Diorama da fragata Independência e corveta Barroso, com modelos de papel
As fotos deste post são do diorama feito pelo leitor Eduardo Malta, usando os planos dos modelos de papel do editor Fernando ‘Nunão’ De Martini.
Eduardo enviou as fotos juntamente com o e-mail abaixo:
Prezados,
Sou leitor do “Poder Naval” e já fazia tempo que tinha guardados os modelos de papel da Independência e da Barroso no computador. Depois de praticar um pouco, tomei coragem e coloquei o estaleiro para funcionar.
Imprimi os modelos em papel de 120g e acrescentei alguns detalhes por iniciativa própria, como as adriças, com sinais e alguns mastros. Por fim, juntei os dois navios em um diorama, recriando o icônico encontro das duas embarcações no Líbano.
Gostaria de agradecer ao Fernando “Nunão” de Martini, por fazer estes lindos modelos com precisão e qualidade. Também agradeço a vocês por disponibilizarem os modelos. Foi um prazer montá-los.
Um abraço
Eduardo Malta
Modelos de papel
Em 2008, Fernando ‘Nunão’ De Martini disponibilizou para os leitores do Poder Naval os planos aperfeiçoados do seu modelo de papel da corveta Barroso, que ele tinha desenhado cinco anos antes.
Em 2010, foi a vez de compartilhar os planos da fragata Independência.
Os planos dos navios têm dois arquivos cada em formato JPG de 300 dpi. Os arquivos estão em formato A4 (podendo ser ampliados para imprimir em A3, o que resulta numa maquete maior e mais fácil de montar).
Planos da fragata Independência
Planos da corveta Barroso
Impressionante!!! Parabéns pelo trabalho!!! E parabéns também para o Fernando ‘Nunão’ De Martini pela criação.
Estas fragatas da Classe Niterói são muito bonitas. Até hoje acho modernas e de uma beleza impar.
Que maravilha !
Parabéns!!
Caramba. Tão de parabéns!
Eduardo,
Parabéns!
Muito bonitas as fragatas! Impressionante os detalhes que deixaram até na água! Os desenhos que eu vejo geralmente não da pra perceber um senso de transparência e profundidade na água. Estão de parabéns!
Lindo trabalho, parabéns!
Bacana.
Caraca, ficaram lindas!
Merecem lugar de destaque numa estante da casa!
Saudações a Todos….desculpe a ignorancia , eu sei que tem problemas de cabeamento ,radar, fios , etc….mas seria possivel instalar o lançador Aspide de alguma FCN aposentada na corveta Barroso ….eu acho ela tão deficiente na parte anti aerea.
Não tem espaço na Barroso pro lançador conteirável de Aspide, Rudi. Mas talvez uma modernização com troca do canhão principal de 114mm por outro de 76mm, mais leve e menos volumoso, possa permitir uma remodelação do convés à proa para instalar lançadores de Sea Ceptor. Ou uma remodelação que envolva as laterais do hangar. Não é barato, é preciso compensar peso para não gerar problemas, realocar compartimentos, mas creio que seja possível se realmente quiserem. O Aspide é um míssil em fim de carreira, comparado a outros, embora tenha certa efetividade. Mas caso ainda seja viável manter em uso por… Read more »
Doutor,
Mais 20 anos com o Atlantico? Existe relação de produção de energia para os sistemas que afetaria a otimização da propulsão?
No exemplo de instalarem mísseis e/ou canhões no Atlântico, considerando que o navio vem navegando abaixo da velocidade que poderia, ok, não tem urgência, existe a necessidade de compensar esse extra (não somente de peso, mas mudanças na elétrica/eletrônica) retirando ou acrescentando peso e/ou eficiência?
Vejo navios recebendo modernizações…qual a conta que fazem para saber quanto e como ir acrescentando novidades em um navio que foi projetado e construído para ser e vira outro ser?
Esteves, O NAM Atlântico, quando HMS Ocean, tinha três Phalanx. Não tem mais. A princípio existe espaço, reserva de estabilidade e de energia suficientes para substitutos com a mesma “pegada” de espaço, peso e consumo energia. “ Mais 20 anos com o Atlantico? Existe relação de produção de energia para os sistemas que afetaria a otimização da propulsão” 20 anos de serviço extra de um navio adquirido com 20 anos de serviço acumulado em seu país de origem está longe de ser incomum na MB. Até onde sei, o navio tem geradores diesel separados dos motores diesel que acionam os… Read more »
O ser do Esteves é verbo. Infinitivo. Sim. Entendo. Geradores diesel separados da propulsão. Houve um cálculo para essa energia gerada pelos geradores quando construíram o navio. Esses geradores tem peso calculado, entre outros cálculos, dentro do casco do navio que vai empurrado pela propulsão também calculada. Vai pondo, vai tirando, ok tem as compensações na estabilidade do navio. O efeito na eletrônica embarcada e no peso extra poderia afetar o desempenho do navio…mas agora penso que deve ser irrisório. Quando os navios não tinham tanta eletrônica embarcada substituíam os canhões sem impacto, acho, nos sistemas de combate. Hoje com… Read more »
“ Mas…vão colocando helicópteros no Atlântico (bolsa de golfe) + o que o dinheiro puder pagar e, claro que o inimigo sabe, lá vai um navio pro fundo furado por 2 mísseis. Ou um míssil. Juntar o que há em um navio expõe e faz do navio, alvo prioritário.” Esteves, O Atlântico foi projetado para operar helicópteros, quando era Ocean, foi comprado por isso, e qualquer inimigo espera que tenha exatamente isso nele… Além de tropas e embarcações de desembarque. Se não colocarem helicópteros no navio, vants, tropas ou o que mais possa operar, precisaria pensar em outra utilidade para… Read more »
O navio fez missões humanitárias. Seja assim. Multiproposito. a Royal Navy tinha outros meios. Aqui temos esse. Entendo que aprimorando uma doutrina conjunta com as 3 Armas, recebendo meios das 3 Armas, preparando-nos para quando houver mais um desse, ainda é um meio da MB.
Logo, o risco da MB é maior X as 2 outras Armas que empregam também helicópteros.
Logo, FAB e EB deveriam transferirem recursos referentes à gestão do risco à MB. Já que as 2 Armas citadas não tem navios e ficam aí posando (e pousando) no nosso, ops, da MB.
Obrigado Nunão pela resposta…falei no Aspide por estar disponivel , mas pode ser o Sea Ceptor mesmo ou algum outro desde que funcione. Acho o Barroso e também é claro o A140 meio desprotegido. Abraço Tchê!
Ficou muito bom!
Parabéns para quem fez isso, não teria a habilidade e paciência para isso.
Nick (e aproveitando, qualquer um que ache difícil ou não tenha paciência):
A Barroso até que não é difícil de montar. Basta marcar as dobras, recortar, dobrar e colar, seguindo as instruções. Já a Independência é bem mais difícil e com muito mais peças, não recomendo começar dela.
Caso goste de carros, por exemplo, um modo de treinar esse tipo de montagem é dar busca em car papercraft na Internet, imprimir e montar. São super simples, e podem dar incentivo a partir pra outras coisas.
Por exemplo, um carro bem básico e conhecido:
Esteves viu no Facebook do Doutor. Bem bacana.
Agradeço o elogio! Garanto para você que, assim que começar a montar e ver o navio tomando forma, não vai querer parar. É um passatempo muito bom.
O designe da Barroso não está tão defasado. É um belo navio.
Belo trabalho !!! Parabéns ao autor !!!
Muito obrigado!
Eae, quando a Tamandaré for incorporada, vai rolar uma maquete de papel dela também? Seria ótimo, rsrs
Belíssimo trabalho!
Muito obrigado!
Desculpe mas estamos em 2023. Faz mais sentido disponibilizar um arquivo stl para impressao 3D dos navios. Alias, eu adoraria imprimir miniaturas desses navios.
Estou neste momento, terminando a montagem da Fragata Independência e acrescentando alguns detalhes. Parabéns Eduardo Malta pela beleza do diorama e à Fernando ‘Nunão’ De Martini por haver desenvolvido os papermodels e disponibilizá-los à todos com custo zero! Muito agradecido!
Que bom Robson!
Depois mande fotos para os e-mails dos editores do site.
Bom trabalho na finalização