Brasil assina com o Reino Unido acordo de cooperação nos moldes dos fechados com EUA, França e Itália. E pode comprar navios britânicos

Isabel Fleck

Depois de França, Estados Unidos e Itália, ontem foi a vez de o Reino Unido fechar com o governo brasileiro um acordo de cooperação militar. No mesmo molde dos textos assinados com os outros dois países, o acordo “guarda-chuva” prevê a troca de experiência e a cooperação entre os países em questões relacionadas à defesa, incluindo a aquisição de produtos e serviços. Para o governo britânico, o acordo, assinado na visita ao Brasil do ministro adjunto de Defesa, Gerald Howarth, poderia fazer pender a favor de Londres a compra de fragatas e navios patrulha para a Marinha do Brasil. De acordo com o jornal britânico Financial Times, o valor do negócio seria de US$ 4,475 bilhões, quase R$ 8 bilhões.

Diferentemente da compra de caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a Marinha não abriu uma concorrência para definir a compra de até 30 embarcações, entre fragatas e patrulhas. Até agora, o governo já recebeu propostas da França e da Itália, no marco dos acordos de defesa fechados. A oferta francesa, contudo, foi considerada muito cara pelo governo brasileiro, que parece ter se interessado bastante pela oferta britânica.

De acordo com o Programa de Reaparelhamento da Marinha (PRM), de agosto de 2009, a força precisa de 18 fragatas para substituir as nove que possui hoje, todas de fabricação britânica. Elas têm a finalidade de escoltar navios maiores, como os porta-aviões. Em relação aos navios-patrulha, a Marinha estima precisar de até 12 unidades, com capacidade para 1,8 mil toneladas — o Brasil não tem hoje embarcações dessa classe, fundamentais para a segurança das jazidas petrolíferas na camada do pré-sal.

Os valores estimados inicialmente pelo governo eram de 450 milhões de euros (cerca de R$ 995 milhões) para cada fragata e R$ 230 milhões para cada navio-patrulha.

A oferta britânica, que envolveria a princípio a aquisição de seis patrulhas e cinco ou seis fragatas Tipo 26 (nome provisório da embarcação), produzidas pela gigante britânica BAE Systems, sairia por R$ 8 bilhões — valor aproximado ao orçado pelo governo brasileiro. Esse preço, no entanto, é para a produção das embarcações no Reino Unido. Segundo o Financial Times, o valor tende a cair se o Brasil optar pela produção no próprio país, o que já é uma das intenções do governo para desenvolver a indústria militar naval (leia abaixo). A oferta da BAE Systems foi entregue à Marinha pelo diretor da empresa para o Ocidente, Dean McCumiskey, que acompanha Howarth em visita ao Rio de Janeiro(1) e Brasília — a delegação britânica chega hoje à capital.

Desvinculado

O Ministério da Defesa confirmou o acordo com o governo britânico, assinado por Howarth e pelo almirante-de-esquadra Julio Soares de Moura Neto, representando o ministro da Defesa, Nelson Jobim, que está em viagem oficial à Europa. O ministério fez questão de destacar que o texto “não está vinculado a qualquer negociação comercial específica entre as duas nações”, em referência à associação feita pelo Financial Times com a compra das fragatas.

“(O acordo) tem por base a vontade mútua de desenvolver a cooperação em longo prazo na área de defesa, envolvendo parcerias industriais, transferência de tecnologia, educação e treinamento, entre outros (itens), sempre que houver mútuo interesse”, afirma o comunicado. O texto, no entanto, inclui “parcerias em aquisição de produtos e serviços de defesa”. Segundo Howarth, a intenção é fortalecer as relações bilaterais, “que sempre foram fortes”. Reino Unido e Brasil têm procurado estreitar as ligações com vistas à troca de experiência para as próximas edições dos Jogos Olímpicos (2012 em Londres e 2016 no Rio) e da Copa do Mundo (2014 no Brasil). De acordo com o Ministério da Defesa, em sua passagem pela República Tcheca e pela Ucrânia Jobim também assinou acordos semelhantes com os dois países.

De olho no HMS Ocean

A primeira iniciativa do acordo de cooperação em Defesa entre Brasil e Reino Unido começou antes mesmo de o texto ser assinado. O navio de assalto anfíbio e porta-helicópteros HMS Ocean — o maior da frota da Marinha Real britânica — chegou ao Rio de Janeiro na última quinta-feira para participar de exercícios conjuntos com a força naval brasileira.

Por três dias, fuzileiros navais brasileiros estiveram a bordo do Ocean, que despertou a atenção do governo brasileiro para uma eventual troca dos nossos atuais porta-helicópteros. É que o Ministério da Defesa britânico deve sofrer uma redução de até 15% em seu orçamento no plano de austeridade que será anunciado em 20 de outubro. Uma das possibilidades vislumbradas é de que o HMS Ocean, que retorna hoje ao Reino Unido, seja desativado por conta dos custos de manutenção.

E o Brasil ficará de olho na embarcação, relativamente nova, que permitiria ao país também economizar em manutenção, já que é mais moderna e econômica que os atuais porta-helicópteros da Marinha.

Tecnologia no centro

Assim como o processo de compra de 36 caças para a Força Aérea Brasileira (FAB), a escolha das fragatas e patrulhas para a Marinha vai priorizar as diretrizes apontadas pela Estratégia Nacional de Defesa, de dezembro de 2008. Nela, um dos pontos principais é o desenvolvimento da indústria militar brasileira, tanto no campo aeronáutico como no naval, o que faz da transferência de tecnologia o grande centro das discussões. E, assim como na concorrência FX-2, uma das propostas para o reequipamento da Marinha traz o projeto não finalizado de um navio que poderá ser produzido em parceria com o Brasil. Outra semelhança está nos valores das ofertas: também para as fragatas e patrulhas, a França apresentou a proposta mais cara.

Para o especialista Alexandre Galante, editor do site Poder Naval, por apresentarem propostas equivalentes em termos de tecnologia, o que deve ser levado em conta pelo Brasil entre as três propostas oferecidas — por França, Itália e Reino Unido — é o custo-benefício. “A questão é quem oferece o pacote mais atraente em termos financeiros e de transferência de tecnologia. É bem diferente se o Brasil comprar um navio que já está pronto ou uma proposta da fragata Tipo 26 (britânica), que o país pode aprender a terminar de projetar. Isso é um diferencial”, observa. Entre as propostas, apenas a BAE Systems oferece a fragata ainda no papel — o navio pode levar até cinco anos para ficar pronto.

De qualquer forma, o governo terá de correr contra o tempo. “O Brasil já está atrasado 20 anos ou mais nessa troca de navios, porque todas as nossas frotas principais são da década de 1970. Apesar de terem recebido uma modernização de meia-vida, os navios estão cansados, são equipamentos que não aguentam mais”, alerta Galante. Segundo o especialista, as embarcações brasileiras podem operar, no máximo, por mais 15 anos. “E, para começar a substituí-los daqui a 15 anos, já passou a hora de comprá-los e começar a construí-los.” (IF)

Tradição britânica

Se depender da história, a BAE Systems sai com vantagem na disputa pelo negócio das fragatas. Basta olhar a origem da esquadra brasileira para ver que a preferência sempre foi pelos ingleses. A espinha dorsal da frota são seis fragatas desenvolvidas especialmente para o país pelos britânicos. Dessas, quatro foram produzidas no Reino Unido e duas no Rio de Janeiro.

“A gente reaprendeu a fazer navio de guerra com os ingleses. Foi essa produção, no Arsenal de Marinha, que modernizou a construção naval do Brasil, na década de 1970”, lembra o especialista Alexandre Galante. Mesmo na época em que a produção do Brasil ficou estagnada, foi do Reino Unido que o governo FHC comprou quatro fragatas usadas, em 1995.

Até mesmo no uniforme, a força naval brasileira mostra traços da tradição britânica. A chamada “volta de Nelson”, representada por um círculo junto da última divisa do uniforme, pode ser vista por aqui como herança da Marinha portuguesa, que adotou a tradição na era napoleônica. Galante acredita que a afinidade histórica possa ajudar. “A Marinha de guerra do Brasil foi criada por ingleses. Nossa Marinha nasceu da britânica. A tradição é um fator que pode pesar.”

FONTE: Correio Braziliense

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Thiago

Parabens Galante pelo seus comentários.
Voce acredita que as fragatas Inglesas são superiores às FREMM italianas ( creio que as fracesas sejam carta fora do baralho)?

Essas cinco a seis fragatas seriam somente um lote inicial certo? A nova fragata deve entrar em operação por volta de que ano caso tudo corra como planejado??

abraços e parabens novamente

claudio/Itajaí - SC

O São Paulo é porta-heli?
Ou o Correio Brasilense tem que começar a frenquentar o blog Poder Naval?

Mister Z

“…despertou a atenção do governo brasileiro para uma eventual troca dos nossos atuais porta-helicópteros.”

“Nossos!?” Quais!?

Fabio

Parabéns Galante, finalmente um especialista no Correio B.

Thiago, por volta de 2020. Se é melhor
ou pior, EU ainda não sei, pois não achei nada de especificação delas (Type 26).
;

http://www.baesystems.com/Businesses/SurfaceShips/platformsandproducts/FutureSurfaceCombatant/index.htm
Esta é a futura Type 26

Fernando de Noronha

Quais os Porta Helicopertos AUTUAIS da MB ???

Não sabia que já tem !

Marcelo

as type 26 não possuem lançadores verticais modulares? Nessas projeçoes de computador não consigo visualizar. Se for assim, justifica o preço mais baixo se comparado com as FREMM, e talvez sejam até mais apropriadas para a nossa realidade mesmo…

Colt

Sem dúvida um parceiro de prestígio.
Penso que a tradição, em muitos casos, realmente reflete na qualidade dos produtos. E me parece que este é um desses casos.
Sem dúvida, fragatas de origem inglesa, vem com uma assinatura que transfere alta probabilidade de adquirirmos um grande produto.
Da mesma forma, os submarinos alemães… mas isso é outra história, mesmo porque, o fornecedor escolhido foi, infelizmente, outro.
De qualquer maneira, a julgar pelo que ocorreu com os submarinos, espero que a escolha do fornecedor das escoltas seja rápida, não apressada, mas rápida.
Agora, tradição, nesse caso, é bom um lastro. rs

MVMB

Parabéns Galante. Em meio a muito “marketing” e noticias desencontradas ( que despertou a atenção do governo brasileiro para uma eventual troca dos nossos atuais porta-helicópteros”) , a opinião de alguem que entende do assunto.

No mais, só acredito vendo……….. Se a marinha fizer/comprar metade do que apregoa (FX2, FREMM, NAPAS 500 e 1800 ton, 2 esquadra, etc)
vai precisar de uns US$ 30 bi.

Alguem acredita que isso vai sair dos gabinetes de brasilia para as FFAA?

Dener

É sou eu que acho esses navios parecidos com os destroyers do Império em Star Wars?
No mais assim como no caso do Gripen é melhor comprar no papel e aprender a fazer junto, sendo que por mim tanto faz a nacionalidade o importante é que venha e com ótima tecnologia.

Thiago

Dener disse:
15 de setembro de 2010 às 17:49
É sou eu que acho esses navios parecidos com os destroyers do Império em Star Wars?

kkkkkkkkkk VErdade!!! como era o nome mesmo, Battle cruiser? Mais um motivo para embarcarmos nessa, ter uma navio intergalatico kkk

Falando serio agora, fiquei mais empolgado com esse projeto do que com as FREMM italianas, Na opinião dos senhorea, quem leva esse contrato com a MB ??

minha opinião: eu ainda nao sei rsrsrsrs!!

Galileu

MVMB

Como dizia meu avô de 86 anos….
“Desde criança eu escuto a mesma ladainha e NADA muda”

O FX da fab já é dificil de acreditar, essas compras da marinha então…..
Se o próprio GF disse que não sabe de onde virá o $$ pro FX, pra marinha então……. ahhahah
Poque será que todos projetos se arrastam a décadas??
Tenho certeza que se tivesse grana sobrando já teriamos tudo que nos falta.

Fábio Mayer

“pode comprar” e não “vamos comprar”, e considere-se que o “vamos comprar” ainda dependeria da decisão de “quando comprar”.

Mis blablablá inútil, única coisa que o Jobim sabe fazer…

MO

Tem que acredite que as bases do acordo sao as mesmas das bases do acordo das construção do estadio do Curinthia (*)

(*) para quem nao eh de SP ste acordo foi fechado com o Padre J anchieta, na inauguração do Pateo do Colégio em 1346 DC (incluia-se tbm aeronaves para força aerea … ) (ah na ocasiao bombaram os Vivas, obas e Parabens pela internet …

toni

se a type 23 ja se provou otima belonave e de se esperar que a type 26 seja tambem muito boa
mais seria bom se tivesemos tambem algums destroyers para deixar claro nossa supremacia naval na america latina

Thiago

Desculpem o off topic acima!!!

A7X

As Type 26 terão laçadores verticais?

Abs.

Biel

Se pudéssemos ajudar terminar de projetar as Type 26 e fabrica-las aqui no Brasil, seria perfeito teríamos uma escolta muito moderna com transferência de tecnologia , além de poder continuar a nossa tradição em operar navios de fabricação britânica .

Agora comprar navio anfíbio usado não traria vantagens no que diz respeito a transferência de tecnologia e desenvolvimento da indústria nacional, o ideal seria fabricar um novo aqui no Brasil.

Abraços

Black Hawk

putz!!!
veio se a MB comprar pelo menos metade do q ela anuncia TAMO FEITOS!!!!
putz e noticia de submarinos pra ca,fragatas pra la,corvetas,navios patrulha…
SERIO SE A MB COMPRAR TUDO Q ANUNCIA A MB VAI SER AMAIS PODEROSA DO HEMISFERIO SUL!!!
E NOIS BRASIL
porque a MB compra e o fab demora tanto tempo pra comprar uns 36 avioezinhos????
po so o pacote dos sub nuclear mais os 5 escopene e duas vezes o valor do fx2!!!!
aprende a negociar fab!!!!
ahh e NUNCA DEIXE A QUESTAO POLITICA TOMAR O RUMO DOS NEGOCIOS SENAO JA ERA….

Danilo

Comprar, modificar e aprender fabricar ?

HMS Ocean será ?

Será que a Marinha do Brasil ta pensando neste sentido ?

Almeida

Em Star Wars são Star Destroyers. Eu acho que a proposta italiana é melhor. As Type 26 podem vir a ser boas escoltas e trariam mais ToT, mas as FREMM italianas chegariam bem mais rápido e temos bom histórico de parcerias em desenvolvimento com eles. As OPV italianas são mais capazes que as inglesas, começando por possuirem hangar para helicoptero morganico, este ausente no projeto britanico. Não vi na proposta britanica um nacio de apoio logistico. Um Etna faz falta na MB. Quanto ao HMS Ocean e futuros NAe brasileiros, acho melhor fecharmos com 2 Cavour ou 2 Mistral e… Read more »

Asimov

More details are emerging on the Type 26 Combat Ship. http://www.thinkdefence.co.uk/2010/03/more-details-on-type-26/ (…) The baseline design suggests a 141m long vessel, displacing 6,850 tonnes equipped with a towed low frequency sonar array and two launchers for the Future Local Area Air Defence (Maritime) system firing the Common Anti Air Modular Missile. Other options include a vertical launch system for Tomahawk, SCALP or a modified GMLRS. Harpoon and a main gun also remain options, a choice of 127mm, 155mm or even a refurbished 114mm weapon. Aviation facilities include a Chinook flight deck and hangar for a Merlin and UAV, the UAV possibly… Read more »

CQueiroz

Boa noite, estive fazendo uns estudos a respeito desta nova classe de vaso de combate, tendo conseguido analisar que o mesmo está sendo desenvolvido para ser extremamente flexível em sua configuração de combate, atendendo as demandas do cliente final, tendo isto creio que as imagens divulgadas represente algo proximo do que a Royal Navy procure para esta classe, mas para reduzir custos e riscos, assim como tempo de projeto a BAE System irá utilizar muito do projeto do Type-45(casco, propulsão entre outros meios), quanto a real configuração do mesmo caso seja a escolha da MB, esta seria com toda a… Read more »

Marcelo Brandão

Srs… off topic…
o Opalão não estava em casa hoje… será que suspendeu???
Não vi nada na imprensa e nem fumaça no horizonte… ou suspendeu com o motor regulado, ou foi rebocado, ou afundou????
Alguém sabe do Opalão????
mas é sério… não estava no Arsenal nem na Baia… alguém tem noticias???

Andre

Será que com Brasil e França no projecto do QE sairia uma versão com catapultas e pista de recolha a 8º graus? Tamanho ele tem de sobra pra isso…

Cronista

Galante, parabés pelo espaço conquistado!

****
Alguém poderia me explicar quais os porta-helicópteros operados atualmente pela MB? os caras com o Galante sendo entrevistado…..não podiam peir uma revisão no texto!?!?!?!?

Cronista

Galante, já que você aogora “é o cara”, você não acha que nesta conta está faltando a Coréia do Sul com seus KDX???

eduardo

“A oferta britânica, que envolveria a princípio a aquisição de seis patrulhas e cinco ou seis fragatas Tipo 26 (nome provisório da embarcação), produzidas pela gigante britânica BAE Systems, sairia por R$ 8 bilhões — valor aproximado ao orçado pelo governo brasileiro. Esse preço, no entanto, é para a produção das embarcações no Reino Unido. Segundo o Financial Times, o valor tende a cair se o Brasil optar pela produção no próprio país” Mais uma conversa de vendedor. Só falta a França dizer que vai montar uma linha de fabricação do Rafale no Brasil porque o avião vai ficar mais… Read more »

Cronista

Marcelo Brandão disse 15 de setembro de 2010 às 21:19 Srs… off topic… o Opalão não estava em casa hoje… será que suspendeu??? Não vi nada na imprensa e nem fumaça no horizonte… ou suspendeu com o motor regulado, ou foi rebocado, ou afundou???? Alguém sabe do Opalão???? mas é sério… não estava no Arsenal nem na Baia… alguém tem noticias??? Meu caro, lá pelas 10 da manhã seguiu rebocado até a altura do Santos Dumont e depois segiu para a saída da barra. Aí um “pela saco” me enfurnou em uma reunião de trabalho longe das janelas até quase… Read more »

MVMB

Galileu.

Grana até que tem. o que não temos são prioridades e projetos de/para nação.
No Brasil tudo é improvisado (tipo: coloca bebeto e romário que nóis ganha).

Em minha opinião essa geração que está no poder (a mais de 30 anos) ainda “se borra” de medo dos militares. Por isso não investem em meios, capacitação ou melhores salarros.

abs,

Marco Antonio Lins

Srs

E nós temos porta-helicoptero ?

lucio da silva moraes

um avião de papel e agora um navio de papel.isto é BRASIL
(GRIPEN-NG) & (PYTE-26 ) tá faltando a ALICE DO PAIS DAS MARAVILHAS KÁKÁKÁKÁKÁ

Doug Venan

Bem mais um acordo diplomatico, do que pratico, como os outros. Concordo com alguns pontos e discordo de outros, além de achar que está havendo uma visão limitada do assunto. Vamos lá, primeiro concordo que o ideal seria manter a tradição de navios ingleses, devido ao temos já assimilação com sua logistica, discordo de a nova fragata ser a melhor opção, parece que a Inglaterra não está seguindo as novas concepçoes de navios de escolta, parece que em vez de evoluir, está regredindo, hoje o conceito são navios de perfil limpo com laterias contonuas com poucas ou nenhuma reetrancias, e… Read more »

Moriah

dá pra visualizar no modelo da Type 26 o espaço para o lançador vertical. há um espaço interessante sobre o hangar, onde uma antena para radar 3D de longo alcance poderia ser incluído na versão AAW. mísseis? Ater 15/30. e por aí vaí…

mas baixo custo mesmo, seria parceria com a Denel e os R-Darter SR e ER feitos no Brasil…:)

Marco Antonio Lins

Ilmo Sr.
Douny Venan
Eu concordo com o seu comentario. As fragatas Inglesas tem comfiguraçao antiquada. Muito diferente das Freems.

Vader

Parabéns Galante pelo reconhecimento e comentários.

No tópico: sobrou algum país que não seja nosso “parceiro estratégico”? 🙂

E detalhe: todos da OTAN, tão criticada pelo NJ. What does this means?

Nick

Parabéns Galante pelos comentários, olha o Poder Naval na mídia ae! 🙂

Sobre a Type 26 ou FreMM Italianas, as que vierem com maior pacote de nacionalização e melhor preço tem que levar.

[]’s

André

Parabéns por mais esse reconhecimento Galante. Agora outro detalhe: pelo visto os franceses adoram “salgar” o preço dos seus equipamentos militares. Primeiro com os aviões, agora com os navios. Sds.

RoyFocker

Parabens Galante, sem duvida é mais um reconhecimento do seu trabalho.

Torço por esta parceria com os Ingleses, na minha opinião são muito mais confiáveis que os Italianos ou Franceses, sendo que e o produto tem garantia de qualidade e confiabilidade e considerando as primeiras informações o valores estão aceitaveis dentro do que a MB projetou.

Por que será que tudo que é Francês é mais caro?

joao vaz bandeira

Desculpem os entendidos, mas, parecerias com:
França
Estados Unidos
Ìtália
Grã Bretanha
China
Isto pode ser chamado “parcerias”, ou seria “Promiscuidade”, pois até agora, parece que só o Brasil está levando a sério este assunto, resultados? Vejam a posição da França na questão agrícola.

Doug Venan

MVMB, com outras palavras, concordo com sua percepção, também acho que os politicos ainda tem receito da visão ideologica das forças armadas (devido em parte dos comentários infelizes e visoes ideologicas de ainda ser um poder paralelo ao executivo, legislativo e judiciario, e não como um servidor publico do governo, subordinado ao executivo, vozes principalmente vindas da ESG e de oficias da reserva), Acho que falta tambem por parte dos militares “jeito” para lidar com a Presidencia, é tao comum em outros paises, formas de homenagear ex-lideres, veja o Charles de Gaule, Nimitz, Ronald Regan, Bush, Queem Elizabeth e o… Read more »

Doug Venan

Galante, qual a sua opniao sobre o projeto LCS-2.

Gilberto Rezende

João vaz Bandeira em vez de promiscuidade talvez se deva ver forças militares mais engajadas e em programas técnicos militares e muitas viagens disponíveis para os militares que se dedicarem a esta área.

Com a integração do Ministério da Defesa serão menos oficiais generais e um batalhão de projetos para coordenar em paralelo… Nas três forças…

Sendo um pouco maquiavélico, parece um plano para afastar os militares da política e entrete-los com pesquisa técnica e desenvolvimento de capacidade militar mais ou menos real…

marujo

Gostaria que algum colega do blog confirmasse ou não que o projeto T=26 consiste na verdade em três plataformas:uma top para defesa AA de área; uma mais leve, multifuncionar e uma menor ainda, não sei para que finalidade.. Li essa informação no site protuguês Área Militar e achei interessante a idéia de três tipos diferentes de plataforma de escolta, uma concepção semelhante aos patrulheiros Gowind franceses.

Cristiano Gr

Tenho sempre um pé atrás com o que é americano, a qualidade é excepcional, mas depois que vi um documentário no Discovery sobre uma máquina Xerox que os soviéticos compraram a peso de ouro da própria Xerox e que o governo americano forneceu um dispositivo para ser instalado na copiadora que fazia uma cópia em solo americano de todo documento que a Urss copiasse. Só existia uma em toda a URSS e fez-se necessária devido a grande quantidade de papeis que necessitavam ser copiados por datilógrafos ou mimiógrafos. Claro que os soviéticos deram um jeito de copiar a própria copiadora,… Read more »

Cristiano Gr

Sendo assim, a forma do desenho da embarcação não conta muito contra países da otan, pois o desenho seria furtivo apenas contra radares terrestres, navais ou de aeronaves, mas não adianta nada contra um país que sabe a localização exata através de sinais emitidos pela própria embarcação. Serviria apenas contra países que não dispõem dos mecânismos da otan, sendo estes paízes pouca ameaça a nossa paz e soberania.

GOLFO1

Nós temos porta-helicopteros!!