Fragata Almirante Lynch
Fragata Almirante Lynch, Type 23 da Marinha Chilena

A fragata antissubmarino Type 23 Almirante Lynch (FF-07), da Marinha do Chile, chegou à planta industrial do Astilleros y Maestranzas de la Armada (Asmar) em Talcahuano para iniciar o processo de modernização de suas capacidades de comando e controle, sensores e defesa antiaérea local e ponto.

O estaleiro lançou o projeto PIDAA que inclui a incorporação do sistema de gestão de combate CMS 330 Lockheed Martin Canada, radar naval de vigilância multifunções e aquisição de alvos TRS-4D da Hensoldt Sensors e míssil anti-aeronaves/anti-míssil CAMM de guiagem ativa da MBDA nas três fragatas antissubmarino Type 23 da Esquadra Nacional.

Este conjunto de novas soluções tecnológicas irá melhorar ostensivamente a capacidade dos navios para detectar e com êxito lidar com ameaças conhecidas e projetadas no campo de batalha naval como para garantir a sua força operacional para os próximos 20 anos.

A fragata Almirante Lynch (FF-07) entrará em um Período Intermediário no Dique (PID), que também irá incluir rever e manter sistemas de armas, sistemas de propulsão e energia elétrica e sistemas auxiliares a bordo e a substituição das peças que mostram desgaste.

Deve-se notar que o navio foi submetido a uma ampla reforma entre 2014 e 2015, no Asmar Talcahuano, que incluiu a modificação da popa para incorporar e operar o sonar rebocado ativo/passivo de baixa frequência Thales S2087.

Programa de modernização das fragatas Type 23 do Chile. Clique na imagem para ampliar
Programa de modernização das fragatas Type 23 do Chile. Clique na imagem para ampliar

A Lockheed Martin Canada foi selecionada em 2017 como integradora principal do sistema escolhido pela Marinha do Chile para modernizar suas fragatas Type 23. A empresa foi escolhida pela instituição por entregar a proposta mais econômica, a flexibilidade
na incorporação de sistemas de diferentes fornecedores e na grande experiência acumulada no programa de renovação das fragatas canadenses da classe Halifax.

O Asmar e a Lockheed Martin Canada começaram em março de 2018 a modernização da fragata Almirante Cochrane (FF-05), a primeira das três fragatas antissubmarino Type 23 da Esquadra Nacional.

O programa de renovação da Almirante Cochrane (FF-05), que terá a duração de 18 meses, atingiu vários marcos entre os quais o principal teste de aceitação de fábrica e entrega final do primeiro conjunto do navio.

Espera-se que os trabalhos sobre na Almirante Cochrane sejam concluídos em junho e, posteriormente, comecem os testes de mar, bem como a formação da tripulação que irá garantir o bom funcionamento do navio, antes da entrega à Marinha do Chile.

Nste período, especialistas e técnicos da instituição e do Asmar têm realizado cursos de formação, treinamento e também participado de testes de aceitação de novos sistemas das fragatas antissubmarino Type 23 nas instalações da MBDA UK, Hensoldt na Alemanha e Lockheed Martin no Canadá e nos Estados Unidos.

Fragata Almirante Cochrane no dique seco

FONTE: Infodefensa.com

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Willber Rodrigues

Eu admiro os chilenos.
Tratam sua defesa com seriedade e, mesmo não tendo muito dinheiro, eles “tem os pés no chão” e mantém atualizados seus meios, mesmo que comprados de segunda mão.

Mauro

Segunda mão??? nunca vi isso no Chile, eles compram sempre tudo novo ou fabricam com sua moderna indústria de defesa.

DOUGLAS TARGINO

Onde tu viu isso? Esse navio mesmo ai foi de segunda mão, uai.

João Carlos

Sarcasmo é bom quando tem fundamento, eles não fabricam tudo mas fabricam alguma coisa sim. Aliás, aqui não é diferente… ou é?

BILL27

Mauro ,F-16 MLU ex Holanda mandou lembranças

Glasquis 7

Modernizados no início, por DAEDALOUS com participação de ENAER mas com sua última atualização feita localmente.

Glasquis 7

É, disse aquele que tem algo melhor para mostrar.
A inveja às vezes, nos faz falar cada besteira.
Só pra salpicar de conhecimento a sua ignorância sobre o assunto.
Mais do 50% dos médios da ARCH são de produção chilena ou tem participação da indústria local como neste caso.
A maior parte das modernizações feitas a navios chilenos, é feita localmente, sempre dando preferência à participação da indústria chilena.

Diego_cl

– Fabricaron 4 OPV para la Armada de Chile en Asmar y también para otros países. https://m.youtube.com/watch?v=94L3D136FRE&t=13s
– Actualmente Asmar está construyendo un Rompehielos de 12.000 toneladas https://www.infodefensa.com/latam/2019/02/14/noticia-asmar-avanza-construccion-rompehielos-antartica.html
– La próxima década Asmar Chile empezará a construir fragatas sobre 5.000 toneladas (están trabajando en los RAN) https://www.defensa.com/chile/almirante-leiva-podemos-construir-chile-totalidad-buques-nuestro

Diego_cl
Carlos Alberto Soares

Errado, muito errado…..pesquise..

Pablo

A seriedade deles se chama Argentina e Bolivia.

Mauro

Num pega pra capar real eu sou mais a Argentina. Poder industrial argentino é anos luz do Chile… comida e água em abundância, população muito maior.
Chile não aguenta uma guerra prolongada.

João Carlos

Deve ser por isso que em 1978 e em 1982 a Argentina com todo esse “poder industrial” vacilou…
Cara, comentar sem saber é um negócio complicado… Mas ok, assim caminha a humanidade…

Mauro

Patriota. O Chile arregou Beagle pois sabia que pela força perderia, dito pelos próprios chilenos, ontem mesmo ao acaso assisti uma entrevista de 2012 num canal chamado bio bio que tratava disso, Chile teve que ceder. Malvinas foi uma sucessão de erros amadores, nem imaginavam que haveria uma guerra, perderam e quase ainda ganham, tudo bem passou. Não se pode esquecer o papel do Chile nessa guerra. Rapaz, a pessoa podia odiar os argentinos, mas na moral e na real, numa guerra prolongada, o Chile não ganha dos argentinos. Olha, tecnicamente falando, o Chile se quer é considerado um país… Read more »

Nirvanerox

Confira suas fontes, não foi o Chile que se arrependeu no último momento em 1978, também há a declaração do ex-CJ do exército argentino Martin Balza, que reconheceu que naquela guerra o Chile havia vencido. https://www.lanacion.com.ar/opinion/martin-balza-chile-hubiera-ganado-una-guerra-nid555130 Ademais, o papel nas Malvinas do Chile é evidente, o Chile não queria que a guerra argentina ganhasse mais quando Galtieri declarou que depois de Martivinas veio a recuperação das outras ilhas do Atlântico em clara relação com as ilhas do Canal Beagle que estavam em disputa com o Chile. e em plena negociação e não se esqueça das canções antichilenianas de 2 de… Read more »

Glasquis7

Vcs inventam cada uma.
O Chile é um país forjado em guerras, foi invadido por dois impérios (inca e Espanhol) enfrentou sozinho duas investidas militares de dois países juntos (Peru e Bolívia) e mesmo assim, venceu todas as suas guerras e se orgulha de de ter uma FFAA invictas. Por que temeria uma invasão argentina?

Estimado Mauro, antes de inventar a história leia-la. Mentir sobre ela só transmite ignorância.

Pablo

Mauro, Vamos lá, você afirma que o Chile “teve que ceder”??? Primeiro você não leva em conta que a Argentina tinha intenções de ficar com toda a terra do fogo e não apenas as três ilhas. Acho que os argentinos não ficaram nem com um e nem com outro. O único momento histórico em que o Chile “cedeu” foi quando cederam a Patagônia oriental (Costa atlântica), isto durante a guerra do Pacífico quando de forma inteligente mas covarde os Argentinos não aceitaram entrar no acordo secreto para entrar na guerra contra o Chile e sim fizeram uma barganha não entrando… Read more »

Pablo

Pablo, sugiro que mude ou acrescente alguma letra no seu “nick” para que nao aconteça de alguém nos assimilar.

Vitor Silva

Mesmo que fosse uma guerra de curta duração, pelo seu poderio bélico o Chile , deixaria a Argentina em muito mal estado por muitos e muitos anos.

Vitor Silva

Muitas vezes, custa mais acabar uma guerra de que começar uma guerra, veja-se o caso de Afeganistão já lá vão 18 anos, de Timor leste e de muitos outros casos. Isto para dizer, mesmo que o País seja pequeno, em caso de dificuldades pode sempre fazer guerrilha, principalmente se o Pais for Montanhoso e/ou for constituido por uma mancha florestal muito densa e acidentada.

Agnelo

E Peru, principalmente.

Dalton

Penso que o maior “incentivo” é o Peru.

Pablo

senhores, independente de ser Peru, Argentina ou Bolívia, o que realmente interessa é a necessidade deles para estarem preparados e equipados.

Osvaldo serigy

Com certeza pés no chão fazem os Chilenos progredirem! São realistas as suas possibilidades!

uenas

Eu também penso assim. Os brasileiros tem muito a aprender com os chilenos. Eles embora as forças armadas pequenas, são bem administradas, tudo feito com planejamento e pés no chão, por isso eles só agregam armamentos, belonaves, etc, enquanto a duas décadas só descomissionamos belonaves na nossa Marinha. É triste.

FighterBR

Até uma Type-23 usada terá um radar superior ao das nossas Tamandaré.

Burgos

Boa tarde !!!
Vc quis dizer a classe modernizada type 23 terá o radar mais moderno do que as Tamandarés ?!

FighterBR

Sim.

Yamamoto

Radar mais moderno que a da Tamandaré? Verifique.

FighterBR

Yamamoto, o radar da Type-23 modernizada é melhor que o Artisan 3D. O TRS 4D da Type-23 modernizada além de ser 4D, é AESA.

Beserra(FN)

O Radar das Tamandares ainda não foi escolhido, porém deverá ser o mesmo escolhido pelo Chile. Esqueçam de uma vez por todas os requisitos do então projeto de Classe Tamandaré: Artisan 3D, CAMM e etc, eram os requisitos mínimos. A proposta Alemã vem com Sistemas bem diferentes.

Adsumus

Glasquis7

Beserra: “Esqueçam de uma vez por todas os requisitos do então projeto de Classe Tamandaré: Artisan 3D, CAMM e etc, eram os requisitos mínimos. A proposta Alemã vem com Sistemas bem diferentes.” Então, se tiver que esquecer todos os requisitos do projeto, como se fechou o contrato? Como o Consorcio consegue dar um valor e vencer uma concorrência de navios que nada tem a ver com o projeto? Aonde foi informado que os radares deverão ser os mesmos do Chile? Com todo respeito, me parece muita conjectura. Devemos ademas, considerar a atual situação economica do país e sabemos que equipamentos… Read more »

Burgos

Era a classe de navio (tampão) ideal para o Brasil, pena que só estarão disponível somente em 2023 !!!

Aldo Ghisolfi

Na merreca em que andamos, penso que seria o caso de já, já começar a entregar o valor da entrada e tratar de ir pagando o saldo, despacio, despacio…

nirvanerox

2026

Vovozao

16/06/19 – domingo, btarde, como sempre elas chegaram ao Chile porque nós da mesma maneira que abrimos mão das Adelaides (os puristas dirão que não foi oferecido a MB, mentira, quem quer corre atrás, o Chile sempre corre), estamos como sempre esperando as modernas fragatas type 23, que os Ingleses irão disponibilizar para nós a partir de 2026 (puras sucatas e desdentadas) até lá não teremos mais marinha, somente quase 70000 marinheiros em terra. Parabéns Chile pelas suas aquisições de oportunidades, coisas que ” poucas ” vezes sabemos fazer.

Dalton

Podem até ter oferecido, mas, sem dinheiro ou com recursos já comprometidos em outros programas, de nada adianta, aliás, muita coisa já foi oferecida e/ou a marinha correu atrás como um NT da classe “Cimarron” com menos de 30 anos de serviço na US Navy no fim da década de 1990, ou planos comprados para construção de um “LPD” classe “Austin” na década de 1980, mas, “No bucks, no Buck Rogers ” !

Vovozao

16/06/19 – segunda-feira, btarde, Dalton, vou explicar uma coisa que costumamos falar muito no serviço público: ” verba nunca existe ”, cria-se, transfere-se, basta ter a pessoa certa para pedir. Exemplos: quando compramos as Amazonas/ Bahia/Atlântico, nós não tínhamos verbas no orçamento, conseguimos ou deslocando verbas e/ou com o ” aprovo ” do nosso congresso. Eu vejo que nossos comandantes tem que ter pulso forte saber vender o ”navio”, temos um cofre chamado ” verbas para contingencias” não é muito não uns 30 bilhões fora orçamento para emergências, no caso o cavaleiro da esperança, o Guedes, tem de aprovar. Este… Read more »

Dalton

Por isso mesmo escrevi “sem” ou “já comprometidos em outros programas” como submarinos e corvetas/fragatas no caso naval. . Mais que isso hoje, sem aumento do orçamento e obtenção de financiamentos, não vejo como, a não ser que a população pague ainda mais, mas, diante do percebido grau de ameaça, baixo, não há porque apressar muito as coisas e na minha opinião, duas fragatas a mais mesmo as duas “Adelaides” não farão muita diferença. . São ideais para o Chile que busca substituir duas unidades nessa mesma função, defesa de área, que não está comprometido com a construção de combatentes… Read more »

Vovozao

Dalton, existem dinheiro fora do orçamento, basta Brasília autorizar ( câmara/senado), governo federal através ministério da fazenda, isto é o que chamamos de alternativas fora do orçamento, aí que entra nossos representantes ( deputados/ senadores) cavalheiro da esperança ( Guedes), MD, comandantes militares, isto é o que fizeram com a compra das Amazonas/Bahia/Atlântico, quando realmente querem conseguem.

Vovozao

Dalton, quando olharem com olhos grandes, não teremos nada em nossas defesa, ou vc acha que conseguiremos meios num piscar de olhos, sem Din Din, tipo amigo, aí teremos nosso mar invadido, melhor defesa é seu inimigo saber que você pode se defender, e,, que pode até ser derrotado, porém o inimigo pagará caro. Não acredite no ” amigo” mas petróleo estamos descobrindo no nordeste, agora não só na bacia Santos/campos, vamos garantir soberania com 3/4 escoltas, 3 patrulhas oceânicas, e, subs que estão sempre docados. Não quero este Brasil, quero um Brasil que possa se defender.

Dalton

O que se conseguiu com sacrifício foi substituir navios que deram baixa e nem foi na base do um por um, não houve acréscimo de meios. . É impossível justificar no momento grandes investimentos nas forças militares diante da crise que o país vive e sem ao menos uma ameaça real. . Para países como Coreia do Norte onde o povo é só um detalhe e o governo não dá explicações, é fácil, desviar recursos da saúde por exemplo para os militares. . Vamos sacrificar e literalmente matar nosso próprio povo em nome de uma futura invasão chinesa ou americana,… Read more »

Glasquis7

Dalton:

“…ainda mais, mas, diante do percebido grau de ameaça, baixo, não há porque apressar muito as coisas e na minha opinião, …”

Então, desde esse ponto de vista, pra que 70 mil Marinheiros?

Osvaldo serigy

Muito organizados os Chilenos são bons exemplos! A Marinha Chilena atualmente é a que tem melhores meios de superfície ativos e em ótimas condições de combate da América Latina. A Marinha Chilena tem muitas compras de embarcações usadas, mas com excelentes condições de uso e logenvidade com modernizações de qualidade como está da matéria. Isso tem haver com bom planejamento e concluir as metas e não ter mudanças a cada alteração de comando.

Marcos

Gostaria de fazer uma sugestão de matéria

Os hermanos vão receber o super etendard modernizado. Será que poderia sair uma matéria sobre o caça? Com destaque para o radar Anemone

Gabriel

As muito boas fragatas, ficarão melhores ainda. Excelente para o Chile. Em relação as comparações “sempre” com o Brasil, é preciso deixar claro que são países com realidades e estratégias bastante distintas, cada qual com suas particularidades e pontos positivos e negativos. Enquanto o Brasil opta por projetos estratégicos vinculados diretamente a industria de defesa nacional (projetos da Tamandaré, Prosub, Guarani, Astros 2020, Gripen, KC-390, etc), o Chile opta por boas “compras de prateleira”, com atuação limitada da sua industria. Cada estratégia tem seus ônus e bônus. Apesar de ter simpatia pela ideia chilena, particularmente eu acredito que a estratégia… Read more »

Mauro

É isso que eu quero dizer… gastar dinheiro com algo que será eterno dependente não vale a pena. Amigo, olha o Astros o que é hoje. Começou com um lançador de foguetes múltiplo de uns 5 km de alcance rebocado por uma Rural Ford Willis, e olha o que é hoje, um produto de exportação, que foi exportado na década de 80 para o Iraque e que durante a operação Tempestade no Deserto foi citado nominalmente em uma entrevista a CNN pelo Gen Norman Schwarzkopf como sendo uma arma altamente perigosa e letal e que deveria ser neutralizada com prioridade.… Read more »

Glasquis7

O ASTROS não é do Brasil, é da iniciativa privada. Lembre da EMBRAER.

Glasquis7

Mauro, vamos por parte:

“A Argentina tem um lançador desse tipo bastante rudimentar, montado num caminhão civil e carregado manualmente, não se compara com o Astros, mas é artilharia de saturação, recentemente a Bolívia se mostrou interessada… e o Chile protestou, por conta desse lançador inofensivo.”

Qual lançador multiple foi produzido na Argentina que foi do interesse da Bolívia e que foi motivo de reclamação por parte do Chile???

Glasquis7

Mauro, este fórum é de gente que entende do assunto e está por dentro de um mínimo conhecimento sobre as capacidades e sobre a história das forças de cada país.
Factuar, conjecturar e inventar não pega bem aqui pois, rapidinho a gente descobre, ainda mais quando se trata de coisa descabelada como essa que vc postou.

Diego_cl

Los Brasileños suelen darle categoría de “estrella de la muerte” a lo que construyen, en Chile también tenemos proyectos de artillería de saturación con alcance sobre los 150km! (No sean chouvinista hermanos Brasileños).
https://m.youtube.com/watch?v=72E8IZMa3sg

Zorann

Os conflitos hoje em dia, resolvem-se em poucos dias. De nada adianta ter uma industria de Defesa pujante (o que também não temos) se não tiver os meios para defender o país. Equipamentos não são fabricados e comissionados do dia pra noite.

Temos um orçamento 6 vezes maior que o orçamento de Defesa do Chile e não conseguimos sequer ter equipamentos no mesmo patamar tecnológico e com o nível de disponibilidade dos chilenos.

Gastamos 6 vezes mais e estamos sempre um passo atrás (pasmem) do Chile. Queria entender oque há de superior nesta nossa estratégia bisonha.

Glasquis7

Zorann, apenas uma correção, o Orçamento das FFAA do Chile é 10% do das FFAA do Brasil.

Só pra ter uma base de comparação, o Ministério de Defesa do Chile tem pra este ano U$D 2,75 Bi.

https://www.infodefensa.com/latam/2018/10/04/noticia-chile-contara-millones-dolares-defensa.html

Acho que o Brasil com contingenciamento terá uns U$D 29 Bi.

Esses Valores são distribuídos assim:

FACh: U$D 424.000.000,00 (menos de meio Bi.)
https://www.infodefensa.com/latam/2018/10/09/noticia-contara-presupuesto-millones-dolares.html

ARCh: U$D 665.000.000,00 (pouco mais de meio Bi.)
https://www.infodefensa.com/latam/2018/10/08/noticia-armada-chile-tendra-presupuesto-millones-dolares.html

Ejercito: U$D 888.000,000,00. (Menos de um Bi.)
https://www.infodefensa.com/latam/2018/10/10/noticia-ejercito-chile-tendra-presupuesto-millones-dolares.html

Total de U$D 1.977.000.00,00 (menos de dois Bi)

O restante vai pras polícias.

BMIKE

Agora com o Brasil ingressando como membro da OTAN teremos ótimas notícias, quem sabe 4 Burke Flight 1 via FMS daria um começo satisfatório a aliança….

EduardoSP

Vai vendo….

Bardini

Sim sim… Os iludidos acham que agora vai chover equipamento. Nem precisa mudar a velharia da estrutura atual dos sindicalistas de farda, que torra 80% do orçamento em pessoal.

Luiz Floriano Alves

A marinha do Chile é, hoje a melhor da América do Sul. O tempo do equilíbrio naval ABC já foi. Competência e politicas de segurança militar fazem a diferença. Aqui torramos verbas para manter aposentados com proventos de sinecuras.

Dalton

Esse “equilíbrio” funcionou em parte enquanto os EUA foram os únicos supridores de armamento, mas, quando os europeus entraram no jogo a coisa mudou, como por exemplo a marinha argentina tendo um NAe de procedência britânica equipado com aeronaves americanas.
.
Em 1978 quando quase foram à guerra, Argentina e Chile ainda possuíam os 2 cruzadores da classe “Brooklin” adquiridos na década de 1950 dos EUA, enquanto as duas unidades recebidas pelo Brasil, “Barroso” e “Tamandaré” já haviam sido retirados de serviço.

Guizmo

Pois é…..vi há pouco um video sobre a Marinha Indiana. Eles tem 140 navios de guerra, sendo 11 destróieres, 13 fragatas e 22 corvetas. Possuem 250 aeronaves……..e 70 mil militares. MENOR efetivo de pessoal do que a MB

Isso para mim não é apenas má gestão, é improbidade administrativa, precisa mudar!

Dalton

Guizmo…
.
a Índia não tem um corpo de fuzileiros navais similar ao brasileiro e
tem uma guarda costeira com cerca de 15.000 integrantes.
.
Também falta pessoal qualificado pelo que li e há um grande número de civis trabalhando para a marinha indiana.
.
Comparações são complicadas, de qualquer forma tudo indica que a marinha brasileira terá uma redução de pessoal só que isso será feito de maneira gradual ao longo de vários anos.
.
abs

Guizmo

Vc sabe que depois de eu ter escrito, pensei nos FN…..mas não invalida o raciocínio, Dalton. A proporção navio/homem na MB difere do resto do mundo. Além disso, ao colocar civis em trabalhos administrativos, você otimiza custos de pessoal, são contratações terceirizadas. Espero de fato que haja a redução de pessoal

Almeida

Se tornarão o mais capazes navios de guerra da América do Sul. Parabéns!

Glasquis7

Até onde sei, eles já são os mais capazes.

Jagderband#44

Só não entendi o fato de ser a LM Canadá, e não a LM USA.

Luís Henrique

O melhor a ser feito em relação à navios escolta pela MB é: 1) escolher os melhores sensores e armamentos possíveis para as Fragatas Tamandaré. De preferência aumentar o número de mísseis anti-navio de 4 para 8 e o número de mísseis antiaéreos de 12 para 24. 2) comprar um 2o lote de Fragatas Tamandaré De +4 navios. Ou se possível de uma Fragata maior e mais potente como uma Meko A200. 3) esquecer type 23 com mais de 32 anos. Esquecer OHP com 40 anos. Esquecer Arleigh Burke com mais de 35 anos. Esquecer murasame que não darão baixa… Read more »

Romão

“De preferência aumentar o número de mísseis anti-navio de 4 para 8 e o número de mísseis antiaéreos de 12 para 24.” …. – O número de lança mísseis anti-navio pode aumentar facilmente para 8, já que nas Tamandaré haverá espaço para isso. – As Tamandaré não levarão, necessariamente 12 navios anti-aéreos, apenas. Na verdade, ela terá 12 unidades de lançamento que poderão levar 4 mísseis, cada. Ou seja: ela poderá levar 48 mísseis antiaéreos. – Não faz sentido trocar complementar as Tamandaré com as Meko 200, já que, se bem armadas, terão o mesmo nível dos navios da série… Read more »

Luís Henrique

Romão.
Tomara que tenha razão quanto ao número de mísseis. Eu duvido. Não acredito em um Sylver ou mk41, parece que será um lançador vls menor. Mas espero que você tenha razão.
Sobre um complemento com Meko A200, uma nova chegaria fácil em umas 5.000 toneladas.

Romão

Leia-se: 12 MÍSSEIS anti-aéreos.

Paulo Lopeziet

Mauro, eu também achei aquele lançador de foguetes da Argentina bem simples, parece com os primeiros tubos que a Avibras fazia, bem antes do Astros, tudo na base do manual. Eu lembro que estavam oferecendo ao Evo Morales e o Chile andou chiando realmente, foi publicado aqui na Trilogia inclusive, mas acho que a Bolívia não comprou não foi por este motivo, acho que o problema era a pouca capacidade de lançador. Seria interessante o Brasil oferecer o Astros MTC ao Peru e esperar as reações do Chile, não costumamos dar muita bola pra isso, importa é quem pague. Nosso… Read more »

Glasquis7

Por gentileza, dê o Link para vermos isso pois até onde eu sei, o Chile não se intromete nas compras militares de seus vizinhos e nunca vi o Chile reclamar de armamento ofertado a Bolívia.

Glasquis7

Como pensei, não tem os links.

Luiz Floriano Alves

Vi na Argentina um lançador de saturação, montado em um chassi de TAM. Os tubos são um pouco menores do que os do Astros, mas não é nada tosco. Até muito bem acabado. Local – Feria de Palermo, evento Armas.

João Carlos

Sr. Paulo, o senhor caprichou nas bobagens… melhor se informar antes de escrever tanta asneira. O incrível é que não acertou e nem passou perto da verdade em nenhuma das suas afirmações… assustador.