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Os futuros navios-aeródromo (CVF) britânicos HMS Queen Elizabeth e HMS Prince of Wales deverão entrar em serviço em 2014 e 2016 respectivamente.

Deslocarão 65.000 toneladas, com comprimento de 280m. Tão logo estejam operacionais, o Reino Unido possuirá novamente uma força aeronaval de peso.

Serão equipados com os caças F-35B STOVL Lightning II, aeronaves AEW e helicópteros.

Mas os navios poderão sofrer upgrades ao longo de sua vida útil (estimada em 40 ou 50 anos) para operar aeronaves de pouso e decolagem convencionais e UCAVs (aeronaves de combate não-tripuladas).

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Baschera

Se a MB obtivesse o descontingencionamento de seus royalties do petróleo, poderia ingressar no projeto inglês como parceira e pleitear a construção de um destes NAe, em longo prazo. Com o incremento de mais um, vários custos poderiam ficar menores, beneficiando os dois países. Mas…..nem o opalão operacinal temos, então iriam considerar um luxo. E luxo neste país é pecado.
Sds.

MN-Hil

É muito triste ver as fotos e sonha em ter um desse para nossa MB
será que em algum dia eu verei um desse atracado la no 1º Distrito Naval no lugar do nosso Opalão São Paulo

M. Souza

Acredito que o Barsil possa adquirir um NAE com capacidades semelhantes ao Charles De Gaulle, até porque essa visita do Sarkozy vai anunciar não somente as escoltas(FREMM) e o sub. É esperar para ver.

Ozawa

Bem, aqui abaixo da linha do Equador, pelo menos um bom NAe da classe Nimitz-Lego, testado e aprovado, podemos comprar… Sua transferência para nossa Marinha não deverá custar muito, contando, inclusive, com seu poderoso grupo aéreo embarcado, os LF18 Legos-Super-Hornet… Enfim, Falcões de verdade… Para quem tem predileção e condições financeiras para adquirir Naes convencionais como nossa Marinha, aquela visão aérea de um bom e velho convés em ângulo deve ser puro êxtase…

https://www.brickshelf.com/gallery/Weebleleezer/Aircraftcarrier/11111111aa01.jpg

http://www.brickshelf.com/gallery/Weebleleezer/Aircraftcarrier/111111aaaajul05509.jpg

http://www.brickshelf.com/gallery/Weebleleezer/Aircraftcarrier/111111aaaajul05490.jpg

Henrique

Inusitada a configuração que os ingleses consideram de duas estruturas de controle: uma para o navio em sí, e outra para as operações aéreas. E isto?

Digo inusitada pq os norte-americanos, de longe com mais experiência em operações de asa-fixa embarcada, com taxa de lançamento e recolhimento absurdas, um convês ainda maior que este dos CVFs ingleses, utilizam e projetam seus novos NAe com apenas uma estrutura.

Diferenças doutrinárias? Provavelmente. Mas quais???

Ozawa

Não devemos subestimar os Ingleses, afinal, é deles o inventivo convés de vôo em ângulo, que possibilitou aterragens mais seguras com o advento das aeronaves à reação, cada vez mais poçantes, da qual os EEUU não abrem mão até hoje e num futuro oróximo com os Gerald Ford’s… A torre exclusiva para operações aéreas, e outra para gestão integral das operações tipicamente marinheiras parece-me um criativo procedimento de gerência de assuntos tão complexos e especializados num Nae. A segregação física dessas funções me parecem ter componentes técnicos e mesmo psicológicos (para as tripulações aéreas), dando-lhes um reconhecido “status”. Tende a… Read more »

Norberto Pontes

Ozawa matou minha dúvidas com conhecimento técnico. valeu

moyses silva

existe tb uma outra conjuntura: a integração de sistemas de combate em rede. então um navio desses fará a coordenação de outros meios, e de outras forças tb!!!! começou com o c3, e vai ver quantas siglas existirão até o final da década. datalinks padronizados são uma tendência nas FFAA. ou seja, um navio desses será capaz de substituir por exemplo, um e3 awacs da otan. isso é um avanço notável em termos de doutrina. o que não consigo entender (e aí o osawa parece fundamental), é como a royal navy vai estabelecer as operações over-the-horizon, com helicópteros? se vão… Read more »

Paulo Costa

Os ingleses começaram tambem a fazer pousos com sistemas de guiamento,com espelhos e luzes,pois ate então era considerado queda
(des)controlada mesmo.Pelo que está escrito acima eles vão ficar sem Nae por uns quatro anos,deverão se exercitar com as marinhas da Otan.

AJS

Pelo que foi divulgado recentemente, o projeto vencedor e que será levado em frente, tem origem francesa, tendo sido preterido o projeto britânico.

Baschera

Caro Moyses Silva,
A resposta a sua pergunta é que usarão tanto quanto possível datalink via satélite, além de informações criptografadas de outras belonaves da escolta. Quando isto não for possível usarão o heli e seus instrumentos over-the-horizon.
Sds.

Paulo Costa

O Hawkeye,é o mais caro alerta antecipado,pousa em pistas e porta aviões,tem um tamanho pequeno em relação ao alcance,desejado por paises pequenos da Europa e Israel,por ser turbo helice
consome menos que jato,USA e Russia,paises grandes podem usar
varios modelos,mas a tendencia com a tecnologia atual é usar
aviões medios e pequenos.

Baschera

Caro Paulo Costa,
O calcanhar de aquiles destes NAes britânicos é que os mesmos não foram projetados com catapultas de modo que não podem lançar aeronaves tipo o Hawkeye, por exemplo.Lança aeronaves STOVL.
No entanto, além do que já postei acima, a Marinha Real Britânica estuda a incorporação de novos e potentes, mas pesados, radares.
Estuda-se também, embora não haja nada operacional até agora, o uso de aeronaves não tripuladas que tem a vantagem de serem mais leves e terão o espaço necessário para sua decolagem e eterrisagem no convés.
Sds.

Paulo Costa

No caso deste Nae ,e de outros sem catapulta ,radares mais potentes
não sei se vai resolver devido a curvatura da terra,me parece que o alcance fica en torno de 140 a 160Km,e tem os seaskimers,no caso
especificos destes Naes que eram uma parceria com os franceses,
mas que devido a divergencias entre elas quanto a propulsão,
resolveram findar a parceria.Existem estudos de usar o V-22
Osprey com um radar Erieye,enquanto os Ucav s estão engatinhando
em termos de alerta antecipado.

Ozawa

Caro Moyses, tenho a mesma impressão do amigo Baschera quanto os vetores utilizados num ambiente OTH, ilustrando, apenas, no quesito belonaves de escolta como citado pelo Baschera, que um Nae dessa envergadura será nau capitânea de um grupo de batalha num cenário onde estarão presentes os destróieres Type 45…

moyses silva

obrigado (mais uma vez) por seus comentários esclarecedores, Osawa e Baschera.
abraços.

Mauricio R.

“… tem origem francesa, tendo sido preterido o projeto britânico.”

Não tem origem francesa não, mas a proposta vencedora foi da Thales UK, daí a se pensar que o design básico é frances.

E o CdF é um beco sem saída, os franceses pelo menos a Marine Natinale, estava contando c/ uma versão dotada de catapultas do CVF.
Mas o recente “livro branco” da defesa francesa, jogou um belo balde d’agua nisto.

A aeronave AEW será o Merlin, tal qual os italianos.

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