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Tradução e edição por Nicholle Murmel

Autoridades da Marinha americana mobilizaram uma força-tarefa para estudar novas propostas para um navio de pequeno porte como alternativa aos navios de combate litorâneo (LCS), conforme orientação do secretário de Defesa, Chuck Hegel. O grupo tem como objetivo estabelecer um novo “parâmetro de custo” para a futura embarcação.

O Chefe de Operações Navais, almirante  Jonathan Greenert, e o responsável pelas compras da US Navy, Sean Stackley, nomearam os integrantes da força-tarefa e um grupo deparado de conselheiros em memorando expedito no último dia 13 e divulgado ontem (18). A orientação é de que ambos os grupos apresentem alternativas que incluem versões modificadas dos LCS já desenvolvidos pela Lockheed Martin Corp e pela Austal. O prazo de entrega das propostas é 31 de julho deste ano – a tempo para as deliberações do Pentágono acerca do orçamento do ano fiscal de 2016. Conforme trecho do memorando, “Em nossos esforços para aumentar a capacidade e letalidade dos meios de superfície de pequeno porte, a razoabilidade dos custos deve ser um ponto crítico que orientará nossas decisões”. O documento aponta ainda que um valor específico para o programa seria estabelecido separadamente e repassado à força-tarefa.

O novo memorando apontou John Burrow, diretor executivo do Marine Corps Systems Command como chefe do grupo, composto por mais oito oficiais de toda a Marinha. Os integrantes devem entregar um plano inicial até o dia 31 de março, incluindo uma comparação minuciosa dos LCS com as fragatas da classe FFG 7, além de um panorama mais completo as atuais ameaças aos Estados Unidos, e seu papel na formulação de requisitos para um meio de superfície pequeno. A força-tarefa também deve estudar como esses requisitos podem ser atendidos por um design modificados dos LCS atuais, outros navios já existentes, ou mesmo um projeto totalmente novo. Aspectos como design, sensores, armamentos, custo e letalidade serão considerados.

O grupo de conselheiros será chefiado pelo secretário assistente da Marinha americana Allison Stiller, e pelo diretor de guerra de superfície, contra-almirante Tom Rowden.  Também fariam parte o chefe do programa de desenvolvimento dos LCS, e outros oficiais da Força.

Hegel anunciou no dia 24 de fevereiro os planos de encerrar a construção dos LCS após 32 unidades – a encomenda inicial era de 52 – e concentrar esforços em navios com maior poder de fogo e proteção contra danos. Na época, o secretário afirmou que as ameaças crescentes na região da Ásia-Pacífico significam que a US Navy precisa desenvolver meios de superfície pequenos capazes de operar em qualquer região e “dentro de um amplo espectro de conflitos”.

FONTE: The Maritime Executive (tradução e adaptação do Poder Naval a partir de original em inglês)

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Alex Barreto Cypriano

E ninguém comentou nada.

Dalton

Alex…
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acho que já foi comentado em outras matérias…trata-se das fragatas que irão complementar os LCSs…ainda há necessidade de se ter no inventário da “Força de Batalha” 52 “pequenos”
combatentes…a princípio 32 LCSs de cerca de 3000 toneladas totalmente carregados e 20
fragatas maiores deslocando 4000 ou mais toneladas totalmente carregadas.
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O “pequeno” para eles é qualquer coisa menor que um “Arleigh Burke” 🙂
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abs

Roberto Bozzo

Alex, mais matérias a respeito. Acho que por ser muito genéria a noticia, “deixaram passar” para quando houvesse algo mais concreto:

//www.naval.com.br/blog/2018/01/13/fincantieri-oferece-fragata-baseada-na-fremm-ao-programa-ffgx-da-us-navy/

//www.naval.com.br/blog/2018/01/11/nova-fragata-da-marinha-dos-eua-podera-custar-us-950-milhoes-por-casco/

Estas são apenas duas reportagens que achei aqui, om certeza tem mais. Abraços.