171022-N-GG858-008 PACIFIC OCEAN (Oct. 22, 2017) The High Mobility Artillery Rocket System (HIMARS) is fired from the flight deck of the amphibious transport dock ship USS Anchorage (LPD 23) during Dawn Blitz 2017 over the Pacific Ocean, Oct. 22, 2017. Dawn Blitz is a scenario-driven exercise designed to train and integrate Navy and Marine Corps units by providing a robust training environment where forces plan and execute an amphibious assault, engage in live-fire events, and establish expeditionary advanced bases in a land and maritime threat environment to improve naval amphibious core competencies. (U.S. Navy photo by Mass Communication Specialist 2nd Class Matthew Dickinson/Released)

O Corpo de Fuzileiros Navais dos EUA (USMC) está entrando no ramo de “extermínio de navios”, e um novo projeto em desenvolvimento visa tornar realidade os seus sonhos de ameaçar a Marinha do Exército de Libertação Popular da China.

Na proposta de orçamento da Marinha (o orçamento do USMC está embutido no orçamento da USN) para o ano de 2021 foi destacado que o Corpo de Fuzileiros Navais está busca associar projetos de veículos existentes, mísseis anti-navios e lançadores para criar Unidades Expedicionárias Terrestres de Lançamento de Mísseis Anti-navio e Veículos Operados Remotamente (Ground-based Anti-ship Missile and Remotely Operated Ground Unit Expeditionary – ROGUE). A Marinha está solicitando cerca de US$ 64 milhões para o projeto, de acordo com os documentos.

O programa é uma evolução de outro programa de Interdição Expedicionária de Navios da Marinha/Fuzileiros navais que reuniu mísseis anti-navios com o Sistema de Foguetes de Artilharia de Alta Mobilidade do Corpo de Fuzileiros Navais (HIMARS). Os Fuzileiros Navais olham com atenção o míssil Kongsberg / Raytheon Naval Strike Missile, que foi enviado ao Pacífico no ano passado a bordo do LCCS Gabrielle Giffords.

O plano para o ROGUE é desenvolver um veículo terrestre não tripulado construído sobre o chassi do Veículo Tático Leve JLTV, bem como um lançador “capaz de receber uma ampla gama de sistemas de mísseis”, informa a proposta de orçamento da Marinha.

Para o míssil os esforços seguem no desenvolvimento de um protótipo que forneça capacidade antiaérea e anti-navio.

No mês passado o principal oficial de aquisições da Marinha, James Geurts, secretário assistente da Marinha para pesquisa, desenvolvimento e aquisição, disse que os Marines e a Marinha têm trabalhado em conjunto no campo do NSM como parte do esforço.

“[Em 14 de janeiro] nós tínhamos a equipe com o Naval Strike Missile no LCS trabalhando em conjunto com o Corpo de Fuzileiros Navais ”, disse Geurts a um grupo de repórteres no simpósio da Surface Navy Association. “O Corpo de Fuzileiros Navais opera os lançadores terrestres e nós fazemos o comando e controle. Vamos disponibilizar isso imediatamente ao Corpo de Fuzileiros Navais”.

Os contratantes  que trabalham no projeto são a Raytheon, fabricante do Míssil Naval Strike, e a Oshkosh, fabricante da JLTV.

O cronograma de desenvolvimento do veículo lançador ROGUE em 2020 é criar um protótipo funcional, incluindo o veículo e o lançador, e começar a realizar testes off-road. Os Marines planejam lançar um contrato de desenvolvimento de lançadores no primeiro trimestre de 2021, de acordo com documentos orçamentários da Marinha. E para o próprio míssil, os documentos pedem um teste de voo da Marinha e do Corpo de Fuzileiros Navais no segundo trimestre de 2021.

O projeto de desenvolvimento do míssil e do veículo lançador  ROGUE faz parte de um novo conceito que os Fuzileiros Navais estão adotando para combater e derrotar a China em um conflito no Pacífico.

O conceito de operações dos Marines conforme descrito pelo comandante general David Berger nas orientações de planejamento do ano passado, pede que o Corpo de Fuzileiros Navais se alinhe mais intimamente como o braço do poder naval do que durante duas décadas de guerras no Iraque e no Afeganistão. Como parte disso, os Fuzileiros Navais querem poder espalhar suas forças em pequenos grupos pelas ilhas do Pacífico e negar liberdade de manobra à frota chinesa.

O general Eric Smith, chefe de desenvolvimento e requisitos do Corpo de Fuzileiros Navais, disse a repórteres no ano passado, durante a Conferência de Guerra Expedicionária, que os fuzileiros querem lutar com base em sua escolha e depois manobrar antes que as forças possam se concentrar contra eles.

“Eles são móveis e pequenos, não querem agarrar um pedaço de terra e sentar-se nele”, disse Smith sobre suas unidades da Marinha. “Não estou querendo bloquear um estreito permanentemente. Eu estou olhando para manobrar. O conceito alemão é ‘Schwerpunkt’, que aplica a quantidade e a pressão e força apropriadas no momento e local de sua escolha para obter o máximo efeito.”

Smith descreve um conceito em que a esquadra americana pode agrupar navios chineses em uma área contestada, onde os Fuzileiros Navais podem causar danos a partir da costa.

“Então, se estou manobrando em apoio ao comandante da Força-Tarefa em um espaço confinado e disputado, através da mobilidade que trago e com as conexões em superfície, posso chegar ao ponto de bloquear ou atacar esta força que foi  agrupada no espaço contestado – algo que foi conduzido a esse espaço pelo comandante da Força-Tarefa”.

FONTE: DefenseNews (tradução e adaptação do Poder Naval a partir do original em inglês)

Subscribe
Notify of
guest

116 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Augusto L

É bom a marinha chinesa da seu jeito os fuzileiros são ótimos no que fazem.

Aposto que os chineses se lembram Chosin

Machado

Os americanos perderam essa batalha na guerra da Coréia. Saíram fugindo do reservatório.

Dalton

Se “Chosin” tivesse sido de fato uma “desgraça” não haveria hoje um USS Chosin, CG 65, cruzador da classe Ticonderoga que está sendo modernizado para continuar em serviço por muitos anos ainda.

nonato

Não entendi muito bem.
Os fuzileiros navais vão se espalhar por diversas ilhas?
E daí?

Jeff

Boa idéia, pena que os chineses não vão ficar parados só olhando.

Joao Moita Jr

Ah, não? Poxa, assim não vale. Rsrs

Bosco

Jeff,
Na verdade parece que quem não pretende ficar parado olhando os chineses são os fuzileiros americanos.

Augusto L

Na verdade Guilherme não so em terra, pretende operar o sistema embarcado tbm.

Dalton

Acredito Augusto que os fuzileiros navais queiram ser capazes de oferecer apoio de fogo a partir de navios anfíbios antes de um desembarque, como mostra a foto que encabeça a matéria onde
durante um teste em 2017 o míssil foi disparado contra alvo em terra, mas, não me parece que navios anfíbios venham a operar mísseis anti navios.

carvalho2008

Sim, o principal seria isto, mas como misseis começam a ter sempre mais de uma função, superficie e naval e considerando que uma cabeça de praia possa ser tambem retomada, anti navio não seria descartado…lembra o conceito que defendia o Astros como sistema de defesa de costa. Mas tambem acho que o principal seria ataques NSFS em apoio ao desembarque e secundariamente o antiaereo aproveitando suas unidades especializadas moveis. o Fato é que a decadencia da artilharia de tubo abriu uma avenida enorme de necessidades ao apoio de fogo sustentado naval. Misseis são cirurgicos, mas carissimos e ocupam muito espaço… Read more »

Dalton

O estoque de mísseis anti navio é limitado e a preferência sempre será embarca-los em combatentes de superfície que podem melhor defender-se. . Melhor ter baterias de mísseis anti navios em terra do que em caros e mais vulneráveis navios anfíbios ainda mais em águas contestadas. . Não pude deixar de lembrar da aguerrida resistência dos fuzileiros da Ilha de Wake pouco depois do ataque a Pearl Harbor que conseguiram evitar a primeira tentativa de invasão e com artilharia afundaram um contratorpedeiro o que forçou os japoneses a desviram dois dos NAes que recém haviam atacado o Havaí que com… Read more »

Jeff

Que história incrível, pode por favor postar o link da parte 2? Obrigado

Allysson
Jeff

Valeu, excelente história.

Fernando Vieira

Eu vi a foto e já vim direto comentar que de repente o pessoal que queria Astros no Atlântico não estava tão errado…

Fui tapeado.

Filipe Prestes

Admito que pensei a mesma coisa! kkkk

tomcat4.0

Também pensei exatamente a mesma coisa.

Ersn

Nas Malvinas em 1982o Exército Argentino conseguiu por fora de ação um destroier da Royal Navy com lançadores móveis improvisados de Exocet ,estranho que este tipo de artilharia antinavio raramente e operada por fuzileiros navais .

Ricardo Bigliazzi

“tornar realidade os seus sonhos de ameaçar a Marinha do Exército de Libertação Popular da China”.

Menos… menos… acho que os Americanos não sonham isso… eles PODEM fazer isso quando quiserem.

Bosco

Resumo da ópera: os fuzileiros querem montar mísseis (2?) em veículos leves de controle remoto.
Interessante, só não entendi a parte do “controle remoto”. Não sei o porquê do veículo JLTV ser não tripulado.
Isso na verdade faz parte do conceito de “letalidade distribuída”. O míssil NSM deverá ser adquirido em grande quantidade porque até os cutters do USCG poderão operá-los.
*Depois de décadas os americanos finalmente acordaram para a capacidade antinavio.

Farroupilha

Se o nosso Ministério da defesa se mexer está aí uma ótima oportunidade de vender muitos ASTROS lá nas bandas das Filipinas, Indonésia etc, com suas milhares de ilhas. Claro que também já passou da hora da Avibrás produzir outras versões do ASTROS, muito mais versáteis em tamanho e mobilidade.
A carta de apresentação é essa tática a ser implementada pelo USMC.

Flávio

Realmente havia uma proposta do uso do ASTROS como artilharia de costa. A ideia se baseava no uso de foguetes de 300 mm despejando submunições sobre os navios alvo. Essa proposta foi adiante ? Nossos ASTROS podem ser usados nessa função ?
Acredito que deveríamos ter unidades especializadas em lançamento de misseis anti-navio à partir da costa. Como também unidades da FAB treinadas em táticas anti-navio.
Acredito que os caças da marinha tem treinado ataques desse tipo com bombas burras, bom seria equipá-los com bombas guiadas e misseis.
sds.

Munhoz

Não tripulado é para não ficar dependente do desgaste da tripulação, esses veículos não só vão ser remotamente controlados como também vão ter um pouco de IA, vc imagina um veículo tripulado, vc precisa alimentar, o pessoal precisa dormir, trocar de roupa, tomar banho etc vc precisa de turnos, precisa de 2 tripulações para cobrir 2 turnos etc, vc precisa deslocar a tripulação para a troca de turno, nesse deslocamento o sistema pode ser revelado etc Ou seja eles tem motivos de sobra para esse e outros sistemas serem remotos.

Munhoz

Israel se aproveitou do desgaste da tripulação para atacar as baterias de Pantsir na Síria, sabiam os horários de troca de turnos etc, além de terem outros métodos como saturação do sistema etc

Henrique de Freitas

Excelente comentário. As vezes o pessoal esquece que na vida real a coisa é bem diferente.

Zorann

Tem de pensar fora da caixinha…. É isso aí….

Arrumar novas formas de fazer a mesma coisa, que é defender seu país….

É isso que falta aqui….3 foças armadas que não conseguem fazer quase nada além de pagar salários.

zézão

Bom…se espetam ficar isolados como nas noites em Guadalcanal..

Esteves

Mísseis terrestres embarcados em navios.

Esses americanos…sempre copiando a doutrina do Carvalho.

carvalho2008

kkkk né não??? kd meus dereitchu…..??

carvalho2008

Nada como uma dedada bem lá,,,,sabe? depois daquela dedada incomoda no fiófo o sujeito deixa de frescura e para de fazer exigencia por camarotes e corre atras do prejuízo…aí chamam aquele cara chato do subsolo que vivia criticando e dando ideia desconfortavel e chamado de louco e começam a testar as coisas… Infantaria e exercito e fuzileiro é quem segura o terreno, na espiriteira, no buraco de terra como banheiro, rasteja no chão, avança com bala correndo sobre a cabeça para salvar o resto do pelotão… Marinha não pode esquecer disto jamais, seria desrespeitoso perante os sacrificios de muitos que… Read more »

Esteves

Todas as doutrinas tem suas vulnerabilidades. Apostamos na guerra tradicional com meios tradicionais + doutrinas tradicionais porque aprendemos assim com os americanos. Tem um comentário lá em cima com 4 motivos para não contar com mísseis terrestres embarcados. Acho que o principal é que embarcado vira passageiro e sofreria das limitações do navio perdendo a mobilidade terrestre. Partimos da disponibilidade financeira para definir as doutrinas. Na esperança, projetamos PIB e comparações para fazer planos. Vai pra gaveta. O PROSUB só não foi pra gaveta porque 10 bilhões de euros são 10 bilhões de euros. E não deve haver investimentos maiores… Read more »

Angelo Chaves

Essa foto da matéria é muito provocativa. Abre a porteira para ASTROS embarcado, anti-aéreo ( o que conceitualmente é incorreto porque ASTROS significa artillery saturation rocket sistem), conversão do porta helicópiteros em porta F35, e o famigerado Phalanx… kkkkkkkkk

Bardini

A China construiu uma zona defensiva bastante poderosa no seu entorno, para evitar a entrada de uma força do porte de US Navy em caso de conflito. O grande porém, é que eles não conseguiriam sair do próprio quintal em caso de conflito.

Alessandro

Tbm não consigo entender pq não deram seguimento nos radares OTH-100, poderiam espalhar por toda a costa brasileira, nos testes que fiquei sabendo eles foram muito bem segundo algumas fontes, mas a MB sempre remando contra o bom senso.

carvalho2008

É o que sempre disse …quando a agua bate na B…….voce tem de otimizar os recursos e fazer com que tenham mais de um tipo de emprego.

O crescimento naval chines, fará com que os americanos flexibilizem muitos conceitos…

…” na guerra, você luta até com colher e bombril !! …”

carvalho2008

Armamento inteligente é cada vez mais independente do casco e plataforma de lançamento…

Você precisarão se acostumar com isto.

É muito melhor levar armamento dos fuzileiros para pronto emprego no convés, do que encaixotado no porão do navio….chegou ao local desembarca, mas se na viagem encontra resistencia, inclusive na cabeça de praia, ja pode chegar atirando…
comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

Aqui, um projeto especificamente desenhado e vocacionado para emprego militar e civil, carrega um par de container com 4 misseis club K, além de 4 H225M.comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Esteves

Mestre, É reescrever o END, o PROSUPER, as doutrinas de projeção de poder. É integrar as forças de Defesa. Não se trata de aplicar uma doutrina marinheira de pós guerra pensando em desembarcar com CLAnfs, projetando poder com recursos poucos. Os americanos, de quem nós assimilamos e copiamos essas doutrinas do pos guerra, estão alargando as estratégias conforme as necessidades, os objetivos, os inimigos que podem ser múltiplos. Guerra assimétrica com mais de um inimigo. O Bardini explicou bem. Os chineses estão presos. Nós temos esses oceano inteiro de vulnerabilidades. Pensar na Marinha como primeira linha de defesa deixando o… Read more »

Antonio Palhares

Extermínio de navios… Meu Deus. Tambem tem que combinar com os inimigos.

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008

comment image

Carlos Eduardo

Interessante nesta foto é o uso de um navio imergivel sendo utilizado como plataforma de apoio, como se fosse um cais avançado.

Sempre acreditei nesse conceito, desempenhando esse tipo de função e até servindo como um imenso porto flutuante, e pode-se usar meios Civis que são mais baratos de adquirir e operar.

Carlos Eduardo

O mercado civil dispõe de ótimos modelos e conceitos que servem muito bem na função de apoio, atrás das linhas de frente, além de serem mais baratos do que meios especializados. Navios modelo ROLL-ON/ ROLL-OFF são um meio que cairia como uma luva para o corpo de fuzileiros da MB, pois sua capacidade de carga permite transportar containers, veículos, equipamento e até tropas. O fato de carregar grande carga de conteiners abre uma ampla capacidade de configuração conforme a missão, e sua área interna para veiculos (desde pequenos a até grandes máquinas) atende toda necessidade de transporte. E a maior… Read more »

Esteves

Carlos,

Para pensar em usar esses navios, precisa mudar o pensamento e o planejamento.

PAEMB, PEAMB, Livro Branco, PROSUPER, END…nenhum desses planos/programas supõe não utilizar navios tradicionais.

Meios tradicionais.

Navios patrulha, navios oceânicos, fragatas, portas, apoios…tudo tradicional.

Nós não temos ilhas para dar apoio.

Dalton

Coincidentemente a ilustração mostra os 2 únicos existentes do tipo,
classificados como “Doca de Transferência Expedicionária” e não há
previsão de mais serem construídos.
.
Ambos, USNSs Mountford Point e John Glenn encontram-se baseados no Pacífico.

Esteves

Mestre Dalton,

Não há previsão porque esse meio não foi considerado na doutrina para apoio de desembarques e fizeram dois como “vamos ver na prática” ou eles estão descartados e não serão aproveitados?

Dalton

Eles estão e continuarão sendo aproveitados Esteves, mas diante de recursos limitados decidiu-se investir em uma variante classificada como “Base Móvel Expedicionária” sendo que três já foram incorporadas e mais serão construídas. . Essa variante (ESB) serve para apoiar missões de forças especiais, varredura de minas, ajuda humanitária, etc, e para isso contam entre outras coisas com convés de voo e um hangar para até 2 helicópteros pesados. . O primeiro dessa variante o “Lewis Puller” ESB-3 inicialmente tinha o prefixo USNS, mas, devido a natureza de suas operações e o Teatro de Operações, Oriente Médio, teve o prefixo mudado… Read more »

tomcat4.0

Essa adaptação com uso de sistemas em contêineres me cativou desde a primeira vez que vi. Simples , prático e eficaz tanto em terra como no mar.

Felipe Alberto

Boa parte vai para gastos com inativos.

FERNANDO

???? É assim que eles pretendem derrotar a Marinha Chinesa???
Putz,
hahahahahhahahahahahhah
hahahahahahahahahahhahah
Eu tenho uma ideia melhor, manda o Olavo pra lá,
ele é tão chato, que não sobra um chines lá.
E curso, será infinitamente menor.

FERNANDO

Bem, dou o braço a torcer.
Parece que a ideia não é tão fora da casinha assim.
A MB, até poderia utilizar a ideia.
Hummmmmmmmmmmm
melhor não!
Tenho medo de que uma boa ideia possa ser detonada por nosso almirantado.

Defensor da liberdade

Boa idéia, o Brasil poderia fazer isso com o Brahmos lançado a partir do solo, com um drone vetorando os mísseis.

Alex

Nenhuma novidade até aqui. Apenas reação a uma demanda com modernização e aquizição de novos meios.

Nosso Fuzileiros já operam o Astros 2020.

Space jockey

O que acho um absurdo por sinal, tropas leves de desembarque operando Astros.

carvalho2008

uai…tropa de desembarque não é leve não….

Utilizam os SK-105, M-113, Piranha, AAv-7 Astros e obuseiros 105 e 155 mm…o que falta talvez sejam algumas unidades de MBT para o choque de avanço.

Flávio Henrique

Só uma observação o CFN também quer um pouco de AV-MTC e um missíl anti-navio pro seu ASTROS….

Flávio Henrique

Possível explicação para o ASTRO Obtenção de Sistemas de Mísseis Antinavio: segundo a END, compete à MB a defesa pró-ativa dos arquipélagos e das ilhas oceânicas nas Águas Jurisdicionais Brasileiras. Nesse sentido, a vocação anfíbia do CFN poderá contribuir com a defesa da Amazônia Azul, viabilizando a projeção de poder sobre terra em áreas focais de interesse ou em ilhas oceânicas. Com relação a essas ilhas, que conformam um natural arco de proteção da costa brasileira, as tropas anfíbias no futuro necessitarão estar em condições de projetar em terra a capacidade de influir no mar. Os GptOpFuzNav no futuro deverão… Read more »

Bosco

“Para o míssil os esforços seguem no desenvolvimento de um protótipo que forneça capacidade antiaérea e anti-navio.” É interessante essa intenção de combinar a função antiaérea com a antinavio. Os mísseis que têm potencial antiaéreo e antinavio OTH são: SM-2 Block III C (em desenvolvimento); SM-6 ESSM Block 2 SLAMRAAM SLAMRAAM-ER PAC-3 (???) – Como um veículo JLTV não comporta mísseis pesados, ele ficaria limitado aos mísseis SLAMRAAM (160 kg) , ESSM Block 2 (280 kg) e SLAMRAAM-ER (220 kg). O primeiro com alcance em torno de 30 km para alvos aéreos e 50 km para alvos navais. Os dois… Read more »

Esteves

Bosco,

100 km de raio para o JLTV com SLAMRAAM-ER? Qual o raio/alcance dessa versão estendida?

Bosco

Esteves, Eu fiz uma estimativa baseado no alcance contra alvos aéreos. Os americanos não costumam divulgar o alcance de seus mísseis, com algumas exceções, mas é de entendimento geral que o alcance do SLAMRAAM-ER contra alvos aéreos é de 50 km horizontal e 15 km vertical, já que adotou o mesmo motor do ESSM. Partindo desse alcance eu chutei 100 km numa hipotética função antinavio tendo em vista a possibilidade do míssil implementar uma trajetória parabólica. Esse estimativa leva em conta o que se diz a respeito do SM-6 (que tem o mesmo radar do SLAMRAAM) que teria um alcance… Read more »

Esteves

Ainda faço uma pergunta pro Bosco se enroscar na resposta.

Bosco

Vale ressaltar que o SLAMRAAM-ER deve ter um desempenho melhor do que o ESSM já que apesar do mesmo motor é mais leve e mais “fino” na parte dianteira.

Esteves

Grato pela sua extrema gentileza.

Mas aponta esses dedos pra lá.

Renato

Como os EUA esbanjam a gastança com seus brinquedinhos de guerra.
Queria ver essa pajelança de dinheiro num país duro.

Vinicius Momesso

Países com orçamento apertado, tendem a “planejar melhor” os seus recursos na aérea de defesa Os EUA só não são mais poderosos por que não tem um planejamento otimizado. Lembra dos Muscle cars nos EUA pré crise do petróleo? Então, eles estão assim até hoje.

Fabio Mayer

Um país “duro” não teria a China como inimigo potencial… simplesmente punha o rabo entre as pernas…

Fabio Araujo

Uma solução deste tipo pode se gastar uma grana em desenvolvimento, mas termina se tornando barata e prática de implementar! Mas é basicamente isso que os chineses estão fazendo com as ilhas artificiais que estão fazendo no Mar da China, enchendo essas ilhas de mísseis ter-ar e anti-navios!

Matheus Santiago

Não é só isso que os chineses estão fazendo. Como o próprio Bardini disse anteriormente, “a China construiu uma zona defensiva bastante poderosa em seu entorno”, criando um sistema de defesa anti-acesso e negação de área. Os chineses empregaram um sistema combinado usando satélites, mísseis lançados de terra, mar e ar, de submarinos e aeronaves. A intensidade da resistência cresce à medida que a ameaça se aproxima da costa. No alcance mais afastado nota-se que os chineses empregam o uso dos SSN da classe Shang, os satélites de pesquisa oceânica, baterias de mísseis superfície-superfície(CSS-5), e mísseis balísticos anti-navio Dong Feng(DF-21).… Read more »

Space jockey

81% do orçamento do MD é para folha de pagamento de inativos e ativos

carvalho2008

Os Israelenses tambem estavam nesta trilha, e desenvolveram o LORA
comment image

carvalho2008

comment image

carvalho2008
carvalho2008

comment image

Foxtrot

Agradeço caro Cleber.
E concordo com alguns comentários dos amigos acima .

nonato

Elocubrações: Algumas questões relativas a eventual confronto EUA x China: 1) o cenário mais provável seria próximo a costa da China, mas também pode ser mais distante. 2) na costa da China (ou relativamente próximo), a China teria a vantagem de ter todo seu arsenal em terra e na sede. Tem toda sua costa para guardar e posicionar mísseis, caças, tropas etc. 3) mesmo próximo a costa, a China ainda contaria com navios (que agora tem muitos), submarinos e caças. 4) próximo a costa, a China ainda teria as ilhas artificiais e barcos pesqueiros ou navios mercantes; 5) próximo a… Read more »

bjj

Com o avanço tecnológico permitindo que mísseis antinavio possam alcançar com facilidade centenas de kms, o conceito de baterias terrestres equipadas com tais mísseis me parece mais interessante inclusive do que o emprego de FACs, pelo seguintes motivos: 1) Por estarem em terra não não possuem quaisquer limitações de estado de mar. 2) Podem se esconder no terreno com muito mais facilidade do que um navio no mar. 3) Com a aquisição de alvos (inclusive OTH) podendo ser feita por um UAV, como Schiebel S-100 por exemplo, a bateria terrestre pode atacar sem que o inimigo saiba exatamente a sua… Read more »

Esteves

Logo…não faz sentido embarcar baterias terrestres.

Elas levam vantagem no custo, se forem embarcadas em meios não tradicionais como mercantes adaptados X mísseis de fragatas tradicionais. Mas como estão embarcados perderiam as 4 vantagens que você citou.

carvalho2008

tudo é uma questão do TO. depende da missão e contexto. 1) Depende do Estado do mar: Depende…e muito, se o armamento é inteligente, possui forma de correção de trajetória, quer seja laser, gps ou radar. O estado do mar apesar de poder afetar o “pronto lançamento” em situação superfície ar, possui muitissimo menor influencia quando é superficie-superfície….o que é o “pronto lançamento superfície ar? é justamente quando o avião que foi travado estiver passando mas o navio se inclina por conta da onda, as vezes ate apontando o missil para a agua se o mar estiver tempestuoso. Mas lembrem,… Read more »

Farroupilha

Bjj – Resumão de suas palavras… O Futuro: Mísseis e Drones. .. Qualquer país que não investir seriamente nestas tecnologias não terá chances algumas de manter sua soberania. Tanto as Marinhas, como Forças aéreas e Exércitos, deverão ter muitos deles, de todos os tipos e quantidades. .. Nosso caso: Um total absurdo, que felizmente foi corrigido, foi nossos novos submarinos para o século XXI que inicialmente seriam armados apenas com torpedos, mas ainda bem que esta bizarrice foi corrigida, porém o alcance dos mísseis propostos já está defasado, que isto seja melhorado… Pois alcance de 50km (cinquentinha) do Exocet SM39… Read more »

Bosco

Só lembrando os senhores que há dois tipos de drones: para ambiente não contestado e para ambientes contestados. Não é difícil a operação de drones para ambientes não contestados, mas operar drones em ambientes contestados é mais complicado. Mesmo tendo em vista a operação de drones em ambientes contestados , há vários níveis a serem considerados. Por exemplo, contra um navio ou uma frota isolada, sem a proteção de um porta-aviões, se requer um tipo de drone e de operação mais “simples”. Contra uma frota protegida por porta-aviões, a coisa complica muito porque o drone tem que ser stealth e… Read more »

Farroupilha

Bosco, descompassado este seu comentário, pois onde foi, nos comentários acima, que se descartou a utilização de vários tipos de drones e mísseis?

Bosco

Farroupilha,
?????????????????????
Agora eu tenho que ter “dedos” ao introduzir meu comentário para que ele não possa parecer ofensivo?
Tenha dó!!!

Farroupilha

Bosco, mais um comentário descompassado , vc não foi ofensivo pois não ofendeu ninguém.
Citamos a necessidade de vários tipos de drones e mísseis, logo sua observação chamando atenção para este detalhe foi descabida (vc se equivocou).
Aceita que errou que dói menos.

carvalho2008

perfeito…

carvalho2008

Não esqueça que um sub, nuclear ou não,mesmo usando há de melhor de sensores , é um cegueta comparativamente aos outros animais da armada marinha….50 km está no limite das melhores situações ideais de combate….ele não enxerga longe e portanto, não existe combate naval de longe para ele…para submarinos, o combate é corpo a corpo, comum no campo até visual de periscopio. Lembrem, seu ataque é um bote de crocodilo ou cascavel…tem de estar ao alcance do bote….e portanto, um missil anti navio de 50km ou 70 km é muito mais que o suficiente. Quando dispara de tão longe, é… Read more »

Farroupilha

carvalho2008, diga isso para os fabricantes de torpedos com mais de 100km (+140km) de alcance e mísseis anti navios com mais de 1000km. Será então que seus fabricantes estão errados? O caso de detecção de alvos além horizonte, além periscópio, além sonar, pelo visto é problema já resolvido por alguns países. Ou então estão jogando dinheiro fora. Como a Marinha do Brasil não conta com esta possibilidade, de detecção a longa distâncias, ela está é se iludindo. Não podemos admitir que doutrina em cima de tecnologia atrasada deva ser aceita de boa. Logo estarão navegando nossos novos e caríssimos submarinos… Read more »

carvalho2008

O colega ja fez a conta de quanto tempo leva um torpedo para percorrer 100 km? levaria mais de 1 hora e meia…. e isto se ele durante todo o percurso estiver em velocidade maxima ( 50 knots)…o que não é real pois nenhum deles tem esta capacidade…. entende que o disparo de um torpedo em velocidade maxima de 50 knots a 15 km de distancia levaria 10 minutos minutos até o impacto? Uma eternidade… Sub ataca de perto…. e não tem outra forma, para acertar de longe só alguem dando dica….50 km tá mais do que bom… Acho muito… Read more »

Farroupilha

carvalho… “O colega ja fez a conta de quanto tempo leva um torpedo para percorrer 100 km?” Meu caro, Não sou eu que vou dizer para Marinhas de Guerra de países do Primeiro Mundo que elas estão erradas. Nem tampouco para os fabricantes e seus projetistas gabaritados que estão equivocados. E, muito menos, se por acaso eles sabem calcular o tempo que um torpedo leva para percorrer 100 km. Afinal esse cálculo só gênios conseguem fazer e eles são simples projetistas de armas. Eu então, não sei mesmo, será que é necessário matemática fractal para tanto? – Os avanços tecnológicos… Read more »

carvalho2008

Aqui mesmo na trilogia, temos o depoimento de comandantes de submarinos, veja que é da natureza dele o ataque a curta distancia…50 km via torpedo é muito , muito…muito teórico…veja a própria especificação dos torpedos, para estas distancias maiores eles não usam sua velocidade máxima….vem se arrastando a uns 25 knots…e o amigo deve saber o que significa…ser identificado a bom tempo e o navio manobrar para fugir e exaurir o resto de autonomia dele…

Alexandre

A China não tem chances contra os EUA.

paddy mayne

Depende do cenário, né? Não é guerra de numeros apenas. Uma guerra na costa do inimigo sempre é dificil. Vide a inglaterra nas Malvinas. Houve momentos em que parecia que a argentina iria tornar o preço da vitoria caro demais para os ingleses.

carvalho2008

Os dois lados se revelaram tão ruins e despreparados para o que houve, que de fato a qualquer minuto a balança poderia pender de um lado a outro… Ocorreram situações dignas e louvaveis de ambos os lados, mas foi um show de horrores de falhas de todos… De um lado, alguem que cria uma guerra sem ao menos ter se preparado para ela….um blefe, nem vale a pena comentar mais tamanho amadorismo… De outro, sistemas anti aereos que foram um fiasco na guerra litoranea, radar dos navios não conseguiam travar nos caças argentinos com o morro das ilhas sombreando, torpedos… Read more »

carvalho2008

Os EUA não tem chance contra a china em seu quintal….o ponto de inflexão já passou….venceriam gastando tudo o que tem..e o resto do mundo??? e para repor o que perderiam que é ainda tão necessario em outras regiões do globo contra outras adversarios…o custo seria muito grande pelo que teriam a ganhar… Já não existe alternativa militar viavel….eles podem vencer uma batalha naval ainda, mas não seria viavel, compensatorio, prioritario e daí por diante… Isto falando do cenario naval…e do cenario terrestre….o pé de poeira…? o the day after? a infantaria? se no naval a inflexão ocorreu, desembarcar em… Read more »

carvalho2008

Inclusive é por isto que tenho a mais absoluta certeza, mesmo que alguns ou muitos ainda discordem, de que a US Navy em meio a esta corrida, se renderá a necessidade de expadir de forma relampago sua frota de Navios aerodromos, relegando seus 15 LHA em função anfibia para converte-los em Nae leves com F-35B… Os LHAs serviriam mais como SCS e Nae auxiliares do que de desembarque em situações assim, pois seria melhor atrasar ou destruir os meios tecnologicos e aereos do adversario do que o custo astronomico e politico de invadir….bloquear ou sufocar do que tomar….e para tanto,… Read more »

Mgtow

So esqueceram de combinar com os chineses, que ao saberem disso vão inevitavelmente criar um belo antidoto

Cristiano de Aquino Campos

Interessante os EUA investirem em um ramo que ate então só os Russos e Chineses investiam, defesas anti-navio de costa.

Dalton

Outras nações como Taiwan, por exemplo, também investem e os EUA por estarem geograficamente distantes confiavam principalmente em aeronaves de
NAes e baseadas em terra como plataformas para levar os mísseis anti navios
onde poderiam ser necessários.
.
Com o aumento nos números e sofisticação da marinha chinesa, foi necessário repensar o uso de mísseis anti navios com modelos modernos sendo introduzidos e uma ampliação de plataformas como aeronaves P-8, mas, ter mísseis em bases avançadas, o que é relativamente barato, deixará os chineses menos confortáveis, enfim, toda ação tem uma reação.

Bosco

Cristiano,
Vale salientar que as forças armadas americana não adotam lançadores costeiros de mísseis antinavios mas os fabrica há 40 anos.
Muitos países adotam o Harpoon lançado de terra. Um que lembro de cabeça é a Dinamarca. https://www.youtube.com/watch?v=ZmdRurhOprE

Fila

Uma marinha dentro da marinha. Só lhes faltam os submarinos…

mendonça

me lembra o astros ,será que daria certo embarcar o sistema no porta helicópteros da marinha ?

_RR_

Bom dia, Foxtrot. Qualquer vaso de superfície competente lançará seus petardos contra terra a uma distância muito superior a esses 70km. Logo, em uma costa como a nossa, misseis de tão curto alcance somente tem serventia se aerolançados. Aliás, mesmo para tipos lançados de aeronaves, a tendência aponta para mísseis de alcance cada vez maior. Não há uma necessidade em específico de se criar camadas defensivas neste caso. Melhor focar esforços em um só míssil sup-sup. Se tiver um alcance de uns 600km, já é ameaça suficiente pra qualquer aventureiro. No mais, insisto que submarinos são mais importantes aí, indo… Read more »

Elcimar

outro não!!! …..salve-se quem puder

Elcimar

até tu…..