1822             -                NAVIOS DE GUERRA BRASILEIROS            -               Hoje

 

F Rademaker - F 49

Classe Broadsword - Type 22 Batch 1

 

 

D a t a s

 

Batimento de Quilha: 4 de fevereiro de 1976
Lançamento: 18 de maio de 1977
Incorporação (RN): 28 de março de 1980
Baixa (RN): 30 de abril de 1997

Incorporação (MB): 30 de abril de 1997

 

 

C a r a c t e r í s t i c a s

 

Deslocamento: 3.900 ton. (padrão), 4.400 ton. (carregado).
Dimensões: 131.2 m de comprimento, 14.8 m de boca e 6.0 m de calado.
Propulsão: COGOG (Combined Gas or Gas) com 2 turbinas a gás Rolls-Royce Olympus TM3B de 27.300  shp cada; 2 turbinas a gás Rolls-Royce Tyne RM1A de 4.100 shp cada, acopladas a dois eixos com hélices passo variável.

Eletricidade: 4 geradores diesel Paxman Ventura 12PA 200CZ de 1.000 kw cada.

Velocidade: máxima de 29 nós (turbinas Olympus), cruzeiro de 18 nós (turbinas Tyne).

Raio de ação: 1.200 milhas náuticas a 29 nós (turbinas Olympus) ou 4.500 a 18 nós (com turbinas Tyne).

Armamento: 4 lançadores de mísseis superfície-superfície MM 38 Exocet; 2 lançadores sêxtuplos de mísseis antiaéreos de defesa de ponto Sea Wolf GWS 25 Mod. 0; 2 metralhadoras BMARC-Oerlikon GAM BO1 de 20 mm em dois reparos singelos; 2 metralhadoras Browning 0.50 pol./12.7 mm em dois reparos singelos para defesa aproximada e 2 lançadores triplos STWS Mk 2 de torpedos A/S de 324mm.
Sensores: 1 radar de vigilância combinada (aérea e de superfície) Marconi Type 967-968; 1 radar de navegação Kelvin-Hughes Type 1006; 2 radares de direção de tiro Marconi Type 910 (GWS 25 Mod.0); 2 ofuscadores laser tipo do tipo DEC; CME Racal Type 670; MAGE MEL UAA-1; 4 lançadores sêxtuplos de chaffs/flares SRBOC Mk 137; sonar de casco Ferranti-Thomson Type 2050, telefone submarino Type 2008 e engodo rebocavel para torpedos Graseby Type 182.

Sistema de Dados Táticos: CAAIS 400, com Link 11 e 14.
Aeronaves: 2 helicópteros Westland AH-11A Super Lynx.

Código Internacional de Chamada: PWRM

Tripulação: 239 homens, sendo 17 oficiais e 222 praças.

Obs: Características da época da incorporação na MB.

 

 

H i s t ó r i c o

 

A Fragata Rademaker - F 49, ex-HMS Battleaxe - F 89, é o primeiro navio a ostentar esse nome na Marinha do Brasil, em homenagem ao Almirante Augusto Hamann Rademaker Grünewald. Foi construída pelo estaleiro Yarrow Shipbuilders Ltd., em Scotstoun, Glasgow, na Escócia. O contrato de compra da Rademaker, de suas três irmãs e três Varredores da River, num valor de aproximadamente US$ 170 milhões (£ 100 milhões) foi assinado entre o Governo Brasileiro e o Ministério da Defesa Britânico em 18 de novembro de 1994, com as transferências ocorrendo a medida que foram dando baixa da Royal Navy. Foi incorporada a Marinha do Brasil em 30 de abril de 1997, na Inglaterra, em cerimônia presidida pelo Chefe do Estado-Maior da Armada, que contou com a presença do Embaixador do Brasil no Reino Unido.

 

1997

 

Após sua incorporação, passou a executar um breve período de manutenção, seguido de um período de treinamento, ainda na Inglaterra.

 

Chegou ao Rio de Janeiro, e passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Fragatas (ComEsqdF-2) da Força de Superfície, que foi criado em 4 de março de 1996. A Rademaker foi recebida sem os mísseis MM 38 Exocet instalados, os reparos duplos Oerlikon de 30 mm e o sistema de comunicação por satélite SCOT SHF.

 

1998

 

Em 25 de junho, recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, o Prêmio "Contato-CNTM/2º Esquadrão de Fragatas", relativo ao ano de 1997.

 

2000

 

Depois de um período de cinco meses de preparação, nos quais foram realizados testes e verificações no sistema GWS 25, a Rademaker realizou com sucesso o primeiro disparo de míssil Seawolf no Brasil. O disparo foi realizado contra um alvo aéreo do tipo SNIPE, desenvolvido para ser utilizado em exercícios de Guerra Antiaérea. O alvo foi destruído na distancia máxima de engajamento.

 

Em 30 de abril, participou da Parada Naval dos 500 Anos do Descobrimento do Brasil. Participaram também dessa Parada, as F Bosisio - F 48, Defensora - F 41, Independência - F 44 e União - F 45, CT Paraná - D 29, Cv Jaceguai - V 31, S Tonelero - S 21, NDCC Mattoso Maia - G 28, NOc Antares - H 40, NVe Cisne Branco - U 20 e o Navio Museu Laurindo Pitta. As unidades estrangeiras que participaram, foram NOc SAS Protea - A 324, da África do Sul; Cv ARA Spiro - P 43, da Argentina; F SMS Victoria - F 82, da Espanha; F USS Estocin - FFG 15, dos EUA; F Van Speijk - F 828, da Holanda; NE ORP Wodnik - 251, da Polônia; NE NRP Sagres - A 520, de Portugal; CT HMS Southampton - D 90 e NT RFA Grey Rover - A 269, do Reino Unido; NE ROU Capitan Miranda - 20, do Uruguai; e a F ARV Almirante José García - F 26, e o NDCC ARV Esequibo - T 62, da Venezuela.

 

A Fragata Rademaker, na Parada Naval dos 500 Anos. (foto: Edson Lucas) A Fragata Rademaker, na Parada Naval dos 500 Anos. (foto: Edson Lucas)

 

Participou da Operação TROPICALEX/APRESTEX 00, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Natal, integrando a FT 803, formada pela 2ª Divisão da Esquadra, sob o Comando do ComemCh. Também integravam a FT 803, as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Greenhalgh - F 46; NDD Rio de Janeiro - G 31; Cv Jaceguai - V 31; CT Paraná - D 29 e os NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23. O S Timbira - S 32, navios do 1º, 2º e 3º DN e aeronaves da FAB apoiaram a Operação. Foram visitados os portos de Salvador-BA, Recife-PE, Cabedelo-PB, Natal-RN e Maceió-AL.

 

Entre 20 de junho e 6 de julho, participou das operações ADEFASEX III/IV e ADEREX III/00, na área marítima entre o Espírito Santo e São Paulo. Além da Rademaker, integravam o GT sob o comando do CA Luiz Sérgio Oneto Araújo (ComDivE2), participaram as F Niterói - F 40, Independência - F 44, União - F 45, Greenhalgh - F 46 (capitânia), o CT Paraná - D 29 e a Cv Júlio de Noronha - V 32. Também participaram, o S Tamoio - S 31, o NT Marajó - G 27 e aeronaves da FAB. Foram visitados os portos de Santos-SP e Vitória-ES.

 

No final de setembro, partiu para viagem ao exterior, integrando o Grupo-Tarefa brasileiro, sob o comando do CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis, ComDiv2E, que se juntou a Força-Tarefa 13 em Ushuaia para participar da Operação UNITAS XLI, de 4 a 14 de outubro. Participaram dessa fase da UNITAS, além da Rademaker, pela MB, a F Independência - F 44, o S Tapajó - S 33 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23, pela Marinha dos EUA, o Cruzador USS Ticonderoga - CG 47, a Fragata USS Klakring - FFG 42, o NDD USS Tortuga - LSD 46 e o SNA USS Montepelier - SSN 765 compondo o GT sob o comando do CA (USN) Kevin P. Green; pela Marinha Argentina, os Contratorpedeiros ARA Almirante Brown - D 10 e ARA Heroina - D 12, as Fragatas ARA Parker - F 44 e ARA Spiro - F 43 e o NT ARA Patagônia - B 1; pela Marinha do Uruguai, a Fragata Montevideo - ROU 3; e pela França, como Marinha convidada a Fragata Montcalm - D 642 e a Corveta Second Maitre Le Bihan - F 788.

 

Entre 20 e 25 de outubro, integrando a Força-Tarefa 102, participou da Operação FRATERNO XX, que se iniciou em Puerto Belgrano. Além da Rademaker, participaram pela MB, a F Independência - F 44, o S Tapajó - S 33, o NDCC Mattoso Maia - G 28 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23. Pela Marinha Argentina participaram, os Contratorpedeiros ARA La Argentina - D 11 e ARA Sarandi - D 13, as Fragatas ARA Drummond - F 31 e ARA Espora - F 41 e o Submarino ARA Salta - S 31. Nessas Operações foram visitados os portos de Rio Grande, Ushuaia, Puerto Belgrano e Mar del Plata (Argentina). O GT brasileiro na FRATERNO estava sob o comando do CMG Artur Francisco Hoffmann Tozzini, Comandante do 1º Esquadrão de Fragatas - ComEsqdF1.

 

2001

 

Em 31 de janeiro, passou a subordinação do Comando do 2º Esquadrão de Escolta (ComEsqdE-2), criado pelo Decreto n.º 3682 de 06/12/2000, o mesmo que extinguiu o ComEsqdF-2.

 

Em 16 de fevereiro, integrou o GT 802.1, composto pelo NAeL Minas Gerais - A 11 (capitânia), F Liberal - F 43, Greenhalgh - F 46, CT Pernambuco - D 30 e a Cv Frontin - V 33, que participou da Operação ARRIVEX, a chegada do NAe São Paulo - A 12, ao Brasil.

 

Entre 5 e 15 de março, participou da Operação ADEREX II/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada da F Bosísio - F 48, Niterói - F 40, o CT Pernambuco - D 30, Cv Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23 e do S Timbira S 32. Esses navios integravam o GT 803.1, sob o comando do Com1ªDivE, CA Reginaldo Gomes Garcia dos Reis. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, o RbAM Triunfo - R 23 e os NPa Gurupí - P 47 e Gurupá - P 46.

 

Em 27 de abril, partiu do Rio de Janeiro em companhia do NAe São Paulo – A 12 e da Fragata Niterói – F 40 na chamada Operação INCORPOREX, realizando travessia até Santos onde na manhã do dia 28 foi realizada a transferência de subordinação do NAe São Paulo da Diretoria Geral de Material da Marinha - DGMM para o Comando de Operações Navais - ComOpNav.

 

A Fragata Rademaker, entrando em Santos em 28 de abril de 2001, durante a Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) A Fragata Rademaker, entrando em Santos em 28 de abril de 2001, durante a Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) A Fragata Rademaker, entrando em Santos em 28 de abril de 2001, durante a Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) A Fragata Rademaker, entrando em Santos em 28 de abril de 2001, durante a Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) A Fragata Rademaker, atracada em Santos, junto com a Fragata Niterói - F 40, na Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) A Fragata Rademaker, atracada em Santos, junto com a Fragata Niterói - F 40, na Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) Detalhes da proa da Fragata Rademaker. (foto: Alexandre Macedo) Popa da Fragata Rademaker, com um UH-13 Esquilo-bi no convôo. (foto: Alexandre Macedo) Elevador para os mísseis Sea Wolf. (foto: Guilherme Poggio) Cerimonial à Bandeira a bordo da Fragata Rademaker em Santos no dia 29 de abril de 2001. (foto: Guilherme Poggio) A Fragata Rademaker, retornou ao Rio de Janeiro, antes dos demais navios que participaram da Operação INCORPOREX. (foto: Alexandre Macedo) A Fragata Rademaker, tem o passadiço com o desenho padrão da Tipo 22 Batch I. Comparar essa foto com a do passadiço da Bosísio. (foto: Guilherme Poggio)

 

Entre 22 e 29 de agosto, participou da Operação ADEREX III/01, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo, acompanhada das F Bosísio - F 48 e União - F 45, o NDD Rio de Janeiro - G 31, a Cv Inhaúma - V 30 e o S Tapajó - S 33. Esses navios integravam o GT 808.3, sob o comando do Com2ªDivE, CA Marcelio Carmo de Castro Pereira. Foi visitado o porto de Santos-SP. Também participaram da Operação, as Cv Frontin - V 33 e Júlio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32, e o NPa Gurupá - P 46, além de aeronaves F-5E, A-1, AT-27 e P-95 da FAB.

 

Ainda em agosto, foi submetido a vistoria de Segurança de Aviação, pelo Serviço de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticos da Marinha - SIPAAerM.

 

Entre 11 e 20 de setembro, participou da Operação ADEREX IV/01, realizada ao largo do litoral do Rio - São Paulo - Espírito Santo, integrando o GT 809.2 sob o comando do Com1ªDivE, CA Marcos Martins Torres. Os outros navios que participaram da ADEREX IV/01, foram as F Niterói - F 40 e União - F 45, o CT Pernambuco - D 30, as Cv Inhaúma - V 30 e Julio de Noronha - V 32, o S Timbira - S 32 e o NT Alte. Gastão Motta - G 23. Foi visitado o porto de Vitória-ES.

 

Entre 3 e 5 de outubro, participou de uma comissão PASSEX, integrando o GT 810.1 sob o comando do CA Marcos Martins Torres, Com1ªDivE, realizou operações ao largo de Cabo Frio com o NAe Nimitz – CVN 68, que estava sendo transferido da Base Naval de Norfolk, Virgínia para a de San Diego, Califórnia. Também participaram dessa PASSEX as F União - F 45 e Bosisio - F 48 e os NPa Gurupá - P 46 e Gurupi - P 47. Durante essa comissão foram realizadas operações dos helicópteros SH-3A/B e AH-11A e toques e arremetidas de aeronaves AF-1 Skyhawk, que foram acompanhadas pelo Vice-Almirante Mauro Magalhães de Souza Pinto, Comandante em Chefe da Esquadra - ComenCh.

 

Entre 10 e 23 de outubro, participou da comissão PASSEX-FRANÇA 01, na área compreendida entre Cabo Frio e Angra dos Reis, junto com a F Niterói - F 40, o S Tamoio - S 31, e as F Primauguet – D 644 e Cv Commandant Birot – F 796, da Marinha Francesa, integrando um GT sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escoltas.

 

Em novembro, participou da comissão ADEREX V/01, realizada no trecho entre o Rio de Janeiro e o Rio Grande do Sul, integrando o GT 811.1 sob o comando do CA Marcos Martins Torres, Com1ªDivE.

 

2002

 

Em 19 de março, participou da Operação MISSEX-02 integrando um GT composto pelos CT Pará - D 27 e Pernambuco - D 30 (capitânia) e pela F Dodsworth - F 47, que realizou exercícios de tiro real, contra o casco do ex-NO Belmonte - G 24 que foi rebocado para o largo da costa do Rio de Janeiro pelo RbAM Triunfo - R 23.

 

Em 22 de abril de 2002, partiu do Rio de Janeiro, acompanhando o NAe São Paulo - A 12 (capitania) e o NT Marajó - G 27, em Grupo-Tarefa sob o comando do Contra-Almirante Edison Lawrence Mariath Dantas, para participar da Operação URUEX I/ARAEX VI, realizadas respectivamente em águas uruguaias e argentinas no período de 1º a 6 de maio. Retornou ao Rio de Janeiro em 13 de maio.

 

Recebeu do Comando do Controle Naval do Tráfego Marítimo – COMCONTRAM, em cerimônia presidida pelo Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Roberto de Guimarães Carvalho, o Prêmio "Contato-CNTM/2º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2001-abril 2002.

 

Entre 10 e 20 de setembro, realizou Operação TEMPEREX-I/02 no trecho Rio-Santos, integrando a Força-Tarefa 809 comandada pelo Vice-Almirante Euclides Duncan Janot de Mattos, ComenCh. A FT-809 era integrada pelo NAe São Paulo – A 12, pelas F Niterói - F 40, Constituição – F 42, União – F 45, Dodsworth – F 47, o CT Pernambuco – D 30 e os NT Marajó – G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23.

 

Entre 28 de outubro e 1º de novembro, participou da Operação VENBRAS 03, realizada na área marítima entre Salvador e Fortaleza, junto com a F União – F 45. Participaram o NT ARV Ciudad de Bolivar - T 81, da Marinha da Venezuela e a F SPS Baleares - F 71 , da Marinha Espanhola, alem de unidades 2º e 3º DN e aeronaves da FAB.

 

Em 12 de novembro, realizou passagem pela Raia Magnética de Aratu-BA.

 

2003

 

Entre 14 e 29 de janeiro, participou da Operação ASPIRANTEX 03, junto com o NAe São Paulo – A 12 (capitania), as F Constituição – F 42 e União – F 45, o CT Pernambuco – D 30, o NDD Ceará - G 30, o NT Almirante Gastão Motta – G 23 e o S Tapajó – S 33. Escalou no porto de Maceió-AL.

 

Em cerimônia presidida pelo Chefe de Operações Navais, AE Rayder Alencar da Silveira, recebeu o Prêmio "Contato-CNTM/EsqdE-2", relativo ao período maio de 2002-abril 2003.

 

Entre 19 e 31 de maio, participou da Operação TROPICALEX 03, integrando a FT-705, sob o comando do ComenCh, VA Miguel Ângelo Davena, realizada entre o Rio de Janeiro e Salvador. A FT era composta também pelo NAe São Paulo - A 12 (capitânia), NDCC Matoso Maia - G 28, F Dodsworth - F 47, Bosísio - F 48, União - F 45 e Defensora - F 41, CT Pará - D 27 e Pernambuco – D 30, S Tupi - S 30, e pelos NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta – G 23. Participaram como unidades isoladas os NPa Graúna - P 42 e Goiana - P 43 do 3º DN, os S Tupi - S 30, Timbira - S 32 e Tapajó - S 33, além de aeronaves dos EsqdHA-1, EsqdHI-1, EsqdHS-1, EsqdHU-1, EsqdHU-2 e EsqdVF-1. Foi visitado o porto de Salvador-BA.

 

Em novembro, realizou exercício PASSEX com as F SMS Álvaro de Bazán - F 101 e SMS Extremadura e o NT Patiño - A 14, da Marinha Espanhola. Também nessa ocasião foi realizado PASSEX com a F HMS Lancaster - F 229, da Royal Navy, que retornava a Inglaterra depois de seis meses de patrulha pelo Atlântico Sul.

 

A Fragata Rademaker, entrando na Baia da Guanabara em novembro de 2003, durante a PASSEX com os navios espanhois SMS Alvaro de Bazan - F 101, SMS Extremadura - F 75 e SMS Patiño - A 14. (foto: Luiz Padilha) A Fragata Rademaker, entrando na Baia da Guanabara em novembro de 2003, durante a PASSEX com os navios espanhois SMS Alvaro de Bazan - F 101, SMS Extremadura - F 75 e SMS Patiño - A 14. (foto: Luiz Padilha) A Fragata Rademaker, entrando na Baia da Guanabara em novembro de 2003, durante a PASSEX com os navios espanhois SMS Alvaro de Bazan - F 101, SMS Extremadura - F 75 e SMS Patiño - A 14. (foto: Luiz Padilha) A Fragata Rademaker, entrando na Baia da Guanabara em novembro de 2003, durante a PASSEX com os navios espanhois SMS Alvaro de Bazan - F 101, SMS Extremadura - F 75 e SMS Patiño - A 14. (foto: Luiz Padilha) A Fragata Rademaker, entrando na Baia da Guanabara em novembro de 2003, durante a PASSEX com os navios espanhois SMS Alvaro de Bazan - F 101, SMS Extremadura - F 75 e SMS Patiño - A 14. (foto: Luiz Padilha)

 

Em dezembro, durante uma comissão realizou EVAM em águas internacionais a 1.200 milhas da costa, de um tripulante do B/P "Torre del Paim", lançando uma aeronave AH-11A que resgatou o enfermo transportando-o para o navio e depois quando a 150 milhas do Rio de Janeiro para o Aeroporto Santos Dumont.

 

2004

 

Em 28 de maio, partiu as 12:00 hs do Rio de Janeiro, integrando o GT-705.2 composto pelo NDD Ceará - G 30 (capitânia), NDCC Mattoso Maia - G 28 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23 com destino a Port-au-Prince, como parte da Missão das Nações Unidas de Estabilização do Haiti – MINUSTAH. O GT-705.2 foi comandado pelo Comandante da 2ª Divisão da Esquadra. O GT chegou a Port-au-Prince no dia 14 de junho e suspendeu no dia 20 de junho, ficando o NDCC Mattoso Maia, por mais 30 dias na região prestando apoio logístico a Força de Paz. Alguns pontos dessa comissão merecem destaque, como por exemplo, o fornecimento, pelo navio, de 20 toneladas/dia de água potável para as forças em terra, nos primeiros 20 dias, até que a ONU pude-se providenciar esse fornecimento com seus próprios meios.

 

A F Rademaker - F 49, partindo em 28 de maio de 2004, na escolta da GT 705-.2, encarregado do transporte do equipamento pesado e parte do contigente brasileiro para as operações de paz da ONU em Port-au-Prince (Haiti). (foto: Luiz Padilha) A F Rademaker - F 49, partindo em 28 de maio de 2004, na escolta da GT 705-.2, encarregado do transporte do equipamento pesado e parte do contigente brasileiro para as operações de paz da ONU em Port-au-Prince (Haiti). (foto: Luiz Padilha) A F Rademaker - F 49, partindo em 28 de maio de 2004, na escolta da GT 705-.2, encarregado do transporte do equipamento pesado e parte do contigente brasileiro para as operações de paz da ONU em Port-au-Prince (Haiti). (foto: Luiz Padilha) A F Rademaker - F 49, partindo em 28 de maio de 2004, na escolta da GT 705-.2, encarregado do transporte do equipamento pesado e parte do contigente brasileiro para as operações de paz da ONU em Port-au-Prince (Haiti). (foto: Luiz Padilha) A F Rademaker - F 49, partindo em 28 de maio de 2004, na escolta da GT 705-.2, encarregado do transporte do equipamento pesado e parte do contigente brasileiro para as operações de paz da ONU em Port-au-Prince (Haiti). (foto: Luiz Padilha)

 

Recebeu o Prêmio "Contato-CNTM 2003/2º Esquadrão de Escolta", relativo ao período maio de 2003-abril 2004.

 

Em 4 de agosto, durante a Operação ESQUADREX 04, realizada na área marítima entre o Rio e Vitória, participou de uma Parada Naval junto com as F Bosisio – F 48 e Defensora – F 41, a Cv Inhaúma – V 30, o CT Pará – D 27, o NT Marajó – G 27 e os S Tupi – S 30 e Tapajó – S 33, assistida pelo Presidente da Republica Luiz Inácio Lula da Silva e comitiva, embarcada no NAe São Paulo – A 12.

 

Em novembro, participou da Operação FRATERNO XXIII, realizada no litoral entre Itajaí-SC e Cabo Frio-RJ, junto com a F Defensora - F 41 e o S Tapajó - S 33, além da F ARA Sarandi, Cv ARA Spiro e o S ARA Santa Cruz.

 

Em 30 de novembro, por volta das 21:30hs a cerca de 300 milhas ao largo de Cabo Frio, durante a Operação FRATERNO, foi atingida acidentalmente por disparos de canhão de 40 mm da Fragata argentina ARA Sarandi, que realizava exercício contra um alvo rebocado. Foram feridos quatro homens, três da Marinha do Brasil e um oficial observador argentino, o CF (ARA) Marcos Emílio Mateso. Os feridos foram transferidos para o Hospital Naval Marcilio Dias pelo He Lynx orgânico do navio. Após o acidente a Rademaker retornou ao Rio de Janeiro, atracando em Mocanguê por volta das 04:30 hs da manhã do dia 1º de dezembro.

 

Ávarias provocadas pelos estilhaços da munição de 40 mm disparada pela F ARA Sarandi, durante a FRATERNO XCIII. Aparecem vários impactos nas vigias do passadiço e em várias das células do lançador de vante do Sea Wolf. (foto: ?) Ávarias provocadas pelos estilhaços da munição de 40 mm disparada pela F ARA Sarandi, durante a FRATERNO XCIII. Aparecem vários impactos nas vigias do passadiço. (foto: ?) Ávarias provocadas pelos estilhaços da munição de 40 mm disparada pela F ARA Sarandi, durante a FRATERNO XCIII. Aparecem vários impactos no mastro principal, provavelmente rompendo várias conexões eletricas e na antena do radar de DT Marconi Tipo 910. Esse radar só existe nas quatro Type 22 Batch 1 brasileiras e nas HMS Boxer e na HMS Beaver, Type 22 Batch 2. As demais Batch 2 e Batch 3 usam outras radar mais moderne e menor, o Tipo 911. (foto: ?) Ávarias provocadas pelos estilhaços da munição de 40 mm disparada pela F ARA Sarandi, durante a FRATERNO XCIII. Notar o rombo enorme provocado por um estilhaço no lado de BB na proa. (foto: ?)

 

2005

 

Em janeiro, foi concluído o inquérito que apurou o incidente com a F ARA Sarandi. Ficou apurado que o mesmo se originou de uma falha no sistema de armas do navio argentino e a Marinha do Brasil encaminhou comunicado a Armada Argentina descrevendo os prejuízos materiais causados pelo incidente.

 

Entre os dias 20 de junho e 7 de julho, participou da Operação ADEREX II/05 que foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e Salvador sob o comando geral do ComemCh, VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho. Os exercícios foram coordenados pelos Comandantes da Div1, CA Sergio Antonio da Conceição Freitas, e, o da Div 2, CA Carlos Augusto de Sousa. A Força-Tarefa também foi composta pelas F Independência – F 44 (capitania/ComemCh), Greenhalgh – F 46 (capitania/ComDiv2), Cv Inhaúma – V 30, NDD Ceará – G 30 (capitania/ComDiv1) e o NT Marajó – G 27. Na segunda fase da ADEREX II/05, já em Vitória, juntam-se ao exercício a Cv Jaceguai – V 31 e o CT Pará – D 27. O NPa Gurupi – P 47 e o S Tapajó – S 33 representaram a OPFOR. Essa foi a primeira comissão da Rademaker após o incidente com a F ARA Sarandi, ocorrido em novembro de 2004.

 

Entre 15 de agosto e 2 de setembro, participou da Operação ESQUADREX 05, sob o comando do VA Aurélio Ribeiro da Silva Filho, ComenCh e dos CA Antonio Alberto Marinho Nigro, ComForSup e Sergio Antonio da Conceição Freitas, ComDiv1Esq. Também estiveram presentes na comissão, o NDD Ceará – G 30, as F Defensora – F 41 (capitânia), Liberal – F 43 e Independência – F 44, CT Pará – D 27, Cv Inhaúma – V 30, NT Marajó – G 27 e o S Tapajó - S 33. Também participaram em apoio a operação os NPa Guaporé – P 45 e Gurupá – P 46. Depois de escalarem em Santos-SP entre os dias 19 e 22, a FT suspendeu para Vitória-ES. No retorno ao Rio de Janeiro, foram realizados exercícios de Controle de Área Marítima (CAMEX). Durante a Operação estiveram embarcados observadores da FAB e do EB, e na fase de CAMEX houve a participação de aeronaves P-95A/B Bandeirulha dos quatro Esquadrões do 7º GAv e R-99A do 2º/6º GAv.

 

A F Rademaker, atracada em Santos em 20 de agosto de 2005, no intervalo da Operação ESQUADREX 05. (foto: NGB - Guilherme Secatto)

 

Em 28 de setembro, foi submetido a VSA pela SIPAA-ForSup (Seção de Investigação de Prevenção de Acidentes do Comando da Força de Superfície).

 

Em 16 de outubro, participou da Parada Naval ao longo da orla do Rio de Janeiro, como parte das comemorações dos 183 anos da criação da Esquadra brasileira, junto com a F Bosísio – F 48, Niterói – F 40, Defensora – F 41, Liberal – F 43 e Independência – F 44, as Cv Jaceguai – V 31, Júlio de Noronha – V 32, Frontin – V 33, o CT Pará – D 27, além de vários helicópteros da ForAerNav.

 

Entre 21 e 30 de outubro, Participou da Operação UNITAS XLVII, realizada em águas brasileiras entre o Rio de Janeiro e São Paulo, integrando a Força-Tarefa 138 sob o comando do CA Dave Costa, Comandante do 6º Esquadrão de Contratorpedeiros. Participaram também a F Independência – F 44, Cv Jaceguai – V 31 e S Tapajó – S 33, pela MB, o CT USS Ross – DDG 71 e F USS Samuel B. Roberts – FFG 58, pela USN; a F ARA Almirante Brown - D 10, Cv ARA Robinson - P 45 e o S ARA Santa Cruz, pela ARA; a F SPS Santa Maria – F 81 e o NT SPS Marques de la Ensenada – A 11, pela Armada Espanhola e o NApLog ROU Artigas – ROU 4; pela Armada Uruguaia. Também participaram aeronaves P 95 do 1º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv e foram realizados exercícios de guerra eletrônica com um Invader Jack/Leajet 35, operado pela firma Flight International, sob contrato da USN. Essa aeronave simula um grande numero de perfis de vôo e emissões de jatos de ataque e mísseis de cruzeiro. Durante a operação, contando com a presença do CA Carlos Augusto de Sousa, Com2DivE, foi realizado ao largo de Santa Catarina um exercício DRONEX, no qual a Rademaker, realizou um disparo bem sucedido de míssil Sea Wolf contra um drone a jato Northrop BQM-74E Chukar III, disparado pela Samuel B Roberts, que foi destruído.

 

Entre os dias 9 e 12 de dezembro, esteve em Santos-SP, acompanhado da F Bosisio - F 48.

 

2006

 

Entre 16 de janeiro e 2 de fevereiro, participou da Operação ASPIRANTEX-06, sob comando do CA Sérgio Antonio da Conceição Freitas, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, e foi realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e a Bahia. Primeiro grande exercício da Esquadra no ano, foi mais uma vez realizado com o intuito de manter o aprestamento das forças navais e proporcionar treinamento no mar para aspirantes da Escola Naval e dos oficiais-alunos da Escola de Formação de Oficiais da Marinha Mercante. Também fizeram parte do Grupo-Tarefa as F Niterói – F 40 e Defensora – F 41; a Cv Jaceguai – V 31; o NDD Rio de Janeiro – G 31; o NDCC Mattoso Maia – G 28; o NTrT Ary Parreiras – G 21; o NT Marajó – G 27; os S Tamoio – S 31 e Tupi – S 30; e diversas aeronaves da ForAerNav. Além dos meios da Esquadra, participaram, também, o RbAM Tridente – R 22 e o NPa Guaporé – P 45, ambos do 1º Distrito Naval, e aeronaves P-95A Bandeirulha do 4º/7º GAv e A-1 AMX do 1º/16º GAv, da Força Aérea Brasileira. Os navios estiveram nos portos de Salvador-BA, entre 20 e 24 de janeiro, e em Vitória-ES, de 27 a 30 de janeiro.

 

Entre 17 e 20 de março, esteve em Santos-SP.

 

Participou da Operação TROPICALEX-I/06, realizada no período de 1º de maio a 1º de junho ao longo do litoral das regiões Nordeste e Sudeste, integrando o Grupo-Tarefa 705.1 composto pelas F Bosisio - F 48, Greenhalgh - F 46, Niterói - F 40 e Independência - F 44; Cv Jaceguai - V 31 e Frontin - V 33; CT Pará - D 27; NT Marajó - G 27 e Almirante Gastão Motta - G 23; NDD Rio de Janeiro - G 31; NDCC Mattoso Maia - G 28 e os S Tamoio - S 31 e Tapajó - S 33. A operação contou com o apoio do NSS Felinto Perry - K 11 e com a participação dos seguintes navios distritais: RbAM Tridente - R 22 e NPa Gurupi - P 47 do 1º DN; Cv Caboclo - V 19, NPa Guaratuba - P 50 e Gravataí - P 51 e NV Atalaia - M 17, Araçatuba - M 18, Abrolhos - M 19 e Albardão - M 20, do 2º DN e o RbAM Trindade - R 26 e os NPa Grajaú - P 40, Goiana - P 43 e Graúna - P 42 do 3º DN. Também participaram aeronaves da ForAerNav e da FAB. Visitou o porto de Maceió-AL.

 

A Rademaker fotografada de proa, atracada na BNRJ em 16 de junho de 2006. (foto: César Ary)

 

Entre 31 de julho e 17 de agosto, participou da Operação ADEREX-II/06, que se realizou na área marítima entre São Paulo e o Espírito Santo, integrando Grupo-Tarefa composta também pelas F Niterói – F 40, Constituição – F 42, Independência – F 44, CT Pará – D 27, Cv Frontin – V 33, NSS Felinto Perry – K 11 e o S Tapajó – S 33. A comissão foi acompanhada pelo Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Álvaro Luiz Pinto, o Chefe do Estado-Maior da Esquadra, Contra-Almirante João Arthur do Carmo Hildebrandt, o Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Francisco Antônio de Magalhães Laranjeira e o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, Contra-Almirante Rodrigo Otávio Fernandes de Hônkis, também Comandante do Grupo-Tarefa.

 

Foram visitados os portos de Santos-SP, entre os dias 04 e 07/08, com exceção da Frontin e do Tapajó, e Vitória-ES , entre os dias 11 e 14/08.

 

Em 26 de setembro, a aeronave Esquilo-Bi Turbina UH-13 N-7061, realizou seu ultimo embarque na Marinha do Brasil, na Rademaker. Essa aeronave foi transferida para a Armada do Uruguai em 26 de outubro durante a Operação TRANSFEREX.

 

Entre 9 e 14 de outubro, participou da Operação FRATERNO XXV, que nesta edição foi realizada em águas argentinas, entre Puerto Belgrano e Necochea, como capitânia do Grupo-Tarefa 709.5, que incluía ainda a F Constituição – F 42, o NDD Ceará - G 30 e o S Tamoio - S 31. O GT brasileiro, sob o comando do Comandante do 1º Esquadrão de Escolta, CMG Rodolfo Henrique de Saboya, partiu do Rio de Janeiro em 26 de setembro, e escalou em Rio Grande de 29/09 a 02/10. Em 13 de outubro, com o navio atracado em Puerto Balgrano, recebeu a visita do Comandante de Operações Navais da Armada Argentina, CA (ARA) Luis Oscar Manino, do Embaixador do Brasil na Argentina, Dr. Mauro Vieira e do Adido Naval na Argentina, CMG Paulo Roberto da Silva Xavier.O Grupo-Tarefa argentino, foi formado pela F ARA La Argentina - D 11, CT ARA Hercules - D 1, Cv ARA Parker - F 44 e Gómez Roca - F 46, NApLog ARA Patagônia - B 1, NA ARA Teniente Olivieri -  A 2 e ARA Punta Alta - Q 63 e o S ARA Salta - S 31.e aeronaves da ANA, sob o comandado do Comandante da Division de Corbetas, Capitan-de-Navio Leandro Ramón Gurina. Foi visitada a Base Naval de Puerto Belgrano, de onde zarpou no dia 17, destacando-se do GT na altura de Rio Grande no dia 19, para realizar a Operação TRANSFEREX, seguindo para Montevideo (Uruguai), onde foi entregue uma aeronave UH-13 Esquilo-Bi doada pela Marinha do Brasil para a Armada do Uruguai.

 

2007

 

Prestou apoio a fase pratica do EQFCOS - Estagio de Qualificação dos Futuros Comandantes de Submarino do CIAMA, realizada a bordo do S Tikuna - S 34, ao largo de Arraial do Cabo, junto com as F Greenhalgh - F 46 e Defensora - F 41.

 

Em junho, participou da Operação TROPICALEX 07, realizada no litoral, entre o Rio de Janeiro e Fortaleza-CE. A bordo estava embarcado o Comandante da 2ª Divisão da Esquadra, CA Guilherme Mattos de Abreu. Entre os dias 08 e 12 de junho, o navio visitou o porto de Cabedelo-PB, onde participou das comemorações alusivas ao Dia da Batalha de Riachuelo.

 

A Rademaker, entrando em Santos-SP no inicio da tarde de 25 de julho de 2007. (foto: Gustavo)

 

Entre 15 e 22 de outubro participou da Operação TORPEDEX/07, que foi realizada na aérea marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Santos, integrando um Grupo-Tarefa, comandado pelo Comandante a Força de Superficie, CA Wilson Barbosa Guerra, formado pelas Fragatas Niterói - F 40, Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, Corveta Inhaúma - V 30 e Navio-Tanque Almirante Gastão Motta - G 23. Foram executados diversos exercícios e manobras, entre elas: faina de reboque; lançamento e recolhimento de três torpedos de exercício; transferência de óleo no mar e realização de exercício de guerra anti-submarino, com a participação do Submarino Tupi - S 30. Entre 18 e 21 de outubro, esteve no porto de Santos-SP.

 

A Rademaker deixando o porto de Santos em 21 de outubro de 2007. (foto: Rafael Viva) A Rademaker deixando o porto de Santos em 21 de outubro de 2007. (foto: Rafael Viva) A Rademaker deixando o porto de Santos em 21 de outubro de 2007. (foto: Rafael Viva)

 

Participou da Operação CHARRUA 07, escalando junto com outra Fragata em Paranaguá-PR de 09 a 12 de novembro, quando no mar, próximo a Itajaí-SC, se encontrou com os navios vindos de Santos-SP e o os NDD Rio de Janeiro, NTrT Ary Parreiras e a F Defensora, que estavam no porto catarinense.

 

2008

 

Entre 14 e 27 de janeiro tomou parte da Operação ASPIRANTEX-08, sob o comando da 2ª Divisão da Esquadra, integrando o Grupo-Tarefa (GT) 700.1, composto pelas F Niterói, Independência, Rademaker, Greenhalgh e Defensora, o  NDD Rio de Janeiro e o NT Almirante Gastão Motta. Foram visitados os portos de Salvador e Vitória.

 

A Operação também contou com a participação da F  Liberal, da Cv Júlio de Noronha, dos S Tupi, Tamoio e Tikuna, do RbAM Tridente, do NPa Gurupi e do NV Atalaia.

 

Entre 18 e 23 de janeiro, esteve em Salvador-BA, onde participou das comemorações dos 200 Anos da Chegada da Família Real ao Brasil, inclusive participando da Parada Naval em Salvador, no dia 22, junto com as F Greenhalgh - F 46, Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NV Cisne Branco - U 20, RbAM Triunfo - R 23, NPa Gravataí - P 51 e os Aratu - M 15, Anhatomirim - M 16 e Albardão - M 20. O evento contou com a participação do Governador do Estado da Bahia, Jaques Wagner, do Comandante de Operações Navais, Almirante-de-Esquadra Aurélio Ribeiro da Silva Filho e do Comandante do 2º Distrito Naval, Vice-Almirante Fernando Eduardo Studart Wiemer, entre outras autoridades civis e militares.

 

Na pernada de regresso, com a presença do Comandante-em-Chefe da Esquadra, o GT fundeou na baía da Ilha Grande, nas proximidades do Colégio Naval e em 27 de janeiro, participou do Desfile Naval, realizado de fronte a orla do Rio de Janeiro, comemorativo ao Bicentenário da Abertura dos Portos às Nações Amigas, junto com as F Niterói - F 40, Defensora - F 41, Liberal - F 43, Independência - F 44 e Greenhalgh - F 46, NT Alte. Gastão Motta - G 23, RbAM Tridente - R 22, NPa Gurupi - P 47, NDCC Mattoso Maia - G 28, NHi Sirius - H 21, NHO Taurus - H 36 e o S Timbira - S 32, além do Navio Tanque "Pirajuí", da PETROBRAS, representando a Marinha Mercante.

 

Em 17 de junho, chegou a Santos-SP, onde no dia 18, chegaram o Navio-Escola JDS Kashima - TV 3508, o Contratorpedeiro-Escola JDS Asagiri - TV 3516 (ex-DD 151) e o Contratorpedeiro JDS Umigiri - DD 158, pertencentes ao Esquadrão de Instrução da Força de Autodefesa Marítima do Japão, em mais uma escala no Brasil, realizada nas viagens de instrução de quatro em quatro anos. Esse anos esses navios também estão participando das comemorações dos 100 anos do inicio da imigração japonesa para o Brasil.

 

Entre 21 e 29 de julho, participou da Operação ADEREX-I/08, realizada na área marítima entre o Rio de Janeiro e São Paulo. Também participaram da comissão as F Niterói - F 40, Independência - F 44 (capitania) e Bosisio - F 48,  as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33, NT Almirante Gastão Motta - G 23, NDCC Mattoso Maia - G 28 e o S Tamoio - S 31. Foi visitado o porto de Santos-SP.

 

No retorno ao Rio de Janeiro, no dia 29 de julho, após a Operação ADEREX-I/2008, participou de um desfile naval pela orla do Rio de Janeiro junto com às F Independência - F 44 e Niterói - F 40, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o NT Almirante Gastão Motta - G 23.

 

Entre 23 e 27 de outubro, esteve no porto de Santos-SP, tendo realizado uma breve saída no dia 24, retornando ao porto com a Cv Jaceguai - V 31.

 

Entre os dias 12 e 21 de novembro, na área marítima compreendida entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, participou da Operação FRATERNO XXVII, realizada em conjunto com a Armada Argentina, envolvendo 1580 militares brasileiros e 497 argentinos. Integrou o Grupo-Tarefa brasileiro sob o comando Contra-Almirante José Aloysio de Melo Pinto, Comandante da 1ª Divisão da Esquadra, que foi formado pelo NDD Rio de Janeiro - G 31, as F Bosisio - F 48 e Rademaker - F 49, as Cv Inhaúma - V 30 e Frontin - V 33 e o S Tupi - S 30. O Grupo-Tarefa argentino foi comandado pelo Capitão-de-Mar-e-Guerra Castro Madero Carlos Bartolome e era formado pela F ARA Heroína D 12, pelas Cv ARA Spiro - F 43, NT ARA Patagônia - B 1 e o S ARA Salta - S 31. A Operação FRATERNO é realizada desde 1978.

 

2009

 

Em julho iniciou PMG - Periodo de Manutenção Geral.

 

2011

 

No dia 16 de fevereiro, recebeu os Troféu Operativo "UNO LIMA", em cerimônia presidida pelo ComenCh, VE Wilson Barbosa Guerra, pelo destaque obtido nos adestramento de operações navais nos simuladores de Guerra Anti-Submarino, dividido com a Júlio de Noronha, no decorrer do ano de 2010.

 

O navio teve ativado os Sistemas de Comunicações por Satélite na banda X.

 

2012

 

Em dezembro, na fase final do Período de Manutenção Geral (PMG) e de revitalização, sob o Controle Operativo do Diretor-Geral de Material da Marinha, AE Arthur Pires Ramos, concluiu, com sucesso, suas Experiências de Máquinas.

 

Durante esse período, além da revisão das turbinas de propulsão, geradores e de diversos equipamentos e sensores de bordo, foram instalados o sistema de mísseis antinavio Exocet MM-40, novos sistemas de comunicações por satélite, um novo radar de navegação, assim como foram nacionalizados, com apoio do Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP), importantes itens dos sistemas de combate.

 

 

2013

 

A F Rademaker – F 49 atracada na Base Naval em 24 de maio de 2013. (foto: Açexandre Galante – Revista Forças de Defesa) A F Rademaker – F 49 atracada na Base Naval em 24 de maio de 2013, com destaque para os reparos dos canisters dos mísseis Exocet MM-40. (foto: Açexandre Galante – Revista Forças de Defesa)

 

No inicio de setembro, participou da Operação UNITAS LIV. Entre outros navios, estava presente a fragata USS Rentz – FFG 46.

 

Esteve em Kingston (Jamaica) entre os dias 27 e 30 de setembro, quando partiu para o porto de San Juan (Puerto Rico). Durante a estadia no porto jamaicano recebeu as visitas do Embaixador do Brasil na Jamaica, Sr. Antônio Francisco da Costa e Silva Neto, acompanhado do Conselheiro Afonso Celso de Souza Marinho Nery, e dos Embaixadores da Espanha, Japão e Nigéria.

 

Participou da Operação ADEREX-II/13, realizada entre os dias 2 e 19 de dezembro, na área marítima entre o Rio de Janeiro e Rio Grande, sob o comando do CA Flávio Soares Ferreira, Comandante da 1ª Divisão de Esquadra. E acompanhada pelo VA Sérgio Roberto Fernandes dos Santos, Comandante-em-Chefe da Esquadra. Participaram dos exercícios as F Constituição, Greenhalgh e Rademaker, a Cv Barroso, o NDCC Garcia D´Avila e o NT Marajó. Visitou o porto de Itajaí-SC.

 

2014

 

Entre 19 e 29 de maio participou das Operações TROPICALEX e COPA 2014, realizada na área marítima compreendida entre o Espírito Santo e o Rio Grande do Norte. Os principais meios envolvidos foram as fragatas Niterói – F 40, União – F 45, Greenhalgh – F 46 e Rademaker – F 49, o navio-tanque Marajó – G 27, alem de diversas aeronaves da ForAerNav e aeronaves P-3AM Orion e A-1 da FAB. Foi visitado o porto de Vitória (23 a 26/05). Ao encerrar a TROPICALEX a Rademaker foi destacada para Salvador-BA e a Niterói e União para Natal-RN, a fim de realizarem ação de patrulha e proteção durante a Operação COPA-2014.

 

A Rademaker e uma aeronave AH-11A Super Lynx realizaram Evacuação Aeromédica (EVAM) de um tripulante do Navio Mercante (N/M) “Allseas Solitaire”, de bandeira panamenha, que navegava a aproximadamente 1.300 km da costa da cidade do Rio de Janeiro-RJ, dentro da área de responsabilidade de Busca e Salvamento (SAR) atribuída ao Brasil.

 

Atendendo ao pedido de socorro do navio mercante, o SALVAMAR SUESTE, do Com1ºDN coordenou a EVAM do tripulante que apresentava quadro médico grave. Devido à distância da costa em que a embarcação se encontrava, a Rademaker, suspendeu, no dia 7 de agosto, para o resgate. A aeronave foi posteriormente ao encontro do navio e, após um dia de navegação, o Super Lynx decolou em direção ao “Solitaire”, que estava a aproximadamente 90 km da Fragata, e efetuou a remoção do enfermo para uma primeira avaliação. Devido à complexidade do quadro, no dia 9 de agosto, a aeronave decolou com destino a Base Aérea do Galeão no Rio de Janeiro, onde o tripulante foi transferido para um hospital da cidade do Rio de Janeiro.

 

Em 19 de agosto atracado na BACS recebeu três minas de exercício MCEM-23C para adestramento de minagem a ser executado na Operação ADEREX-I/14. Participaram do planejamento e execução da faina e do exercício a Diretoria de Sistemas de Armas da Marinha, o Comando da Força de Submarinos, o Centro de Manutenção de Sistemas da Marinha, o Centro de Mísseis e Armas Submarinas da Marinha, a Base Almirante Castro e Silva e o Centro de Instrução e Adestramento Almirante Áttila Monteiro Aché. No mesmo o submarino recebeu a visita do Comandante-em-Chefe da Esquadra, Vice-Almirante Ilques Barbosa Junior, que verificou o andamento da faina e os procedimentos realizados.

 

Participou da Operação ADEREX-I/14 que ocorreu entre os dias 25 e 29 de agosto.

 

Em Agosto/Setembro, participou da Operação ATLASUR realizada na área marítima entre Santa Catarina e o Rio de Janeiro. Tomaram parte nos exercícios as F Greenhalgh – F 46, Niterói – F 40, Rademaker – F 49 e União – F 45 e o NT Marajó – G 27 da Marinha do Brasil, a Corveta ARA Rosales – P 42, da Armada da República Argentina, a Fragata AROU Uruguay ROU 1, da Armada do Uruguai e a Fragata SAS Isandlawana – F 146, da Marinha da África do Sul. Também participaram nas diversas fases da operação o Submarino Tapajó – S 33, o Navio-Patrulha Oceânica Apa – P 121, o Navio Patrulha Guaporé – P 45, além das aeronaves AH-11A Super Lynx e MH-16 Seahawk, da Marinha do Brasil, e aeronaves de ataque AMX (A-1) e de patrulha P-3AM e P-95, da Força Aérea Brasileira.

 

 

 

 

O u t r a s    F o t o s

 

A Fragata Rademaker, com um AH-11A Super Lynx no convôo. (foto: SRPM) A Fragata Rademaker, na Baia da Guanabara. (foto: SRPM) A Fragata Rademaker, na Baia da Guanabara. Na foto ainda aparecem a F União - F 45 e o S Tamoio - S 31. (foto: Edson Lucas) Disparo de um míssil Sea Wolf, pelo lançado de ré. (foto: SRPM) A F Rademaker - F 49, aproximando-se do NT Marajó - G 27, para faina de reabastecimento. Notar o indicativo de casco de baixa visibilidade, no estilo usado pela U.S. Navy desde meados dos anos 90. Aparentemente esse estilo de indicativo foi usado pelos navios da MB por pouco tempo. (foto: NT Marajó) A F Rademaker - F 49, aproximando-se do NT Marajó - G 27, para faina de reabastecimento. (foto: NT Marajó) A F Rademaker, deixando a Baia da Guanabara sob o sol matutino. (foto: Edson Lucas) Foto: ?

 

R e l a ç ã o    d e    C o m a n d a n t e s

 

Comandante Período
CMG J. M. Sinval Reis __/__/1999 a __/__/2000
CMG Edlander Santos __/__/2000 a __/__/2001
CF Newton de Almeida Costa Neto __/__/2005 a __/__/200_
CF Wagner Varela Percegoni __/01/2008 a 30/01/2009
CF Guilherme Souza Dias 30/01/2009 a 28/01/2011
CF Marcelo Ribeiro de Sousa 28/01/2011 a __/__/201_

 

 

H i s t ó r i c o  A n t e r i o r

 

 

B i b l i o g r a f i a

 

- Baker III, A.D. Combat Fleets of the World 1998-1999. Annapolis, MD: Naval Institute Press, 1998.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, SRPM, n.º 661, jul. 1997; n.º 676, jul. 1998; n.º 677, ago. 1998; n.º 695, mar. 2000; n.º 696, abr. 2000; n.º 699, jul. 2000; n.º 714, out. 2001; n.º 715, nov. 2001; n.º 717, jan. 2002; n.º 727, nov. 2002; n.º 728, dez. 2002; n.º 766, fev. 2006.

 

- NOMAR - Notícias da Marinha, Rio de Janeiro, CCSM, n.º 770, jun. 2006; n.º 787, nov. 2007; n.º 790, fev. 2008.

 

- Revista O Convôo - Informativo de Segurança da Aviação - SIPAAerM, Rio de Janeiro-RJ, n.º 3, Ano XII, jul/ago/set 2005.

 

- A Macega – Informativo da Aviação Naval - ComForAerNav, São Pedro da Aldeia – RJ, nº 29, Ano V, out/nov 2006.

 

- Revista Passadiço - Publicação do Centro de Adestramento Almirante Marques Leão. Niterói, Niterói, RJ, n.º 22, Ano XV, 2002; n.º 23, Ano XVI, 2003.; n.º 24, Ano XVII, 2004.

 

- Revista Força Aérea. Rio  de Janeiro, Action Editora, n.º23, jun./jul./ago. 2001.

 

- Revista Segurança & Defesa.

 

- Jornal O Globo - Rio de Janeiro, 1º/dez/2004.

 

- Jornal A Tribuna, 9/dez/2005.

 

- Gazeta Marinera Digital, 2004.

 

- ALIDE - Agência Linha de Defesa.

 

- Site Porto Gente - www.portogente.com.br

 

- Defesa@Net - www.defesanet.com.br