Desde 1960, a UNITAS é o exercício marítimo multinacional mais antigo organizado pelos norte-americanos e, nesta edição, tem o Brasil como coordenador e país-sede.

Os principais objetivos da operação são incrementar a interoperabilidade das Marinhas por meio da condução de operações navais, aeronavais e de fuzileiros navais, além de estreitar os laços de cooperação entre os países participantes.

Com 5.500 militares, 21 aeronaves e 21 navios, incluindo um submarino, a Operação UNITAS LXIII começou no dia 10 de setembro.

FOTOS: Marinha do Brasil

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Camargoer.

Olá. Pelo que apurei, o submarino é de propulsão nuclear da USN. Só não descobri qual.

Dalton

É o USS Albany SSN 753.

Camargoer.

Olá Dalton. Obrigado. Apurei que ele foi comissionado em 1990 e desloca mais ou menos o mesmo que o SN10 deslocará. Assim, já podemos ter uma ideia relativa do que esperar dele. Contudo, fiquei impressionado com a potência de seu reator (150 MW) em comparação com o reator brasileiro de 48 MW.

Dalton

Parece-me Camargo que as 6000 toneladas de deslocamento do SN 10 serão
quando estiver submerso então uma melhor comparação precisa ser feita com
os “Los Angeles Melhorados” como o Albany também submersos que deslocam pouco mais de 7000 toneladas colocando-o no meio termo entre estes e os novos franceses com 5300 toneladas.

Camargoer.

Olá Dalton. Pensei mais na comparação de tamanhos com os demais navios da MB. A gente meio que se acostumou com o tamanho dos IKL próximos ás Niteroi. Vamos ter que recalibrar os olhos para pensar no SN10. Ainda assim, estou intrigado com a potência baixa do reator brasilero.

Henrique

Talvez por esse motivo o subnuc seja relativamente lento para um SSN. Se eu não estiver enganado, a velocidade máxima do nosso será de 26 nós enquanto os SSNs ocidentais conseguem velocidades iguais ou maiores a 30 nós.

Camargoer.

Olá Henrique, Você tem razão. Imagino que o SN10 terá uma propulsão similar a um carro hibrido. Para velocidades máximas, ele usará o máximo de potência do reator sobre a qual será adicionada uma potencia das baterias, Quando o submarino retornar á velocidade de cruzeiro, o reator poderá recarregar as baterias.

Esteves

Velocidades máximas. Estimada, já que o submarino (Álvaro Alberto) não existe.

Nessa velocidade máxima…é bom correr porque as fragatas de 35 nós vão atrás.

Thor

Sabe por qto tempo uma fragata mantém 35 nós, sem precisar reabastecer?

Camargoer.

Olá Thor. Boa questão. Acho que todo mundo já teve a oportunidade de comparar o consumo do próprio carro viajando em velocidades maiores ou menores que 100 km/h, Por outro lado, a autonomia de um submarino nuclear deve ser pouco afetada por sua velocidade, mas é fundamentalmente limitada pelas condições de sua tripulação. Fico pensando se há outras limitações para manter a velocidade máxima de uma fragata como a FCT além do consumo de combustível (talvez problemas de lubrificação, aquecimento das peças e engrenagens ou algum outro tipo de fadiga do sistema de propulsão ou outros.

Esteves

Professor,

Qual o nível de ruído de um submarino fugindo a 20 nós?

Camargoer.

Sei lá. Deve se parecer com uma maritaca no sonar.

Esteves

Pois é. Professor já viu um Husky Siberiano uivando? Ouviu?

Qualquer dia Esteves vai contar uma história de cachorro.

Ou duas.

Thor

Teoricamente, se os sistemas estiverem em boas condições, a limitação do tempo em altas velocidades é somente pelo combustível mesmo. A curva de consumo é quase exponencial, em relação à velocidade, principalmente se precisar usar turbinas, o que é quase certo acima de 25 nós, nas melhores Fragatas. Tudo isso por conta do arrasto hidrodinâmico versus velocidade.

Não tenho dados de Fragatas, mas os NPa Grajaú, para terem uma ideia, navegam sem parar cerca de 8 a 10 dias na velocidade econômica de 12 nós. Acima de 20/22 nós, esse tempo cai para menos de dois dias.

Esteves

Não. E um submarino? Por quanto tempo um submarino fica silencioso fugindo a…20 nós?

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Thor

Isso é uma grande bobagem.
Os subamrinos, em cenário tático, não fogem nem a 10, nem a 20 nem a 30 nós, exatamente por perderem totalmente seu maior patrimônio, a discrição.
A alta velocidade dos submarinos nucleares não é o seu diferencial para fugir, pois independentemente da velocidade, provavelmente sempre haverá uma aeronave para caçá-lo.
O diferencial da alta velocidade por longo tempo lhe dá uma característica que só eles têm: mobilidade estratégica, ou seja, alterar radicalmente seu posicionamento, em grandes distâncias e curto espaço de tempo, para novas ações.

Esteves

Isso é sabido.

Professor Camargo deixa um alerta em formato de dúvida. Propulsionado por um reator que terá 1/4 da potência dos submarinos atuais (USS Albany como exemplo) como será a mobilidade estratégica do Álvaro Alberto?

Qual será a doutrina para um submarino com 1/4 da capacidade dos submarinos nucleares dos anos 1990 (novamente o USS Albany como exemplo)?

Isso não é sabido.

Tbor

A mobilidade estratégica será a de um submarino que pode navegar indeterminadamente a 25 nós, comparada hoje a um submarino (convencional) que faz isso a uns 6 nós e tem esnorquear a cada dois dias. É isso.
Hoje não temos mobilidade estratégica. Operamos em Zonas de Patrulha estáticas.

Esteves

Mobilidade estratégica.

É a primeira vez que leio algo que faz sentido na defesa do Álvaro Alberto.

Bacana.

Velho Alfredo

Isso é importantíssimo na diferença.
Hj, nosso Sub tem de chegar um pouco antes do inimigo onde a inteligência identificar possível rota. E fica lá pra emboscar. O tempo sugando a paciência…. Pois logo logo tem q por o esnorquel pra fora.
O Sub Nuc já pode “sair pra caçar”.
Sds

Fred

ou seja… NASCERÁ (em alguns anos ainda!) defasado 30 anos !?!?….

Thor

Por causa da velocidade??
Difícil…

ChinEs

Todo o Submarino Nuclear quando esta na velocidade maxima faz mais ruido , logo a lentidao ajuda na furtividade do submarino quando submerso , o Reactor Nuclear garente uma forma de energia inesgotavel e anula a necessidade de fazer snorquel a superfice para o carregamento de baterias.

Paulo Costa

Tambem tem um patrulha aerea grande.

Roberto Bozzo

Belíssimas fotos….

Esteves

Bacana ter o Brasil coordenando. Muito bom exercitar.

Estados Unidos, Belize, Camarões, Colômbia, Chile, Coreia do Sul, Equador, Espanha, França, Guiana, Jamaica, México, Namíbia, Panamá, Paraguai, Peru, Reino Unido, República Dominicana e Uruguai.

Last edited 1 ano atrás by Esteves
Fred

alguém sabe qual o efetivo utilizado por cada país?

Esteves

Tem gente que não vira a página.

Allan Lemos

Pior é ver o Itamaraty apoiando a sandice dos argentinos.

BK117

Não mesmo. Lembra do que aconteceu com o Top Gear naquelas bandas?

Bardini

Argentino sendo argentino.
.
“…la disputa de soberanía que mantiene con dicho país por las Islas Malvinas, Georgias del Sur, Sandwich del Sur y los espacios marítimos circundantes en el Atlántico Sur

Willber Rodrigues

Engraçado mesmo é a quantidade de comentarista na matéria original que concorda com isso…

Bem, o único que realmente perde com isso é a própria ARA.

Allan Lemos

único que realmente perde com isso é a própria ARA.

Na verdade, todo o povo perde, as autoridades de lá sempre usaram a questão das Falklands para fazer populismo barato e desviar a atenção da população dos verdadeiros problemas.

Welington S.

Meu Deeeeeeeeeeus, os caras são muito dodói, cara.

Abner

Pensei que o submarino riachuelo participaria dos exercícios

Last edited 1 ano atrás by Abner
Dalton

Participou da “Parada Naval” mas ainda é cedo para mais do que isso sendo possível uma comparação com o USS Vermont comissionado em abril de 2020 e que fez uma visita ao Rio de Janeiro em dezembro desse ano após uma série de testes que prosseguiram durante o ano de 2021 com retorno ao estaleiro para ajustes e que finalmente está em vias de chegar a base de Pearl Harbor no Havaí o que foi planejado anos atrás.

Allan Lemos

Imagine uma força dessas composta apenas por navios de bandeira brasileira. Sonho meu…

Last edited 1 ano atrás by Allan Lemos
Bardini

Bom, é uma prévia da operação do JLTV no Brasil.
.
Espero que o número de unidades e versões seja em muito ampliado, aproveitando-se de versões já existentes para agregar modernidade, proteção e poder de fogo a tropa.
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Eu sou devoto de São Spike NLOS. Além da óbvia sugestão a artilharia do CFN, este armamento poderia ser empregado nos Super Lynx modernizados.
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Outra versão que traria grandes ganhos ao apoio de fogo da tropa, seria um 4×4 equipado com morteiro de 120 mm SPEAR.
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Depois disso, o que vier é lucro.
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Last edited 1 ano atrás by Bardini
Eduardo Angelo Pasin

A quantidade funções que o JLTV pode desempenhar é incrível, vale restaurar a versão shorad

Esteves

JLTV. Um veículo impressionante. Parece que vamos receber 3 ou 4 por ano até somar 12. O alvo seriam 43. Essa empresa atua no mercado de emergência (incêndios, construção civil, emergência, militar) produzindo tecnologia disruptiva. Em razão da alta capacidade tecnológica são chamados pelos militares norte-americanos para apresentarem soluções inovadoras com veículos híbridos e autômatos. Teríamos muito à aprender indo visitar o negócio. Indo estudar sendo possível. Contratar como consultores. A empresa vê o mercado militar com certa resistência em razão dos cortes orçamentários nos EUA. São chamados para apresentar soluções, gastam milhares de dólares em desenvolvimento e…cadê os pedidos?… Read more »

ADM

Somente duas FCN na UNITAS? foi-se o tempo em que FCN, FCG, CTP e CCI faziam uma cobertura de 8 escoltas…