1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

CT Marcílio Dias - M 2/D 25

Classe Marcílio Dias ou M

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 8 de maio de 1937
Lançamento: 20 de julho de 1940
Incorporação: 29 de novembro de 1943
Baixa: ?

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 1.500 ton (padrão), 2.200 ton (carregado).
Dimensões: 104 m de comprimento, 10.7 m de boca e 3.7 m de calado.
Propulsão: vapor; 4 caldeiras Babcock-Wilcox; 2 turbinas a vapor G.E. gerando 42.800 shp, acopladas a dois eixos.

Eletricidade: ?

Velocidade: máxima de 36.5 nós.

Raio de ação: 6.000 milhas náuticas a 15 nós.
Armamento: 5 canhões de 5 pol./38 (127 mm) em reparos singelos; 4 canhões Bofors L/60 de 40 mm em dois reparos duplos; 8 metralhadoras Oerlikon de 20 mm em reparos singelos; 3 reparos quádruplos de tubos de torpedos de 21 pol. (533 mm); 2 calhas de cargas de profundidade Mk 3, 4 projetores laterais do tipo K Mk 6 para cargas de profundidade Mk 6 ou Mk 9 e dois geradores de fumaça Mk 4.

Sensores: ?

Código Internacional de Chamada: ?

Tripulação: 210 homens.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

O Contratorpedeiro Marcílio Dias - M 2, foi o terceiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Imperial Marinheiro Marcílio Dias, herói das Batalhas de Payssandú e Riachuelo, na Guerra do Paraguai. O Marcílio Dias foi construído pelo Arsenal de Marinha da Ilha das Cobras, no Rio de Janeiro, seguindo o projeto da classe norte-americana Mahan. Teve sua quilha batida em 8 de maio de 1937, foi lançado e batizado em 20 de julho de 1940 e incorporado em 29 de novembro de 1943. Naquela ocasião, assumiu o comando, o Capitão-de-Mar-e-Guerra Renato de Almeida Guillobel.

 

Aspecto da cerimônia de incorporação a Armada dos CTs Mariz e Barros – M 1, Marcilio Dias – M 2 e Greenhalgh – M 3, realizada em 29 de novembro de 1943. (foto: SDM, via José Henrique Mendes) O Marcilio Dias recém incorporado, ainda em sua configuração original. (foto: SDM, via José Henrique Mendes)

 

1944

 

Em 2 de julho, partiu do Rio de Janeiro como parte de um GT composto pelos CT Mariz e Barros - M 1 e Greenhalgh - M 3, pelo C USS Omaha - CL 4 e dois CT norte-americanos encarregados de escoltar o 1º Escalão da FEB com destino a TO da Itália, embarcado no Navio de Transporte USS General W. A. Mann - AP 112. Em 13 de julho, se juntou a esse GT em Gibraltar o USS Kearny - DD 432.

 

Em 29 de outubro, faleceu o Sargento José Luiz da Silva, varrido do convés por uma violenta onda.

 

O CT Marcilio Dias, atracado no caís do AMRJ, dias antes de partir para Europa escoltando o 1º Escalão da FEB para campanha na Italia. (foto: Marinha do Brasil, via coleção de Edson Lucas)

 

Em 23 de novembro, partiu do Rio de Janeiro como parte de um GT composto pelo C Rio Grande do Sul e pelo C USS Omaha - CL 4 da Marinha Norte-Americana, encarregado de escoltar o 4º Escalão da FEB com destino a TO da Itália, embarcado no Navio de Transporte USS General M.C. Meigs - AP ???.

 

1945

 

Em 4 de dezembro, a Esquadra foi restabelecida pelo Decreto n.º 8273, ficando o Marcilio Dias, assim como o Mariz e Barros - M 1 e o Greenhalgh - M 3 à 1ª Flotilha de Contratorpedeiros.

 

1953

 

Em 31 de janeiro, foi formado o Comando do 1º Esquadrão de Contratorpedeiros (Comesqd-CT-1), constituído pela 1ª Divisão, com os CT Greenhalgh - D 24, Marcilio Dias - D 25 e Mariz e Barros - D 26 e pela 2ª Divisão com os CT Acre - D 10, Amazonas - D 12, Apa - D 13 e Araguaia - D 14.

 

 

 

O u t r a s    F o r ç a s

 

O antigo Marcilio Dias amarrado a uma boia em frente ao Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro. (foto: SDM, via José Henriquer Mendes)

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante

Período

CMG Renato de Almeida Guillobel 29/11/1943 a __/__/194_
CF Olavo de Araújo __/__/194_ a __/__/194_
CF Silvino José Pitanga de Almeida __/__/194_ a __/__/194_
CF Paulo Bosisio __/__/1946 a __/__/1947

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Mendonça, Mário F. e Vasconcelos, Alberto. Repositório de Nomes dos Navios da Esquadra Brasileira. 3ª edição. Rio de Janeiro. SDGM. 1959. p.173-174.

 

- Mendonça, José R. A Marinha Brasileira 1940-2000. Rio de Janeiro. 2001.

 

- Gama, Arthur Oscar Saldanha da. A Marinha do Brasil na Segunda Guerra Mundial. Rio de Janeiro. CAPEMI Editora e Gráfica Ltda., 1982.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 457, jul. 1981; n.º 597, jan. 1993; n.º 630, fev. 1995.