No dia 18 de abril o Poder Naval/Trilogia de Defesa esteve presente na Base Aérea Naval de São Pedro de Aldeia (BAeNSPA) para cobrir a chegada do primeiro helicóptero EC725 da Marinha do Brasil, o UH-15 N-7101.

Os editores Alexandre Galante e Luiz Padilha voaram respectivamente em aeronaves UH-14 Super Puma (HU-2) e  IH-6B Jet Ranger  (HI-1), para fotografar a chegada do novo UH-15 Super Cougar à Macega.

Pudemos conversar com os operadores do UH-15 Super Cougar e saber detalhes técnicos e operacionais muito favoráveis. Fomos informados de que a chegada dos futuros helicópteros da versão de ataque naval (UH-15A), demandará a construção de um novo hangar e a criação de um novo esquadrão.

O UH-15A receberá o mesmo radar de busca AN ∕ APS-143(V) do MH-16 Sea Hawk, que equipará o Esqd HS-1. A versão de ataque do Super Cougar empregará mísseis Exocet Block 2 Mod 2 para ataque antinavio.

Para nós foi uma honra poder cobrir a chegada do novo equipamento e  compartilhar deste momento festivo para as tripulações que vão operar a aeronave.

Agradecemos à Marinha do Brasil, ao Comandante da ForAerNav , Contra-Almirante Liseo, aos comandantes do HU-2 (CF Octacilio) e HI-1 (CF Fabio) pela atenção e apoio na produção das imagens, bem como a todos os militares dos esquadrões envolvidos, pela cordialidade e colaboração.

(Clique nas imagens para ampliar)

BATE-PAPO ONLINE: Converse com os editores e outros leitores sobre a chegada do UH-15 e outros temas navais, no ‘Xat’ do Poder Naval, clicando aqui.

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Rodrigo Cordeiro

Pena que o escape do motor já sujou toda a pintura novinha tsc! tsc!

Darkman

Chegaram !!! Mas ver como vão sair as jacas rotativas !!!

Abs.

Luiz Padilha

Vamos torcer para que se saiam bem, afinal, já que a MB irá receber, vamos torcer pró, pois contra é o mesmo que querer que o Brasil se dê mal. Certo? Somos brasileiros ou não? Eu sou e já que esta aeronave caiu de paraquedas na MB, então vou torcer para que ela seja boa e cumpra as missões. Se eu ficar procurando pêlo em casca de ôvo, o que mudará? Não vai mudar nada, então o melhor é curtir a aeronave, que é 0Km e ver que a mesma trouxe muita coisa nova/moderna para o esquadrão. É isso que… Read more »

Vassili

Bom, Ao que tudo indica, das 16 unidades que a MB vai receber, 8 serão na versão utilitária, ou seja, básica de tudo; Os restantes 8 serão mais “requintados”, pois poderão carregar e disparar os mísseis MM-40 Exocet block II. Ou seja, são os substitutos dos vestutos Sea king utilizados nesta função. Só uma coisa me deixa encafifado: Apenas 8 unidades darão conta do recado????? Visto que a MB já “possuiu” (vejam bem, no passado) 13 unidades do Sea King……… Mais uma vez ocorre um fenômeno sem sentido para minha limitada inteligência: substituir equipamento em número inferior, sempre na proporção… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Vassili em 21/04/2011 as 14:05” Vassili, Apenas um reparo ao seu comentário (sem entrar no mérito do mesmo, pois a base do seu questionamento é bastante relevante – embora haja um equívoco quando se vai aos detalhes): “Se, antes o Sea King fazia as duas funções sozinho (ASW e ASuW), pq agora é necessário 2 modelos diferentes????????” Não era (ou é) exatamente assim. Nem todos os SH-3 tinham capacidade ASuW – a frota tinha dois padrões distintos de equipamentos. A MB operou duas versões distintas do SH-3. Primeiro, comprou meia dúzia de modelos novos, junto à Sikorsky, com capacidade ASW.… Read more »

MO

Ovi

resumindo 8 utilitarios e 8 ‘ de enfeite’ para firulas afins (otica governamental, não da aviação naval, claro, pois quem dreciona verbas e imput de possibilidades de utilização sao eles (Os Governo e os MoD (orgão e enfeite tbm) … salvo algum desastre mereorologico ….

Vassili

esqueci de perguntar:

O radar AN/APS-143(V) está habilitado à se “comunicar” com o Exocet???

Ou vai ser necessário homologar este míssil nele?????????

abraços.

Luiz Padilha

Vassili, vou tentar ajudar. – Sim, o radar estará homologado para o Exocet. – A troca por 8 unidades não pode ser colocada assim (“apenas”), pelo simples fato que, hoje o que voamos é muito inferior a isso, logo, 8 novinhos mais 4 novinhos é melhor do que o que temos hoje. – O HS-1 fazia as 2 missões sim, e continuará fazendo, pois o SH lançará o Penguin, logo, nada mudou no HS-1. – O HU-2 é quem ganhará em termos de capacitação, pois agora tb poderá lançar misseis anti navio. – 8 UH-15A no HU-2 -4 SH no… Read more »

Mauricio R.

Ninguém no MD está interessado em comunalidade, integração ou logística, lá o que conta é a comissão no bolso.
E repudio a patrulha petralha, que acha que devemos agradecer pela esmola proporcionada á MB lelo MD.
Nossos impostos não estão aí, p/ atender interesses escusos dos outros.

Luiz Padilha

Mauricio se vc me permite. A palavra comunalidade está muito na moda hj em dia qdo falamos em compras e depois na manutenção. Porém, existe algo que muitos ou quase todos se esquecem. Temos que ter sempre mais de 1 único fornecedor. Se ficarmos com este pensamento de termos tudo sob a batuta de um único fornecedor, em caso de conflito, estaremos reféns dele. As criticas devem ser feitas sempre quando surgem indícios de 4 ou mais fornecedores para determinados equip. e sistemas. No caso destes Helis, não existe isso.Ou pelo menos não que a MB não tenha tentado ao… Read more »

Mauricio R.

Nós temos que ter equipamento adequado p/ o cumprimento das missões e não algo que foi gambiarrado p/ tanto.
Ficamos então no pior dos mundos, pois fora SAR e transporte em geral, ninguém usa do produto francês adquirido, p/ mais nada.
Aliás a revelia de outras opções disponíveis no mercado, pagamos mto caro, p/ adquar esse mesmo produto capenga as nossas necessidades.
Mas isto infelizmente foi resultado do dirigísmo, que certos interesses escusos nos impuseram.
Enfim, já estamos reféns.

Vassili

Nunão e Padilha, Antes de tudo, obrigado pelas respostas………….. “Até” entendo a necessidade de possuirmos dois fornecedores diferentes. Vide o que aconteceu aos argentinos em 1982, quando os franceses repassaram para os ingleses os dados dos AM-39 fornecidos pouco tempo antes aos sulamericanos. Mas é inegável que isso nos obriga à ter duas linhas de logística separadas, encarecendo em muito o custo final de manutenção. Vejam bem, não estou falando mal de nenhum dos vetores, nem do Sea Hawk, nem do EC-725; Na minha opnião, ambos são ótimos. Mas, vejamos bem: Historicamente, a a MB operou dois modelos de helis… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Mas Vassili,

A ideia é justamente desativar os SH-3, que estão no finalzinho da vida útil, que já deveria ter acabado, diga-se de passagem. Daqui a alguns anos, serão apenas dois modelos de porte maior na MB, os Sea Hawk e os Super Cougar. Eventualmente, na transição, teremos ainda alguns Sea King operando, mas por pouco tempo.

Saudações!

Wiltgen

Vassili,

A versão “ALFA” vem justamente preencher a lacuna deixada pelo SH-3A, de ser o vetor de lançamento do Exocet, que não é compatível com o MH-16.

O MH-16 terá como armamento ASuW o Penguin, que também poderá ser utilizado pelo AH-11A, além do Sea Skua.

Cabe ressaltar que os atuais UH-14 não serão substituídos e sim remanejados para Esquadrões Distritais.

Abraços,

Guilherme Poggio

Estrategicamente obter equipamentos de duas ou mais fontes sempre foi interessante quando não se pode desenvolver seu próprio.

A questão é financeira. Adquirir dois modelos completamente diferentes e manter linhas de sobressalentes distintos não é fácil.

No entanto, a minha principal crítica foi a falta de critérios transparentes para a definição do veículo apropriado. Onde está este estudo comparativo do MD?

Mauricio R.

Se é p/ ter uma 2ª fonte, que seja uma que, fora os problemas que ocorrem normalmente, não invente problemas, algo bastante comum em se tratando de Lixocopter.

No mais um pequeno off topic, a respeito de 2ª fonte que joga junto e cujo produto é pau prá toda obra:

(http://www.flightglobal.com/articles/2011/04/21/355863/sweden-in-final-negotiations-for-black-hawk-fleet.html)

“Buying UH-60s has become necessary due to ongoing problems with the introduction of Sweden’s NH Industries NH90 transports.”

Problema semelhante tb ocorre na Austrália.

Vassili

Poggio,

Bingo!…………………..

Sepol,

Que bom te rever por aqui……………

Abraços para todos………

Grifo

Vamos torcer para que se saiam bem, afinal, já que a MB irá receber, vamos torcer pró, pois contra é o mesmo que querer que o Brasil se dê mal. Certo? Caro Padilha, primeiro parabéns pela reportagem e pelas belas imagens da cerimônia. Só queria dizer que criticar não é torcer contra. Quem critica um negócio cheio de absurdos como este está na verdade torcendo a favor do Brasil e das nossas Forças Armadas, na esperaça (talvez vã) que não tenham que passar de novo no futuro por uma situação igual. Espero que a MB faça o melhor proveito possível… Read more »

Guilherme Poggio

A única coisa que eu posso dizer é que o exemplo vem de cima e o voto vem de baixo.

Escolhendo melhor nossos políticos, teremos governantes e adiministradores mais competentes.

No fim, a culpa é nossa.

Resta à MB fazer um bom uso dos seus aparelhos. Ela não foi responsável pelas decisões.

Wiltgen

O que deve ser ressaltado é que o UH-15 chega ao HU-2 para somar ao trabalho realizado hoje pelos UH-14 Super Puma no apoio ao CFN, cuja experiência neste modelo de aeronave ultrapassa os 20 anos. A nova versão agrega avanços tecnológicos, até então inéditas na Aviação Naval, como o próprio FGC e a capaciadade de operação com OVN. O UH-15A será o braço armado mais longo (asas rotativas) da Esquadra, devido a sua autonomia de voo, utilizando-se do MAS Exocet. Tal capacidade também trará novos desafios ao Esquadrão HU-2, pois cria mais um Esquadrão com capacidade ASuW na MB,… Read more »

Guilherme Poggio

Wiltgen disse: O UH-15A será o braço armado mais longo (asas rotativas) da Esquadra, devido a sua autonomia de voo, utilizando-se do MAS Exocet. Vamos aguadar a integração do mesmo, que ainda não foi certificada. Tal capacidade também trará novos desafios ao Esquadrão HU-2, pois cria mais um Esquadrão com capacidade ASuW na MB, se somando ao HA-1 (AH-11A com MAS Sea Skua) e ao HS-1 (MH-16 com MAS Penguin). Deve-se fazer o questionamento. Será que a MB precisa de três mísseis A/S diferentes? Não podemos esquecer que ela desenvolve o seu próprio SSM e uma eventual versão aerotransportada não… Read more »

Vassili

Poggio, Novamente vem à tona a questão dos custos em duplicar a logística para um mesmo tipo de produto…………… No caso, estou falando do fato de a MB optar por usar dois modelos diferentes de SSM de curto alcance. Tem a questão de ficar “nas mãos” de uma nação fornecedora, em caso de os interesses dela serem afetados por nossas ações……….. a História nos mostra o quanto isso é verídico. Mas a mesma História nos mostra que, nem mesmo em épocas de conflitos armados de grande envergadura o Brasil soube dar o devido valor às suas Forças Armadas. Só veio… Read more »

Vassili

corrigindo:

SSM de curto alcance não…………

o correto: ASM, no caso o Sea Skua e o Penguin.

abraços.

Mauricio R.

“…como o próprio FGC e a capaciadade de operação com OVN.” Até aí, pode-se instalar “glass cockpit” compatível c/ NGV no Sea King, células disponíveis a preço competitivo ainda existem no mercado de usados. Isto até chegou a ser ventilado, em um outro contexto, qndo do cancelamento do programa VH-71, nos EUA. “…devido a sua autonomia de voo, utilizando-se do MAS Exocet.” E se a MB não puder lançar “Exocet” de seus helicópteros, algum cataclisma se sucederá??? Oba, que legal!!! O míssil Penguin, apesar de seu alcance menor, é até mais versátil por ser mais discreto e não “piar” feito… Read more »

Guilherme Poggio

Mauricio R. disse:

Até aí, pode-se instalar “glass cockpit” compatível c/ NGV no Sea King, células disponíveis a preço competitivo ainda existem no mercado de usados.


idéias amalucadas e tecnicamente duvidosas como os upgrades dos Skyhawk, Trackers e Treaders, são hoje.

Prezado Mauricio R.

Não entendi o seu raciocínio.

Você defende a compra e modernização de velhos Sea King, mas ataca a aquisição e modernização dos velhos Trakers? Um pouco incoerente não acha?

Não seria uma ideia “amalucada e tecnicamente duvidosa” também modernizar o Sea King?

Luiz Padilha

Mauricio R. pegando uma carona, saiba que o Sea King possui a hora de vôo altissima em função de não existirem mais muitas peças necessárias a sua manutenção, dai, o preço ter ido a Lua. Quanto ao UH-15, todos sabemos que ele caiu de para-quedas, porém, também sabemos que nossas FFAAs usam equipamentos que datam a decada de 60/70, logo, poder operar com algo novo é sempre bom, mesmo que não seja a Brastemp desejada ( a Brastemp agora tem vários modelos e preços para ajustar ao seu bolso). Ninguém da trilogia está ufanando o UH-15, estamos apenas felizes pelo… Read more »

Mauricio R.

Bom, como diria o Jack, vamos por partes: Poggio, Não há nada de amalucado, tecnicamente duvidoso ou incoerente qnto ao upgrade do Sea King ou sua defesa. O próprio Departamento de Estado americano está fazendo isso e está justamente usando um glass cockpit da Sagem… “Sikorsky is partnering with Carson Helicopters for the S-61T, the company that holds the supplemental type certificates for the helicopter’s new composite rotor blades, Sagem glass cockpit and other performance enhancing upgrades. The State Department is the launch customer for the Triton, which Sikorsky unveiled at last year’s Heli Expo convention.” (http://www.google.com.br/url?sa=t&source=web&cd=2&ved=0CCkQFjAB&url=http%3A%2F%2Fwww.flightglobal.com%2Farticles%2F2010%2F02%2F21%2F338633%2Fheli-expo-sikorsky-s-61t-gains-new-life-in-state-department-program.html&ei=gZe1Teb1H_CH0QG21viCCQ&usg=AFQjCNH-E61M5_tN01mlzvz7Z5d-0-ZuVw) “One modification for… Read more »

Luiz Padilha

“Padilha, O Sea King ainda está em serviço ativo no USMC e em diversas forças armadas e o upgrade S-61T mostra o envolvimento do fabricante e seus parceiros, em oferece-lo como uma opção técnica e economicamente viável.” Mauricio R. A MB possui no HS-1 defensores desta bela máquina, porém, face a todas as dificuldades que os mesmos já enfrentaram para poder coloca-las voando em condições de cumprir missão, foi que a FORAER desistiu dele e virou o foco para o SH. Por favor, não confunda os esquadrões. Apesar de no futuro possuirem capacidades “semelhantes”, isso não os coloca de forma… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bom, voltando a discussão para a questão operacional, que é o que me interessa. “Wiltgen em 22 de abril de 2011 às 15:28 Cabe ressaltar que os atuais UH-14 não serão substituídos e sim remanejados para Esquadrões Distritais.” Wiltgen, não tinha colocado essa questão no meu raciocínio mais acima, pois achava que (ao menos em relação aos Super Puma mais velhos do HU-2, que são a maioria, apesar de padronizados com os dois mais novos) quando da entrega dos últimos UH-15 do lote de 16 para a MB, já seria mais ou menos a hora de desativar os UH-14. Afinal,… Read more »

Wiltgen

Nunão, A ideia da MB, a princípio, é sim continuar a utilizar estas aeronaves, mas fora da BAeNSPA, criando novos Esquadrões distritais a exemplo do HU-3, 4 e 5. Tais aeronaves seriam utilizadas em apoio aos respectivos DN’s, CFN e também ampliando a capacidade SAR, principalmente no Sul, devido as características meteorológicas da região. Com relação a idade dos mesmo, precisamos lembrar que devidos aos cortes orçamentários ao longo de vários governos passados, algumas aeronaves possuem horas de voo incompatíveis com a sua idade, o que vai possibilitar voar por muito tempo ainda. Quanto aos NaPaOc, mesmo desconsiderando a capacidade… Read more »