Submarino russo ‘Severodvinsk’ inicia nova fase de provas de mar

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Segundo informe do estaleiro Sevmash, o submarino de propulsão nuclear Severodvinsk iniciou ontem (03) uma nova série de provas de mar na região do Mar Branco. O navio pertence à classe Yasen de submarinos de ataque, do Projeto 885.

A porta-voz do estaleiro, Yekaterina Pilikina, declarou que os testes haviam começado, mas não detalhou a duração nem o objetivo das avaliações. O Severodvinsk já contabiliza 137 dias de mar. Em novembro do ano passado, o navio realizou uma série de testes de fogo com mísseis de cruzeiro.

O submarino de ataque, que começou a ser construído em 1993, tem previsão de entrega à Marinha russa no final deste ano. O prazo inicial era para o fim de 2012.

O Severodvinsk desloca 13.800 toneladas quando submerso, mede 119 metros de comprimento, atinge velocidade de até 31 nós e profundidade de 600 metros, e tem capacidade para 90 tripulantes. Os aramentos incluem mísseis 3M55 Onyx (SS-N-26) e 3M54 (SS-N-27) Klub, além de torpedos e minas.

FONTE: RIA Novosti (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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Bosco

Misseis cruise (Kh-101) com 5000 km de alcance. Tudo bem que pesam 1 t a mais que um Tomahawk, o que deve representar uma tonelada a mais de querosene, mas de qualquer forma é um senhor alcance, embora eu ache que os russos exageram um pouco.
Só pra comparação um Tomahawk block IV tem 1800 km de alcance.

R.Silvestro

Bosco: é 5000km em trajetória parabólica? Ou perto do chão?

Wagner

Apesar de alguns probleminhas, o projeto segue adiante. Uma moderna e bem equipada nave de batalha da Rússia.

🙂

Bosco

R.Silvestro,
Deve ser numa trajetória mais alta, no máximo uns 5000 metros, até chegar em área de risco e depois passa a voar mais rasante.
Só de curiosidade os americanos querem que o sucessor do Tomahawk também tenha grande alcance (mais de 3000 km) e uma ogiva duas x maior, na faixa de 2000 lb. Esses novos mísseis devem pesar também cerca de 2,5 toneladas, igual a esse míssil russo.

Agulhão-Bandeira

Consta que os russos ofereceram à MB o leasing de 2 submarinos da classe Akula 2 que encontravam-se inacabados. O MD Nelson Jobin, após visitar um navio da classe acompanhado de oficiais da MB, declarou que o “submarino era grande demais”. Pouco tempo depois, a Índia acertou o contrato de leasing de um deles, o “Nerpa”. Até onde eu sei, a proposta russa incluía, além do leasing de destes 2 submarinos, a assessoria técnica para construção de submarinos nucleares. Eu particularmente desconheço o porquê da MB considerar a proposta francesa como a única que se adequava aos requisitos requeridos. Ingleses… Read more »

Marcos

Agulhão-Bandeira

“Eu particularmente desconheço o porquê da MB considerar a proposta francesa como a única que se adequava aos requisitos requeridos.”

– Santa inocência!!!!

Marcos

Ofereceram o F-35 para o Brasil e o Jobã falou:

– É demais para nós, né Saito!?

Dai ofereceram o Akula para o Brasil e o Jobã falou de novo:

– É grande demais para nós, né Moura!?

Dalton

Agulhão… você tem alguma fonte sobre os 2 Akulas ? Pergunto porque não encontrei nada sobre isso na internet. Quase dois anos atrás uma notícia, possivelmente “plantada” dava conta de que 4 Arleigh Burkes, os DDGs 79,80,83 e 84 e 2 LSDs, 49 e 50, estariam sendo oferecidos ao Brasil ! Nunca encontrei nada crível a respeito. Claro que o fato de eu não saber não significa muito, mas, poderia ter ao menos uma nota sobre a diminuíção de combatentes de superfície, algo que a US Navy estava e é relutante, ao menos por hora. O “Nerpa” até onde sei… Read more »

MO

Dalton, eu ‘si lembro’ de eu ter comentado aqui a época dos indielicos de ser uma boa para nós, em caso de disponibilidade , se fosse possivel, ainda mais baseado se nao esqueci no preço do “afretamento a casco nú” do SSN para india para nós podermos iniciar algum tipo de know how pratico, mas sinceramente algo oficial de cima pra baixo nao sabia nao …

Marcos

Dalton:

No Reino Encantado de Banarnia tudo é possível, até desenvolver do nada o “Mobyvinsk”, o terror das profundezas.

emerson

Olá a todos, Acompanho com carinho o processo de aquisição dos novos submarinos e não me lembro de uma oferta russa para a MB. Havia um entendimento bastante avançado para a construção de novos IKL 214 no AMRJ, inclusive se negociava a instalação de uma siderúrgica em Duque de Caxias, se não me engano, para o fornecimento do aço. Na época, havia uma discussão sobre o AIP… mas certamente o acordo com os alemães não previa qualquer ajuda para um SubNuc. Alguns críticos do IKL falavam sobre comprar submarinos prontos da classe Kilo dos russos, mas nunca houve um posicionamento… Read more »

emerson

Há um documento da MB explicando a escolha do Scorpene.

http://www.mar.mil.br/menu_v/ccsm/temas_relevantes/submarino_Escorpene.html

Bosco

Os russos ou exageram um pouco ou estão querendo dar um pau no Virgínia. rsrsrsss

Profundidade do Virginia: 250 m (provavelmente mais mas é confidencial)
Profundidade do Severodvinsk: 600 m (provavelmente menos mas é confidencial)

Tripulação do Virgínia: 127
Tripulação do Severodvinsk: 90

Alcance do Tomahawk: 1800 km
Alcance do Kh-101: 5000 km

Arma antinavio do Virgínia: Torpedo Mk-48/6
Arma antinavio do Severodvinsk: Mísseis SS-N-26 e SS-N-27

Agora, o Virgínia deve ser mais furtivo e ter melhores sensores que o Severodvinsk.

MO

Ow Bosco o Kagah 101 é bom mesmo e faz ‘mo’ merda qdo acerta o alvo ?

Bosco

Ops!: tripulação do Virginia é de 135.

Bosco

Esse negócio de profundidade de submarino é igual a informação de raio de ação de avião. Ninguém chega num acordo. Provavelmente os americanos citam a profundidade operacional e os russos a profundidade de segurança ou mesmo a de colapso. (???) Não acredito que haja tanta diferença assim na profundidade operacional de submarinos americanos e submarinos russos. A classe Los Angeles, salvo engano, tem 300 metros como profundidade operacional, 450 como de segurança e 600 como de colapso. Dalton, não me pergunte qual a referência que é aqui no brain block I e não tem como você acessar salvo se for… Read more »

Agulhão-Bandeira

Oi Dalton, Ainda sob o comando do Alte. Roberto de Guimarães Carvalho, a MB cancelou a fabricação do segundo submarino da Classe “Tikuna”, o “Tapuia” e resolveu adiar indefinidamente o Programa SMB 10 (Submarino Médio Brasileiro). Dessa forma, a MB iniciou estudo para construção, no AMRJ de submarinos mais modernos. No início do comando do Alte. Julio Soares de Moura Neto, o submarino U214, de fabricação alemã, foi selecionado. Iniciou-se, então, as negociações para formalização do contrato para obtenção de 2 submarinos, com opção para mais 2 unidades. Todavia, com a promessa do Governo Federal de concluir o Projedo do… Read more »

Dalton

Faz sentido Agulhão…é a famosa expressão “para inglês ver” !!

abraços

Marcos

Agulhão-Bandeira

Grato pelo relato.

Agora, se esse negócio de “parceria estratégica” te fere os ouvidos, pode ter certa de uma coisa, isso ai e mais certos nomes, como Jobã, Lulá, também ferem os meus.

Ainda acho que se tivéssemos quatro U-214 com AIP estaríamos muito bem servidos. Mas como a opção dos Scorpène, vamos continuar com algo semelhante ao Tikuna.

Agulhão-Bandeira

Bosco,

Concordo com você.

A USN sempre sonegou informações sobre a real capacidade de seus submarinos (O que considero uma estratégia correta). A velocidade máxima mantida e a profundidade máxima de operação certamente são muito maiores do que as informadas.

Quanto aos russos, é por ai mesmo, esta profundidade de 600 metros deve ser a de segurança, a de colapso deve estar próxima dos 650 a 700 metros.

Abraços.

Dalton

Brain block I…boa essa Bosco !

Os Virginias se dão melhor no litoral do que o monstrengo russo que está mais para SSGN que SSN, aliás é caríssimo mesmo para padrões ocidentais e dos dez planejados inicialmente fala-se agora que apenas sete serão concluídos.

abraços

Zorann

Estava procurando referencias sobre este novo submarino. Ele faz parte do projeto 885 e estão previstos 3 submarinos. O primeiro esta em provas, apos um imenso atraso. O segundo (Kazan) e o terceiro (ainda sem nome), serão de uma versão modernizada. O segundo já esta em contrução e deve ser entregue em 2015 e o terceiro deverá ter o início de sua construção este ano. Esta classe de submarinos é considerada mais silenciosa que os submarinos da classe Virginia. É também o submarino mais caro já construido. Seu preço é de US$ 3.5 bi. Ele possui diversos sistemas automatizados, oque… Read more »

Agulhão-Bandeira

Marcos,

Sou suspeito para falar, mas considero os submarinos de fabricação alemã excelentes máquinas e o sistema AIP seria o ideal para a MB.

Concordo, estaríamos muito bem com 4 U214, ainda mais se eles possuíssem os sistemas de combate AN/BYG 501 Mod 1D e os torpedos MK48 Mod 6 ADCAP (Ambos empregados na Classe Tupi modernizada – MODSUB).

Esse sistema de combate com este torpedo resultam em uma combinação extremamente eficaz.

Abraços

Dalton

Zorann…

depende da fonte que vc leu, se é russa, claro que eles irão divulgar
que trata-se do mais poderoso submarino. Eu já li de fonte americana que ele é mais silencioso que os subs russos anteriores, mas ainda mais “barulhento” que um Virginia e o reator é bom para 30 anos não
45 anos, mas um grande avanço já.

Outra coisa é que são submarinos com missões muito diferentes. Os
Virginias são SSNs e foram planejados para operar no litoral também enquanto os Yasen estão mais para SSGNs.

Bosco

Dalton, Mas na verdade não há mais SSN de ataque puro na USN e o Akula é de uma classe que não tem comparação na USN salvo se ainda houver Los Angeles sem VLS e os 3 Sea Wolfs (que também levam Tomahawks). Tudo bem que um SSGN não é um caçador/matador, mas todo submarino de ataque americano em VLS e lança mísseis Tomahawk, e pela quantidade de mísseis de cruzeiro que o Sdeverodvinsk irá lançar ele está mais pra um Virgínia ou Los Angeles que para um Ohio SSGN. Mas a comparação que eu fiz também serve se comparado… Read more »

Bosco

Zoran,
Sem querer me meter mas acho que submarino algum aguenta 45 anos de tranco. No máximo 30 e olhe lá.

Bosco

Mo,
Sabe-se pouco desses mísseis cruise russos. De certo mesmo só o que eles divulgam.
Mas acredito que se chegar a metade da distância que eles falam já ta de bom tamanho e deve mesmo fazer um estrago quando acerta.
Só que existem em quantidade bem pequena que não se compara aos milhares de Tomahawks.

MO

Tks Bosco, msas ao menos eles tem um nome ‘sui generis’ …

Marcos

O que chama atenção no classe Virginia é o sistema de propulsão.

Marcos

Esses submarino russo começou a ser construído em 1993 e estão entregado agora, ou seja, vinte anos para conclusão. Fico imaginando quanto tempo vão levar para entregar o nosso, isso se houver interesse político para o desenvolvimento e construção.

Marcos

Voltemos à realidade:

Quinze anos sem decidir que caças vão comprar. Depois que decidirem, vai ter aqueles pormenores dos contratos, que podem levar mais dois anos.

A MB já começou a contagem regressiva para encostar boa parte de seus meios e não há qualquer movimentação no sentido pelo que substituí-los.

Ou seja, um suposto Submarino Nuclear, projetado e construído por aqui, provavelmente nunca saia.

Bosco

Talvez a comparação melhor será do Severodvinsk com os futuros Virginia (Block V ?) que irão substituir os SSGN Ohio.

Zoran,
Salvo engano a versão Virginia Block IV terá propulsores elétricos e será tão silencioso quanto um SSK usando baterias (ou quase).

Bosco

Marcos,
Pelo visto você não acredita que eu mude de nome pra Nabuco, né?
Rsrssss
Eu assumi o compromisso que se o submarino nuclear brasileiro estiver operacional até 2040 eu mudaria meu singelo nome. rsrsrs

lucas

Ja pegando o gancho se este sub nuclear ficar pronto até 2040 mudo meu nome pra trabuco, em homenagem ao bosco ja que ele é o nabuco.

Zorann

Olá Bosco! Não sou especialista em submarinos, apenas um entusiasta. Mas eu não disse que o submarino poderia operar 45 anos sem manutenção/modernização. Oque eu disse é que este novo reator pode operar entre 45 e 50 anos. Este reator não pode ser reabastecido e tem uma vida útil pré-estabelecida. Olá Dalton! Obviamente que como a fonte é russa eles valorizam seus produtos. Mas aqui no ocidente também fazemos o mesmo, então ambas as fontes possivelmente são inexatas. Oque me chamou a atenção foi o preço. Geralmente os equipamentos russos tem preços menores que seus concorrentes/sinilares ocidentais. O primeiro submarino… Read more »

Bosco

MO,
Realmente!
Agora que entendi porque você disse que ele faz um “estrago” quando atinge o alvo. rsrss

MO

me parece Boscão que o nome induz a isto … kkk

Bosco

Zoram, Eu entendi o que disse. Mas o que eu quis dizer é que não faz sentido fazer um reator que dure mais tempo que a vida útil do submarino já que não tem como ele ser reaproveitado. Seria melhor se o colocassem em um porta-aviões ou cruzador que têm vida útil de 45/50 anos. A tecnologia pra fazer um reator operar durante 45 anos deve custar muito mais do que a que o faz operar por 30 anos e seria contraproducente usar esse reator numa plataforma de vida “curta”. Mas eu também não sou expert em nada e posso… Read more »

colombelli

Agulhão, mais uma vez endosso integralmente os teus comentários, especialmente o das 21;02 e 21:45. Deles se nota que não so falas com propriedade e com conhecimento de causa, como, ainda, que, quando especialmente te reportas à MB, falas conhecendo a coisa por dentro.

Marcos, idem quanto ao das 22;31. e 22;37. Corretíssimo.

Uma coisa so que me ocorreu. O Brasil pretende ter submarino nuclear e, diz-se, (no livro branco do Bilbo Bolseiro, do mundo das maravilhas, e na “estratégia nacional” da terra do nunca) dois porta-aviões. Por que nunca cogitaram de colocar propulsão nuclear nos porta-aviões também?

Dalton

Colombelli… os franceses tinham uma boa experiência com reatores nucleares instalados em submarinos aí resolveram construir um NAe nuclear e depois de muita dor de cabeça e custos abusivos como você deve saber resolveram que o próximo SE e QUANDO, será convencional, então, talvez nossa marinha sabendo o que aconteceu resolveu partir SE e QUANDO, para um convencional também. Zorann Lendo agora seu comentário…”Ele deve ter “algo” de mais para custar tão caro.” não há dúvida que será “poderoso” e ele é bem maior que um Virginia, necessário pela grande quantidade de armas para entre outras coisas bater-se com navios… Read more »

sub-urbano

Levando em conta os comentários do Bosco e que a fonte é do Ria Novosti, fonte nada técnica aliás, dá pra se colocar em duvida um míssil de cruzeiro com 5.000 km de alcance.
Os kh 55 e seus impressionantes 3.000 km de alcance já são velhos conhecidos, mas a citada no diagrama é alcance de míssil balístico de médio alcance.

Pra ser justo, eu nunca vi os militares russos mentirem acerca da capacidade de suas armas. A mídia russa sim, corriqueiramente, até porque é populista.

Soyuz

Estes submarinos possuem muitas características inovadoras para a Rússia, embora para os EUA isto não seja novidade. • Reator livre de reabastecimento de meia vida. • Automação das funções de bordo com redução expressiva da tripulação. • Sonar esférico de grandes dimensões na proa. Porem é um projeto de 25 anos atrás com outras premissas que hoje são um pouco diferentes. Também é um projeto caríssimo, não apenas pelo tamanho e sofisticação, mas por questões políticas e contratuais. Quem lê sobre a historia de construção desta classe verifica que o tempo todo governo e estaleiros estiveram discutindo “preço”, com acusações… Read more »

Tio Sam

Se a Marinha russa está meio fossilizada para alguns, o que dizer da nossa MB?
“O Brasil é um dos poucos países do mundo que detém um projeto para a construção de um submarino nuclear voltado exclusivamente para a caça de outros submarinos, que não carregará mísseis balísticos.
De acordo com telegrama vazado pelo Wikileaks, o governo dos Estados Unidos considera a tentativa do governo brasileiro de adquirir um submarino nuclear como um “elefante branco politicamente popular”

Sds.

MO

Er .. neste caso acho esta info meio que nao procede uma realidade = SSN e SSBN sao conceitos completamente diferentes, utilizações e concepções idstintas. Não sou a favor disto 9SSN, pois acho que nao temos condiçoes disto, nao temos mentalidade para isso), mas independente, realmente se começa com um SSN e depois conforme for vai para um SSGN ou SSBN e não ao contrario.. Realmente se começa com um caçadpr matador para depois pensar nos nos gordoes … Até ai nada de errado, o unico erro eh pensar nisto, gastar dinheiro em algo que ficará de enfeite .. acabou… Read more »

Tio Sam

Ou pior: “Iniciado agora, o projeto de engenharia do submarino terminará em 2015. Em 2016 será iniciada a sua construção em Itaguaí-RJ, com término em 2023, para testes de porto e de mar. Em 2025, o submarino entrará em sua fase operacional. Dessa forma, o país entrará para o seleto clube dos países que dominam a tecnologia da propulsão nuclear. China, Estados Unidos, França, Inglaterra e Rússia já são membros permanentes do Conselho de Segurança da ONU.” Quero ver daqui até 2025 como estará essa tecnologia dos anos 90 isso se o cronograma não atrasar, algo não muito improvável em… Read more »

Soyuz

Tio Sam Submarinos armados com mísseis balísticos servem apenas para conflitos envolvendo armas nucleares, como o Brasil não possui este tipo de armamento, não precisa deste tipo de submarino. Submarinos nucleares de ataque, como os que o Brasil busca não servem apenas para a caça de outros submarinos. Eles realizam um grande leque de funções como ataque a forças tarefas inimigas, espionagem, reconhecimento, proteção de forças tarefas amigas, ataque a alvos em terra, bloqueio naval entre outras. Desde que estejam corretamente armados, adestrados e em quantidade adequada. Se chegaremos a ter um submarino assim são outros 500. Porem do ponto… Read more »

Wagner

A Marinha russa, apesar da grande redução dos tempos soviéticos, ainda é uma das mais fortes do mundo. Lembrando que muitas marinhas ocidentais também diminuíram seus números. Esse papo de que a Marinha russa está ainda no porto apodrecendo é propaganda americanófila, todas as frotas realizam exercícios continuamente, todos os sites de informação especializada trazem isso. Claro que eles ainda tem muitos problemas para resolver, mas ao menos estão fazendo. E treinando. Em resumo : já estão beeeem melhores do que em 1998. Ao menos a ” máquina” voltou a funcionar, voltou a girar… O que me faz pensar :… Read more »

Tio Sam

Soyuz disse: “Eles realizam um grande leque de funções como ataque a forças tarefas inimigas, espionagem, reconhecimento, proteção de forças tarefas amigas, ataque a alvos em terra, bloqueio naval entre outras. Desde que estejam corretamente armados, adestrados e em quantidade adequada.” Então, meu caro, por que não continuamos com nossos valentes 4 IKL-209-1400, da Classe Tupi 2 e o S-34 SB Tikuna 2 3, um Tupi aperfeiçoado (IKL-209-1500)? Vejamos a experiência com o impávido Scorpene na Marinha do Chile: “O Chile recebeu em setembro de 2005 seu primeiro submarino Scorpene, o O’Higgins, e em dezembro de 2006 o Carrera, segundo… Read more »

Tio Sam

Sem querer desmerecer os franceses, mas o Brasil, ao que parece, pretende fazer um “up grade” a la “kfir” nos “Mirage III – vulgo Scorpenes”, só que sem os F15 e F16 para suplementá-los… E pior, a um custo estratosférico. Nem mão de obra qualificada para isso temos, não é a toa que abriram recentemente uma graduação em Energia Nuclear na USP…

Aurélio

Alguém arrisca um palpite do porquê , das dimensões dos quatro S-Br serem pràticamente as mesmas dos submarinos nucleares franceses da classe Rubis ?( http://www.naval.com.br/blog/2008/12/20/rubisamethyste-as-pedras-preciosas-francesas/#axzz2VN3yvT9x ) Será que junto com a tecnologia dos Scorpene S- Br não está vindo o projeto do reator nuclear que equipa a Classe Rubis, visando a futura nuclearização dos mesmos ? Ah , mas o tal TNP ? Bom , pode-se dizer que o reator nuclear foi desenvolvido em Aramar , como se tem dito até agora.

colombelli

Dalton, mas perguntou eu, será que o custo teria subido tanto so por conta da propulsão nuclear ou seria o custo geral mesmo do Nae elevado por si só? Quero quer crer que por um reator em um porta-aviões seja mais fácil que em um submarino. Não que eu esteja defendendo isso, mas acho estranho que a MB esteja dando tanta atenção ao submarino nuclear e não se tenha, nem em hipótese de estudo (pelo menos eu nunca vi), cogitado de nuclearizar um navio de superfíce que também seria interessante ter maior velocidade e autonomia. Ou será que a própria… Read more »

Dalton

Colombelli… mas os franceses desistiram de um segundo Charles De Gaulle, agora eles querem um NAe convencional e maior para compensar as perdas que teriam, como por exemplo, menos combustível a bordo para as aeronaves. Quando o USS Enterprise foi comissionado causou um tal pandemônio por conta dos custos que os dois NAes seguintes foram construídos como convencionais. Finalmente adotou-se a propulsão nuclear para o terceiro, o USS Nimitz, mas até hoje ocorrem debates se o NAe nuclear é assim tão vantajoso. Não só eles passam mais tempo em manutenção como exigem um reabastecimento de meia vida, ao menos os… Read more »

Dalton

Quanto às suas questões sobre o nosso SSN, penso que deveríamos
ir com calma, afinal é o primeiro e necessariamente o segundo não precisará ser idêntico ao primeiro, nem o terceiro idêntico ao segundo.

O USS Nautilus teve seus problemas e provavelmente ocorrerão problemas com o nosso.

Quanto a mísseis de ataque terrestre e o embarque de mergulhadores de combate será que são necessários…ao menos de início, ou poderemos incorporar essas características nos futuros ?

colombelli

Dalton, Este seu raciocínio em vista do NAe Nuclear, com o qual concordo, é que nunca vi ser feito na MB e isso que me causou estranheza. Nunca houve uma discussão ou a divulgação de que tenha sido cogitada a ideia ou feito um estudo. Realmente deve ser um inferno remover o reator com material nuclear de um barco tão grande. Mas de certa forma, em menor escala isso também é um problema que ocorreráa com os submarinos nucleares. Mais uma coisa que a MB ja deverá ir colocando na conta também. A questão dos misseis e dos mergulhadores surgiu… Read more »

colombelli

Já quanto ao submergível de salvamento, acho que é algo que o GF deveria começar a desenvolver desvinculado do projeto do sub nuclear, estimulando uma parceria entre a marinha e universidades, visando inclusive, uso civil, pois a Petrobras ja usa mergulho de saturação de grande profundidade e o risco nestas operações é grande. Hoje não temos estrutura para um salvamento em grande profunidade. Para a marinha, o projeto seria útil para capacitar mão de obra e para uso indistintamente em resgates envolvendo submarinos nucleares e convencionais, fossem nossos ou estrangeiros. Ninguém melhor do quem constrói um submarino para ajudar em… Read more »