Navios da ForMinVar abertos à visitação pública em Ilhéus

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Nos dias 22 a 23 de setembro, das 14h às 17h, estarão abertos à visitação pública, no Porto de Ilhéus, os Navios-Varredores que compõem um Grupo Tarefa da Marinha Brasileira.

O GT é comandado pelo Capitão-de-Corveta Alessandro Barcellos Velasquez, Chefe do Estado-Maior do Comando da Força de Minagem e Varredura.

Os navios-varredores tem calado de dois metros e são construídos inteiramente em madeira e metal magnético, de modo a não acionar as minas (explosivos submarinos) de influência magnética.

Cada um tem 253 toneladas, mede 47,2 metros de comprimento e é capaz de atingir velocidades de até 22 nós (aproximadamente 41 Km/h). Sua atividade principal é realizar a varredura de minas de contato e de influência.

Para isso são usados equipamentos capazes de detonar as minas a uma distância segura ou neutralizá-las.

A Força de Minagem e Varredura é responsável pelo planejamento de minagens defensivas, destinadas à proteção dos portos, e as Operações de Contramedidas de Minagem, destinadas a manter livres as linhas de tráfego marítimo.

A Força de Minagem e Varredura está sediada em Salvador, é subordinada ao Comando do 2º Distrito Naval e possui seis Navios-Varredores da classe “Aratu”: Aratu, Anhatomirim, Atalaia, Araçatuba, Abrolhos e Albardão.

FONTE/FOTO: A Região/Nunão-Poder Naval


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daltonl

No NGB e também nas revistas Tecnologia e Defesa/Segurança e Defesa que tenho o nr de motores é listado como 4 produzindo 4500 hp.

Porém lembro de ter lido em um antigo livro em um “sebo”, que não comprei, mas anotei, que o nr de motores seriam apenas 2, totalizando 2380 hp cada um, o que é proximo dos 4500 hp.

Todos os demais dados da classe Schutze batem quando confrontados então, alguém poderia confirmar o nr de motores ?

joseboscojr

Poggio,
Você quis dizer “metal amagnético”, né?

Mauricio R.

Nem no Jane´s Fighting Ships 1989-90 há consenso, no capítulo do Brasil página 60, fala-se em 4; no da Alemanha Ocidental página 219 em 2.

fragatamendes

Espero que nesta visita tirem muitas fotos e postem para que possamos nos deliciar com as mesmas.Abraços do MENDES.

daltonl

Obrigado Mauricio…

o livro de onde fiz a anotação e arrependo-me por não te-lo comprado era mais antigo que o seu Jane´s…deve ser uma raridade hj em dia, então, continuarei no aguardo, quem sabe um ex-tripulante que leia o PN possa
tirar esta minha duvida…

abs

Alexandre Galante

Prezado Dalton;

Segundo o livro “A Construção Naval Militar Brasileira no século XX” do engenheiro Eduardo G. Câmara, a propulsão da classe Aratu consiste em 4 motores Maybach de 1.125bhp cada, acionando hélices de passo controlável Escher Weiss.

daltonl

Grato Galante !

Vou considerar 4 como sendo o correto !

GUPPY

Prezados Dalton e Galante,

Eu já estava pensando em alterar minha programação de amanhã e ir a uma Igreja onde frequenta um irmão que serviu em um dos Classe Aratu, acho que no “Albardão” e era MO, portanto esclareceria de vez sobre a quantidade de motores dos navios da Classe.
A minha surpresa com a info do Galante foi saber que os motores não são MTU, apesar dos navios serem alemães. É que gosto, confio mais nesses motores

daltonl

Guppy…

ficarei “de olho” neste post caso vc descubra algo mais.

Quanto ao “MTU”, este nome substituiu o “Maybach” justamente no fim dos anos 60, então praticamente mudou apenas o nome e vc acabou acertando no alvo mesmo mirando em outro… 🙂

abraços

GUPPY

Dalton,

Não consegui localizar o irmão MO de marinha que serviu, acho, que no “Albardão”, para perguntar com quantos MCPs ele lidava. Quando conseguir, te informo. Até lá, também vou ficar com a info do Galante.
E muito obrigado pela info do nome MTU ter substituído o de Maybach. Realmente eu não sabia disso.

Abraços