Reino Unido inicia construção do terceiro submarino nuclear classe ‘Dreadnought’ de mísseis balísticos

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No dia 9 de fevereiro foi cortado o aço do Warspite, terceiro dos quatro novos submarinos da classe Dreadnought, atualmente em construção no local de Barrow-in-Furness da BAE Systems.
O Warspite é o terceiro dos quatro submarinos de mísseis balísticos Dreadnought Class sendo projetado e construído pela BAE Systems.

Com entrada em serviço no início da década de 2030, os submarinos levarão a dissuasão nuclear do Reino Unido e serão os maiores, mais poderosos e tecnicamente avançados submarinos já entregues à Marinha Real Britânica.

A construção dos dois primeiros submarinos, Dreadnought e Valiant, já está em andamento.

Steve Timms, diretor administrativo do negócio de submarinos da BAE Systems, disse:

“O marco de hoje é um momento realmente significativo para os milhares de funcionários aqui na BAE Systems e em toda a empresa de submarinos que estão trabalhando juntos para entregar a classe Dreadnought. Estamos imensamente orgulhosos do papel que desempenhamos na entrega deste empreendimento verdadeiramente nacional para a Royal Navy e nossa contribuição para proteger a segurança nacional”.

Comparecendo à cerimônia, o Ministro de Compras de Defesa, Alex Chalk KC, disse:

“Nossa dissuasão nuclear protege todos os cidadãos do Reino Unido das ameaças mais extremas, a cada minuto de cada dia, e o progresso na Classe Dreadnought é crucial para manter nossa segurança nacional. Este marco é um passo significativo no programa Dreadnought, apoiando milhares de empregos e estágios em todo o país e protegendo o Reino Unido e nossos aliados nas próximas décadas”.

 

FONTE: ukdefencejournal.org.uk

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Underground

Há uma ilustração com três submarinos nucleares, americano, inglês e francês.
Por qual motivo o nosso não aparece?

Jean Jardino

O Brasil nao tem, simples.

Carlos Gallani

O Brasileiro não é de mísseis balísticos, estaria para de “ataque”, seria um outro comparativo!

pangloss

É porque o nosso é muito furtivo.

Carlos Gallani

Eu ri! Hahahahahhaah

Lucas Lopes

É de propulsão nuclear mais não é de mísseis balísticos até por que é vetado por lei termos armas nucleares sempre vai ser de ataque convencional

Camargoer.

Olá Lucas. Na verdade, é a CF88 que veda o uso de energia nuclear para fins nucleares. Há quem discuta inclusive se o uso de propulsão nuclear violaria a CF88, contudo eu entendo que o artigo constitucional se refere á construção de dispositivos de explosão nuclear. Existem outras aplicações de energia nuclear que têm fins militares sem que sejam bombas atômicas. Se a interpretação do artigo constitucional fosse amplo, então todas as aplicações de energia nuclear seriam proibidas para uso militar

Camargoer.

Talvez porque o SN10 será um SSK e não terá capacidade de lançar mísseis balísticos com ogivas nucleares.

Dalton

Uma pequena correão Camargo. Será no jargão em inglês um “SSN”, enquanto um
“SSK” é convencional.

Camargoer.

Olá Dalton. Obrigado. Sabe que eu nem quero entrar nesta discussão sobre o nome ou definição do SN10. Daqui a pouco alguém reclama do número de pás no hélice de propulsão.

Underground

No Wikipédia diz que o Álvaro Alberto teve a quilha atida em 2018. É verdade?

Fábio CDC

Não.
.
O Submarino Nuclear Álvaro Alberto não existe e nem sequer começaram a construí-lo. Aliás, na atual taxa de desenvolvimento, espera-se que comecem dia 31 de Fevereiro mas o ano ninguém sabe.
.
Brincadeiras a parte, torço para que nunca saia do papel e eventualmente seja cancelado. Melhor enterrar essa insanidade de uma vez.

F-39 Gripen

Vira-latismo.

MMerlin

Fábio.
Já tive essa mesma opinião antes de comecarem o projeto devido ao altíssimo custo e riscos (de real entrega) envolvidos.
Grandes projetos são assim mesmo mas, tá antes e atual conjuntura que o país vive, não via como viável (opinião pessoal).
Mas o casco, nesta embarcação, é o de menos.
O que realmente importa é o gerador nuclear. E, segundo a MB, está em estágio avançado.
Se realmente é isso, o negócio agora é terminar o projeto.

Fagundes

Tudo é uma questão de proteção de futuros recursos a serem explorados.O Brasil anseia explorar jazidas de petróleo e minerais em solo marinho, ao longo da costa, e quer garantir soberania nisso.
A China quer explorar mineração espacial e começa construir estações com finalidade de chegar na Lua.

OBS:Tanto o custo do desenvolvimento do submarino Álvaro Alberto quanto da estação espacial chinesa Tiangong tem virtualmente o mesmo custo.É uma questão foco e maturidade tecnológica de cada país

Camargoer.

O projeto está em fase de detalhamento. Neste momento, o foco é a construção do reator no Labgene, que precisa ser homologado antes de ser incorporado no submarino. Não faz sentido iniciar a construção do SN10 sem a homologação do reator. Contudo, as equipes de engenharia já foram homologadas para construir compartimento de pressão do SN10

Gustavo

Vc não está considerando q esse projeto tem como um dos principais objetivos desenvolver o reator nuclear d pequeno porte, q será utilizado para levar energia a pequenos municípios. Bill Gates aposta q o principal meio de se gerar energia no futuro será através de reatores nucleares de pequeno porte…logo, não é a arma em si, mas sim a tecnologia q o projeto proporcionará.

Marcelo Andrade

Pelo seu cometário, seria melhor acabar com as FFAA tb!! Alias, esse desgoverno já está trabalhando para isso, vide Guarda Nacional Boliv…. ops, Brasileira!!

Willber Rodrigues

Ser comissionado em 2018 era previsto…no cronograma original, lááaa no começo dos anos 2000.

De lá pra cá, esse cronograma mudou/atrasou trocentas vezes, e o que era pra ter quilha batida em 20118, ainda nem iniciou a construção.

Carlos Campos

Pelo que lembro esse reator foi caríssimo para desenvolver, mas tá saindo, achei o desenho do sub nada demais, eu acho a Classe Astute muito mais bonita

Esteves

Não existe submarino nuclear brasileiro. No ritmo que vão…após meio século de gerúndio…provavelmente não existirá.

pangloss

“O Brasil corre o risco de se tornar obsoleto antes de estar pronto.” (Claude Lévi-Strauss)

Nota de rodapé: ele escreveu isso muito antes de se cogitar a construção do Álvaro Alberto.

F-39 Gripen

O que Strauss dizia sobre Vira-latismo, ou complexo de inferioridade? talvez por isso o país não avance…

Pangloss

A terminologia “complexo de vira-latas” surgiu com o Nelson Rodrigues, quando o Brasil venceu a Copa do Mundo pela primeira vez.
Segundo o autor, a partir daquele momento o brasileiro poderia superar seu complexo de inferioridade (“de vira-latas”) que o caracterizava.

Clovis Pereira

Esse reator nuclear do submarino começou mais o menos em 1961. É difícil confiar no nossos militares. Gostaria de dizer diferente. Eles devem estar desviando os recursos. O Brasil não são de confiança. E lá fora eles sabem.

Macgaren

12 bilhões de doláres por submarino, é grana que não acaba mais

Nonato

É um roubo.
O preço de um porta aviões.

Dalton

Os “SSBNs” possuem duas tripulações o que permite uma maior disponibilidade e no caso de Estados Unidos, França e Reino Unido são chamadas respectivamente “Dourada/Azul” cores da bandeira da US Navy , “Bombordo e Boreste” e “Vermelha e Azul” cores que constam da bandeira francesa.
.
A França tem uma particularidade em que seus SSNs também possuem duas tripulações
para igualmente garantir uma maior disponibilidade.

Rafael

Dalton, essa classe pode enfrentar um outro desafio de disponibilidade no futuro: Escócia.

Tudo pode permanecer como está; pode mudar para continuar igual (Escócia independente se mantém na OTAN e arrenda as instalações); ou esse novo país segue o exemplo da Irlanda e adeus à base de submarinos melhor localizada que se tem notícia.

Royal Navy terá que desembolsar bilhões de libras e enfrentar lobby contrário para uma nova instalação ou sentar com algum aliado e desenhar um acordo delicadíssimo.

Dalton

Sim Rafael, isso vem sendo discutido há algum tempo.

MIGUEL

Esse submarino é bem perigoso e poderoso , teoricamente esse submarino poder carregar 168 ogivas 100 KT ( o tridente leva 14 ogivas de 100KT), mas os Britânicos não tem esse stock de armas nucleares, logo limitaram 8 ogivas por cada míssil, na prática leva 96 ogivas, uma vez que serão 4 SSBN, eles vão transportar 384 ovigas nucleares, uma quantidade mais do que suficiente para incenerar a Rússia e a China juntas… Os Ingleses com as suas 384 Ogivas nucleares conseguem tirar a Rússia do mapa.

Dalton

Nunca os 4 SSBNs estarão ao mesmo tempo no mar, sempre haverá um em manutenção
prolongada outro em trânsito entre a costa leste dos EUA e o Reino Unido, em treinamento
etc, mas, mesmo apenas um SSBN já é enorme fator de dissuasão.

Franz A. Neeracher

Grande Dalton

Essa sua teoria de que toda vêz que um SSBN britânico antes e depois de cada patrulha carrega / descarrega os mísseis não existe….
Mas vc insiste nisso a anos!
Forte abraço 🙂

Dalton

Bom é o que li Franz, inclusive de um livro que tenho, mas, você tem alguma fonte que revele quanto tempo os mísseis americanos, já que os britânicos utilizam os mísseis que estão disponíveis em Kings Bay e não mísseis próprios permanecem a bordo dos SSBNs britânicos ? . “The Trident missiles, themselves, are loaded and unloaded from British submarines at US Sub-Base Kings Bay, although they can be removed and installed at RNAD Coulport in an emergency”.  . Ou seja, apenas em uma emergência os mísseis seriam instalados e removidos no Reino Unido, caso contrário são mísseis compartilhados com… Read more »

Rui Mendes

A França também só têm 4 SSBNs e quando os Russos invadiram a Ucrânia e ameaçaram a Suécia e a Finlândia, os Franceses puseram 3 SSBNs em patrulha, isso de só um em patrulha, é em tempos de paz.

Franz A. Neeracher

Exatamente……esse papo na internet de que sempre só um está disponível é uma grande falácia…dessas lendas de internet que nunca desaparecem!!
Em tempos de paz sim….já que não existe motivos para estressar os submarinos, tripulantes e bolsos dos contribuintes….
Em época de crise ou guerra, a coisa é bem diferente.

MIGUEL

Dai a razão para os Chineses agora terem 6 SSBN Type 94 Jin armados com SLBM JL-3 são 72 Misseis cada um uma ogiva de 500 KT, a partir de agora eles já podem dissuadir os EUA numa eventual Guerra contra Taiwan… Mas os EUA têm 8 SSBN Ohio no Pacifico extremamente armados co D5 Trident II , a Rússia nesse momento têm em operação os SSBNs mais modernos do mundo os SSBN Borei-A , logo em seguida vêm os franceses com a classe Le Triomphant.

Dalton

Quando se tem “apenas” 4 unidades Franz, se poderá manter 3/4 no mar apenas brevemente e mesmo 50% também não é garantido todo o tempo. . Lembra de quando os EUA durante o Governo Obama insistiram manter 2 NAes no Mar Arábico por mais de 2 anos ? Isso sacrificou pesadamente navios e aeronaves a ponto de tornar-se insustentável e teve como consequências maior tempo gasto com manutenções e reparos. . Evidente que em caso de crise sacrifícios terão que ser feitos e mesmo a US Navy tem planos para ter cerca de 50% de seus SSNs disponíveis para missão… Read more »

MIGUEL

Os Chineses querem ter 14 SSBN até 2035, 6 SSBN Type 96 com 16 SLBM JL-3 armados com até 6 MIRVs e 8 SSBN Type 94 com 12 SLBM JL-3 , dá para ver a importância dos EUA inovarem com a classe Columbia.

Dalton

Os 14 SSBNs classe Ohio, originalmente dotados de 24 silos para mísseis, reduzido para 20 depois que 4 foram permanentemente desativados por conta de tratado de limitação de armas nucleares com a Rússia anos atrás serão eventualmente substituídos por 12 cada um com 16 silos. . Esse número menor de SSBNs, 12 ao invés de 14 será compensado pelo fato de que os novos não precisarão ser “reabastecidos” por conta de um novo reator encurtando o tempo de indisponibilidade durante modernização de meia vida. . Dias atrás o último dos 14 o USS Louisiana SSBN 743 saiu de seu período… Read more »

MIGUEL

Dalton um único SLBM Trident D5 leva 14 Ogivas Nucleares de 100KT, logo 16 por navio totalizam 224 Ogivas , levando em consideração que serão 12 SSBN Columbia, teremos 2688 Ogivas Nucleares de 100KT , mais do que suficiente para fazer desaparece do mapa todas as cidades Russas e Chinesas… Praticamente esses 12 Columbia têm o poder de eliminar qualquer resistência chinesa ou russa, uma vez que é dissuasão pura e dura , é capacidade invisível e invencível de um second strike da US Navy.

Dalton

Poder levar não significa que leva, Miguel, normalmente por conta de tratados um número menor de “ogivas” vem sendo usado, mesmo assim, mais que suficiente para garantir dissuasão.

Dalton

Sim Rui isso foi alardeado mas veja que interessante: . Indeed, it’s been suggested that the current posture is actually based on two SSBNs on patrol and that having the third at sea was only due to a delayed return for the first boat, for undisclosed reasons. Normally, each patrol lasts between two and three months. . Ou seja não é uma situação comum tão rara quando se vê 3 NAes da US Navy operando juntos no Pacífico quando um recém chegou e outro já está de partida do Teatro de Operações fazendo companhia brevemente ao NAe baseado no Japão que costuma… Read more »

Rui Mendes

Claro que é por curtos períodos, não dá para fazer sempre.

Dalton

Como primeira geração de SSBNs os franceses julgaram necessário construir 6 deles para ter 3 disponíveis dos quais 2 capazes de lançar mísseis a qualquer tempo enquanto os britânicos queriam 5 mas tiveram que se contentar com 4, em uma época que soviéticos e americanos tinham dezenas, alguns dos últimos baseados no R.U.
.
Então com 4 unidades cada, Reino Unido e França podem contar com 2 dos quais normalmente um estará em alerta máximo, lembrando que em 2009 um britânico e um francês colidiram causando danos
e foram com certo sacrifício substituídos.

sub urbano

Em tese a Russia poderia dissuadir o Reino Unido apenas com submarinos convencionais classe Kilo armados com mísseis kalibrs de ogiva nuclear única. Isso pela proximidade com o Báltico ou o mar de barents. A Grã Bretanha é menor que São Paulo, 80% da população estão nas terras baixas no centro e no sul. Duas ogivas termonucleares lançadas por misseis de cruzeiro Kalibrs, um em manshester, um em Londres, anulava o Reino Unido. Só o norte ia sobrar, pelo menos o suprimento de scotch ficaria garantido kkk “hmm, aroma de carvalho, retrogosto de amendoas e um pouquinho de plutônio” kkk

Rui Mendes

Que comédia, conta outra.

Heinz

você é um piadista.

Nonato

O ocidente corre o risco de perder para a Russia e a China porque sua indústria é lenta e só pensa em ganhar dinheiro.
Até munições estão faltando.
Há um ano começou a guerra, estão esperando o que para aumentar porque 2, 5, 10, 50?
Não faz muita diferença fabricar 1 ou 10 balas de canhão em termos de dificuldade.
Se não forem capazes de corrigir essa questão básica, como participar de uma guerra de verdade?
Não adianta depois querer usar a fabrica da GM para fabricar balas de canhão ou de fuzil.

MIGUEL

Não subestime o Ocidente

Carvalho2008

antes da 8ndustria se movimentar…os países tem de comprar….estão comprando e realmente repondo os estoques …??? acredito que na maioria, não….algum país aprovou verba orçamentária complementar para comprar?….acho que não…..muito divagar….

Rui Mendes

Mais comédia, lindo.

rui mendes

Afinal parece que os Russos, mesmo com ajuda das outras ditaduras do mundo, não consegue abastecer a Wagner, de mísseis e artilharia, já para não falar dos t54 e t55, que buscaram no fundo do baú. Quanto á dificuldade de fabricar 1 e 10 balas ser igual, o problema é que para fabricares 100, precisas de uma linha de 10 pessoas ( só ex), mas para fabricares 100.000, precisas 100 ou 200 pessoas, em tempos de paz, as empresas tem as pessoas suficientes, para ir abastecendo os seus exércitos, em guerra precisam contratar muitas pessoas adicionais, que têm contratos e… Read more »

Dalton

O “Trident” está longe de ser obsoleto até porque ele é o veículo de transporte para os
“veículos de reentrada” carregando as ogivas nucleares e estas tem sido aperfeiçoadas
ao longo do tempo.
.
Ao menos dois dos SSBNs da Frota do Atlântico já receberam o que se acredita ser um par de “Tridents” com “apenas” 5 quilotons cada funcionando como armas nucleares táticas.