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A Marinha americana anunciou na última sexta-feira (11) o atraso no batismo do primeiro contratorpedeiro da classe Zumwalt (DDG-1000). A cerimônia também marcaria o lançamento da embarcação, e estava programada para o próximo sábado, dia 19, no estaleiro da General Dynamics Bath Iron Works, mas foi postergada por conta da paralisação dos serviços públicos nos Estados Unidos. Ainda não foi definida uma nova data para a cerimônia.

Os futuros navios da classe Zumwalt medem 180 metros de comprimento, deslocam aproximadamente 14.500 toneladas e levarão cerca de 148 tripulantes. Entre os armamentos estão mísseis, torpedos, canhões e helicópteros. O nome da classe homenageia o antigo Chefe de Operações Navais, Almirante Elmo “Bud” Zumwalt Jr. O primeiro contratorpedeiro tem previsão de entrega à US Navy para o segundo semestre de 2014. Os planos iniciais da Marinha previam aquisição de 32 unidades dos DDG-1000, mas a escalada dos custos levou à redução da encomenda e realocação dos recursos para a expansão da frota de contratorpedeiros da classe Arleigh Burke (DDG-51).

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FONTE: examiner.com (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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joseboscojr

O DDG-1000 terá torpedos só na forma do VL-ASROC.
Interessante que nem o LCS e nem o DDG1000 terá lançadores de torpedos.
Claro que deve haver uma lógica por trás disso, mas eu particularmente acho meio esquisito esta aparente “falha”.
O LCS em especial, que é um caçador de submarinos por excelência, curiosamente não terá nem lançadores de torpedos e muito menos os VL-ASROC, restando a função anti-submarino somente para os helicópteros embarcados.

José da Silva

É curioso colocarem o nome de um Alte que durante sua gestão conduziu, em parte, a US Navy, a estudar, projetar e empregar meios menos sofisticados. Exemplos: Oliver H Perry e o Principe de Asturias, um dos projetos de NCAM e que acabou vingando na Espanha.

MO

Em tempos de navios novos, um classe Sammax Batch II de 99.978 dwt x 299,90 m loa =
http://santosshiplovers.blogspot.com.br/2013/10/ms-maersk-labrea-vrli9-mais-um-sammax.html

Guilherme Poggio

A ideia do Zumwalt era magnífica. Como aumentar o número de navios da USN sem que os custos fugissem do controle? Solução: criar uma classe de escoltas “de mercado”.

A Perry foi muito criticada nos EUA, mas não deixa nada em relação às escoltas europeias da mesma categoria, naquela época. Sem falar que forneceu um interessante projeto de exportação. Algo que atualmente eles não tem (adquirir um A. Burke não é para qualquer um).