O contra-almirante americano, Sinclair Harris, e o contra-almirante brasileiro, Wilson Pereira de Lima Filho, deram as boas-vindas às nações amigas no último dia 6, e deram início oficialmente à operação PANAMAX deste ano.

De acordo com a Marinha estadunidense, o foco principal da PANAMAX é exercitar métodos para garantir a passagem segura do tráfego comercial pelo Canal do Panamá, e ao mesmo tempo manter sua neutralidade e soberania.

Representantes de 17 países estão participando do exercício anual, que vai até o dia 17 de agosto. As atividades incluem treinamento para vários dos perigos característicos do século 21, seja na terra, no mar, no espaço aéreo e em ambientes cibernéticos.

Mais de 600 militares viajaram até Mayport para as manobras, incluindo 170 convidados de nações parceiras. Os países participantes são: Belize, Brasil, Canadá, Chile, Colômbia, República Dominicana, Equador, El Salvador, França, Guatemala, Honduras, México, Nicarágua, Panamá, Paraguai, Peru e Estados Unidos.

A operação PANAMAX começou em 2003, contando apenas com Chile, Estados Unidos e Panamá. “Esse exercício é concebido para executar operações de estabilidade, com amparo das resoluções do Conselho de Segurança das Nações Unidas, além de proporcionar treinamento de interoperacionalidade para os militares das nações participantes, e estabelecer a capacidade de cada uma executar complexas operações multinacionais”, explicou o almirante Harris, responsável pelas forças do Comando do Sul da 4a Frota da Marinha americana.

As simulações e treinamentos para a PANAMAX acontecerão em Fort Sam Houston, em San Antonio, no estado do Texas, e também em Miami e na estação naval de Mayport, na Flórida.

“Um dos benefícios mais importantes de exercícios multinacionais como a PANAMAX é o fato de que todos os participantes poderão trocar suas experiências, especialidades, e ganharão novos conhecimentos sobre os povos e as culturas uns dos outros”, disse o almirante Harris, que acrescentou: “essas interações fortalecem nossos vínculos na região, criam amizades duradouras, e um entendimento entre as nações parceiras, o que, em última instância, beneficia a segurança da região”.

FONTE: NavalToday

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Augusto
Nicholle Murmel

Ola, Augusto,

Obrigada pela sugestão.

Abs,