Almirante Marcos Sampaio Olsen, Comandante da Marinha do Brasil, responde à revista ‘Proceedings’

75

Navio-Patrulha Oceânico Araguari da Marinha do Brasil e Aviso Premier-maître L`Her da Marinha Francesa, realizando exercício no Golfo da Guiné

Dada a guerra russa em curso contra a Ucrânia; tensões contínuas no Mar do Sul da China; pesca ilegal, não relatada e não regulamentada; e ataques à infraestrutura submarina; a revista Proceedings, do U.S Naval Institute, perguntou aos comandantes das marinhas do mundo:

Que lições sua Marinha e/ou Guarda Costeira tirou dessas ou de outras ameaças? Quais mudanças você tentará implementar como resultado?

Maio de 2023 | Proceedings | Vol. 149/5/1.443

 Almirante de Esquadra Marcos Sampaio Olsen, Comandante da Marinha do Brasil

A pergunta sobre segurança marítima internacional destaca como as ameaças multifacetadas geraram tensões crescentes no domínio marítimo ultimamente, desafiando as nações a cooperar umas com as outras. Além das disputas tradicionais entre Estados, outros desafios continuam a impactar a boa ordem no mar, como poluição marítima; pirataria e roubo à mão armada; contrabando de drogas e armas; crimes ambientais; e disputas sobre recursos naturais. Nesse contexto, as marinhas tendem a adaptar seus papéis às realidades globais, regionais e locais para realizar uma ampla gama de tarefas.

A Marinha do Brasil, ciente dessas condições, realiza continuamente uma avaliação estratégica para coordenar sua preparação e emprego, combinando sua principal missão de combate com outras missões navais, como segurança marítima e apoio às necessidades da população nas águas marítimas e interiores brasileiras.

Em relação à preparação, a Marinha tem procurado alinhar seu planejamento de força com o acesso progressivo à tecnologia avançada no contexto de severas restrições de recursos. Em relação ao emprego, tem atuado nas arenas nacional e internacional, ambas exigindo cooperação intensiva. Assim, tem havido uma participação crescente da Marinha do Brasil com outras agências estatais – ou seja, operações interagências – para enfrentar os desafios relacionados à boa ordem no mar (e nas águas interiores) e outras necessidades domésticas.

No cenário internacional, a presença consistente da Marinha do Brasil no Atlântico Sul em uma abordagem cooperativa é consistente com o objetivo de contribuir decisivamente para a segurança e estabilidade marítimas em nosso entorno estratégico. Nesse sentido, a Marinha coopera estreitamente com os líderes do Brasil para o fortalecimento da Zona de Paz e Cooperação do Atlântico Sul (ZOPACAS).

Dentro desse quadro, a Marinha Brasileira realizou, além de suas iniciativas de cooperação no Golfo da Guiné, a Operação GUINEX desde 2021, com o propósito de colaborar com as marinhas africanas naquela região para melhorar a capacitação contra a insegurança marítima. Além disso, o comando da Força-Tarefa Combinada 151 no Oceano Índico foi dado duas vezes à Marinha do Brasil, reforçando o Brasil como uma nação capaz de liderar e contribuir para a estabilidade regional em áreas perturbadas, alinhadas com os objetivos nacionais. A Marinha do Brasil tem contribuído para reequilibrar a cooperação no domínio marítimo.

Subscribe
Notify of
guest

75 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Leandro Costa

Só faltou falar que vamos investiver em trolhocentos navios patrulha…

Porque infelizmente não vamos.

Alex Barreto Cypriano

O quê um pinguim responderia sobre lições aprendidas com os problemas do urso polar? Que ele faz o que pode dentro da sua condição e situação (que muito diferem das do antípoda). Honestamente, pergunta ruim da Proceedings, quase uma interpelação por fidelidade aos interesses da potência hegemônica. Bem, depois que um especialista falou do draft do type 055 e a ilustração mostrava um tipo de freeboard (tá, é um detalhe que o especialista não supervisionou, certamente, mas detalhes contam pra um espectador detalhista), sartei de banda, the ship is sinking.

M4l4v1t4

kkk genial

Fabio

Na verdade a pergunta foi excelente.. As forças armadas do mundo todo tiram lições de outros conflitos para implementarem em suas forças.. A resposta do comandante da marinha que foi incoerente. A pergunta foi simples e objetiva, já a resposta…

Alex Barreto Cypriano

Cordialmente discordo, Fabio. As marinhas do mundo só podem tirar lições daquilo que está ao seu alcance estratégico/tático e orçamentário. Como cada marinha pertence a uma nação específica, cada marinha tem alcances estratégico/táticos e orçamentários diferentes em função da especificidade geopolítica/econômica de sua nação. A pergunta pressupõe que conflito local pesadamente distorcido pelo modo proxy e pelos interesses inconfessados dos participantes revele algo útil pra nações individuais. Não revela nada inédito senão de que pequenas nações ‘ameaçadas’ por competidor da potência hegemônica devam arrolar-se em alianças militares capitaneadas pela potência hegemônica pra receber ‘weapons, more weapons’ e lutar até o… Read more »

jaime geisler

Não tem jeito,é reduzir pessoal e despesas, investir em tecnologia novos navios.

Allan Lemos

Lamentavelmente, muitos que até entendem do assunto acham justificável a MB ter 80k marinheiros que não navegam enquanto que marinhas muitíssimo mais equipadas como a Marinha da Austrália tem muito menos do que isso.

Mas na verdade essa iniciativa tinha que partir da classe política, infelizmente, jamais teremos políticos com coragem de botar o p** na mesa e mandar a MB reduzir o efetivo.

Velho Alfredo

Foi o antigo atual q aumentou o efetivo….

Acha q vai diminuir???

Não, não vai….

Inclusive já está mandando estudar aumento de efetivo até 2026….

E a Marinha daqui não tem absolutamente nada com a da Austrália em missões e responsabilidades.

Henrique A

As FFAA daqui são altamente corporativistas, não tem como esperar mudanças qualitativas vindas expontaneamente delas.

Camargoer.

Caro H. Tenho escrito isso há anos. Os militares tiveram uma janela de 30 anos desde a promulgação da CF88 para reestruturar as forças armadas. Nada fizeram. Provavelmente nada farão. A médio prazo, ou se reformam as forças armadas ou o sistema vai colapsar. A conclusão então é que a reforma terá que ser feita de fora pra dentro. Aristotélico.

DanielJr

Concordo Camargo. Vão deixar a estrutura como está até não parar mais em pé, aí vão reclamar que alguém está xeretando dentro da caserna. Somente como um exemplo, alguém seriamente, acha que o EB ainda tem condições de manter a quantidade de blindados necessários para mobiliar todos os RCC e RCB que estão no papel? Na prática a força mal passa dos RCC com os tanques e os RCB sendo uma infantaria motorizada ou coisa parecida, pois não tem nada lá, só a estrutura e seu lugar no organograma. Sem entrar em assuntos políticos, apenas práticos, outro setor do país… Read more »

Esteves

Também fui.

Quando irá reabrir?

DanielJr

A prefeitura de São Carlos soltou notícia dizendo que seria agora em Maio, mas não soltou detalhes, o site deles está fora do ar (prefeitura). Não achei site do museu em si.

Camargoer.

Olá. Assim que eu tiver uma informação confiável pedirei para os Editores publicarem

Allan Lemos

A Marinha do Brasil não aprendeu nada com a Guerra das Falklands aqui do lado, acham mesmo que irá tirar lições de conflitos a meio mundo de distância daqui?

Henrique A

Pelo contrário! O desempenho do HMS Conqueror na guerra se tornou uma obsessão para o almirantado daqui; essa obsessão levou a décadas de gasto de bilhões para concluir um subnuc enquanto o resto da frota definha.

bjj

O programa nuclear da marinha com o propósito de desenvolver um submarino nuclear começou anos antes da guerra, em 1979. Mas se tem alguma coisa que realmente deveria ter causado uma obsessão, em termos de custo benefício, era a combinação de caças + mísseis antinavio.

Henrique A

Não disse que começaram a desenvolver o subnuc apenas a partir do conflito das Malvinas mas que eles justificam este programa em parte mencionando a atuação do HMS Conqueror e de outros SSNs da Royal Navy contra a Argentina.

Fernando "Nunão" De Martini

Justificado o programa já estava.

Ficou apenas mais escancarada a eficiência dos submarinos nucleares de ataque, num conflito de verdade, e aqui no Atlântico Sul.

Fernando "Nunão" De Martini

Caças embarcados a Marinha até que tentou, já tinha essa intenção bem antes das Malvinas, e com o conflito isso ficou patente. Nesse caso, a FAB não atrapalhou: ambas as forças tentaram comprar num acordo conjunto pouco mais de uma dúzia de jatos A-4 Skyhawk usados de Israel.

Mas o Delfin Netto não liberou a verba.

André Garcia

Segundo o Relatório Setorial da Defesa para o Orçamento de 2023, publicado na Agência Câmara de Notícias, a área de Defesa tem R$ 124,4 bilhões no setor Orçamento de 2023 e destina 78,2% (quase 100 bi) somente para despesas com pessoal. Isso mesmo, 80% do orçamento para Defesa é carimbado para gastos com pessoal. Temos uma Marinha de Terra, com efetivo inversamente proporcional à quantidade e qualidade de seus meios navais, sem navios escolta, sem navios patrulha, sem mísseis ar-mar para seus aviões de proteção da Esquadra (sim, nossos A4 usam bombas convencionais) e penando para manter os IKL com… Read more »

Pangloss

“Querida revista Proceedings,
Respondo que não posso dar detalhes acerca de tudo que aprendemos, dado tratar-se de tema especialmente sensível à segurança nacional brasileira.
Da sua,
MB.”

Na realidade, ainda que a MB houvesse aprendido muito (duvido), não poderia fazer quase nada, dada a carência de meios.

teno

deixem de ser inocentes, este ministro da defesa que esta já disse que o brasil não vai se armar.
o brasil já esta cercado pelo (EU e OTAN) no atlântico sul e por toda américa do sul.
todos são culpados por uma situação dessas : governo e militares.
existe um orçamento tem que ser gerido e administrado com honestidade
não há mas tempo para ter uma defesa de verdade.
só existe uma forma verdadeira de dissuasão ter armas nucleares
se a coreia não tivesse já teria virado Iraque Libia e Afeganistão.

Esteves

“ataques à infraestrutura submarina”

Cabos telefônicos, internet. Qual a nossa providência para abordar a segurança dos cabos marítimos?

”Severa restrições de recursos” poderia ter sido trocado por Severas Restrições em Investimentos.

Grana há. Só está em outro lugar.

Alex Barreto Cypriano

Quem tem submarino adequado pra cortar ou grampear cabos submarinos? Quem tem Loshariks e Seawolfs e Virginias (com VPMs)? Ou pra detonar um oleoduto subaquático?… Os únicos que aprendem algo com competição entre grandes potências são os próprios competidores – os outros olham de longe fazendo figa. Acho que tem cabo submarino chegando na Guanabara…

Alex Barreto Cypriano

Verdade, Esteves. Não tenho como postar a imagem, mas tem mapa com os principais cabos submarinos. Tem um feixe deles descendo pela costa do Brasil, chegando no Rio e dali pra baixo. Tem cabos conectanto à Africa e uma batelada ligando EUA e Europa, Asia e EUA, etc.

Esteves

“À medida que olhamos para o futuro…nossa próxima geração de submarinos fornecerá um poderoso impedimento, permitindo que a liberdade do nosso governo tome decisões livres de coerção. Não podemos ignorar a realidade de que um potencial adversário poderia estrangular a economia… – e destruir nosso bem-estar nacional – do mar a uma grande distância. As características únicas dos submarinos movidos a energia nuclear, que mantêm em risco forças que procurariam colocar em risco nosso livre acesso ao mar, são uma ferramenta essencial da estratégia marítima…em uma região em evolução e desafiadora.” …da Austrália. Contestações marítimas como ameaças. Botei pontinhos porque… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Esteves
Bardini

Vou dizer uma coisa óbvia: uma marinha tem de estar pronta para operar hoje. . O melhor submarino que existe, é o submarino disponível. A melhor fragata que existe, é a fragata disponível. E assim, seguimos. . O que temos disponível? . Lições da Ucrânia? E as lições da Guerra da Lagosta!? . Não aprenderam o básico, do tempo antigo! Vendem o almoço para comprar a janta, faz 15 anos… Ou melhor: comprometem a capacidade de operar hoje, para talvez operar em um amanhã que nunca chega. Daqui uma década vamos ter SSN, depois, Porta Aviões, depois, o céu é… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Bardini
Esteves

Almirante após Almirante, segue o enterro.

O Almirante que saiu, entrou enaltecendo a família naval. O Almirante atual, reclama do orçamento.

Almirantes querem fazer grandes coisas. Assinarem contratos volumosos. Deixar legado…qualquer legado grande.

2% ou 3% para investimentos…não move Almirante.

Willber Rodrigues

As duas únicas coisas que qualquer Almirante que entra e sai da MB tem em comum:

Ter sonho erótico em ter NaE.
Pedir 2% do PIB pra Defesa, porque “o dinheiro que tem é pouco”.

DanielJr

O que todo almirante quer é ter que lançar alguma unidade ao mar, ter a chance de alguma mulher familiar dele ser a pessoa a quebrar o champagne no casco. Assinar algum contrato grande, para que, no futuro, alguém diga que isso começou com “fulano lá atrás”, num gesto de audácia.

Henrique A

Exato! Temos que ter um aparato efetivo continuamente. O subnuc se torna intolerável quando os gastos desse projeto impedem que no dia de hoje a MB tenha meios de combate de superfície e submarinos operacionais. É intolerável apagões na defesa, mas ninguém liga.

Camargoer.

Caro Henrique. Vocẽ está equivocado. Os problemas financeiros da MB (e das forças armadas) resultam de uma estrutura perdulária e anacrônica. Se o problema fosse um orçamento insuficiente, bastaria aumentar as verbas e o problema estaria resolvido. Contudo não é o que acontece. Então, dizer que o problema orçamentário seriam os custos do SBN, bastaria elevar os gastos militares até um valor que compensasse os custos do SBN, mas como expliquei isso não vai resolver o problema porque o problema é estrutural, não orçamentário. Além disso, já mostrei que os gastos de todo o programa ProSub+Programa Nuclear são equivalentes ao… Read more »

Esteves

Caro Professor, Os problemas financeiros da Defesa são decorrentes da CF de 1988 e do regime estatutário civil e militar. Todas as instituições sob esse regime comprometem acima de 70% de seus orçamentos com custeios de pessoal. As instituições federais de ensino comprometem mais: 90% incluindo os precatórios. A MB gastou…vamos arredondar esses números…em torno 30/32 bilhões de reais com o submarino nuclear. Precisam de mais 20/22 bilhões. Afirmar que 50/52 bilhões de reais não provocam escassez de recursos é confuso. Talvez os quase 50 anos dessa aventura possam mostrar mais do mesmo. Comparar o KC390, um sucesso da aviação… Read more »

Santamariense

“…As instituições federais de ensino comprometem mais: 90% incluindo os precatórios…”

Não diz isso! Ele não vai mais falar contigo. Tu não sabe que “perdulárias e anacrônicas” são só as FFAA?? Ora, caro Esteves….cuidado que o “professor” te põe de castigo por falar isso.

Nilo

Esteves e Santamariense Vcs estão provocando mestre Camargoer. Sejam mais amaveis. Mestre Camargoer tenho lido suas análises do inchaço do quadro de pessoal das Forças e suas proposituras quanto a necessidade de redução de pessoal a nível que possibilite melhor uso dos recursos já disponiveisl. Sabedores que por iniciativa das Forças esse quadro não deve se alterar em espaço de médio e longo prazo. Pergunto, seria o atual Presidente capaz de solicitar as Forças um Programa de Demissão Voluntária no intuito de alcançarmos a mesma relação por exemplo de HomensXNavios que a Marinha Italiana tem? Ou Seria capaz de resistir… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Nilo
Esteves

Super Nilo, Você está bem? Saúde, paz e amor no coração de todos. Nilooooooooo, Você leu os embates do Esteves, mero passante, com doutores professores historiadores? Você tá vendo que Esteves tem camada de titânio para sobreviver e que Esteves sempre Está? 85% dos investimentos em P&D no Brasil são abocanhados por instituições financeiras. O que bancos fazem? Bancos demitem, oras bolas. Qualquer redução de quadro de pessoal, Nilo. Qualquer. Mas…mas…rotular a instituição como uma instituição anacrônica (de outra época) e perdulária (irresponsável) não mostra a urgência que envolve a relação de despesa com pessoal e com os orçamentos. E… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Esteves
Nilo

Meu caro amigo se pedir mais que 67,67 porcento é exagero,

Esteves

Nilo, não conta. Nilo, não diga a ninguém.

Sabe o impedimento? Ela pegou grana de um banco público (regime de competência) pra tapar buraco de empresa pública (regime de caixa).

Mas Ela devolveu dentro do mês de competência. Ela não cometeu crime algum…porque não afetou a competência do mês corrente. Lisura.

Niloooooo…não Teve pedalada nada. Teve não.

Chiuuuuuu.

Fernando "Nunão" De Martini

“Você leu os embates do Esteves, mero passante, com doutores professores historiadores?”

Se está falando de mim, sou historiador e doutor em história econômica. Mas não sou professor.

Esteves

Mestre Po.

Fernando "Nunão" De Martini

Mestre eu já fui, mas com o doutorado terminado há alguns anos, passei a ser doutor em ciências.

Não que isso faça enorme diferença no meu dia a dia, por enquanto.

Esteves

Por enquanto.

Camargoer.

Olá Nunão. Uma vez, conversando com um advogado ele pediu para ser tratado por “Doutor”. Pedi então que fosse recíproco, porque eu tinha defendido uma tese e não tinha certeza se ele tinha feito. Ele encerrou a conversa e passou para a assistente, que também queria ser doutora. Disse que me oferecia para ser da banca dela. Na FAPESP. todo mundo é “professor”. Quando eu ligo lá, o pronome de tratamento é “professor”.

Fernando "Nunão" De Martini

Sim, o tratamento comum é professor.

Eu prefiro nenhum pronome de tratamento. Mas quando tenho que ser apresentado numa mesa redonda de congresso de história etc, não tem como fugir. Aí precisam dizer o que cada um é. Se os organizadores me perguntam antes de começar o evento e ser falada a bio de cada um, peço que simplesmente digam pesquisador ou historiador na hora de me apresentarem ao auditório como um dos debatedores da mesa.

Depois só o nome mesmo.

Pronome parece coisa de programa de reequipamento. Prosub, Pronae, Prosuper…

Nilo

Acertivo. Mestre Po ((Nunão).
Não é Mestre é Doutor.
É a mansidão na supeficie, e o turbilhão submerso na disciplina na racionalização através de um processo sequencial estruturado e logico.

Esteves

Lembro de uma cena…Gafanhoto David Carradine abraça um jarro com carvões em brasa para marcar na carne, nas partes internas dos braços, os dragões do batismo.

Mestre Po era Durão. Acho que Mestre Po podia ter sido interpretado por Robert DeNiro…lembra de Os Bons Companheiros?

O homem é um tanque de batalha…um Leo.

Nilo, Nilo, Nilo,

O homem ex tá chorando. Quem diria?

Last edited 11 meses atrás by Esteves
Nilo

Os tipo agressivo, violento, tóxico, cheio de esteriótipos, preconceitos, narcisistas.
No fundo personalidades fracas, choronas, não por tristeza de uma perda de um ente querido, mas pela queda da máscara que antes os protegia.

Last edited 11 meses atrás by Nilo
Santamariense

Perfeito!! Sem mais nem menos!!!👏👏👏

Santamariense

COMENTÁRIO APAGADO.
MANTENHA O RESPEITO AOS DEMAIS COMENTARISTAS. VOCÊ JÁ FOI ADVERTIDO DIVERSAS VEZES E SERÁ BLOQUEADO SE PERSISTIR. LEIA AS REGRAS DO BLOG

https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Nilo

Fala aí touro bravo, tenho a dica de um filme para vc.
Ao mestre “Camargo” com carinho. Rsrsrsrsrs

Esteves

A Fofinha espia, espia…diz que tá contando os dias pro Esteves levar bronca.

Nilo, Leo tem câmbio automático?

Fernando "Nunão" De Martini

Você precisa ser sincero com ela e dizer que aqui, pelo menos, você já leva bronca todo dia.

Esteves

Gafanhoto a Mestre Po.

— Velho, como você escuta essas coisas?

Mestre Po é cego.

Mestre Po a Gafanhoto.

— Jovem, como você não escuta?

Gafanhoto é apressado…e teimoso.

Last edited 11 meses atrás by Esteves
Esteves

Ela Esteve ao meu lado no período do block.

— Pelo amor de Deus…arruma qualquer coisa pra você fazer. Vá ler um livro. Quantos dias ainda pra saber se vão te perdoar?

— Eu não sei…eu não sei…talvez seja ad eternun. Não tive big sucesso nas propostas…fiz promessas.

— Esteves…Esteves…teu passado te condena.

Henrique A

A MB deveria modernizar o AMRJ e transformá-lo numa espécie de “Navantia” nacional e humildemente contratar à estaleiros europeus ou asiáticos direitos de produção de classes de navios simples mas eficazes e provados em operação. Um começo bom se daria com a produção da classe Makassar para substituir as velharias que a MB tem.
(Fazer “ToT” de estaleiro estrangeiro para um estaleiro privado subsidiário é idiotice e desperdício de erário, e megalomania tipo Itaguaí não tem futuro – o que vai ser daquilo quando o último submarino ser lançado?)

Last edited 11 meses atrás by Henrique A
Willber Rodrigues

“megalomania tipo Itaguaí não tem futuro – o que vai ser daquilo quando o último submarino ser lançado?”

Isso, meu camarada, é a pergunta de 1 bilhão…

Aquilo alí estará no top 5 de maiores elefantes brancos do país ( e olha que o Brasil é farto nisso ).

Camargoer.

Caro. Isso depende de quem será o último submarino. Se o prosub encerrar com o SN10, então terá sido um grande desperdício. Se a MB contratar o SN11, SN12 e assim sucessivamente, terá sido um excelente investimento. Então. a resposta é se o ProSub vou continuar ou se vai ser encerrado, como tanto gente defende.

Henrique A

Tá sendo um parto para concluir o primeiro, imagine um segundo…

Camargoer.

Pois é. O desafio de fazer o primeiro é muito grande mesmo. Primeiro, foi preciso dominar o ciclo de enriquecimento do urânio. Imagina ter um submarino nuclear e depender de combustível importado. Agora o desafio é homologar o reator naval. Pelo que acompanho, o reator do Labgene está sendo fabricado na Nuclep. Assim que for instalado, ele passará por testes “a frio” antes de ser colocado em condição crítica (na qual a reação nuclear se sustentará ao longo do tempo). O desafio de construir o submarino em si está superado, ainda que o SBN deslocará 6 mil ton e os… Read more »

Santamariense

A questão não é se alguém defende o encerramento do PROSUB. A questão é que dinheiro não dá em arvore, principalmente o dinheiro público. Se gastou um oceano de dinheiro no estaleiro de Itaguaí, sem uma garantia sequer de que haverá continuidade no investimento para construção naval lá. Aliás, NUNCA se teve garantia de continuidade em NENHUM programa militar no Brasil. Por que teria no caso de Itaguaí? Foi contratado na época em que pensavam que o Brasil era uma potência…e um monte de incautos acreditou naquela balela. Era tão potência que sentimos até hoje os efeitos do estrago na… Read more »

MMerlin

Quando um governo pensa a curto prazo, fomentando a economia com base em consumo (principalmente de cidadãos) através de endividamento da nisso.

E, aparentemente, estão querendo repetir a fórmula “mágica”.

Num país ontem nove de dez pessoas tem zero conhecimento de gestão financeira, chega a ser anti ética e até desumano.

Mas o que importa é vender coxão mole disfarçada de picanha.

Camargoer.

Caro MMerlin. A pergunta que se faz é qual tipo de sociedade queremos. É possível manter uma sociedade de segregação, na qual apenas uma parte dela tem acesso à uma economia de bem estar de consumo, deixando a outra parte mais pobre excluída. Para isso, o Estado precisa criar um enorme e caro aparato de repressão social. Outro possibilidade é criar uma sociedade baseada no consumo da classe média, mas neste caso será preciso criar um aparato de proteção social para a camada mais pobre exatamente para evitar a necessidade de um aparato de repressão. Outra possibilidade é um Estado… Read more »

Esteves

“Quando a expansão atinge um dos gargalos (emprego, infraestrutura, produção, matéria prima, etc), é inciado um processo de recessão,”

Nada como o tempo.

A paralização das obras de infraestruturas, basicamente investimentos públicos que empregam 1/3 da população provocou esse discursinho de ciclismo. E por que parou…?

Para o Esteves, ciclo é bicicleta.

O Brasil carece de emprego. Sempre foi assim.

https://diariodocomercio.com.br/economia/industria-de-cimento-no-brasil-preve-crescimento-de-08-para-este-ano/

Bom dia, amado Professor Camargo.

MMerlin

Não tapar o sol com a peneira. O presidente atual faz parte de um partido que, na teoria, defende a classe dos trabalhadores. Mas pensa no presente e não no futuro. Se a tecnologia já acabou com inúmeros tipos de trabalho, a tendência atual é expandir esse buraco ainda mais. Não vejo nem com ele, nem via com o governante anterior, uma política para prepara o país para as novas demandas profissionais que já batem na porta. Fomentar a compra em grandes prestações de TVs, eletrodomésticos, e outros itens bastante supérfluos traz um ganho a curto (em bem curto) prazo,… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Merlin, não estou comentando apenas sobre o que você disse mas também sobre os outros comentários. Olha, estamos numa senda terminal: a financeirizacao acaba com a produção material por ser a fetichizacao da última mercadoria, o dinheiro (daí fecharem fábricas e fazerem dinheiro sobre dinheiro), acabando com a sociedade baseada em lucro e salário e instituindo a baseada no juro e valorização abstrata. Nem o Estado (que simplesmente privilegiou a classe rentista pela bancarizacao dos pobres, também conhecida como ampliação de crédito pro consumo justamente com FHC e Lula) nem o mercado (que só se interessa em manter seus rendimentos… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
Alex Barreto Cypriano

Curiosidade: na Ásia existem 49 países, apenas 6 responderam; na África existem 54 países, apenas 1 respondeu; na América do Sul existem 13 países, 4 responderam; na América Central, de 20 países apenas 1 respondeu; na América do Norte, de 3 apenas 1 respondeu; na Oceania, de 14 países apenas 2 responderam; e finalmente, na Europa, de 50 países 7 responderam. Não escrutinei os conteúdos das respostas destas outras nações mas seria um exercício interessante saber quem respondeu ‘se espirrar, saúde, chefe’ ou ‘estou nem aí’.

Dalton

Tem que levar em conta Alex que dezenas desses países não tem acesso ao oceano e/ou tem forças navais irrelevantes e quanto à Oceania apenas Austrália e Nova Zelândia são de fato desenvolvidas e não um amontoado de ilhas com pequenas populações.

Alex Barreto Cypriano

Perfeitamente, mestre Dalton. Confesso que deveria ter alertado sobre isso (países landlocked – embora existam 10 nações dessas que têm marinha…- ou insignificantes) e que algumas das nações pertencem a mais de um continente (a Rússia, por exemplo; ou o Chile, que orgulhosamente se diz nação tricontinental…).

ADM

Definir o que se quer e priorizar…
O problema é: não sabem o que querem e tudo é prioridade…

Esteves

Esclarecendo. Pontuando. Não haverá impacto significativo em qualquer mudança se o modelo que da origem às despesas permanecer o mesmo. Qual é a despesa com pessoal e qual o conjunto dessas despesas (convênios médicos, aluguéis, moradias, estádias, viagens) em um modelo público X modelo privado. Quais as benefícios (benefício não é direito) das carreiras públicas X carreiras privadas? Exemplificando…quando a Telefônica comprou a Portugal Telecom que havia comprado a TC, atacou (a empresa espanhola) por primeiro, essas despesas com pessoal: deslocamentos, reembolsos de viagens, despesas por nível hierárquico, afastamento, estrutura do cargo (assistência e secretarias), para depois começar a entender… Read more »

Esteves

“Severas restrições de recursos”. “Forças um Programa de Demissão Voluntária no intuito de alcançarmos a mesma relação por exemplo de HomensXNavios que a Marinha Italiana tem?” Nilo, sabe o que foi copiado da Itália? A delação premiada. A LavaJato que uniu julgadores+promotores X acusado. São 2 X 1. Já parte desigual. Resultado? Se um dia existir qualquer reforma estatutária e previdenciária, acho que ela deverá ser feita para o nosso cenário (elevado desemprego, desamparo social, péssima distribuição de renda) e, Esteves incluiria nessa disputa do passado contra os anéis, o STF. Pra depois não dizerem o que disseram. Ollha…o futuro… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Esteves