Bandeira hasteada hoje provisoriamente no ‘Tridente’

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vinheta-clipping-navalMinistro Augusto Santos Silva disse que Portugal só recebe o título de propriedade do submarino recebido hoje em Kiel, Alemanha, com “a certificação definitiva” do navio em 2011.

O submarino Tridente hasteia hoje a bandeira portuguesa nos estaleiros alemães de Kiel, mas o seu certificado de propriedade só entra na posse do Estado português com a sua “certificação definitiva”, em princípio dentro de um ano, disse ontem o ministro da Defesa.

“A certificação definitiva é que conta”, frisou Augusto Santos Silva, à margem da cerimónia de entrega do “Prémio Defesa Nacional e Ambiente 2009” ao Comando da Zona Militar dos Açores (Exército).

O governante escusou-se a especificar quais as “garantias adicionais” – sobre as já existentes, precisou Augusto Santos Silva – que foram acordadas com o construtor dos dois submarinos.

No comunicado enviado às redacções, o ministério referiu que hoje – com a recepção provisória do Tridente pelo chefe do Estado–Maior da Armada, almirante Melo Gomes – “ficarão ainda identificados os desvios e deficiências aos desempenhos contratualmente estabelecidos que não afectam as funções vitais do submarino e a lista de sistemas e equipamentos sobre os quais foram acordadas extensões de garantia adicionais”.

O ministério adiantou que o Tridente vai manter-se em Kiel “durante as próximas semanas”, para “serem realizados treinos da guarnição a bordo, com apoio do estaleiro, que culminarão com novos testes de mar”. Isso deixa em aberto a data de chegada do Tridente a Lisboa, a qual deverá ocorrer em pleno Verão.

Augusto Santos Silva salientou ainda que, “nos termos do contrato” de compra dos submarinos (cerca de 1000 milhões de euros), o seu pagamento só “é devido com a recepção provisória do segundo” (no primeiro trimestre de 2011).

O edifício do Ministério da Defesa e quatro infra-estruturas militares vão ser alvo de auditorias ambientais nos próximos 30 meses, segundo um protocolo assinado com o Ministério do Ambiente.

Segundo Augusto Santos Silva, a Defesa fará “suculentas poupanças” de verbas com a aplicação das recomendações, que abrangem ainda a Academia Militar e o Regimento de Transportes (Exército), o Instituto Hidrográfico (Marinha) e a base aérea das Lajes, Açores.

A ministra do Ambiente, Dulce Pássaro, explicou que as recomendações podem envolver a realização de obras ou só uma reorganização de procedimentos.

por MANUEL CARLOS FREIRE

FONTE: Diário de Notícias

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