MoD britânico e BAE fecham contrato de £370 milhões para manutenção de torpedos

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spearfish

O Ministério da Defesa do Reino Unido fechou um contrato de 10 anos com a BAE Systems (BAES) para a manutenção dos seus torpedos.
O contrato, que vai beneficiar toda uma cadeia de indústrias do Reino Unido, cobre todos os aspectos de apoio logístico e manutenção dos torpedos pesados Spearfish, que equipam os submarinos britânicos, e os torpedos leves Sting Ray, que equipam os navios e helicópteros da Royal Navy e aviões Nimrod da RAF.

O Spearfish (imagem acima) é um torpedo pesado atualmente embarcado nos submarinos nucleares de ataque das classes “Swiftsure” e “Trafalgar” e nos SSBN “Vanguard”. O torpedo também será usado na classe “Astute” a partir de 2010. O Spearfish, que substituiu o Tigerfish Mk.24 (ainda usado pela Marinha do Brasil), é otimizado para atacar outros submarinos, mas também tem capacidade anti-superfície. Ele é propulsado por um motor térmico de alta-performance e se comunica com o submarino por um fio, na primeira fase da trajetória.

O Sting Ray (imagem abaixo) é um torpedo leve anti-submarino, equivalente inglês do Mk.46 americano. Tem guiagem totalmente autônoma depois de lançado e sofreu uma modernização de meia-vida, para adequá-lo às novas ameaças.

A seguir, a lista de empresas, subcontratadas da BAES, que serão beneficiadas com o negócio:

Honeywell Hymatic; AESSEAL; Castlet Ltd; Exchem; Selex S&AS; BAE Systems ATC; Icore International; MBDA; Plalite Ltd; Polaron Components Ltd; QinetiQ; BAE Systems (Operations); Airborne Systems; Atlas Elektronik; BAE Systems; AmSafe; Claverham Ltd; Eaton Aerospace; FPT; Horstman Defence Systems Ltd; Portsmouth Aviation e Wallop Defence.

sting-ray

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Bronco1

E o contrato de desenvolvimento conjunto do Bofors 2000? Há dez anos a MB abandonou essa possibilidade com o argumento de que, no futuro, desenvolveria seu próprio torpedo. Argumento este encoberto por outro argumento, o de que o diâmetro do torpedo era incompatível com os lançadores em uso pela MB e bobagens do tipo. Pois bem, 10 anos depois ainda não temos sequer um torpedo “burro” nacional, quanto mais um avançado que chegasse aos pés do Bofors 2000. É por essas e outras que a MB de hoje paga pelos erros da MB do passado, mesmo o passado recente. Cansamos… Read more »

Norberto Pontes

pois é, coimo se investe em armas tipo torpedos.
O Brasil podia também tentar produzir o seu, apesar de outrora ter tentado, mas parece-me não foi pra frente.
Não adianta ter um submarino tipo nuclear se depender de armamento de fora.