1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

Encouraçado Guarda-Costas

Deodoro

ex-Marechal Deodoro

 

Classe Deodoro

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: ?
Lançamento: 1898
Incorporação: 20 de junho de 1898
Baixa: abril de 1924

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 3.162 ton.
Dimensões: 81.43 m de comprimento, 14.48 m de boca, 6.80 m de pontal e 4.60 m de calado.

Blindagem: cinta blindada de 350 mm.
Propulsão: 2 máquinas alternativas a vapor, gerando 3.400 hp, acoplado a dois eixos.

Velocidade: máxima de 14 nós.

Raio de ação: ?
Armamento: 2 canhões Armstrong L/45 de 9 pol. (240 mm); 4 canhões L/50 de 4.7 pol. (120 mm); 6 canhões de 57 mm, 4 canhões de 37 mm e 2
tubos lança-torpedos submersos Whitehead de 17 pol. (450 mm).

Tripulação: ?

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Encouraçado Guarda-Costas Deodoro, ex-Marechal Deodoro, foi o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil em homenagem ao Marechal Manuel Deodoro da Fonseca proclamador e primeiro Presidente da República Federativa do Brasil. Foi encomendado em 1895 e construído pelo estaleiro Forges et Chantiers de la Mediterranée, de La Seyne, Toulon na França. Foi lançado ao mar em 1898 com o nome de Marechal Deodoro. Foi submetido a Mostra de Armamento e incorporado como Deodoro em 20 de junho de 1898. Naquela ocasião, assumiu o comando o Capitão-de-Fragata João Batista das Neves.

 

Lançamento ao mar do Encouraçado Deodoro, em 1898 em Toulon, na França. (foto: ?)

 

A oficialidade de recebimento do Encouraçado Deodoro:

 

     - CF João Baptista das Neves – Comandante

     - CC ? - Imediato

     - CC ? - Chefe de Máquinas

     - CC ? - Enc. de Artilharia

     - CC (Comissário) ? - Enc. do Material e Pessoal

     - CC (MD) ? - Medico

     - CT ? - 2º Maquinista

     - CT ? - Enc. de Navegação

     - CT ? - Enc. do Destacamento

     - CT ? - Enc. de Torpedos

     - 1º Ten. ? - Enc. da Eletricidade

     - 1º Ten. ? – Enc. de Sinais

     - 1º Ten. ? – Enc. de Casco

     - 1º Ten. (Ph) ? - Farmacêutico

 

1900

 

Em 18 de fevereiro, chegou ao porto do Rio de Janeiro.

 

1901

 

Em 2 de janeiro foi extinta a Divisão de Estação e Criada a 2ª Divisão de Evoluções tendo como comandante o Contra-Almirante Justino de Proença e composta pelos Encouraçados Aquidabã e Deodoro, pelo Cruzador Tiradentes e Cruzador Tymbira.

 

1904

 

Bombardeou a Escola Militar da Praia Vermelha, que havia se revoltado.

 

1910

 

Em 22 de novembro, eclodiu a bordo do E Minas Geraes, a Revolta da Chibata. Essa rebelião atingiu vários navios da Esquadra, entre eles, o E São Paulo, e os C Bahia e Deodoro.

 

1913

 

Em 28 de setembro, zarpou do Rio de Janeiro para exercidos com a Esquadra na Ilha de São Sebastião. Participaram do exercício, que foi assistido pelo Presidente da Republica ,pelo Ministro da Marinha e comitiva, a bordo do Vapor Carlos Gomes, os E Minas Geraes, São Paulo e Floriano, os C Barroso, Bahia e Rio Grande do Sul, os Cruzadores-Torpedeiros Tupy, Tamoyo e Tymbira, os CT Amazonas, Pará, Piauhy, Rio Grande do Norte, Alagoas, Parahyba, Sergipe, Paraná, e o Santa Catarina. Regressou ao Rio de Janeiro em 4 de outubro.

 

Encontrava-se em condições regulares.

 

1914

 

Na primeira quinzena de janeiro, suspendeu do Rio de Janeiro, integrando a 2ª Divisão Naval junto com o E Floriano para exercícios com a Esquadra no litoral de Santa Catarina.

 

Na segunda quinzena de fevereiro retornou ao Rio de Janeiro, junto com a 2ª Divisão Naval.

 

1916

 

Capitaneou a Força Naval do Norte de 1916 a 1918.

 

1924

 

Em abril, teve baixa do serviço ativo.

 

Foi vendido ao México, onde recebeu o nome de Anahuac. Com o produto de sua venda foi mandado construir na Itália o Submarino de Esquadra Humayta.

 

O Encouraçado Deodoro, foi vendido para o Mexico em 1924, recebendo o nome de Anahuac. (foto: via P.Caminha)

 

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

O Encouraçado Deodoro, fundeado na Baía da Guanabara. (foto: Marc Ferrez) O Encouraçado Deodoro, fundeado em Toulon. (foto: Marinha do Brasil, coleção Edson Lucas)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CF João Batista das Neves 20/06/1898 a __/__/189_

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.80 e 174.

 

- A Marinha por Marc Ferrez - 1880-1910 - Rio de Janeiro, RJ, Brasil - 1986, Editora Index - VEROLME.

 

- Tavares, Aurélio de Lyra. Nosso Exército - Essa Grande Escola. 1ª edição. Rio de Janeiro, Bibliex, 1985.

 

- Relatório do Ano de 1913, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1914.

 

- Relatório do Ano de 1914, apresentado ao Presidente da Republica dos Estados Unidos do Brasil pelo Ministro da Marinha Alexandrino Faria de Alencar em abril de 1915.