Apesar do convés estar parecendo um fundo de quintal bagunçado, é uma classe bastante interessante de escoltas.
CorsarioDF
Visitante
16 anos atrás
Ela é meio desingonçada, mas parece ser uma boa escolta.
Bosco
Visitante
16 anos atrás
Nunão, não vi os lançadores de torpedos. Cadê? Será que não tem jeito de “dependurar” uns 4 laçadores Mk48 na nossa Barroso de cada lado do hangar não? Aí teríamos a nossa tão sonhada escolta anti-aérea e de baixo-custo. Meia boca mas dava pro gasto. O alcance mesmo não sendo 50 deve chegar a 30, que já é o dobro dos Aspides ampliando a cobertura da nossa FT. Aí põe um 57 no lugar do Mk8, um radar 3D e apenas 1 radar de controle de tiro/iluminação que aqui no sul não tem ataque em saturação não que míssil é… Read more »
Flavio
Visitante
16 anos atrás
Eu vi um documentário aqui na Alemanha de um exercício canadense, onde a cereja do bolo era afundar uma antigo navio. Dois navios desta classe estavam tomando parte do exercício, e até um SSN americano acompanhou de perto o exercício. Durante o exercício foi feito testes com os canhoes de 57 mm contra alvos flutuantes, com os Phalanx de 20mm e com os ESSM contra drones. Havia ainda a partipacao de navios menores da marinha canadense e de 2 F/A-18 com tiros de Vulcan 20 mm. O que foi interessante foi que este canhaozinho de 57 mm foi capaz de… Read more »
JSilva
Visitante
16 anos atrás
Bosco,
Os tubos sao como nos navios franceses, embutidos.
fernando-canoas
Visitante
16 anos atrás
A Ponte de comando é mais baixa que as outras classes…o que será que eles quiseram com isso ??? Diminuir assinatura radar ?? com uma chaminé daquela altura ???
Bosco
Visitante
16 anos atrás
JSilva,
os Mk48 podem ser vistos nesta fragata canadense. Eles não são embutidos não e podem ser instalados em fileira única e não dupla como no caso. E salvo engano os Mk48 podem levar 1 Sea Sparrow ou 2 ESSM cada. Esta fragata deve ter 32 ESSM já que possui 16 lançadores.
A Barroso com 8 poderia levar 16 ESSMs.
Flávio,
somente a última versão do Phalanx (block IB ?) é que pode ser usada contra alvos navais por dispor também de um sitema de direção de tiro optrônico. As versões anteriores realmente não podiam.
Nunão
Visitante
16 anos atrás
Bosco e Zé, só pra complementar e ajudar na conversa de vocês:
“The ship’s two twin 324mm mk32 mod 9 torpedo tubes are installed at the bow end of the helicopter hangar. The torpedoes are the ATK (Alliant TechSystems) Mark 46 lightweight anti-submarine torpedo.”
“The Sea Sparrow vertical launch surface-to-air missile uses semi-active radar homing to deliver a 39kg warhead at speed Mach 1.6 to a range of 15km. The eight-cell launchers are installed port and starboard of the funnel.”
Fernando-Canoas, em muitos projetos a altura do passadiço não é só influenciada por questões como assinatura ao radar. No caso, parece também ser questão de deixar o peso acima da linha d’água menor, utilizando aço na construção da superestrutura e não alumínio como foi comum (alunínio que permitia superestruturas bem mais altas). É como comparar as Grenhalgh, com superestrutura em aço e passadiço mais baixo, com as Niterói, com superestrutura em alumínio e passadiço lá em cima (comparar Burkes com Ticos também vale). A classe Kongo japonesa eu imagino ser uma das várias exceções a essa “regra”, quase uma aberração,… Read more »
fernando-canoas
Visitante
16 anos atrás
Nunão….
Grato pela explicação….mas que ficou estranho.. há ficou!!!!
Eu diria que para ser comandante e oficiais teriam que passar por um medidor de altura para se aprovado para esta classe .. tipo: altura máxima da tripulação para ponte de comando.. 1,5 Mts !!! hahahahaha
marujo
Visitante
16 anos atrás
Companheiros, o que vocês acham da idéia de uma plataforma relativamente nova como essa da Halifax servir de base para a futura escolta pesada brasielira? Cometi algum absurdo?
Nunão
Visitante
16 anos atrás
Marujo, a princípio a idéia é interessante quanto à configuração geral do navio, mas deve-se lembrar que o casco dessa classe foi projetado para as condições de clima e de mar específicas do “Norte do Atlântico Norte”, que os canadenses bem conhecem. Bordo livre bem alto, convés corrido, boca proporcionalmente grande com largura máxima deslocada para mais próximo à proa, grande calado, tudo isso para enfrentar melhor a distância média entre as nada modestas “marolas” da região sem tirar o sonar da água. Enfim, características que não correspondem exatamente às nossas necessidades. Quanto ao resto, gosto bastante das soluções simples… Read more »
marujo
Visitante
16 anos atrás
Obrigado, Nunão!Valeu!
Camilo
Visitante
16 anos atrás
Achei curiosa a colocação do CIWS Phalanx sobre o hangar a boreste. Isto sem dúvida deve ter a ver com o hanhar mesmo. Sei lá, mecanismos de giro da arma, magazine de munição abaixo da arma etc., poderiam prejudicar a altura útil do hangar caso fosse instalado na linha central.
Será que isso limita a visada da arma do lado de bombordo no caso de aproximação de mísseis sea skimmer? Nesse caso é bom o CIWS neutralizar o míssil o quanto antes pois se o bicho chegar muito perto a coisa podia ficar feia!
Abraços a todos,
Camilo
Nunao, é que o Bosco parece que iria perguntar uma coisa e acabou sem querer falando outra, se eu entendi direitinho ele queria saber sobre os tubos de torpedos e eu respondi que os lancadores estao embutidos na estrutura do navio, como fazerm os franceses. O legal nesse caso é que o paiol fica normalmente no centro entre os lancadores e pode alimentar a recarga direto. No caso desse navio ainda pode armazenar as armas para os CH-124 em missoes A/S. Os DDG-47, ops CG-47 e DD-963/993 tambem tinham/tem os tubos embutidos no casco so que usando os tradicionais lancadores… Read more »
Mauricio R.
Visitante
16 anos atrás
O VLS não é MK-57 ao invés de Mk-48???
Bosco
Visitante
16 anos atrás
JSilva,
agora entendi a que “tubos” você se referiu.
Valeu!
Bosco
Visitante
16 anos atrás
Mauricio R,
o Mk 57 só estará operacional nas DDG1000.
Estes são os Mk48. Também existe uma versão destes Mk48 mais moderna designada de Mk56 capaz de lançar apenas 1 Sea Sparrow e 2 ESSM por célula (e se não me engano o 1 VL-ASROC).
Mas não é o Mk57 e sim Mk56.
Estes não são capazes de conter e nem lançar os Standard e Tomahawks.
Um abraço
Nunão
Visitante
16 anos atrás
Zé e Bosco, como vi que vcs se confundiram nos tubos, só mandei as informações “brutas” pra vcs mesmos se entenderem, hehe.
Quanto a embutir os ditos tubos de torpedo (e não só deixar os lançadores triplos atrás de portas que parecem de boteco), acho a melhor solução, apesar de gostar mais das armas aparecendo, sei lá, coisa de quem gosta de navio velho.
Mas que deve ser muito melhor com os tubos embutidos, não há dúvida, no mínimo pra guarnição trabalhar mais abrigada. Vide a tranquilidade do sujeito na foto abaixo, no paiol de torpedos de uma Brandenburg:
[…] governo canadense decidiu pela modernização das 12 fragatas Classe Halifax, recentemente mostradas aqui neste BLOG. Os trabalhos deverão ser iniciados em 2010 na HMCS Halifax, com previsão de duração de 18 […]
Apesar do convés estar parecendo um fundo de quintal bagunçado, é uma classe bastante interessante de escoltas.
Ela é meio desingonçada, mas parece ser uma boa escolta.
Nunão, não vi os lançadores de torpedos. Cadê? Será que não tem jeito de “dependurar” uns 4 laçadores Mk48 na nossa Barroso de cada lado do hangar não? Aí teríamos a nossa tão sonhada escolta anti-aérea e de baixo-custo. Meia boca mas dava pro gasto. O alcance mesmo não sendo 50 deve chegar a 30, que já é o dobro dos Aspides ampliando a cobertura da nossa FT. Aí põe um 57 no lugar do Mk8, um radar 3D e apenas 1 radar de controle de tiro/iluminação que aqui no sul não tem ataque em saturação não que míssil é… Read more »
Eu vi um documentário aqui na Alemanha de um exercício canadense, onde a cereja do bolo era afundar uma antigo navio. Dois navios desta classe estavam tomando parte do exercício, e até um SSN americano acompanhou de perto o exercício. Durante o exercício foi feito testes com os canhoes de 57 mm contra alvos flutuantes, com os Phalanx de 20mm e com os ESSM contra drones. Havia ainda a partipacao de navios menores da marinha canadense e de 2 F/A-18 com tiros de Vulcan 20 mm. O que foi interessante foi que este canhaozinho de 57 mm foi capaz de… Read more »
Bosco,
Os tubos sao como nos navios franceses, embutidos.
A Ponte de comando é mais baixa que as outras classes…o que será que eles quiseram com isso ??? Diminuir assinatura radar ?? com uma chaminé daquela altura ???
JSilva,
os Mk48 podem ser vistos nesta fragata canadense. Eles não são embutidos não e podem ser instalados em fileira única e não dupla como no caso. E salvo engano os Mk48 podem levar 1 Sea Sparrow ou 2 ESSM cada. Esta fragata deve ter 32 ESSM já que possui 16 lançadores.
A Barroso com 8 poderia levar 16 ESSMs.
Flávio,
somente a última versão do Phalanx (block IB ?) é que pode ser usada contra alvos navais por dispor também de um sitema de direção de tiro optrônico. As versões anteriores realmente não podiam.
Bosco e Zé, só pra complementar e ajudar na conversa de vocês:
“The ship’s two twin 324mm mk32 mod 9 torpedo tubes are installed at the bow end of the helicopter hangar. The torpedoes are the ATK (Alliant TechSystems) Mark 46 lightweight anti-submarine torpedo.”
“The Sea Sparrow vertical launch surface-to-air missile uses semi-active radar homing to deliver a 39kg warhead at speed Mach 1.6 to a range of 15km. The eight-cell launchers are installed port and starboard of the funnel.”
Fonte e fotos:
http://www.naval-technology.com/projects/halifax/halifax3.html
Fernando-Canoas, em muitos projetos a altura do passadiço não é só influenciada por questões como assinatura ao radar. No caso, parece também ser questão de deixar o peso acima da linha d’água menor, utilizando aço na construção da superestrutura e não alumínio como foi comum (alunínio que permitia superestruturas bem mais altas). É como comparar as Grenhalgh, com superestrutura em aço e passadiço mais baixo, com as Niterói, com superestrutura em alumínio e passadiço lá em cima (comparar Burkes com Ticos também vale). A classe Kongo japonesa eu imagino ser uma das várias exceções a essa “regra”, quase uma aberração,… Read more »
Nunão….
Grato pela explicação….mas que ficou estranho.. há ficou!!!!
Eu diria que para ser comandante e oficiais teriam que passar por um medidor de altura para se aprovado para esta classe .. tipo: altura máxima da tripulação para ponte de comando.. 1,5 Mts !!! hahahahaha
Companheiros, o que vocês acham da idéia de uma plataforma relativamente nova como essa da Halifax servir de base para a futura escolta pesada brasielira? Cometi algum absurdo?
Marujo, a princípio a idéia é interessante quanto à configuração geral do navio, mas deve-se lembrar que o casco dessa classe foi projetado para as condições de clima e de mar específicas do “Norte do Atlântico Norte”, que os canadenses bem conhecem. Bordo livre bem alto, convés corrido, boca proporcionalmente grande com largura máxima deslocada para mais próximo à proa, grande calado, tudo isso para enfrentar melhor a distância média entre as nada modestas “marolas” da região sem tirar o sonar da água. Enfim, características que não correspondem exatamente às nossas necessidades. Quanto ao resto, gosto bastante das soluções simples… Read more »
Obrigado, Nunão!Valeu!
Achei curiosa a colocação do CIWS Phalanx sobre o hangar a boreste. Isto sem dúvida deve ter a ver com o hanhar mesmo. Sei lá, mecanismos de giro da arma, magazine de munição abaixo da arma etc., poderiam prejudicar a altura útil do hangar caso fosse instalado na linha central.
Será que isso limita a visada da arma do lado de bombordo no caso de aproximação de mísseis sea skimmer? Nesse caso é bom o CIWS neutralizar o míssil o quanto antes pois se o bicho chegar muito perto a coisa podia ficar feia!
Abraços a todos,
Camilo
Belo design, já datado mas um tremendo navio!!!
Nunao, é que o Bosco parece que iria perguntar uma coisa e acabou sem querer falando outra, se eu entendi direitinho ele queria saber sobre os tubos de torpedos e eu respondi que os lancadores estao embutidos na estrutura do navio, como fazerm os franceses. O legal nesse caso é que o paiol fica normalmente no centro entre os lancadores e pode alimentar a recarga direto. No caso desse navio ainda pode armazenar as armas para os CH-124 em missoes A/S. Os DDG-47, ops CG-47 e DD-963/993 tambem tinham/tem os tubos embutidos no casco so que usando os tradicionais lancadores… Read more »
O VLS não é MK-57 ao invés de Mk-48???
JSilva,
agora entendi a que “tubos” você se referiu.
Valeu!
Mauricio R,
o Mk 57 só estará operacional nas DDG1000.
Estes são os Mk48. Também existe uma versão destes Mk48 mais moderna designada de Mk56 capaz de lançar apenas 1 Sea Sparrow e 2 ESSM por célula (e se não me engano o 1 VL-ASROC).
Mas não é o Mk57 e sim Mk56.
Estes não são capazes de conter e nem lançar os Standard e Tomahawks.
Um abraço
Zé e Bosco, como vi que vcs se confundiram nos tubos, só mandei as informações “brutas” pra vcs mesmos se entenderem, hehe.
Quanto a embutir os ditos tubos de torpedo (e não só deixar os lançadores triplos atrás de portas que parecem de boteco), acho a melhor solução, apesar de gostar mais das armas aparecendo, sei lá, coisa de quem gosta de navio velho.
Mas que deve ser muito melhor com os tubos embutidos, não há dúvida, no mínimo pra guarnição trabalhar mais abrigada. Vide a tranquilidade do sujeito na foto abaixo, no paiol de torpedos de uma Brandenburg:
http://www.naval-technology.com/projects/brand/brand9.html
[…] governo canadense decidiu pela modernização das 12 fragatas Classe Halifax, recentemente mostradas aqui neste BLOG. Os trabalhos deverão ser iniciados em 2010 na HMCS Halifax, com previsão de duração de 18 […]