Marinha do Brasil recebe seu primeiro navio com radar 3D
Ecologicamente correto e com capacidade para transportar 18 aeronaves e 800 fuzileiros, o Atlântico, novo porta-helicópteros da Marinha do Brasil, deve chegar ao Rio de Janeiro em agosto.
O Porta-Helicópteros Multipropósito (PHM) Atlântico será a primeira embarcação brasileira equipada com radar 3D. O navio foi adquirido da Royal Navy, a Marinha britânica, por cerca de 84 milhões de euros, segundo a mídia local, e deverá reforçar a capacidade operacional da Esquadra Brasileira. Isso é o que defende o ex-militar da Marinha do Brasil e consultor de assuntos militares Alexandre Galante, que em entrevista à Sputnik Brasil afirmou que a compra permitirá o retorno das operações com helicópteros por parte da Armada.
“A Marinha vai poder voltar a operar com os seus helicópteros da Força Aeronaval de forma plena, o que não era possível desde a desativação do porta-aviões São Paulo”, destaca o especialista. Atualmente, segundo Galante, “o navio de desembarque Bahia, que foi adquirido da Marinha francesa, pode operar helicópteros, mas de forma limitada”, disse.
Apesar de ser usado há 20 anos pela Marinha Britânica, o porta-helicópteros PHM Atlântico passou por modernizações nos últimos anos, o que permitiu que ele fosse adaptado com tecnologias consideradas modernas.
O navio de 203 metros tem capacidade para levar até 18 aeronaves de diversos tipos, 465 tripulantes e 800 fuzileiros. A embarcação ainda pode abrigar, em missões humanitárias, um hospital de emergências nos conveses inferiores.
Para Alexandre Galante, no entanto, o maior diferencial nesse porta-helicópteros é o radar 3D Artisan, que aumentará a capacidade operacional da Marinha. O equipamento, cujos detalhes de funcionamento são confidenciais, seria capaz de rastrear e vigiar mais de 900 alvos simultaneamente.
Além dele, a embarcação ainda é equipada com o moderno Membrane Bio-React, um sistema de tratamento sanitário desenvolvido para processar águas residuais e esgoto que circulam a bordo.
“O navio é um multiplicador de forças da Marinha do Brasil. Ele pode realizar vários tipos de missões, de humanitárias a operações de guerra, como desembarque anfíbio, controle de área marítima, guerra antissubmarino”, enfatiza o consultor de assuntos militares.
Apesar dos avanços, Galante ressalta que não haverá transferência de tecnologia.
“O que está sendo feito é um treinamento dos tripulantes brasileiros para operar o sistema. Quando o navio chegar ao Brasil, ele receberá diversos sistemas da nossa Marinha, para que fique pronto para operar da melhor maneira possível”, afirmou.
Além de ações humanitárias no Kosovo e na América Central, o antigo HMS Ocean participou de ações de combate, como a intervenção britânica na guerra civil de Serra Leoa e na guerra do Iraque.
Nas próximas três semanas, a embarcação e sua tripulação passarão por um intenso programa de treinamentos no porto e no mar, com o Centro de Instrução da Marinha do Reino Unido, o Flag Officer Sea Training.
FONTE: Sputniknews.com
Os debatedores do Poder Naval estão em festa. Um dos nossos objetivos avança: vamos destacar importante meio naval para desenvolver a mentalidade de aperfeiçoamento militar nos centros de decisão da nação. A chegada do Atlantico será festiva. Estarei no Rio se assim me for possivel.
Eu faria festa se fosse zero MN, mas sendo usado….vamos ver como ele se comportará, só o tempo mostrará.
Excelente meio para projeção de força no TO tupiniquim…será que só sabemos criticar e não enaltecer nossas FFAA’s?
Cada vez mais fica provado que foi a melhor compra da MB nos últimos quinze anos, muitas coisas ainda iremos descobrir sobre este navio. Poucos eram as pessoas que tinham conhecimento deste sistema de tratamento de esgoto do navio.
tem que acertar os super cobra lá hein? Ainda acho que um superesportivo com tudo de mais tecnológico, sem as rodas, de nada adianta.
Também ele já vem sem escamas de defesa, pelo menos o Radar tinha que vir né.
Sério? Você leu a matéria? Aliás, leu a manchete? O título da matéria em si?
Escamas? Critica pela critica…
O Artisan foi degradado antes da transferência?
Não. Só retiraram os protocolos e equipamentos da OTAN.
Retiraram a defesa anti torpedos também.
A tripulação que está recebendo o navio será 100% a mesma que irá operá-lo?
Sim… o grupo de recebimento deve ficar por um período a bordo, antes de ser movimentado para outras comissões, a fim de passar os conhecimentos adquiridos e não prejudicar a natural troca de pessoal que ocorrerá no futuro… abraço…
Para quem quiser saber mais sobre o sistema de tratamento sanitário:
https://www.naval.com.br/blog/2018/01/02/porta-helicopteros-ocean-vira-para-mb-com-o-mesmo-sistema-anti-poluicao-maritima-dos-naes-queen-elizabeth/
O próximo passo em termos de radar são os de varredura eletrônica.
Bosco,
Próximo passo agora é guardar dinheiro pra resolver as patologias que logo vão aparecer…
Tirando fora os navios que compramos zero MN da Inglaterra, os de segunda mão sempre dão problemas sérios nos 3 anos seguintes à compra.
você pode ridicularizar agora, mas logo você verá que tenho razão.
Está show, vai dar uma outra dimensão a MB.
Embora eu ache que necessitamos de mais dois navios com doca.
Bem, na realidade não apenas isso.
Seria interessante uma matéria sobre a capacidade de guerra antissubmarino do Atlântico.
Augusto,
A capacidade de ASW do Atlântico é diretamente proporcional aos helicópteros com capacidade ASW que ele levar.
Agora Bosco, por quando estava em serviço na RN ele detinha um sistema de defesa anti torpedos, o qual foi retirado antes de ser repassado a MB. Uma pena, eu considero um sistema importante.
Bosco, concordo, mas não se resume a isso. Eu também havia visto a mesma notícia do Lucas aí em baixo, sobre a retirada do sistema anti-torpedo.
Quem vai reclamar do Sputnik?
Matéria superficial, chata, tendenciosa e altamente comunista, por isso a ênfase no sistema de tratamento de esgoto. 😛
Sim, fui sarcástico hehehehe
Camargoer,
Até o Pinóquio falava a verdade eventualmente.
Você tem nível intelectual acima da média e sabe muito bem diferencia uma sputinice de uma notícia.
*Se tivermos que nos calar frente a mentiras e exageros para sermos poupados de eventuais críticas é melhor passar a régua, fechar a conta e baixar a porta do boteco.
Olá Bosco. Obrigado pelas palavras. Compartilho da mesma opinião sobre a diferença entre um bom trabalho jornalístico e eventuais sputinices (excelente definição). Por isso meu comentário porque ficou comum ignorar uma notícia seria e correta devido o local onde foi publicada. Digo o mesmo sobre outros meios de comunicação que eventualmente publicam suas sputinices. Felizmente, conhecemos o Galante e a qualidade do seu trabalho. Talvez houvesse quem criticasse o post por ter sido publicado no sputinik. A propósito, também o admiro e tenho aprendido muito com você. Um sincero abraço fraterno.
como diz o ditado “até um relógio parado marca a hora certa duas vezes por dia”…
As tamandarés terão radar 3D também???
Provavelmente, se não me engano é um dos requisitos do programa.
Pablo e Lucas,
Terão! Apesar de não ser obrigatório o sistema Sea Ceptor para poder prover todo o seu potencial obriga um radar 3D.
Completamente Desarmado do jeito que ele está vindo, tomara que nenhum pirata intercepte ele no meio do caminho.
Ele é armado com 4 canhões de 30 mm.
Completamente desarmado?
Fox-2, ainda não conseguiu ver os canhões de 30mm nas dezenas de fotos que já publicamos?
Argumentar é uma coisa, cada um argumenta como quer, usando os fatos. Mas desinformar não leva a lugar algum.
Só se os ‘piratas’ quiserem enfrentar 4 canhões de 30mm e algumas metralhadoras heheh
Devem embarcar os Linx reformados, com seus armamentos. Um barco da MB não singra desarmado. Nem que seja uma Browning HBM2. Ademais desde o Império Persa os navios são armas por seu porte. Se um piratinha aparecer vai ver o peso da proa deste gigante.
É a melhor compra de sempre da MB, eficiência e eficácia, relação custo beneficio… é um navio multifunções, até parece uma mistura Izumo Japonês com o Mistral Françês, uma plataforma de guerra anti-submarina perfeita, imaginem só 18 EC-725 Super Cougar ASW caçando submarinos , com a ajuda dos P-3C Orion e com as embarcações submarinas do prosub ( 4 SBR + 1 SNBR), isso sim é pura dissuasão, nenhum navio se aventura peitar a MB nas nossas aguas.
Não é a melhor compra da MB…
A melhor compra da MB já está aqui a anos empurrando muita água: Classe Amazonas.
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E esse navio não tem nem em sonho, as capacidades de combate a Submarinos que um Izumo tem. Nem em sonhos!
Um Mistral também é muito mais navio, no tocante a abranger todas as necessidades que operações anfíbias impõem.
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“EC-725 Super Cougar ASW caçando submarinos”
Nenhum dos Super Cougar será destinado a função ASW. Para isso a Marinha comprou uma meia dúzia de Seahawk.
Concordo quase totalmente com relação à classe Amazonas, exceto o canhão 30tinha que poderia muito bem ser substituído por um 57mm, fora outras coisas.
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Está sugerindo que os ingleses nos venderam o Atlântico pela belonave, apesar de relativamente nova e bem equipada, ser limitada, ao menos para a Royal Navy ?
“Concordo quase totalmente com relação à classe Amazonas, exceto o canhão 30tinha que poderia muito bem ser substituído por um 57mm, fora outras coisas.” . A MB vai querer fazer 3 FCN durar mais 15 anos a base de mágica. Se existir algum dinheiro para se comprar armamento, que se gaste com esses navios ou com a Corveta Barroso. É muito mais racional que colocar outro canhão em um Navio Patrulha. . “Está sugerindo que os ingleses nos venderam o Atlântico pela belonave, apesar de relativamente nova e bem equipada, ser limitada, ao menos para a Royal Navy ?” .… Read more »
1-) custou muito mais barato que construir alguma das outras opções; 2-) Propulsão diesel, muito mais simples e com menor custo para manter, sem os inúmeros problemas da imensa planta a vapor do São Paulo e sem ter as caríssimas revisões das turbinas a gás e seu alto consumo, tem maiores possibilidades de dar certo, bem como se comenta que os motores estão bons, mas para se ter certeza somente fonte interna; 3-) Desarmado, sem defesa. Bem a MB por conceito deixa a defesa toda nas costas das escoltas e o navio fica com armamento básico, neste ponto, ele esta… Read more »
1) Custou mais barato mas não vai durar nem a metade de um meio novo e, vamos utilizar depois de 20 anos de intenso uso dado pela RN. 2) Nada impediria de se colocar uma propulsão semelhante em um novo navio. Além disso, a propulsão duraria 20 anos a mais, quando chegaria no estado da atual do Atlântico. 3) O nome desse conceito é falta de dinheiro… 4) É o que acontece quando se compra navio dos outros. Não faz sequer sentido reclamar disso. É o que tem pra hoje. 5) Isso e mais um pouco, pois o navio pode… Read more »
1) Aposto que custou menos da metade do que custaria um navio novo similar. Talvez 1/5 ou mesmo 1/10 de um novo. Então compensou e muito, mesmo tendo vida útil menor.
Um gráfico bem simples, pra facilitar o entendimento do que eu estou tentando dizer: https://www.processos.eng.br/wp-content/uploads/2017/07/tabela-estudos-confiabilidade.jpg . Isso se chama projeto de confiabilidade. Foi barato de comprar… Legal, eu concordo. Mas isso representa só uma parcela bem pequena dos reais custos de um equipamento. O HMS Ocean foi projetado e construído para cobrir um gap, até a chegada dos Porta Aviões, que ainda atrasaram. Foi um navio simples e bastante barato de adquirir e também de manter e operar, mas era um meio de transição, que teria de durar 20 anos operando na RN. Ele cumpriu sua missão e, operando muito.… Read more »
Uma dúvida: alguma outra marinha na América do Sul já opera radar 3D?
Adivinha qual…
Sim.
O Chile opera o 996 em suas type 23. A Colômbia opera o Smart-S MK2 nas corvetas classe Almirante Padilla e a Venezuela utiliza o mesmo radar nos patrulheiros classe Guaiquerí. Que eu me lembre são esses.
“O Chile opera o 996 em suas type 23”
Esse radar será substituído pelo TRS-4D durante a modernização.
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Eles tem também os Smart-S Mk1 das Classe M e L que eram holandesas…
Obrigado Bardini e BJJ.
Claro que eu gostaria de ver um navio novo com igual capacidade de operação de helicópteros, com motores novos e mais potentes, para poder operar com velocidades mais elevadas, inclusive com capacidade para superar facilmente os 20 nós. Que, tivesse uma defesa orgânica apta a lidar com o ataque simultâneo de dois a quatro mísseis anti navio e também sistemas anti torpedos etc. Mas vou ficar só no gosto.
Quem gosta de navios bem equipados e armados dá uma olhada neste anfíbio da Turquia Bayraktar class
eu tava pensado se fosse a atual administração será que a marinha tinha tentado ficar os porta-helicopteros que os franceses venderam ao egito?
Bem, até 18 aeronaves no convôo, estacionadas, em acréscimo às 12 no hangar (Chinooks, Merlins, Lynx). 800 fuzileiros em emergência e condições espartanas (normalmente uns 450 em boas condições). Fico aqui pensando: na USN, cada Seahawk num CVN precisa de 5 oficiais tripulantes mais 26 alistados pro manejo; na mesma proporção, a ala aérea de 12 Seahawks num Atlântico precisaria de 60 oficiais mais 312 alistados, o que estouraria a estimativa de tripulação do Atlântico. Como é a alocação de pessoal pra tripulação do bote e da ala aérea? Tem deficiência na operação aérea por alocação insuficiente de pessoal ou… Read more »
“Bem, até 18 aeronaves no convôo, estacionadas, em acréscimo às 12 no hangar” Sua estimativa está incorreta. São até 18 aeronaves no total, e não 30 como daria essa sua soma. “Fico aqui pensando: na USN, cada Seahawk num CVN precisa de 5 oficiais tripulantes mais 26 alistados pro manejo; na mesma proporção, a ala aérea de 12 Seahawks num Atlântico precisaria de 60 oficiais mais 312 alistados” Creio que aqui a sua conta também está errada, não se soma os mecânicos dessa forma a cada nova aeronave acrescentada ao grupo aéreo embarcado, uma parcela do complemento inicial em pessoal… Read more »
Reafirmo o número de dezoito aeronaves estacionadas no convôo em adição às doze hangaradas. Está num relatório arquivado do Warship Forecast International sobre o HMS Ocean. Se a fonte está errada, eu a refugo, mas não tenho por quê até agora. Baseio os números de oficiais aviadores e “manejantes” num estudo do Naval College sobre porta-avioes alternativos aos CVNs, dotados de ala aérea igual à do Ford; lá os números se somam, com alguma variação. Mas não se tratam, nos 26 anotados, apenas de mecânicos, por certo. De toda forma, a pergunta continua: há alguma limitação nas operações aéreas devido… Read more »
Alex, Conheço esse relatório, já o li numa ocasião e acabei de acessar novamente. Acredito o que você esteja fazendo uma leitura equivocada dele. Capacidade de apoiar e manter aeronaves em operação é de 12 a 18 helicópteros. Colocar 12 no hangar e 18 no convoo é para circunstâncias especiais, e em geral isso se refere a transporte de aeronaves que depois operarão a partir de bases em terra, e não apoiados pelo navio nessa quantidade. O relatório também é bastante claro na capacidade de abrigar tripulação (255) pessoal do grupo aéreo embarcado (208) e tropas (480), quando operava na… Read more »
Obrigado pelos esclarecimentos, Nunão. Não falei em operar trinta aeronaves, apenas que até dezoito poderiam ser estacionadas no convôo. No mesmo tal relatório arquivado do Forecast International (warship forecast) se referem a até vinte no convôo. O bom é sempre por na mesa essas fontes pra comparar com o conhecimento dos colegas foristas. Ademais, fiz uma referência errada à outra fonte no que tange a estimativa de pessoal pra manejar um Seahawk: não é Naval College mas Postgraduate Naval School, Monterey, CA. Nesse trabalho, os estudantes, oficiais da USN, USCG, ONI se baseiam num trabalho da John J. McMullen Associates… Read more »
Mas o Chinook cabe nos elevadores (20×10 m) já que a fuselagem tem um footprint de 52′ x 12′, grosseiramente 15,6 x 3,6 m, necessitando que as pás sejam retiradas, já que não têm mecanismo pra dobra. “Firstly, the CH-47 doesn’t have a blade self-folding capability, but the blades can be de-linked at the lead/lag damper and swung into an “administratively stowed” position resting on specially constructed blade stands over the central fuselage so that the blades fit entirely within the foot print of the Chinook. This capability was developed by Boeing but is not a standard procedure and is… Read more »
Alex,
Leia de novo meu comentário.
Não escrevi que a fuselagem do helicóptero não cabia no elevador, mas que não pode ser hangarado no navio sem retirada das pás.
Ou seja, em condições operacionais, o Chinook não pode ser hangarado.
Colocar e retirar pás dos rotores não é fácil e, cada vez que se faz isso, é preciso alinhar e testar.
Como sempre “ter não significa operar” não me iludo mais com as FA, mas espero que façam eu mudar de ideia.
Então, peço pros ADM e para os escritores desse blog( não lembro o nome de vocês, perdão) fazerem uma publicação para refutar essa onda paranóica de ASTROS 2020 embarcado no PHM 120.
Cara, tá incrivel como que tem gente espalhando essa bobeira.
Seria legal acabar com essa desinformação sobre o tema.
Valeu. abraços
Tipo essa bobeira?
https://www.youtube.com/watch?v=8kiBuDypG_k
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Se o foguete for guiado, nada impede a aplicação…
ASTROS 2020 terá um foguete guiado.
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Mas estamos no Brasil, terra de gente que acha que esse navio anfíbio é um fenomenal meio para ASW, que ele era excepcional Porta Phalanx, que ele deveria operar Sea Harrier, que ele é a última bolacha do pacote pq conta com um radar 3D e etc…
Sim, cara isso é bobeira máxima.
Qual seria a aplicação do astros em um navio ?
Vai colocar o caminhão lá e tirar espaço dos helicópteros embarcados ?
Tudo isso só para ter um foguetinho improvisado no convés ?
Primeiro que se fosse bobeira, franceses e americanos não teriam estudado essa aplicação… . Segundo que não é um “foguetinho”. É uma série de munições que poderiam ser empregadas contra diferentes alvos e estruturas na costa ou terreno a dentro. Não temos um bom canhão 127mm a bordo de uma Fragata. Temos até fragata que nem canhão tem! Só contamos com o velho e ultrapassado 114mm para apoio de fogo… Contar com uma munição do porte de um Matador pode ser extremamente interessante, já que a MB também não tem nenhum míssil de cruzeiro, ou sequer um Exocet Block III… Read more »
Guilherme,
Hoje com a utilização de foguetes guiados com alcance que chegam a 150 km não é bobeira não.
Um veículo lançador de foguetes que será utilizado pelos fuzileiros quando em terra pode muito bem ser movimentado e instalado no convés para prover algum apoio de fogo até ele ser desembarcado.
É questão de em tendo limões, fazer limonadas.
O que pode ser motivo de discórdia é a instalação de lançadores nos navios de assalto anfíbio. Isso eu também acho que não é interessante.
Guilherme, boa tarde. Também vejo a possibilidade de usar o Astros com o Matador (300 km de alcance) como vetor para míssil de cruzeiro contra alvos situados na costa, em situações que não demandem desembarque. Por exemplo, retaliação ou atrito contra inimigo nas costas vizinhas às nossas. Lógico que não poderia ser usado contra defesa aérea consistente, mas se o inimigo não a tiver, é possível. Seria, em ponto bem menor, a mesma coisa que aconteceu recentemente na Síria, seja pelas corvetas russas, seja pelos navios e submarinos americanos. Se não tivermos meios mais adequados para lançar mísseis de cruzeiro,… Read more »
Gostaria apenas de fazer uma observação: o emprego de baterias de foguetes, mesmo não guiados, é viável sim em convoos como do PHM Atlântico. Mísseis guiados para ataques de precisão e não guiados para saturação. Para o caso destes últimos, porém, para não haver erros grandes devido ao balanço ou caturro do navio, é preciso que no sistema de direção de tiro essas variáveis possam ser inseridas para que o disparo se dê no momento e elevação corretos. Em outra matéria em que essa questão foi levantada, me lembro de alguém ter dito que o lançador precisaria ser estabilizado, o… Read more »
Nunão,
Os canhões médios atuais não são estabilizados?. Não teria como um canhão com alta cadência de tiro esperar a angulação correta. Um SR 76 mm tem cadência de 120 t/min, um Mk-110 tem de 220 t/min. Você tem certeza?
Seja como for você suscitou uma questão interessante. Como os lançadores de foguetes instalados em navios na SGM tinham um mínimo de precisão tendo em vista o caturro do navio. Nunca havia pensado nisso.
Bosco,
Caturro, balanço, velocidade e rumo são inseridos no computador que dá a solução de tiro, desde os eletro-mecânicos da Segunda Guerra. Desde os anos trinta a principal arma antiaérea americana era o canhão de dupla função de 127mm, secundado depois pelos de pequeno calibre (40mm, 20mm) e ele não era estabilizado.
Que eu saiba 76mm hoje também não é estavilizado As rajadas são curtas e as correções são inseridas hoje no computador de forma muito mais rápida e automatica do que há 80 anos.
O que precisa ser estabilizado é o diretor de tiro.
https://www.youtube.com/watch?v=sZWuJWUhe5k
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Se esse canhão não é estabilizado, é bem parecido…
Bardini, a torreta não é estabilizada. O canhão está visivelmente compensando a elevação conforme dados informados pelo sistema de direção de tiro, para compensar o balanço do navio e manter o alvo na mira, mas isso não é estabilização. Desde o tempo do onça se faz isso, a diferença é a rapidez dos sistemas mais modernos.
Canhões e metralhadoras navais em plataformas estabilizadas, até onde sei, só em reparos de menor porte e peso.
Nunão, Aí ficou explicado! Antes você deu a impressão de que o canhão ficava imóvel. Agora tá explicado. O cano do canhão se move compensado a caturra mas por um método diferente da giroestabilização mas através de servomotores que recebem ordem do sistema de controle de tiro. Se as ordens não forem emitidas o canhão fica imóvel. Mesmo porque a giroestabilização só funcionaria contra alvos fixos enquanto a compensação via controle de tiro compensa não só os movimentos do navio mas os do navio alvo. Mas na prática dá no mesmo, o que muda é de onde vem o imput… Read more »
Mas Bosco, achei que isso era óbvio. Todo canhão naval que se preze move-se em elevação (movimento vertical) e sua torreta conteira (movimento horizontal) conforme a posição do alvo. Nunca escrevi que canhão ficava imóvel. O reparo de canhão em plataforma estabilizada mais “famoso” (pelo menos ocidental) e construído em quantidades razoáveis foi o STAAG britânico antiaéreo para canhões de 40mm, criado no final da IIGM e que serviu principalmente no pós-guerra. Dava tanto problema que não durou muito tempo. Acho que atualmente há reparos estabilizados de 40mm e 57mm. Acho. Ou com controle local estabilizado quando não tem controle… Read more »
Se os arquivos de identificação dos meios aéreos e embarcados que foram removidos do radar do Atlantico,podem ser restaurados em parte pela transferência ou conversão através de software,
dos arquivos existentes no Mage do São Paulo? Se for o caso teríamos uma boa economia de tempo e trabalho,ainda mais se o sistema operacional de ambos for idêntico.
Em tempo,poderia ser copiados também das fragatas?
Na primeira guerra mundial,os canhões navais não eram estabilizados,mas
na segunda guerra,para se atirar a distancia ,os canhões navais era estabilizados,
uma torre tripla era enorme e pesada,os Leo e M-60 do EB e os sk dos fuzileiros,
todos tem torre estabilizada,e por isto atiram em movimento.