Pantsir-S1: o que mudou nos requisitos para aquisição desse sistema antiaéreo?

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Pantsyr-S1

Os sistemas russos Pantsir-S1 de defesa antiaérea de média altitude deverão ser operados pelas três Forças Singulares (MB, EB e FAB) e deverão ser negociados conforme novos Requisitos Operacionais Conjuntos (ROC) publicados em julho deste ano, que substituíram outros publicados em 2012.

Mas o que foi que mudou de 2012 para cá?

Clique aqui para conhecer essas mudanças, no blog das Forças Terrestres.

Já aqui no Poder Naval, estamos propondo um debate específico:

Em que navios da Marinha do Brasil, existentes ou futuros, a versão naval do Pantsir-S1 poderia ser instalada?

Abaixo (e também no primeiro comentário desta matéria), uma sugestão para atiçar o debate…

Fotos NAe São Paulo 441b

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MO

Fernandino, a questao como vc sabe deve ser refletida efetivamente do porque da utilização dos meios, resumindo, apesar deste assunro demandar uma resposta mais elaborada (e vc sabe que destesto isso, prefiro conversar sobre) eh mai o meno assim: se for para ficar no lenga lenga que eh, pra quem eh ta bom (Este Brasil), nao adianta ficar firulando para algo que mudou, se formos atuarmos fora, como no caso que estamos faszendo no libano, poderia começar a sim se pensar nisto e com navio tipo amazonas, ai sim, mas como vc sabe DESDE quanto te conheço que tudo embuste,… Read more »

Fernando Turatti

Alguém sabe se o pantsir já foi instalado no Kuznetsov? Teríamos lugar para eles em quais outros navios além do opalão?

Otto Lima

A título de informação, os russos estão desenvolvendo uma versão naval do Pantisir para uma possível modernização do NAe Admiral Kuznetzov. Não seria interessante a MB se juntar à VMF (Voenno-Morskoi Flot) no desenvolvimento desse sistema de armas? Os navios da MB que poderiam utilizá-lo seriam o NAe São Paulo (nos pontos onde antes ficavam os mísseis Crotale, quando o navio ainda era o Foch da Marine Nationale) e uma versão atualizada da Cv Barros (no lugar do canhão Bofors Trinity).

Alexandre

Na minha opnião o Pantsir S-1 poderia ser instalado nas corvetas da classe Inhaúma (convés de popa) e no NAe A-12 São Paulo. Seria uma ótima opção para substituição dos já obsoletos Seawolf nas fragaras Type 22 ( considerando o residual de vida útil das mesmas). A Corveta Barroso também poderia ter esta aplicação.

MO

e coolocaria a maquina do leme delas aonde ?

giltiger

Desculpe-me mas uma versão NAVAL do Pantsir é algo de futuro no mínimo de médio prazo.

Neste contrato atual/inicial de aquisição a bateria do Pansir S-1 da MB deve ser “navalizada” muito ligeiramente e ser entregue ao Corpo de Fuzileiros Navais para operar, igual ao que aconteceu com o sistema Astros FN.

http://www.forte.jor.br/2011/12/12/corpo-de-fuzileiros-navais-cfn-compra-sistema-astros-da-avibras/

Se for este o destino do Pansir da MB o CFN vai bombar de VEZ….

Baschera

Nunão,

Não sabemos como será a versão naval do Pantsir, estamos imaginando que a parte “externa” ou visível poderia ser a torre do sistema terrestre.

Não necessariamente….. eu acho que não faria muito sentido por dois motivos…. a exposição ao ambiente marinho e a pouca quantidade de mísseis da torreta (12 und).

Talvez, seja possível pensar que seria mais parecida com a versão naval do Tor M1…. cujos mísseis (9M330) ficam armazenados em lançador do tipo contêiner, bastante compacto aliás, como se pode ver na foto abaixo:

https://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/thumb/9/97/9%D0%9C330_missiles.jpg/200px-9%D0%9C330_missiles.jpg

Sds.

MO

Aproveitando, video do NDCC Sir Almte Saboia feito pela érica do Blog Canal do Porto de Santos =
http://www.canaldoportodesantos.com/2012/11/video-e-fotos-navio-da-marinha.html

Baschera

Nunão,

Acontece que nós, brasileiros, estamos acostumados a comparar o “pouco com o quase nada” em termos de quantidades….

Doze unidades, perdoe-me, mas acho pouco…. principalmente para um sistema que pretende destruir projéteis em voo…. mas também reconheço que isto pode, no mínimo, ser dividido com os dois “canhões” laterais da torre.

Também reconheço que ter tal equipamento já seria de muito valor, para quem quase nada tem….. no quesito defesa AA.

Sds.

joseboscojr

Baschera,
Essa foto do TOR é apenas a do cofre da versão terrestre, pré carregado com 4 mísseis.
A versão naval (SA-N-9) é lançada desses lançadores verticais giratórios com 8 mísseis cada:
(http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/f/fb/Soviet_Udaloy_class_destroyer_Admiral_Vinogradov_%281990%29.JPEG)

giltiger

Só vejo alternativa do Pantsir-S1 naval embarcado para instalação em navio da MB no momento no Porta-Aviões São Paulo. Como foi anunciado o próprio Pantsir-S1 naval russo ainda está em desenvolvimento para aplicação para uma possível modernização do NAe Admiral Kuznetzov, aí daria para uma carona e pegar o projeto e adaptar para o NOSSO NAe… Conta contra de ser quase metade do tamanho do NAe russo, ter uma vida operacional restante de uma década e com a longa parada do São Paulo esta modernização imporá outra parada longa num período que, DESEJAMOS, finalmente o navio supere seus problemas, receba… Read more »

joseboscojr

Os russos têm algumas idiossincrasias, e uma delas sem dúvida são os lançadores verticais rotativos de mísseis de seus navios.
Uma das vantagens dos lançadores verticais em relação aos conteiráveis é exatamente a simplicidade mecânica.
Tendo que girar para se colocar em posição de ser lançado, essa vantagem deixa de existir.

MO

Aproveitando o gancho – post panamax em 1a vgm a SSZ =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/09/mv-grain-may-d5da6-pela-primeira-vez-em.html

3o navio da classe Cap San Nicolas em 1a vgm a Santos – os recordistas em teus do porto – 9.669 teus
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/09/ms-cap-san-lorenzo-lxsq-suspendfendo-em.html

Joker

Bosco,
o que vou falar é por puro pitaco, não fiz leitura, nem parei para refletir sobre o que vou falar, MAS…

Os russos adotam esse sistema rotativo pelo pouco espaço que sobra depois de por tantos SSM nos seus navios? Por exemplo o Udaloy ou o Moscou ou Neustrashimy ou sei la o que…

joseboscojr

Joker,
Eu creio que não é por motivo de espaço já que ao que parece esse lançador vertical rotativo ocupa mais espaço que se fosse um sistema de células lado a lado como ocorre no Ocidente.
Sinceramente não faço a mínima ideia do motivo. Provavelmente tem a ver com o sistema de lançamento á frio dos mísseis russos, mas também é só um chute.
Fato é que os mísseis para serem lançados têm que girar num tambor e ocupar um determinado lugar onde há um único “alçapão” por onde o míssil é lançado, como se fosse um revólver gigante.