Fonte: Corumbá Online

A cerimônia do 13º aniversário do 4º Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral, será realizada nesta quarta-feira, 21 de maio, ás 11h30, no Hangar do Esquadrão.

Estarão presentes os prefeitos de Corumbá e Ladário; o Comandante da Base Aérea de Campo Grande, o Coronel-Aviador Máximo Ballatore Holland; o Comandante do 17º Batalhão de Fronteira, o Tenente-Coronel Álvaro Henrique de Mendonça Rocha. Sendo que a cerimônia será presidida pelo Contra-Almirante César Sidônio Dahia Moreira de Souza, comandante do 6º Distrito Naval, e pelo Comandante atual do HU-4 é o Capitão-de-Corveta Alessandre Fontes Sampaio.

Além da participação de 40 crianças do Fumipa (Fuzileiros Mirins do Pantanal de Ladário), uma entidade social, administrada por militares da reserva da marinha.

O Esquadrão de Helicópteros realiza tarefas qualificadas como principais como de operações de esclarecimento, ataque aéreo, cobertura aérea e escolta. Além de dar todo o apoio aéreo aproximado. As tarefas qualificadas secundárias são as de evacuação aeromédica, busca e salvamento, apoio logístico móvel, levantamento fotográfico, operações especiais e transporte de pessoal e material.

Confira a história do Quarto Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4)

O Quarto Esquadrão de Helicópteros de Emprego Geral (HU-4) completou no último dia 16 de maio de 2007 seu 13° aniversário de criação, estando sediado na cidade de Ladário-MS. A presença da Marinha na região Centro-Oeste remonta ao ano de 1873, quando teve início a construção do Arsenal de Marinha de Ladário. A História da Aviação Naval no Pantanal, iniciou-se quando, nos idos de 1932, foi inaugurada a BASE DE AVIAÇÃO NAVAL DE LADÁRIO. Até 1936 operavam na área cinco hidroaviões “Farey-Gordon” pertencentes à Primeira Divisão de Esclarecimento e Bombardeio. Cabe ressaltar que daquela época permanece até hoje, altaneira e orgulhosa, a antiga torre de controle, marco histórico, localizado nas instalações do atual Grupamento de Fuzileiros Navais de Ladário.

Passados alguns anos, iniciou-se em 1984 a construção do atual hangar do Esquadrão e cinco anos mais tarde foram retomadas as operações aéreas na região. Nessa época o então Destacamento Aéreo operava 02 helicópteros UH-12 Esquilo Monomotor.

Em 16 de maio de 1995, de acordo com a portaria nº 0292 do então Ministro da Marinha, Exmoº Sr Almirante de Esquadra Mauro César Rodrigues Pereira, foi criado o HU-4. Sua ativação deu-se em 06 de junho de 1995, tornando-se assim uma Unidade Aérea Operativa da Marinha do Brasil, subordinada ao Comando do 6º Distrito Naval cuja área de jurisdição compreende os estados de Mato Grosso e Mato Grosso do Sul.

A partir de 29 de maio de 2004, o HU-4 passou a operar 03 helicópteros IH-6B, Bell Jet Ranger III e recentemente recebeu sua 4ª aeronave, o Gavião 44. A aeronave possui equipamentos que a permitem operar em vôos VFR diurno e noturno com uma velocidade máxima de 130 nós (aproximadamente 240km/h), possuindo uma autonomia de 03:30h. Os IH-6B podem ser armados com metralhadoras axiais 7,62 mm ou lançadores de foguete SBAT-70. Toda estrutura e sistemas das aeronaves as tornam capazes de operar a bordo de navios e nos mais variados terrenos com grande versatilidade, agilidade e segurança.

As aeronaves são carinhosamente batizadas como “Gaviões Pantaneiros”, ave símbolo do nosso Esquadrão.

Seus meios aéreos são empregados nas tarefas de busca e salvamento (SAR), evacuação aeromédica (EVAM), esclarecimento, transporte de tropa, ligação e observação, apoio aéreo aproximado, apoio logístico móvel, reconhecimento armado, cobertura aérea, levantamento fotográfico, escolta e ataque aéreo.

Atualmente o Comandante do Esquadrão é o Capitão-de-Corveta Alessandre Fontes Sampaio.

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Joao

Programa F-X2 Ministério da Defesa Comando da Aeronáutica CENTRO DE COMUNICAÇÃO SOCIAL DA AERONÁUTICA NOTA PROJETO F- X2 A respeito de notícias publicadas recentemente sobre o encerramento do Projeto F- X2, o Comando da Aeronáutica presta as seguintes informações: 1) O desenvolvimento de um caça brasileiro de quinta geração, atualmente em estudo, faz parte de um planejamento estratégico de longo prazo; e 2) No dia 15 de maio de 2008, o Comando da Aeronáutica instituiu Comissão Gerencial do Projeto F- X2, com o objetivo de efetuar os processos de aquisição de aeronaves de superioridade aérea a serem incorporadas ao acervo… Read more »

McNamara

Em caso de conflito, esses Jet Ranger se utilizados em combate, durariam quem sabe uns dez minutos. Uma estilingada bem dada é capaz de quase perfurar sua fuselagem, o que dirá um tiro de 7,62 mm. Parece tudo muito bacana,mas se pensarmos naquelas imensidões pantaneiras protegidas por quatro helicópteros velhos e mal armados, a bordo de navios ídem… Estamos em 2008, na hora do pega, eu quero só ver.

Alte. Doenitz

Sinceramente, já encheu o saco esse negócio de FX-2. Eu abro o blog para ler as notícias e os comentários e me deparo com um monte de porcaria sobre o FX-2. Senhores moderadores, eliminem essas menssagens e essas pessoas.

Nimitz

O Brasil nunca teve helicópteros de combate na verdadeira acepção do termo; são helicópteros civis adaptados, salvo exceções como o Super Lynx e Black Hawk, mas são tão poucos que não fazem diferença. Nossos helicópteros nunca tiveram sistemas de auto-proteção para suas tripulações (como RWR e sistemas de despistamento contra mísseis IR).
Nossos helicópteros são caixões voadores.

McNamara

É bem isso, Nimitz. O pessoal fica falando em quatro Jet Rangers mal armados, como se fossem 40 Apaches.

André

Caro McNamara,
Os SH-3 não se enquadrariam como um helicóptero de combate também?

Nimitz

Os SH-3 já foram os reis do mar faz tempo. Já estão obsoletos e são poucos.

Nunão

Gente, não que eu queira bancar o chato, mas pra que Helis de combate para um esquadrão como o HU-4? Acho que o que eles precisariam é de Helis leves mesmo, mas um pouco mais novos, com Flir, aptos para operar dia e noite e com esse armamento mesmo. Ou, no máximo, médios, para um alcance maior. O que eles fazem é ajudar na patrulha fluvial, salvamento, e por aí vai. Helicópteros parrudos mesmo, de alta tecnologia, aptos pra ASW, ASuW etc são muito mais necessários em outros esquadrões.

Joao

Quando vai sair a licitacao de helicopteros de ataque para o Exercito?

RODRIGO

Na verdade os heli de ataque são para a FAB !

Marcelo Ostra

Como gostam de falar de aviaozinho Meu, por tolerancia nossa o papinho de FAB é tolerado (….) mas deixando claro que isso aqui é naval ! Apenas lembrando, o HU não é esquadrao de ataque, portanto pq teria helo de ataque nele PS: senhores do aviaozinho, pro bom malandro, pingo é letra, pois nada conta a FAB, pois até servi nela, mas ha outros lugares para se dalar disso (alais é o que nao falta, vai ter gente pra gostar de aviaozinhum…), se houvesse tanta disposição assim para comentar assuntos navais seria uma beleza isto aqui … E por estas… Read more »

feol

E os 56 AMX italianos que estão sendo retirados de serviço, não poderiam mesmo ser modificados para operar no opalao? Ou simplesmente operar de uma base no continente? Não seria uma boa opção? ASW talvez? Muitos já estão modernizados, alguém tem mais informações sobre estes aviões e em que grau de modernização estão?

McNamara

Veja bem, feol. Não se navaliza um avião da noite para o dia, como já foi muito comentado aqui no blog, portanto, navalizar AMX, ou qualquer outra aeronave de operação convencional e terrestre não é tarefa fácil e nem rápida, muito menos barata. Os AMX italianos estão no chão por ordem judicial, nada além disso, por conta de coberturas de canopis que andaram se soltando em vôo e matando pilotos daquela Força Aérea. Se eles forem desativados, se arma um problema logístico de grandes proporções para a FAB, que é o custo e a obtenção de determinadas peças de reposição… Read more »

Joao

Aui esta a solucao: 36 helicopteros MI-28… Mi-28 Havoc Specifications Primary Function: Attack helicopter Contractor: Mil Crew: Two – pilot (rear) and a navigator/weapons operator (front) Unit Cost: N/A Powerplant Two 2070shp (1545kW) Klimov TV3-117VM turboshafts driving a five blade main rotor and four blade tail rotor Dimensions Fuselage Length: 55 ft, 9 in (17.01 m) Rotor Diameter: 56 ft, 5 in (17.2 m) Height: 12 ft, 7 in (3.82 m) Weights Empty: 17,845lb (8095kg) — equipped Maximum Takeoff: 25,705lb (11,660kg) Performance Speed: 162kt (300km/h / 184.8 mph) Ceiling: 19,020ft Range: 595nm (1100km) — (w/ reserves) Armament One 30 mm… Read more »

Gabriel

a solução é transformar o Sp numa plataforma ASW, um porta-helicopteros.

ai Brasil poderia entrar no projeto do novo porta aviões Anglo-francE^s..

Jorge

Senhores.

As FF.AA.. só terão equipamento de primeira linha quando a “turba marxista” que chegou ao poder, sentir-se segura com relação ao comportamento dos militares brasileiros e deixar de ve-los como fonte de perigo para seu projeto ideológico.

AJS

Na boa MO, Nem PA, nem Nae, mas NAe.

Wagner_ASW

Concordo com o Sr. AJS… nada de nada mesmo!!!