O Arsenal de Marinha do Rio de Janeiro AMRJ lançou, em de 11 outubro, a segunda Embarcação de Desembarque de Viaturas e Materiais (EDVM) – casco 131. A manobra incluiu a inspeção de estanqueidade, a movimentação da embarcação para o Cais Sul Interno e a instalação de rampa de acesso após a atracação.

As EDVM utilizadas pelas Forças Anfíbias são transportadas em navios doca e empregadas na transferência de tropas e equipamentos entre navio e terra são, também, utilizadas em operações com mergulhadores de combate, recolhimento de náufragos, reparo de outras embarcações e no apoio a navios em operações de salvamento.

O casco 131 possui 21,81m de comprimento, 6,39m de boca moldada, calado carregado de 1,4m e capacidade para transportar 72t de carga. Pode ser também aplicado no transporte de até 80 homens e 32t de carga.

O projeto básico dessas embarcações, elaborado pelo Centro de Projetos de Navios, foi desenvolvido integralmente no Sistema FORAN, utilizado para a elaboração de projetos de construção naval, proporcionando solução integrada para o desenho completo da embarcação, incluindo a definição do casco, cálculos de arquitetura naval, outffiting, estrutura e eletricidade. Todo o detalhamento para a construção foi realizado pelo AMRJ.

Das cinco EDVM em construção, o AMRJ entregou, em março de 2012, a primeira embarcação – “Caieiras”. As demais embarcações, “Comandatuba”, “Cataguases” e “Cotunduba”, deverão ser entregues até meados de 2013, estando previsto o lançamento do 3º casco ainda em 2012. Esse projeto faz parte do processo de retomada da construção naval no AMRJ.

FONTE/FOTO: Nomar

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marciomacedo

Que bom que o Arsenal está deixando a inatividade.

marcio.pp

Quanto custa??? Gostaria de ver mais fotos e saber mais detalhes do projeto. Admiro muito esse tipo de embarcação…. Obrigado.

Daglian

O importante é manter a capacidade, ainda que mínima, do AMRJ de contruir embarcações. O ideal seria que a Marinha o fizesse com embarcações maiores, porém…

Ozawa

Pois é…, “porém…”, como, por uma hipótese diletante, construir 4 “Barrosos” como verdadeiras patrulhas marítimas para se juntarem às escoltas mais robustas que nunca chegam sequer como projeto… Mas se a “primeira” levou 14 anos desde o batimento da quilha à operação…

E ando distante dessas leituras daqui por razões profissionais, mas quando volto, só leio isso, “Amazonas” pra lá…, “Caieras” pra cá… Com menções como de navios de linha da Esquadra… É a MB rumo ao título de “Melhor Guarda Costeira da América Latina…”

fragatamendes

Espero sinceramente que nossos meios de comunicação (revistas e sites especializados), passem a postar fotos destes e de outros meios da nossa MB considerados de 3ª Classe, pois quase não se postam fotos destas unidades navais tão importantes para a nossa MB.Abraços do MENDES.

giltiger

Só para repor a verdade histórica sobre a Corveta Barroso ela começou a ser construída em 1994 em pleno governo Itamar Franco. De 1º de janeiro de 1995 até 1º de janeiro de 2003 ela teve 8 anos de ATRASOS graças ao farol de Alexandria (FHC)… Lula assume em 2003 e ela é concluída no início de 2008 em pouco mais de 4 anos. Uma marinha como a brasileira pode e DEVE ser capaz de projetar/produzir suas embarcações ou tercerizar sua construção em estaleiros civis. Se há uma força que PERSISTE neste objetivo e não é de HOJE é a… Read more »

giltiger

Complementando a informação sobre a Barroso: http://www.defesanet.com.br/bid/noticia/8461/20-navios-patrulha Enquanto não se define a situação dos navios escolta, no último mês de setembro o ministério da Defesa aprovou a licitação para a construção de quatro corvetas que, segundo Aguiar, se assemelham a esses navios. Embora as corvetas sejam menores — cerca de 2,5 mil toneladas —, a embarcação tem armamentos, sonar e sensores parecidos com os navios escolta. Elas serão construídas a partir do projeto da corveta Classe Barroso, mais recente da instituição e que foi produzida na década de 90 no Arsenal de Marinha. A administração marítima está atualizando o projeto,… Read more »