1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

F Defensora - F 41

Classe Niterói Mk 10

 

"Dum defendo, oppugno"(1)

 

"A Deusa"(2)

 

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 14 de dezembro de 1972
Lançamento: 27 de março de 1975
Incorporação: 5 de março de 1977

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 3.200 ton (padrão), 3.800 ton (carregado).
Dimensões: 129.55 m de comprimento, 13.59 m de boca e 5.9 m de calado.
Propulsão: CODOG (Combined Diesel or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B 28.000 shp cada; 4 motores MTU 16V956 TB91 de 3.940 bhp cada, acoplados a dois eixos e dois hélices Escher-Wyss passo variável.

Eletricidade: 4 geradores diesel de 1.000 kw cada.

Velocidade: máxima de 30.5 nós.

Raio de ação: 1.300 milhas náuticas a 28 nós (turbinas Olympus) ou 4.200 a 19 nós (4 motores diesel).
Armamento: 1 reparo singelo do canhão Vickers Mk 8 de 4.5 polegadas/55 calibres (114mm); 2 reparos singelos do canhão Bofors de 40 mm/70 Mk3; 1 lançador óctuplo de mísseis superfície-ar Aspide; um morteiro duplo do foguetes SR-375 BOROC de 375mm e 2 lançadores triplos STWS Mk 1 de torpedos A/S de 324mm; 2 lançadores de mísseis superfície-superfície Exocet MM-40; e 1 Sistema de Lançamento de Despistadores de Mísseis - SLDM ET/SLQ-3. Composto por 04 lançadores de 12 células e utiliza foguetes Chaff. Desenvolvido pelo Instituto de Pesquisas da Marinha.
Sensores: 1 radar de busca combinada RAN-20S, com IFF; 1 radar de superfície Terma SCANTER; 1 radar de navegação Furuno 1942; 1 alça optrônica EOS-400/10B; 2 agulhas giroscópicas Sperry Mk-39; 2 radares de direção de tiro ORION RTN-30X; 1 equipamento de medidas de apoio à guerra eletrônica (MAGE) CUTLASS B1-BW; 1 equipamento de contra-medidas de guerra eletrônica ET-SLQ-1A; radiogoniômetro VHF; radiogoniômetro HF D/F e 1 Sonar de Casco EDO 997-F.

Sistema de Dados Táticos: Sistema de Controle Tático e de Armas SICONTA Mk II.
Aeronaves: 1 helicóptero Westland AH-11A Super Lynx, que pode ser armado com os seguintes armamentos: mísseis Ar-Superfície Sea-Skua e Torpedo MK-46 mod5.

Sistema Interno de Comunicações: DICS – Digital Communication System da empresa SIEMENS.

Código Internacional de Chamada: PWDE (PXDE)

Tripulação: 209 homens, sendo 22 oficiais e 187 praças.

Observação: as características aqui apresentadas são do navio como se encontrava em meados de 2008. Clique aqui para ver as características do navio antes do Programa de Modernização das Fragatas (ModFrag).

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Fragata Defensora - F 41, é o segundo navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, o primeiro foi a corveta Defensora construída em 1828. A Defensora foi a segunda de uma série de 6 fragatas da classe Niterói ordenadas em 20 de setembro de 1970 como parte do Programa de Renovação e Ampliação de Meios Flutuantes da Marinha, e a segunda construída pela Vosper Thornycroft Ltd., em Woolston, Hampshire, Inglaterra. A construção da Defensora foi iniciada em 13 de setembro de 1972, tendo a quilha batida em 14 de dezembro, foi lançada e batizada em 27 de março de 1975, tendo como madrinha a Sra. Zazi Aranha Correia da Costa, esposa do Embaixador Sérgio Correia da Costa. Fez-se ao mar pela primeira vez em 27 de setembro de 1976 para verificação de dados táticos e provas de máquinas e casco, que se estenderam até o dia 9 de novembro.  Neste período foram navegadas 4994,8 milhas e feitos 15.5 dias de mar. No período de 10 a 13 de dezembro de 1976 realizou as provas finais de mar sendo aceita e incorporada em 5 de março de 1977. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Haroldo Basto Cordeiro Júnior.

 

A aceitação e incorporação da F Defensora.

 

A oficialidade do recebimento da Defensora foi a seguinte:

 

     - CMG Haroldo Basto Cordeiro Júnior - Comandante
     - CF Ordival Ferreira Mendes Cardoso - Imediato
     - CC Enrique Fontan Soto - CheMaq
     - CC César Ricardo Cristalli - CheOpe
     - CC Aluizio Dias Cavalcanti - CheArm
     - CT (IM) Gilberto Velloso dos Santos

     - CT (MD) Carlos Jaimovichi - Enc.Div. Saúde
     - CT Airton Militão de Albuquerque
     - CT Murillo de Moraes Rego Corrêa Barbosa
     - CT Arnaldo Jannuzzi
     - CT Odolfo Hermano de Carvalho Franco
     - CT Odalio Amorim Filho
     - CT Oswaldo de Castro Silveira Filho
     - CT Pedro Paulo de Souza Brightmore
     - CT Milton Mesquita Lippincott
     - CT Napoleão Bonaparte Gomes
     - CT Tibério César Menezes Ferreira
     - CT Alcides Guedes de Figueiredo
     - CT (IM) Cícero Pimenteira

 

Lista completa da primeira tripulação.

 

1977

 

Realizou, sob a orientação da Royal Navy, o "Operational Sea Training", tendo feito 49 dias de mar e visitado os portos de Southampton, Portland, Portsmouth e Plymouth. Foi empregada para o levantamento dos envelopes de vôo para operação dos helicópteros Lynx a bordo das Fragatas Mk 10.

 

Em sua viagem para o Brasil, de Southampton ao Rio de Janeiro, navegou 5654 milhas, em doze dias de mar, tendo visitado o porto de Las Pasmas (Ilhas Canárias). Durante essa viagem, a Defensora transportou os dois últimos helicópteros Westland Wasp recebidos pela MB, que vieram peados no hangar. Para sua entrega à Base Naval de São Pedro d’Aldeia-RJ, o navio entrou em Cabo Frio-RJ e, em faina que durou cerca de uma hora, tirou os HEs do hangar, preparou-os para vôo, abasteceu-os e fê-los decolar. O primeiro He brasileiro (Wasp) a decolar da Defensora era pilotado pelo então CT (AvN) Javerson.

 

Em 4 de dezembro, chegou ao Rio de Janeiro.

 

Em 6 de dezembro, passou a subordinação do Comando-em-Chefe da Esquadra.

 

Em 28 de dezembro, ocorreu o primeiro reabastecimento em vôo (HIFR) realizado por uma aeronave do HS-1 a cerca de 150 milhas ao largo do Cabo de São Tomé. A aeronave era o SH-3D MARINHA - N 3011, pilotada pelo então CF (AvN) Arruda, Comandante do 1º Esquadrão de Helicópteros Anti-Submarinos (HS-1). Essa foi a 1ª faina de reabastecimento de He em vôo realizado por uma Marinha do Atlântico Sul, durou cinco minutos e foram transferidos 1.200 litros de combustível.

 

O primeiro reabastecimento em vôo (HIFR) realizado por uma aeronave do HS-1 em 28 de dezembro de 1977. (foto: SRPM)

 

1978

 

Em janeiro realizou HIFR com três helicópteros SH-3D que transportaram uma turma de Aspirantes da Escola Naval para Fernado de Noronha.

 

Em março, participou da Operação Anfíbia PISCES, realizada em águas brasileiras em conjunto com navios da U.S. Navy. O GT-21.7 (brasileiro), era formado além da Defensora, pelos CT Rio Grande do Norte – D 37 e Espírito Santo – D 38 e os S Amazonas – S 16 e Riachuelo – S 22. O GT-21.6 (norte-americano), era formado pelo Porta-Helicópteros de Assalto Anfíbio USS Inchon - LPH 12, o Contratorpedeiro USS Spruance - DD 963 e a Fragata USS Valdez - FF 1096.

 

Participou da UNITAS XIX.

 

1979

 

Realizou testes de compatibilização do helicóptero Lynx.

 

Foi o primeiro navio a realizar o reabastecimento de helicóptero Lynx em vôo na MB.

 

Participou da Operação BRASEX 79.

 

Em Recife-PE, acompanhado pelos CT Alagoas - D 36, Sergipe - D 35 e Mato Grosso - D 34, juntou-se aos CT Mariz e Barros - D 26, Maranhão - D 33, S Riachuelo - S 22 e o NE Custódio de Mello - U 26, realizado a partir daí, no retorno para o Rio de Janeiro, a 1ª fase da Pré-UNITAS, sob o comando do VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto, ComenCh.

 

Participou da Operação UNITAS XX, junto com o S Goiás - S 15 e a F Niterói - F 40, entre outros navios brasileiros e norte-americanos.

 

Em 13 de dezembro, participou da Parada Naval em comemoração ao Dia do Marinheiro, que contou com a presença do Exmo. Sr. Presidente da Republica João Baptista de Oliveira Figueiredo, acompanhado pelo Ministro da Marinha, Almirante-de-Esquadra Maximiano Eduardo da Silva Fonseca e demais autoridades embarcadas na F Liberal - F 43.

 

1980

 

Em 5 de março, completou três anos de incorporação, tendo atingido as marcas de 191.5 dias de mar e 53.000 milhas navegadas.

 

Em maio, realizou dois lançamentos de Avaliação Operacional do Ikara, sendo que no segundo lançamento, no dia 23 de maio, esteve presente o Ministro da Marinha. Os lançamentos contaram com o apoio da F Niterói - F 40, AMRJ, DACM, DHN, Centro de Mísseis da Marinha, CASNAV, Grupo de Avaliação das Fragatas e da FAB.

 

Entre 27 e 30 de junho, participou da Operação FRATERNO II realizada na costa argentina em conjunto com navios da Armada Argentina. Além da Defensora, integravam o GT brasileiro a F Constituição - F 42 e o S Tonelero - S 21. O GT argentino era comporto pelas Cv ARA Drummond - P 1, Cv ARA Guerrico - P 2 e o S ARA San Luis - S 32. Foram visitados os portos de Mar del Plata e Puerto Belgrano (Argentina) e Montevideo (Uruguai).

 

Nos dias 17 e 18 de setembro, o navio realizou adestramento de pouso a bordo com todos os pilotos do HA-1.

 

Entre setembro e outubro, participou da Operação UNITAS XXI, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife-PE, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando do Contra-Almirante Walter Faria Maciel. O GT norte-americano, sob o comando do Contra-Almirante (USN) Peter K. Cullins, era composto pelo CT USS Arthur W. Radford - DD 968, USS King - DDG 41, Fragata USS Pharris FF 1094 e pelo SNA USS Snook - SSN 592. Nessa comissão, realizou um lançamento operativo de Ikara contra o USS Snook. Esse foi o quarto lançamento bem sucedido realizado pela Defensora.

 

Durante o ano foram lançados um total de 12 torpedos Mk-46, sendo dois através do Ikara e executou 13 testes do Programa de Avaliação Operacional das Fragatas.

 

1981

 

Entre os dias 19 de março e 1º de abril, participou da Operação FASEX II realizada na área marítima compreendida entre Salvador-BA e Santos-SP, integrando uma FT sob o comando do ComenCh, VA Paulo de Bonoso Duarte Pinto. A FT era composta também pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pela F Constituição - F 42, pelos CT Mariz e Barros - D 26, Piauí - D 31, Santa Catarina - D 32, Sergipe - D 35 e Rio Grande do Norte - D 37, e pelos S Tonelero - S 21 e Riachuelo - S 22. Na ocasião foi realizado um desfile naval pelos navios da FT em homenagem ao ComenCh que foi promovido ao posto de Almirante de Esquadra durante essa comissão.

 

Em 14 de abril, recebeu a visita do Ministro Chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, General-de-Exercito José Ferraz da Rocha e comitiva. A comitiva foi recebida pelo CA Hugo Stoffel, ComForF, e depois de conhecer as instalações do navio assistiu a uma demonstração realizada junto com o CT Espírito Santo - D 38 e o S Tonelero - S 21 ao largo do Rio de Janeiro. A modernidade do navio e a eficiência da tripulação causaram ótima impressão ao Ministro, que ao se despedir deixou a seguinte mensagem no livro de bordo: " Para a comitiva do Estado-Maior das Forças Armadas foi uma excelente oportunidade que tivemos ao realizar esta visita à Fragata "Defensora", de nossa gloriosa Marinha de Guerra. É um estímulo para nós brasileiros o conhecimento de tão moderna belonave que realmente será a Defensora de nossa soberania. Ficamos imensamente gratos pela acolhida que nos foi proporcionada."

 

Na primeira quinzena de junho, integrando um GT com os CT Alagoas - D 36 e o CT Rio Grande do Norte - D 37, realizou uma Operação GERMANY 01 com o CT Hamburg - D 181, F Lubeck - F 224, e o NA Glücksburg - A 1414, entre os litorais dos estados de Pernambuco e do Ceará. Também participaram desse exercício caças Xavante do 1º/4º GAv da FAB, baseados na Base Aérea de Fortaleza-CE.

 

1984

 

Em maio, participou da Operação TEMPEREX I/84, realizada no litoral sul, integrando um FT composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Constituição - F 42 e União - F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Sergipe - D 35 e Alagoas - D 36; S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 e o NTrT Ary Parreiras - G 21.

 

Em 26 de novembro, realizou lançamento de testes de um míssil A/S Ikara de exercício.

 

1985

 

Em janeiro, integrou o GT que realizou a Operação TROPICALEX I/85, na área marítima entre os litorais de São Paulo e Pernambuco, sob o comando do Vice-Almirante Bernard David Blower, ComenCh. O GT era composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), pelas F Niterói - F 40 e Liberal - F 43, pelos CT Marcilio Dias - D 25, Santa Catarina - D 32, Maranhão - D 33, Rio Grande do Norte - D 37 e Espírito Santo - D 38, pelo NTrT Barroso Pereira - G 16 e pelo NT Marajó - G 27. Participaram como navios escoteiros os S Ceará - S 14 e Amazonas - S 16 e o NO Belmonte - G 24. Foram visitados os portos de Recife-PE, Cabedelo-PB, Maceió-AL, Salvador-BA, Vitória-ES e Santos-SP.

 

Em abril e maio, participou da Operação TEMPEREX I/85, que foi realizada na área marítima entre Rio de Janeiro e São Paulo, integrando uma FT composta pelas F Independência - F 44 e Niterói - F 40, pelos CT Marcílio Dias - D 25, Mariz e Barros - D 26, Rio Grande do Norte - D 37 e Alagoas - D 36, pelo NT Marajó - G 27 e pelo NO Belmonte - G 24. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Até 30 de agosto de 1985 a Defensora já tinha atingido as marcas expressivas de 541,5 dias de mar, 142.169 milhas navegadas, 94 comissões, 1421 pousos a bordo e duas comissões no exterior.

 

Participou da Operação FRATERNO VII realizada em conjunto com navios da Armada Argentina no trecho Santo-Rio. Além da Defensora, integravam o GT brasileiro a F União - F 45, os CT Sergipe - D 35 e Espírito Santo - D 38 e o S Tonelero - S 21. O GT argentino era comporto pelas F ARA Heroina - D 12 e ARA Sarandi - D 13, as Cv ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e o S ARA Salta - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Em dezembro, durante a Operação PINGUIM I, realizou lançamento de testes de um míssil A/S Ikara de exercício.

 

1986

 

Entre maio e outubro, realizou o PNR-6A - Período Normal de Reparos, e entre outros serviços realizados foram substituídos os eixos de propulsão do navio, substituídas as agulhas giroscópicas Sperry Mk-19 pelas Mk-29 e revisão dos motores diesel.

 

1987

 

Em 19 de maio, partiu do Rio de Janeiro, integrando um GT sob o comando do CA Mauro César Rodrigues Pereira, composto pelas F Niterói – F 40, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45, que participou da Operação ADEREX II/87. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

Em outubro, participou da Operação FRATERNO IX realizada na costa brasileira em conjunto com navios da Armada Argentina. Além da F Defensora, integravam o GT brasileiro a F Niterói - F 40, os CT Mariz e Barros - D 26 e Espírito Santo - D 38 e o S Riachuelo - S 22. O GT argentino era comporto pelas Fragatas ARA Heroina - D 12 e ARA Sarandi - D 13, pelas Corvetas ARA Guerrico - P 2 e ARA Granville - P 3 e pelo Submarino ARA San Juan - S 42. Foi visitado o porto de Santos -SP.

 

Em dezembro, participou da Operação DRAGÃO XXIII, sob o comando do ComenCh, VA Mario César Flores, junto com o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44 e União – F 45; CT Marcilio Dias - D 25, Mariz e Barros – D 26, Piauí – D 31, Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NTrT Custódio de Mello – G 20 e Soares Dutra – G 22; NO Belmonte – G 24; NDCC Duque de Caxias – G 26 e Garcia D’Ávila – G 28; S Riachuelo – S 22; AvApCo Almirante Hess – U 30; EDCG Guaraparí – L 10, Tambaú – L 11 e Camboriú – L 12, além de diversas unidades do CFN e da ForAerNav.

 

Em 13 de dezembro, participou junto com o NDCC Duque de Caxias - G 26 e o S Humaitá - S 20, das comemorações do Dia Marinheiro em Itajaí.

 

No final dos anos 80 foram instalados os mísseis superfície-superfície Exocet MM 40, preenchendo uma lacuna importante no armamento do navio.

 

1988

 

Entre 4 e ? de abril, participou da Operação TEMPEREX-I/88, integrando a FT-48 sob o comando do ComenCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. Também participaram dessa comissão o NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia); F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e União – F 45; CT Marcilio Dias – D 25, Mariz e Barros – D 26, Sergipe – D 35 e Mato Grosso – D 34; NT Marajó – G 27 e os S Humaitá – S 20 e Goiás – S 15.

 

Entre 27 de junho e 25 de agosto, participou da Operação CARIBE/88, integrando o Grupo-Tarefa sob o comando do ComemCh, VA José do Cabo Teixeira de Carvalho. O GT também era composto pelo NAeL Minas Gerais – A 11 (capitânia), F Constituição – F 42; CT Marcilio Dias – D 25 e Mato Grosso – D 34; NT Marajó – G 27 e o S Riachuelo – S 22, além de aeronaves da FAB e da ForAerNav. Essa comissão do tipo “ENDURANCE”, serviu para aprimorar o adestramento da Esquadra, realizar exercícios com unidades navais das Marinhas da Colômbia e EUA, exercer ação de presença e estreitar os laços de amizade com as nações amigas na região. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Fortaleza-CE, San Juan (Puerto Rico), Cartagena (Colômbia) e La Guaira (Venezuela). No regresso ao Rio de Janeiro, foi realizada uma Parada Naval em homenagem ao VA Cabo Teixeira, que se despedia do Comando-em-Chefe da Esquadra.

 

Tornou-se o primeiro navio da MB a realizar Controle de Interceptação, empregando um vetor da FAB em defesa de uma Força Naval que sofria um ataque aéreo simulado.

 

Em dezembro, esteve em Itajái onde participou das comemorações do Dia do Marinheiro com o NDCC Duque de Caxias e o S Humaitá.

 

1989

 

Entre 22 e 27 de fevereiro, participou da Operação FRATERNO XI realizada em conjunto com navios da Armada Argentina. Além da F Defensora, integravam o GT brasileiro a F Niterói - F 40, os CT Alagoas - D 36 e Rio Grande do Norte - D 37 e os S Goiás - S 15 e Toneleiro - S 21. O GT argentino era comporto pelas Cv ARA Drummond - P 1 e ARA Granville - P 3.

 

Entre 13 e 19 de março, participou junto com a F Niterói - F 40 da Operação IBERIA 89, realizada em águas jurisdicionais espanholas. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina as Corvetas ARA Drummond - P 1 e ARA Granville - P 3 e pela Armada Espanhola o Porta-Aviões SMS Dedalo - R 01, o Contratorpedeiro SMS Mendez Nunez - D 63, as Fragatas SMS Asturias - F 74, SMS Victoria - F 82 e SMS Numancia - F 83, as Corvetas SMS Diana - F 32 e SMS Infanta Cristina - F 34, e os Submarinos SMS Tonina - S 62 e SMS Mistral - S 73.

 

Em 24 de maio, recebeu a visita de uma comitiva de 12 parlamentares, que alem de conhecer todas as instalações do navio, teve a oportunidade de assistir manobras com o S Goiás - S 15, incluindo o lançamento de BOROC de exercício, e de realizar um vôo de adestramento no He Lynx do navio.

 

Em 31 de agosto, acompanhada pelas F Niterói - F 40 e Constituição - F 42, acompanhou os primeiros disparos reais de mísseis ar-superfície Sea Skua realizados por um helicóptero Lynx contra o casco do ex-CT Santa Catarina - D 32, usado como alvo para o exercício.

 

Em outubro, participou de uma Parada Naval durante a Operação PRESIDENTEX, em homenagem ao Presidente da Republica, José Sarney, embarcado no NAeL Minas Gerais – A 11. Dessa Parada também participaram as F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Liberal – F 43, Independência – F 44 e União – F 45; CT Maranhão – D 33, Mato Grosso – D 34, Sergipe – D 35, Alagoas – D 36, Rio Grande do Norte – D 37, Espírito Santo – D 38, Marcilio Dias – D 25 e Mariz e Barros – D 26; NTrT Custodio de Mello – G 20, Ary Parreiras – G 21 e Soares Dutra – G 22; NT Marajó – G 27; NE Brasil – U 27; NSS Gastão Moutinho – K 10 e os S Goiás – S 15 e Amazonas – S 16, que emergiram a bombordo do Minas Gerais.

 

1990

 

No primeiro semestre, realizou Período de Manutenção Geral (PMG), quando foram revisados todos os seus equipamentos, sistemas e controles das instalações de máquinas, feita a manutenção geral de todo o armamento e sensores, e realizada a instalação e integração ao sistema de armas do sistema de lançamento de mísseis superfície-superfície Exocet - MM 40.

 

Em 7 de agosto, acompanhada pela Cv Inhaúma - V 30, prestou socorro ao M/V "Boj Catalyst", que se encontrava a cerca de 170 milhas do Rio de Janeiro, e teve um tripulante gravemente ferido que foi removido pelo He Lynx N-3023, proveniente da BAeNSPA. O ferido foi transferido para o Hospital Naval Marcilio Dias (HNMD).

 

Entre 17 e 26 de setembro, participou da Operação TEMPEREX-II/90, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. A FT-98, sob o comando do ComemCh, VA Jelcias Baptista da Silva Castro, era composta também pelo NAeL Minas Gerais – A 11, F Niterói – F 40 e Liberal – F 43; CT Paraná – D 29, Sergipe – D 35 e Espírito Santo – D 38; NT Marajó – G 27; S Tonelero – S 21 e Amazonas – S 16, além da Cv Bahiana, helicópteros de vários esquadrões da ForAerNav e aviões P-16 do 1º GAE. Esteve em Santos dos dias 21 a 24.

 

Em 10 de outubro, completou 1.000 dias de mar.

 

A Defensora atracada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, junto com outras fragatas da classe Niterói. (foto: Don S. Montgomery, USN)

A Defensora atracada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, junto com outras fragatas da classe Niterói. (foto: Don S. Montgomery, USN) A Defensora atracada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, junto com outras fragatas da classe Niterói. (foto: Don S. Montgomery, USN) A Defensora atracada no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro, a contrabordo das Fragatas Independência e Niterói. (foto: Don S. Montgomery, USN)

 

1991

 

Em 12 de abril, realizou exercícios A/S com a S Bahia - S 12, ao largo do Rio de Janeiro, que foram acompanhados por uma comitiva de parlamentares.

 

Em agosto, participou da Operação ADEREX III/91 junto com as F Liberal - F 43, Independência - F 44 e União - F 45, o S Bahia - S 12, o NDCC Duque de Caxias - G 26 e o RbAM Almirante Guillobel - R 25. Visitou o porto de Santos-SP entre os dias 23 e 25.

 

1992

 

Em 5 de março, completou 15 anos de incorporação, tendo atingido até essa data as marcas de 1.130,5 dias de mar e 280.000 milhas navegadas.

 

Entre 20 e 23 de março, esteve em Santos junto com as F Niterói - F 40 e União - F 45.

 

Participou da Operação TEMPEREX-I/92, integrando Força-Tarefa 48, sob o comando do ComenCh, VA José Julio Pedrosa. A FT-48 era formada também pelo NDD Rio de Janeiro - G 31 (capitania), F Niterói - F 40, os CT Paraíba - D 28 e Pernambuco - D 30 e o S Humaitá - S 30, que visitaram o porto de Montevideo (Uruguai), e pela F União - F 45, pelos CT Marcilio Dias - D 25 e Sergipe - D 35, NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, que visitaram o porto de Buenos Aires (Argentina).

 

Entre 16 e 19 de outubro, esteve em Santos-SP integrando GT com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e União - F 45 e o S Bahia - S 12.

 

1993

 

Entre 15 e 18 de janeiro, esteve em Santos integrando um Grupo-Tarefa, sob o comando de um Contra-Almirante, formado pelo NDD Rio de Janeiro – G 31, Fragatas Defensora – F 41 e União – F 45, Contratorpedeiros Marcilio Dias – D 25 e Paraíba – D 28, Submarino Bahia – S 12 e o Navio-Tanque Almirante Gastão Motta – G 23.

 

Em maio, participou, em Liverpool, Inglaterra, da Operação BATLANTIC-50, quando das comemorações do Cinqüentenário da Batalha Naval do Atlântico, na 2ª Guerra Mundial. No dia 26, participou de uma Revista Naval, com outros 37 navios de guerra, de 16 paises, que foram passados em revista pelo Príncipe Phillip e pelo Rei Harold, da Noruega, embarcados no Iate Real HMY Britannia. O navio retornou ao Rio de Janeiro em 25 de junho, após 36,5 dias de mar e 12.994,34 milhas navegadas, e tendo feito visitas aos porto de Maceio-AL, Cabedelo-PB. Las Palmas e Tenerife (Ilhas Canárias) e Liverpool.

 

Entre 30 de julho e 2 de agosto, esteve em Santos, formando um GT junto com as F Niterói - F 40, Constituição - F 42 e Liberal - F 43 e o S Riachuelo - S 22.

 

Entre 12 e 15 de novembro, esteve em Santos-SP junto com as F Niterói – F 40, Constituição – F 42 e União – F 45.

 

1994

 

Em janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX-SUL, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do CMG Carlos Afonso Pierantoni Gamboa, Chefe do Estado-Maior da Força de Submarinos, junto com o NDD Rio de Janeiro - G 31, a F Liberal - F 43, os CT Paraíba - D 28 e Espirito Santo - D 38, o S Humaitá - S 20 e o NT Marajó - G 27. Estavam embarcados, distribuidos nos navios, 170 Aspirantes da Escola Naval. Foram visitados os portos de Itajaí e Santos (21 a 24/01).

 

Em 5 de março, completou 17 anos a serviço da Marinha do Brasil, tendo até essa data atingido as marcas de 1.341 dias de mar e 335.782 milhas navegadas.

 

Em 3 de julho, suspendeu do Rio de Janeiro, para participar da Operação ONUMOZ I/94, integrando o GT-707.3 composto também pelo NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, que conduziu parte do pessoal, pertencente ao 26º batalhão de Infantaria Pára-quedista do Exercito Brasileiro e, todo o material logístico do contingente brasileiro da missão de paz em Moçambique (ONUMOZ). O Ceará, seguiu para Beira (Moçambique), onde foi feito o desembarque, enquanto a Defensora e o Almirante Gastão Motta visitaram Capetown (África do Sul), onde o Ceará se juntou, mais tarde, ao Grupo. O Grupo-Tarefa retornou ao Rio de Janeiro em agosto.

 

Em agosto e setembro, participou das comissões ALINHEX II/94 e ADEREX II/94, junto com as F Constituição - F 42, Liberal - F 43 e Independência - F 44, tendo visitado os portos de Santos-SP (01 a 05/09) e Salvador-BA.

 

Tornou-se o primeiro navio da MB a realizar operação com a Marinha da África do Sul.

 

Entre 3 e 11 de novembro, integrou o Grupo-Tarefa brasileiro que participou da Operação FRATERNO XIV, realizada em águas argentinas. Além da Defensora integravam o GT, sob o o Comando do ComEsqCT 1, o NAel Minas Gerais - A 11 (capitania), o CT Pernambuco - D 30, a Cv Jeceguai - V 31 e o S Tupi - S 30. Participaram desse exercício pela Armada Argentina a F ARA Almirante Brown - D 10, e as Cv ARA Granville - F 33 e ARA Parker - F 44. e o S ARA Santa Cruz - S 41. Foram visitados os portos de Puerto Balgrano e Mar del Plata.

 

1995

 

Em janeiro, participou da Comissão ASPIRANTEX/95, integrando uma Força-Tarefa composta pelo NAeL Minas Gerais - A 11, F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44, CT Pará - D 27, Paraíba - D 28, Rio Grande do Norte - D 37 e Espirito Santo - D 38 e o NO Belmonte - G 24, tendo visitado os portos de Santos-SP (20 a 23/01) e Vitória-ES.

 

1996

 

Em 4 de março, foi criado o Comando do 1º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF-1) da Força de Superfície, ao qual passou a ser subordinada.

 

Entre 3 e 15 de setembro, participou junto com a Cv Inhaúma - V 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23 da Operação UNITAS XXXVII, realizada em águas argentinas. Também participaram desse exercício pela Armada Argentina as F ARA Almirante Brown - D 10, ARA La Argentina - D 11 e ARA Sarandi - D 13, e pela Marinha dos EUA o CT USS Moosbrugger - DD 980, a F USS John L. Hall - FFG 32 e o NDCC USS La Moure County - LST 1194. Foram visitados os portos de Rio da Plata e Ushuaia.

 

1997

 

No período de 20 a 24 de outubro, participou da Operação ADEFASEX, realizada na costa do Rio de Janeiro, integrando o Grupo-Tarefa 710.2, sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, composto também pelas F Dodsworth - F 47 (capitania), Bosisio - F 48, Constituição - F 42 e União - F 45, CT Paraíba - D 28, Cv Frontin - V 33 e NT Marajó - G 27. Nessa comissão, ainda foram realizados exercícios e testes dos sensores de defesa aérea das F Dodsworth e Bosisio.

 

Entre 17 e 27 de novembro, participou da Operação DRAGÃO XXXII, em Itaóca.

 

Entre 27 de novembro e 7 de dezembro, participou junto com a Cv Frontin - V 33, e o NT Almirante Gastão Motta - G 23 da Operação ENDURANCE II/97. No dia 27, realizou Apoio de Fogo Naval com tiro real com a Frontin, na Raia de Alcatrazes-SP. Foram realizados fundeios nas Enseadas do Sitio do Forte e do Abraão, na Ilha Grande. Na Enseada do Abraão, realizou transferência de aguada a contrabordo da Frontin.

 

Em dezembro, esteve na Baia da Ilha Grande, em Angra dos Reis, junto com o Almirante Gastão Motta, para participar das comemorações do Dia do Marinheiro.

 

1998

 

Entre 23 e 31 de março, integrando um Grupo-Tarefa sob o comando do Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, participou da Operação ADEREX-I/98, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos. Da operação participaram também o NDD Ceará - G 30, F União - F 45 e Bosisio - F 48, CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33, S Timbira - S 32 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram realizados exercícios com aeronaves A-1 AMX da 1º/16º GAv e o emprego real do armamento. Na chegada a Santos os navios realizaram parada naval em homenagem ao Chefe do Estado-Maior da Armada, Almirante-de-Esquadra Waldemar Nicolau Canellas Junior, que se despedia do Serviço Ativo da Armada.

 

Entre 24 e 28 de junho, acompanhada da Constituição – F 42, participou da Operação VENBRAS 98, realizada no Caribe em conjunto com a Marinha Venezuelana. O GT brasileiro foi comandado pelo CMG Pedro Gomes dos Santos. Foram visitados os portos de La Guaira e Puerto La Cruz.

 

1999

 

Recebeu o protótipo do sistema de MAGE ET/SLR-1 "Defensor".

 

Participou da Operação TROPICALEX I/99, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Recife.

 

Em abril, participou do Exercício JTFEX-OPFOR 99-1, primeira operação da MB com a OTAN, realizada no litoral dos EUA. Além dos EUA e do Brasil, participaram as marinhas da Inglaterra, Holanda, França, Bélgica, Canadá e Alemanha. O JTFEX-OPFOR 99-1 se desenvolveu ao largo da Virginia e Carolina do Norte e também Jacksonville (Florida) e Porto Rico. Além do Grupo Anfíbio do Navio de Assalto USS Kearsarge - LHD 3 e do Grupo de Batalha do Porta-Aviões USS Theodore Roosevelt - CVN 71, participaram pela Marinha Holandesa as Fragatas Hr.Ms De Ruyter - F 806, Hr.Ms Van Nes - F 833, Hr.Ms Van Galen - F 834, o NT Hr.Ms Zuiderkruis - A 832 e o Submarino Hr.Ms Walrus - S 802; pela Marinha Belga a Fragata BNS Wandelaar - F 912, pela Marinha Francesa a Fragata FNS Jean de Vienne - D 643 e pela Marinha dos EUA o Cruzador USS Vella Gulf - CG 72, Fragata USS Elrod - FFG 55 e o Navio de Comando USS Mount Whitney - LCC 20, dentre outros.

 

2000

 

Teve retirado o protótipo do sistema de MAGE ET/SLR-1 "Defensor", que foi transferido para mais testes na Corveta Jaceguai - V 31.

 

Entre 8 e 17 de fevereiro, participou da Operação ADEREX-I/00, realizada na área compreendida entre Rio de Janeiro e Santos. Capitaneou o GT 802.1, formado pela 2ª Divisão da Esquadra, e que incluía também a F União – F 45, F Greenhalgh – F 46, CT Paraná – D 29 e a Cv Jaceguai - V 31. Também participaram do exercício, prestando apoio, o S Timbira, RbAM Almirante Guillobel e o NPa Gurupi, além de aeronaves da MB e da FAB.

 

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Rademaker - F 49, Bosisio - F 48, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F Hr.Ms Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polonia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José Gárcia - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.

 

A Fragata Defensora na Parada Naval dos 500 Anos. (foto: Edson Lucas)

 

Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 32, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

 

Em 30 de maio, parada do navio para ser submetido ao Programa de Modernização - ModFrag. Ate essa data tinha atingido as marcas de 1.814,0 dias de mar e 445.747,4 milhas navegadas.

 

A Fragata Defensora já sem o armamento e os equipamentos pronta para iniciar o ModFrag. (foto: Edson Lucas)

 

Em 1º de junho, o navio foi docado para ser submetido ao Programa de Modernização - ModFrag, com término previsto para agosto de 2003. O maior desenvolvimento obtido com a modernização do navio foi o Sistema Brasileiro de Controle Tático e de Armas chamado de SICONTA Mk II. De fácil operação, permite uma apresentação clara, além de uma resposta rápida e subsídios de apoio à decisão. Foi projetado para proporcionar detecção, acompanhamento, aquisição e ataque a alvos submarinos, de superfície e aéreos.

 

A Defensora foi a unica da classe equipada com o Sistema de de Monitoração e Controle de Avarias. (foto: IPqM)

 

2001

 

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 1º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-1), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000, o mesmo que extinguiu o ComEsqdF-1.

 

2003

 

Realizou a avaliação operacional do novo sistema de MAGE ET/SLR-1 "Defensor", que recebeu esse nome em homenagem ao navio.

 

As F Defensora, de volta ao serviço depois de passar pelo Programa MODFRAG. (foto: Revista Tecnologia & Defesa)

 

No dia 11 de fevereiro, realizou exercício de tiro contra de tipo sul-africano rebocado pelo RbAM Triunfo - R 23.

 

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, pelas F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, Rademaker - F 49 e União - F 45, pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, pelo S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

 

Entre 16 de junho e 1º de agosto, realizou inspeção operativa conduzida pela CIASA, realizando diversos exercícios no porto através de simuladores do CAAML, e no mar entre os dias 23 e 29 de julho, com destaque para o tiro de superfície sobre alvo rebocado, tiro de apoio de fogo naval na raia de Alcatrazes-SP, tiro anti-aéreo com canhão de 40 mm, tiro anti-mina, lançamento de armamento anti-submarino, operações aéreas, transito sob ameaça nuclear-biológica-química (NBQ), navegação em águas restritas, transferência de carga leve, transferência de óleo no mar, guerra eletrônica e anti-submarino. Aproveitando os exercícios na raia de Alcatrazes, a Defensora realizou  testes bem sucedidos com estojos de munição  de 4.5 polegadas produzidos no Brasil.

 

Em outubro, participou da FRATERNO XXIV, realizadas em águas argentinas.

 

Entre 16 e 26 de outubro, participou da UNITAS XLV, realizadas em águas argentinas, integrando GT com o S Timbira - S 32, além da F ARA Heroina D 13, das Cv ARA Espora P 41, ARA Rosales - P 42 e ARA Parker - P 44, do NT ARA Patagonia - B 1, do S ARA Santa Cruz - S 41 e do NAux ARA Teniente Olivieri - A 2 da Marinha Argentina, do CT USS Stump - DD 978 e da F USS Robert G. Bradley - FFG 49 da Marinha dos EUA, da F BAP Montero - F 53 da Marinha do Peru, da F ROU Montevideo - ROU 3 da Marinha do Uruguai, das F SMS Alvaro de Bazan - F 101 e SMS Extremadura - F 75 e do NT SMS Patiño - A 14 da Armada Espanhola. O GT norte-americano era comandado, nessa ocasião, pelo CMG (USN) Mark Kratt, comandante do 14º Esquadrão de Contratorpedeiros e incluía aeronaves dos esquadrões VP 1, VP 47, HSL 42 e HSL 46.

 

COC da Defensora, depois do ModFrag com os novos terminais do SICOMTA Mk-2, durante a UNITAS 03. (foto: U.S. Navy)

 

Em novembro, realizou exercício PASSEX com as F SMS Álvaro de Bazán - F 101 e SMS Extremadura e o NT SMS Patiño - A 14, da Marinha Espanhola. Também nessa ocasião foi realizado PASSEX com a F HMS Lancaster - F 229, da Royal Navy, que retornava a Inglaterra depois de seis meses de patrulha pelo Atlântico Sul.

 

A Defensora atracada em Rio Grande-RS, em 09/11/2003. (foto: Marcelo Vieira)

A Defensora cruzando a entrada da Baia da Guanabara. (foto: Luiz Padilha - 11/2003) A Defensora cruzando a entrada da Baia da Guanabara. (foto: Luiz Padilha - 11/2003) A Defensora cruzando a entrada da Baia da Guanabara. (foto: Luiz Padilha - 11/2003)

 

2004

 

Em 23 de março, realizou com sucesso o lançamento do primeiro míssil superfície-ar Aspide na MB, contra um drone Banshee 520, que voava a 200 nós.

 

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM 2003/1º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2003-abril 2004.

 

Em junho, faltavam ser realizados os Testes do primeiro navio, que incluíam Teste de Interferência Eletromagnética, Teste de Efeitos de Irradiação, Teste de Efeito Sopro, e a instalação de um modulo SLDM Chaff. A Defensora, foi a única unidade da classe a receber o Sistema de Controle de Avarias (SCAV). A previsão para o termino dos trabalhos era então outubro de 2005.

 

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48 e Rademaker – F 49, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27, o NT Marajó – G 27 e os S Tupi – S 30 e Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

 

Entre 6 e 19 de novembro, integrando o GT brasileiro junto com o S Tamoio - S 33, participou da Operação UNITAS XLVI realizada em águas uruguaias e argentinas sob o comando operacional do Contra-Almirante (ROU) Oscar P. Debali de Pelleja. Também participaram do exercício a F ARA Sarandi - D 13, Cv ARA Spiro - F 43 e S ARA San Juan - S 42, CTG CMG (ARA) Antonio Torres da Armada Argentina; F SPS Victoria - F 82 a e NT SPS Patiño - A 14, pela Armada Espanhola; F ROU Montevideo - ROU 3, NV ROU Audaz - ROU 34, ROU Temerario - ROU 31 e ROU Fortuna - ROU 33, NPa ROU 15 de Noviembre - ROU 6 e ROU 25 de Agosto - ROU 5, e os NAp ROU Maldonado - ROU 23 e ROU Oyarvide - ROU 22, pela Armada Uruguaia; a F USS John L. Hall - FFG 32 e USS De Wert - FFG 45, CTG CA (USN) Vinson Smith, da da Marinha dos EUA. Também participaram aeronaves orgânicas de vários navios e aviões HC-130 e Lear Jet da USAF.

 

Em novembro, participou da Operação FRATERNO XXIII, realizada no litoral entre Itajaí-SC e Cabo Frio-RJ, junto com a F Rademaker - F 49 e o S Tapajó - S 33, além da F ARA Sarandi, Cv ARA Spiro e o S ARA Santa Cruz.

 

2005

 

Entre os dias 19 e 26 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 05, realizada nos litorais do Rio de Janeiro e São Paulo, incluindo Ilha Grande-RJ, São Sebastião-SP e Alcatrazes-SP, como capitânia do GT 701.1, que era comandado pelo CA Eduardo Monteiro Lopes, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT 701.1 era composto pela F Bosisio - F 48, Cv Inhaúma - V 30, NDD Ceará - G 30 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Também participaram como unidades isoladas o S Tupi - S 30, os NPa Guajará - P 44 e Gurupá - P 46 e o NTrT Ary Parreiras - G 21. Além desses unidades da Esquadra, participaram aeronaves dos Esquadrões HA-1, HU-1 e HU-2 e elementos do GRUMEC. Estiveram distribuídos nos diversos navios, 267 Aspirantes da Escola Naval e mais Oficiais Alunos da EFOMM. Visitou o porto de Santos entre os dias 21 e 24 de janeiro.

 

A Defensora entrando em Santos sob forte chuva no intervalo da Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 21/01/2005) A Defensora entrando em Santos sob forte chuva no intervalo da Operação ASPIRANTEX 05. Comparar essa foto com a outra de 2003 que mostra a popa e a ausência do "peixe" do VDS, equipamento caro, mas essencial para o desempenho do navio em operações A/S, em especial em águas mais profunda. (foto: NGB - José da Silva, 21/01/2005) A Defensora deixando Santos, após uma escala durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 24/01/2005)

A Defensora deixando Santos, após uma escala durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 24/01/2005) A Defensora deixando Santos, após uma escala durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 24/01/2005) A Defensora deixando Santos, após uma escala durante a Operação ASPIRANTEX 05. (foto: NGB - José da Silva, 24/01/2005)

 

Em 21 de janeiro, ainda durante a Operação ASPIRANTEX, foi batido o recorde vôo sobre o mar de um He Super Lynx da MB, quando a aeronave N-4001, pilotada pelo CT (AvN) Gilberto Roque Carneiro Jr. e comandada pelo CF (AvN) David Serafin Sicca Lopes, foi lançada pela Defensora e permaneceu no ar das 11:30h às 14:30h.

 

Em 5 e 7 de abril, foi submetida a VSA pela SIPAA-ForSup.

 

Em 16 de julho, retornou ao setor operativo, sendo entregue a Esquadra.

 

Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Além da Defensora, que foi a capitânia, também estiveram presentes na comissão, o NDD Ceará – G 30, as F Liberal – F 43, Independência – F 44 e Rademaker – F 49, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27 e o S Tapajó - S 33. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv.

 

A Defensora, atracada em Santos durante a Operação ESQUADREX 05, em agosto de 2005. (foto: Guilherme Secatto) As F Defensora e Independencia, atracadas em Santos durante a Operação ESQUADREX 05, em agosto de 2005. (foto: Guilherme Secatto) A F Defensora, deixando Santos na manhã de 22 de agosto de 2005 durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: NGB - José da Silva) Um AH-11A Super Lynx pousado no convôo da Defensora, durante a Operação ESQUADREX 05. (foto: ALIDE - Edmundo Ubiratan)

 

Entre 20 e 28 de setembro, integrando como capitânia um GT com as F Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, o CT Pará - D 27, as Cv Inhaúma - V 30 e Jaceguai - V 31, o NT Marajó - G 27 e o S Tupi - S 30, participou da Operação MISSEX-05, quando foi afundado em alto-mar, ao largo da costa do Rio de Janeiro, o casco do ex-NTrT Soares Dutra - G 22, que depois de receber um míssil Exocet MM-40 disparado pela F Greenhalgh - F 46, disparos de canhão dos navios do GT, foi finalmente posto a pique por uma esquadrilha de caças A-1 AMX. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

A F Defensora, chegando a Santos na manhã de 23 de setembro de 2005, durante a Operação MISSEX 05. (foto: NGB - José da Silva) A F Defensora, chegando a Santos na manhã de 23 de setembro de 2005, durante a Operação MISSEX 05. (foto: NGB - José da Silva)

 

Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Rademaker – F 49, Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Júlio de Noronha – V 32, Frontin – V 33, e o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

 

Entre 10 e 17 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXIV, que teve lugar em águas brasileiras ao largo do Rio de Janeiro. O GT brasileiro foi formado também pelo NDD Ceará – G 30, e S Tapajó – S 33; e o argentino pela F ARA Almirante Brown – D 10, Cv ARA Robinson – P 45 e o S ARA Santa Cruz – S 41. Entre diversos exercícios, foi realizada uma incursão anfíbia completa na área do Centro de Adestramento da Ilha da Marambaia por uma CiaFN e um Destacamento do Btl Tonelero. O exercício também contou com a participação da FAB.

 

Em dezembro, participou da Operação Combinada LEÃO II, realizada na área entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, com unidades do Exercito e da Força Aérea, integrando uma Força-Tarefa composta também pelos NDD Ceará - G 30 e Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Independência - F 44 e Niterói - F 40, NE Brasil - U 27, Cv Jaceguai - V 31, RbAM Almirante Guillobel - R 25 e o NPa Gurupi - P 47, além de duas EDCG e diversas embarcações de desembarque. Participaram ainda uma UAnf do CFN e várias aeronaves da ForAerNav.

 

Entre os dias 10 e 12 de dezembro, esteve em Santos-SP, acompanhado da F Niterói - F 40.

 

2006

 

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40 e Rademaker – F 49; a Cv Jaceguai – V 31; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; os S Tamoio – S 31 e Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

 

Em 12 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato CNTM/2005 1º Esqd Escolta", relativo ao período 1º de maio de 2005 a 30 de abril de 2006.

 

Entre 4 e 29 de setembro, navegando na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Salvador-BA, o navio realizou a Comissão de Avaliação Operacional das Fragatas Classe Niterói modernizadas e corrida da raia Magnética/Apoio à TROPICALEX-II/2006. Entre 19 e 22 de setembro, embarcou a bordo o Contra-Almirante Wilson Barbosa Guerra e o navio passou a ser o Capitânia da Força de Superfície. Portos visitados Salvador-BA e Vitória-ES.

 

Entre 26 e 30 de outubro, esteve em Santos-SP, onde no dia 27 deu a largada da 56º edição da Regata Santos-Rio.

 

Entre 6 e 17 de novembro, participou da Operação Combinada PAMPA II.

 

Entre 1º e 4 de dezembro, esteve em Santos-SP.

 

No dia 19 de dezembro, o navio realizou a Comissão de Confraternização Altes/CMG (RM1/Ref).

 

No dia 22 de dezembro, o navio realizou a Comissão de Transmissão do Cargo de ComemCh.

 

2007

 

Prestou apoio a fase pratica do EQFCOS - Estagio de Qualificação dos Futuros Comandantes de Submarino do CIAMA, realizada a bordo do S Tikuna - S 34, ao largo de Arraial do Cabo, junto com as F Greenhalgh - F 46 e Rademaker - F 49.

 

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/1º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2006-abril 2007.

 

Em 1º de junho, navegando na área marítima do Rio de Janeiro-RJ, o navio realizou a Comissão de Transmissão do Cargo de Comandante de Operações Navais.

 

Entre 8 e 13 de junho, visitou o porto de Santos-SP, onde participou das comemorações do Dia da Batalha de Riachuelo.

 

Em 10 de agosto, navegando na área marítima do Rio de Janeiro-RJ, o Navio realizou a Comissão de Transmissão do Cargo de ComemCh.

 

Em 3 de setembro, o navio recebeu a visita do Exmo. Sr. Almirante Fernando José Ribeiro de Melo, Chefe do Estado-Maior da Armada de Portugal acompanhado do Almirante-de-Esquadra Carlos Augusto V. Saraiva Ribeiro, Comandante de Operações Navais, do Vice-Almirante João Afonso Prado Maia de Faria, Comandante-em-Chefe da Esquadra, do Contra-Almirante Walter Carrara Loureiro, Chefe do Estado-Maior da Esquadra e do Exmo. Sr. Antonio José Emaus de Almeida Lima, Cônsul-Geral de Portugal.

 

Entre 6 e 8 de setembro, navegando na área marítima do Rio de Janeiro-RJ, o navio realizou a Comissão Desfile Naval em homenagem ao bicentenário do Alte Tamandaré.

 

Entre 7 e 20 de novembro, participou da Operação Combinada CHARRUA-07, do Ministério da Defesa, realizada nos estados do Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul envolvendo mais de 10.000 militares da Marinha, do Exercito e da Aeronáutica. Além da Defensora o componente naval, sob Contra-Almirante Marco Aurélio Guimarães Falcão, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, foi formado também pelas F Greenhagh - F 46 e Bosisio - F 48, Cv Frontin - V 33, NDD Rio de Janeiro - G 31, NDCC Mattoso Maia - G 28, NTrT Ary Parreiras - G 21, NT Almirante Gastão Motta - G 23, S Tupi - S 30 e os NPa Guaporé - P 45 e Gurupi - P 47, além de 13 aeronaves de vários esquadrões da ForAerNav e elementos do CFN.

 

Entre 9 e 12 de novembro, esteve em Itajaí, como escolta do NDD Rio de Janeiro e do NTrT Ary Parreiras, que embarcaram tropas da 14º Brigada de Infantaria Motorizada. O Exercito participou com cerca de 8.000 homens oriundos de diversas unidades, como a 3ª e 6ª Divisões de Exército; Brigada de Infantaria Pára-quedista; Brigada de Operações Especiais; 11ª e 12ª Brigadas de Infantaria Leve; 3ª e 14ª Brigadas de Infantaria Motorizada; 4ª Brigada de Cavalaria Mecanizada; 1ª Brigada de Artilharia Antiaérea; 6° Grupo de Lançadores Múltiplos de Foguetes; e 1ª Companhia de Guerra Eletrônica, entro outras; e a Aeronáutica com cerca de 1.900 militares, 58 aeronaves dos seguintes tipos F-5EM Tiger II, A-1 AMX, R-99A, KC-137, UH-34 Super Puma, SC-95 Bandeirante, UH-1H, P-95 Bandeirulha, UH-50 Esquilo, AT-26 Xavante, RA-1 AMX, KC-130/C-130 Hércules e A-29 Super Tucano, pertencentes a 19 unidades aéreas. Até essa ocasião foi o maior exercício combinado da América Latina, em função dos Comandos e efetivos empregados das três forças armadas.

 

No período de 20 de novembro a 4 de dezembro, participou da Comissão TEMPEREX-07, passando a ser o Capitânia da Esquadra, tendo a bordo o Vice-Almirante João Afonso Prado Maia de Faria, Comandante-em-Chefe da Esquadra e o Contra-Almirante Walter Carrara Loureiro, Chefe do Estado-Maior da Esquadra. O navio realizou exercício de tiro com canhões de 40mm e 4.5” na Ilha de Alcatrazes. Participaram da Comissão os seguintes meios da nossa Esquadra: NDD Rio de Janeiro - G 30, NDCC Mattoso Maia - G 28, NT Alte Gastão Motta - G 23, NTrT Ary Parreiras - G 21, F Greenhalgh - F 46, Bosísio - F 48 e a Cv Frontin - V 33. Entre 28 de novembro e 3 de dezembro, esteve em Santos-SP, junto com NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Greenhalgh - F 46 e Bosisio - F 48, o NT Almirante Gastão Motta - G 23 e o NDCC Mattoso Maia - G 28.

 

Em 2 de dezembro de 2007, em Santos, retornando ao indicativo tradicional, depois de um bom tempo usando o de baixa visibilidade. Boreste pronto e bombordo pronto. (foto: Marcelo M. Lopes da Silva) A Defensora entrando em Santos em 29 de novembro de 2007. (foto: Silvio Roberto Smera, via Rogério Cordeiro)

 

2008

 

Entre 14 e 27 de janeiro tomou parte da Operação ASPIRANTEX-08, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, integrando o Grupo-Tarefa (GT) 700.1, composto pelas F Niterói - F 40, Independência - F 44, Rademaker - F 49, Greenhalgh - F 46 e Defensora - F 41, o NDD Rio de Janeiro - G 31 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Foram visitados os portos de Salvador e Vitória. Os Aspirantes embarcados, num total de onze, tiveram a oportunidade de aprimorar seus conhecimentos, participando de vários adestramentos. O Navio realizou exercício de tiro com canhões de 40mm e 4.5”, exercício de transferência de carga leve, transferência de óleo, light-line diurno e noturno e exercícios de Guerra Eletrônica. A Operação também contou com a participação da F Liberal - F 43, da Cv Júlio de Noronha - V 32, dos S Tupi - S 30, Tamoio - S 31 e Tikuna - S 34, do RbAM Tridente - R 22, do NPa Gurupi - P 47 e do NV Atalaia - M 17.

 

Entre os dias 18 e 23, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Rademaker - F 49, Niterói - F 40Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

 

Na pernada de regresso, com a presença do Comandante-em-Chefe da Esquadra, o GT fundeou na baía da Ilha Grande, nas proximidades do Colégio Naval e em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Liberal - F 43, Independência - F 44, Greenhalgh - F 46 e Rademaker - F 49, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NPa Gurupi - P 47, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHi Sirius - H 21, NHO Taurus - H 36 e o S Timbira - S 32, além do Navio Tanque "Pirajuí", da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.

 

No período de 16 de abril a 14 de maio de 2008, acompanhada da F Independência (capitânia) participou da Comissão IBSAMAR-I. Pela primeira vez na história, foi realizado um exercício naval conjunto, com as Marinhas da África do Sul e Índia, com intercâmbio em ações e táticas de guerra de superfície, anti-submarina e defesa contra ameaças aéreas. Além das unidades brasileiras participaram pela marinha indiana o Contratorpedeiro INS Mumbai - D 62 (capitânia) e a Corveta INS Kharmuk - P 64 e pela marinha sul-africana as Fragatas SAS Isandlwana - F 146 e SAS Amatola - F 145 (capitânia), o Caça-Minas SAS Umkomaas M 1499, os Navios de Patrulha Rápida SAS Galeshewe - P 1567 e SAS Isaac Dyobha - P 1565 e o NApLog SAS Drakensberg - A 301. A Defensora totalizou 4.712,0 milhas navegadas e 18,5 dias de mar, visitando os portos de Capetown e Simon’s Town na África do Sul.

 

No período de 15 de maio a 13 de junho de 2008, na seqüência da IBSAMAR, o navio participou da Comissão ATLASUR-VII, junto com unidades navais da Argentina, Uruguai e África do Sul, com a finalidade de colocar em prática a capacidade operacional de cada componente em uma força multinacional, com o objetivo de desenvolver a interoperabilidade entre diversas forças navais de países do Atlântico Sul. Foram realizadas 4.756,0 milhas navegadas e 17,5 dias de mar, e visitados os portos de Cape Town e Simon’s Town na África do Sul.

 

A Defensora atracada na Base Naval de Simon´s Town (África do Sul), durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. (foto: ALIDE - Felipe Salles) A Defensora atracada na Base Naval de Simon´s Town (África do Sul), durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. Do outro lado da foto esta o contratorpedeiro indiano INS Mumbai - D 62. (foto: ALIDE - Felipe Salles) A Defensora com a Independência a contrabordo na Base Naval de Simon´s Town (África do Sul), durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. (foto: ALIDE - Felipe Salles) A Defensora com a Independência a contrabordo na Base Naval de Simon´s Town (África do Sul), durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. (foto: ALIDE - Felipe Salles)

A Defensora durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. (foto: ALIDE - Felipe Salles) A Defensora ao largo de Capetown, durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. (foto: ALIDE - Felipe Salles) A Defensora acompanhada pelas Fragatas sul-africanas SAS Isandlwana - F 146 e SAS Amatola - F 145, ao largo de Capetown, durante a Operação IBSAMAR 08, realizada em conjunto com as marinhas da África do Sul e da Índia. (foto: ALIDE - Felipe Salles) O reparo Bofors de 40 mm/70 Mk3 de bombordo da F Defensora. (foto: ALIDE - Felipe Salles)

 

Entre 8 e 11 de agosto, esteve em Santos-SP. Suspendeu de Santos na manhã desse dia junto com o Contratorpedeiro HMS Liverpool - D 92 e o Navio-Tanque RFA Black Rover - A 293, realizando exercício PASSEX com esses navios nos dias 11 e 12. Ao final do exercício os ingleses se dirigiram para o sul, rumo as Falklands, depois de passar quase um mês em Santos, para reparos e descanso da tripulação.

 

2009

 

No período de 8 a 31 de janeiro de 2009, participou da Operação ASPIRANTEX-09, realizada na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Fortaleza, que contou com a participação das F Niterói - F 40, Defensora - F 41 e Liberal - F 43, das Cv Inhaúma – V 30 e Jaceguai – V 31, do NDD Rio de Janeiro - G 31, do NTrT Ary Parreiras - G 21. Foram visitados os portos de Fortaleza-CE e Salvador-BA.

 

A Defensora sendo sobrevoada por uma aeronave de patrulha EMB-111 Bandeirante Patrulha da Armada do Chile. (foto: Armada do Chile)

 

Participando da Operação ASPIRANTEX-09 realizada em janeiro de 2009 no nordeste brasileiro. (foto: CMG Calmon Bahia).

 

Participou da Operação ADEREX-II/09 que aconteceu no período de 27 de julho a 6 de agosto de 2009, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro-RJ e Vitória-ES, sob o comando do CA Ilques Barbosa Junior, Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, embarcado na Fragata Defensora. Integrou o Grupo-Tarefa 707.1, constituído pelas F Defensora – F 41 e Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23. Da operação ainda participaram os S Tamoio – S 31 e Timbira – S 32, o NPa Gurupá – P 46, o RbAM Tridente – R 22, embarcações da CPRJ e da CPES, helicópteros UH- 12/13 Esquilo, AH-11A Super Lynx, UH-14 Super Puma e SH-3A Sea King, além de aviões de interceptação e ataque AF-1 Skyhawk, mergulhadores de combate, assim como aviões de patrulha P-95 e de ataque AMX – A1 da Força Aérea Brasileira (FAB). Também participou o N/T "Nilza" da TRANSPETRO durante o exercício contra ameaças assimétricas com a participação do GruMEC e foi realizado exercício de tiro antiaéreo sobre Drone em proveito da Avaliação Operacional da Fragata Defensora. Foi visitado o porto de Vitória entre os dias 1º e 4 de agosto.

 

A defensora recebendo um mangote do NT Almirante Gastão Motta durante a ADEREX-II/09. (foto: 1º SG-CP Auto, via ComemCh) A Defensora realizando tiro com o canhão de 4.5 pol. durante a ADEREX-II/09. (foto: 1º SG-CP Auto, via ComemCh) Um CB-AT de sentinela e postos de defesa do navio contra ameaças assimétricas em águas restritas, durante a ADEREX-II/09. (foto: 1º SG-CP Auto, via ComemCh) A Defensora recebendo o Super Lynx N-4009 ao largo do Rio de Janeiro durante a ADEREX-II/09. (foto: 1º SG-CP Auto, via ComemCh)

 

No dia 31 de julho, participou com a F Bosísio – F 48, as Cv Jaceguai – V 31 e Frontin – V 33 e o NT Almirante Gastão Motta – G 23, outros meios da Esquadra e da DHN, de um Desfile Naval alusivo à chegada ao Rio de Janeiro do NDCC Almirante Sabóia – G 25, incorporado à Esquadra no dia 6 de agosto.

 

Em 3 de setembro suspendeu do Rio de Janeiro para Recife, de onde suspendeu no dia 9, com destino a Europa para participar do Exercicio JOINT WARRIOR 09-2. Em 19 de setembro, chegou a Las Palmas para escala técnica de dois dias ficando atracado Arsenal da Armada Espanhola nas Canarias.

 

Entre 5 e 23 de outubro participou do Exercicio JOINT WARRIOR 09-2 (EJW09-2), realizado na costa da Escócia, e concebido para melhorar a interoperabilidade entre as marinhas aliadas e preparar as tripulações participantes para conduzir operações combinadas durante os desdobramentos. Entre os navios que participaram estavam o USS Cole - DDG 67, USS Ramage - DDG 61 e a USS John L. Hall - FFG 32, integrando o DesRon 24 (CMG John Kersh, ComDesRon), da Marinha dos EUA; HMS Illustrious - R 06, HMS Northumberland - F 238, HMS Portland - F 79, HMS Bangor - M 109, HMS Penzance - M 106 e HMS Shoreham - M 112, integrando o Illustrious Carrier Strike Group (Comodoro Simon Ancona) da Marinha Real Britânica; HMCS Halifax - FFH 330, HMCS Montreal - FFH 336, HMCS Athabaskan - DDH 282, e HMCS Preserver - AOR 510, da Marinha do Canadá; HDMS Absalon - L 16, da Marinha Real da Dinamarca); e TCG Orucreis - F 245, da Marinha Turca, divididos em grupos separados, representado forças ficticias atuando em cenarios que envolveram ataque de pequernas embarcações, defesa aérea, guerra A/S e operações de abordagem.

 

Em dezembro, o 3º SG-OR Alexander Rocha Costa da Fragata Defensora recebeu o Troféu "POSITICON" por ter se destacado durante o ano no exercício da função de Controlador Aéreo Tático, em controle real no mar e em adestramentos realizados no CAAML no ano de 2009.

 

2011

 

O navio se encontrava parado em reparos e começaram a surgir boatos sobre a possibilidade de sua baixa estar próxima, inclusive como forma de manter as outras cinco unidades da classe em serviço através do fornecimento de peças (canibalização).

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

A Fragata Defensora. (foto: SRPM) A Fragata Defensora ao lado do Navio Tanque Almirante Gastão Motta. (foto: SRPM) A Defensora na costa do Rio de Janeiro. (foto: ?)

A Defensora atracada na Base Naval do Rio de Janeiro. (foto: Revista Tecnologia e Defesa) A Defensora docada no Dique Almirante Jardim, no Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. (foto: SRPM) A F Defensora entrando no porto de Santos. (foto: Rogério Cordeiro)

A F Defensora entrando no porto de Santos. (foto: Rogério Cordeiro) A F Defensora ìniciando o giro para atracar no cais da Capitania dos Portos do Estado de São Paulo, no porto de Santos. (foto: Rogério Cordeiro) A Defensora entrando em Santos. Destaque para o lançador do Aspide no lugar da Ikara. (foto: NGB - Marcelo M. Lopes da Silva)

A Defensora participou das Operações FRATERNO XXIV e UNITAS XLIV. (foto: Site Fuerzas Navales) Vitsa aérea da Defensora, depois de sua modernização. (foto: ?)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CMG Haroldo Basto de Cordeiro Júnior 05/03/1977 a 08/02/1980
CMG Carlos Oswaldo Pêgo de Amorim Azevedo 08/02/1980 a 26/05/1981
CMG Augusto César da Silveira Carvalhedo 26/05/1981 a 02/09/1983
CMG Edir Rodrigues de Oliveira 02/09/1983 a 13/09/1985
CMG Luiz Sanctos Döring 13/09/1985 a 14/09/1987
CMG José Carlos da Rosa Lusitano 14/09/1987 a 19/09/1989
CMG Carlos Alberto Pimentel Mello 19/09/1989 a 30/07/1991
CMG Miguel Ângelo Davena 30/07/1991 a 16/07/1993
CMG Odolfo Hermano de Carvalho Franco 16/07/1993 a 17/07/1995
CMG Carlos Roberto Figueiras 17/07/1995 a 02/12/1996
CMG Randolfo Eimar Cordeiro Bezerra 02/12/1996 a 18/01/1999
CMG Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis 18/01/1999 a 19/01/2001
CMG Elidio Fernandes Filho 19/01/2001 a 13/01/2003
CMG Ivan Nascimento Auzier 13/01/2003 a 05/01/2005
CF Flávio Macedo Brasil 05/01/2005 a 04/01/2007
CF Paulo Volpini Castanheiro 04/01/2007 a 07/01/2009
CF Antônio Capistrano de Freitas Filho 07/01/2009 a 06/01/2011
CF Ronald Alexandre Gaspar Fernandes 06/01/2011 a __/01/201_

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.79.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 414, dez. 1977; n.º 436, out. 1979; n.º 439, jan. 1980; n.º 440, fev. 1980; n.º 444, jun. 1980; n.º 450, dez. 1980; n.º 454, abr. 1981; n.º 457, jul. 1981; n.º 503, jul. 1985; n.º 527, jul. 1987; n.º 531, nov. 1987; n.º 533, jan. 1988; n.º 534, fev. 1988; n.º 537, mai. 1988; n.º 542, out. 1988; n.º 550, jun. 1989; n.º 556, dez. 1989; n.º 567, nov. 1990; n.º 568, dez. 1990; n.º 569, jan. 1991; n.º 573, mai. 1991; n.º 583, mar. 1992; n.º 587, jul. 1992; n.º 602, jul. 1993; n.º 615, abr. 1994; n.º 619, jul. 1994; n.º 623, set. 1994; n.º 631, fev. 1995; n.º 667, dez. 1997; n.º 670, fev. 1998; n.º 673, abr. 1998; n.º 674, mai. 1998; n.º 696, abr. 2000; n.º 699, jul. 2000; n.º 737, set. 2003; n.º 766, fev. 2006.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 771, jul. 2006; n.º 790, fev. 2008.

 

- Folheto da Cerimônia de Aceitação e Incorporação da Fragata Defensora, Southampton, Shirley Press Ltd., 5 março 1977.

 

- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 24, Ano XVII, 2004; n.º 25, Ano XVIII - 2005; n.º 27, Ano XX - 2007.

 

- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 2, Ano XII, abr/mai/jun 2005.

 

- Revista Segurança & Defesa, N.º7, Rio de Janeiro, Contec Editora, 1985.

 

- Revista Tecnologia & Defesa, São Paulo, n.º 13, 1984; n.º 21, 1985.

 

- Gazeta Marinera Digital, 2003 e 2004.

 

- Jornal A Tribuna, 9/dez/2005.

 

- DefesaNet - www.defesanet.com.br

 

- Pagina Oficial da Armada del Uruguay - www.armada.gub.uy

 

- News from Destroyer Squadron 24 - www.navy.mil/local/cds24 - Story Number: NNS090925-08 de 9/25/2009, NNS091003-14 de 10/3/2009 e NNS091027-07 de 10/27/2009.


(1) O lema da fragata Defensora - "Dum defendo, oppugno" (enquanto defendo, ataco), demonstra bem a versatilidade dos navios da classe Niterói, e foi de escolha de seu primeiro Comandante.

(2) A Fragata Defensora também é chamada pela sua tripulação de "A Deusa."