Visão em corte simplificada do Submarino Convencionalmente Armado de Propulsão Nuclear (SCPN)

À medida que aumenta sua presença nos programas nucleares, a AMAZUL torna-se a maior empregadora de engenheiros nucleares que estão se formando no País e terá papel importante na capacitação dos profissionais para o setor.

Essa foi uma das conclusões do painel sobre formação e capacitação no setor nuclear, realizado no dia 3 de maio na NT2E, feira de negócios nucleares promovida pela ABDAN – Associação Brasileira de Desenvolvimento de Atividades Nucleares.

Mediado pela professora Inayá Lima, chefe do Programa de Pós-Graduação em Energia Nuclear da Universidade Federal do Rio de Janeiro, o painel teve a participação do professor Su Jian, do Departamento de Engenharia Nuclear da UFRJ, do pesquisador Leslie de Molnary, atualmente coordenador-geral de Ciências e Tecnologias Nucleares da Diretoria de Pesquisa e Desenvolvimento da CNEN – Comissão Nacional de Energia Nuclear, e de Tomé Albertino, gerente de Gestão do Conhecimento da AMAZUL.

No evento, o cientista Su Jian destacou que a formação de profissionais é um dos maiores desafios do País, diante do cenário de alavancagem dos programas nucleares, principalmente com a perspectiva de construção de novas usinas e de fabricação de pequenos reatores modulares. Segundo ele, para apenas 10 reatores instalados, o Brasil precisaria ter cerca de 3 mil engenheiros nucleares, número que está longe de ser atingido.

Su Jian lembrou que os Estados Unidos, com 15 mil engenheiros nucleares, formam cerca de 3 mil profissionais por ano para reposição do mercado.

Os painelistas observaram, ainda, que o setor sofre a concorrência de outras áreas, como as de petróleo e gás, e mesmo a financeira, que oferecem propostas mais atrativas de trabalho para os engenheiros que são importantes para os empreendimentos nucleares.

Convidado a falar, o diretor-presidente da AMAZUL, Newton Costa, ressaltou que os empreendimentos nucleares no Brasil estão na esfera estatal e dependem de dotações orçamentárias do governo. “Mas, a depender da AMAZUL, todos os engenheiros nucleares que passarem nos concursos serão contratados.”

Sobre a AMAZUL

A Amazônia Azul Tecnologias de Defesa S.A. ou simplesmente Amazul é a uma empresa pública criada pelo governo brasileiro com a atribuição de desenvolver tecnologias ao Programa Nuclear Brasileiro e ao setor nuclear da Marinha do Brasil.

A AMAZUL foi criada por autorização da Lei N° 12.706 de 8 de agosto de 2012, sob forma de sociedade anônima, com personalidade jurídica de direito privado e patrimônio próprio e constitui a 126ª estatal brasileira. O nome da estatal faz referência a extensão marítima brasileira que a própria Marinha do Brasil convencionou denominar Amazônia Azul.

A sede da AMAZUL está localizada em São Paulo, além de unidades em Iperó (SP) e Itaguaí (RJ).

DIVULGAÇÃO: Amazul

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RPiletti

Quem irá passar 7/8 anos estudando para futuramente trabalhar em uma “Angra 4” e no meio do caminho ser surpreendido por uma canetada verde cancelando a usina?

Fernando "Nunão" De Martini

RPiletti,

Acho pouco provável uma simples “canetada verde” cancelar Angra 3.

Já faz um tempo que o projeto passou do ponto em que cancelar economizaria dinheiro.

Todos os custos e multas para cancelar ultrapassam atualmente o custo de terminar, conforme palestra da Eletronuclear que presenciei antes da pandemia. Os dados não foram contestados por outros presentes com grande conhecimento do tema, na ocasião.

O que pode acontecer é demorar mais, porém cancelar de vez seria uma opção de altíssimo custo.

André Macedo

Tem umas preocupações com segurança na parte estrutural pelo que vi…

Fernando "Nunão" De Martini

Sempre tem.
Os requisitos de segurança no caso da construção de uma usina nuclear são muito maiores.

Rodolfo

O salário de um engenheiro da Petrobrás é em média quase o dobro do salário de um engenheiro nuclear no Brasil. Sem expansão do parque de usinas nucleares no Brasil e investimento estatal e privado, será difícil atrair mais jovens para essa área. Infelizmente, construir uma usina leva muito tempo e custa muito caro, muito difícil o estado brasileiro aumentar significativamente o investimento nessa área visto a situação orçamentária e muito difícil convencer o capital privado a fazer o mesmo. Acho que a tendência mais provável no campo de geração de energia no Brasil será a expansão de renováveis para… Read more »

Camargoer.

Caro RP. O que definirá a construção de uma quarta usina nuclear no Brasil será a sua viabilidade técnico-financeira. Por muitos anos, ouvimos a necessidade da instalação de usinas nucleares no NE visto que o potencial hidráulico na região já estaria esgotado. Contudo, nos últimos anos, a produção eólica avançou muito. Hoje, o NE é praticamente autossuficiente em energia elétrica em função do seu parque eólico. Contudo, esta condição depende muito das perspectivas de consumo de energia nos próximos 20~30 anos. Eventualmente, mesmo a ampliação do parque eólico não será suficiente para suprir a demanda futura de energia. O potencial… Read more »

Nilo

É a presença do Estado, com investimentos, indutora de parque industrial nuclear. Boas notícias deveremos ter no andamento do projeto Subnuc ainda este ano.

Jagdverband#44

Nilo é uma boa notícia sim.
Mas, no brazil, estas empresas/órgãos têm donos: políticos e apadrinhados.
Uma lástima.

Underground

O Estado brasileiro não tem nada de público. É um ente privado que, antes de tudo, visa atender os que estão lá dentro. A diferença entre certezas organizações que vendem de proteção e a empresa privada chamada Governo é que a primeira, se você não pagar, lhe quebra os dedos, o segundo aplica a Lei. Só crianças inocentes acreditam que o Estado brasileiro está aí para atender o povo. Primeiro preocupa-se em satisfazer aos seus e depois, somente depois, vai preocupar-se em atender aos outros, se sobrar dinheiro.

Nilo

A AMAZUL tem como diretor-presidente e sua diretoria gente com mestra e doutorado, engenheiros com diversas especializações. Um programa nuclear bem dimensionado que tem na MB interesse de alto valor de estratégico na construção do SubNuc, mais também no seu escopo tem projetos de interesse civil de grande valor tecnológico e comercial para a área de Saúde e Agricultura e produção de energia, visando criar um parque industrial nuclear nacional. Comandante Nery em comentários tinha me alertado pro fato da MB está absorvendo experiências da FAB no gerenciamento do Projeto de Gripe, o que em diversos artigos que tenho lido… Read more »

Nilo

..Gripen..

Jagdverband#44

Se tu diz, eu acredito.
Seria um oásis no deserto?

Rinaldo Nery

Já adquiriu a experiência. Acredito que, hoje, a condução dos projetos nas três Forças é bem semelhante. Mas o berço foi a COPAC, criada por conta do AM-X. O projeto HX-BR, na COPAC, era conduzido por oficiais das três.

Alex Barreto Cypriano

Meio off-topic: acabou a greve na AviBras?

Nilo

Trabalhadores da Avibras fazem manifestação em frente ao BNDES no RJ
Funcionários da Avibras estão em greve desde o dia 9 de setembro do ano passado.
03/05/2023 12h55 O Globo

SGT MAX WOLF FILHO

Não! continua, o contrato com o Exercito foi um paliativo emergencial para pagar 3 meses de salários atrasados aos mais de 1.600 funcionários, que estão com mais de 8 meses sem receber o seu salário, o sindicato que organizou e negociou essa venda com o Governo Federal, mas apenas 100 funcionários estão autorizados a trabalhar para entregar o material ao exercito. Uma coisa que achei bizarra nisso tudo, foi que os trabalhadores da Avibras denunciaram que todo material bélico comprando para as Forcas Armadas do Brasil, que são fabricados no exterior tem isenção total de imposto, já os Fabricados por… Read more »

Foxtrot

“AMAZUL é a maior empregadora de formandos em engenharia nuclear no País.”
Aí é questão de lógica mesmo.
Só tem ela no país que atua com grande empenho no país.
Exceto as usinas nucleares que são estatais , se não me engano.
Parabéns para a MB.
Prova que investimentos em P&D e defesa autóctones, geram benefícios diretos para a sociedade.
Como sempre digo, não adianta montar localmente por “espelho” internacional no país. Tem que desenvolver e fabricar pelas empresas nacionais !

Nilo

Estaleiros nacionais registraram aumento no número de docagens e serviços de reparo em 2022. Mais ainda não compensa a ausência de novas construções navais.

Foxtrot

O diferencial em seu exemplo, é que aí é serviços prestados. Diferente da Amazul que lida com engenharia e é estatal. Aí se quebra outro paradigma no Brasil, o de que estatal só dá prejuízo. Vai muito de como ela é administrada, de como o governo usa ela etc. Para mim, estatal no Brasil teria que ser da seguinte forma. Se faturar 1 milhão em receitas, recebe mais um milhão de aportes do tesouro. Se não faturar nada, não recebe nada. Aí verá empresas como Imbel por exemplo, tendo alto faturamento e oferecendo o que há de mais moderno ao… Read more »

Nilo

Caro bbom dia, apenas quis mostrar o quanto o investimento governamental é essencial em setores que exige valores altos de capital ou riscos de prejuizo ou de alto valor tecnologico.
Sim, pode existir atrasos na forma de gerenciamento da IMBEL ou estar a produzir itens que o setor privado pode assumir, cabe a este novo comando do Exercito acelerar o processo de modernização que está em andamento a exemplo das diversas parcerias que tem feito com instituições nacionais e internacionais, mas acredito que ela tem um papel importante no desenvolvimento e captação de tecnologia.

Palpiteiro

Seria melhor a empresa em vez de receber dinheiro público ser capaz de captar projeto privado. O investimento público deve induzir, alavancar o investimento privado. Caso contrário não haverá impacto do investimento.

Camargoer.

Caro Palpiteiro, Obviamente, as taxas de juros cobradas pelo setor financeiro privado inviabilizam qualquer investimento capitalista, Por outro lado, o BNDES seria o grande agente fomentador de investimento privado. O problema é que mesmo os financiamentos pelo BNDES acabam inviabilizados pelo valor da Selic. Pois é.

Foxtrot

Mas é exatamente o que tentei passar em meu exemplo acima.
Aportes do governo na mesma medida do lucro da empresa.

Dod

Não deve ser muito dificil ser a maior empregadora nesse setor aqui no Brasil.Hahaha #humor

GRAXAIN

Enquanto o leme do programa nuclear nacional estiver sob controle da MB e com o monopólio estatal, o processo de avanço será caríssimo e lentíssimo…

Leandro Costa

Houve algum país que começou de forma diferente? Há alguma empresa privada Brasileira que possa lidar (leia-se:segurança) com projetos extremamente sensíveis para a segurança nacional que tenha a expertise necessária para tocar o projeto como um todo?

Palpiteiro

Sim. É só pagar

Rodolfo

A geração de energia nuclear na maioria dos países sempre conta com uma participação estatal forte, e isso que atrai empresas privadas como clientes por exemplo na fabricação do reator. O problema é que o estado brasileiro tem seu orçamento engessado e sem capacidade de investimento. Muito difícil convencer o capital privado nessa situação a substituir o papel do estado visto o custo do investimento (10 bi dólares) e tempo para construir uma usina nuclear (8-10 anos). É mais barato investir numa usina Eólica no Ceará com tempo de recuperação do investimento mais curto.

Roberto Santos

Em breve a maior lista de engenheiros nucleares despregados do Brasil

Esteves

Esteves tem martelo. Vamos pregar todos…ou todes.

Camargoer.

Olá Esteves. Tenho um martelo e uma foice. riso.

Esteves

Esteves anda com canivete. Chama menos atenção que 1 foice.

Esteves

Essa turma que declara números… “Segundo ele, para apenas 10 reatores instalados, o Brasil precisaria ter cerca de 3 mil engenheiros nucleares, número que está longe de ser atingido.” Caso o Brasil Tivesse 10 reatores em operação, seriam necessários empregar 300 engenheiros nucleares para cada reator? Em Iperó existem 300 engenheiros nucleares? Em cada 3 funcionários em Iperó, 1 é engenheiro nuclear? O Brasil tem uns 700 mil engenheiros, formando em torno de 50 mil por ano. O curso de engenharia tem uma peculiaridade: mais da metade dos formandos não trabalha na área de formação e…por que o Brasil precisa… Read more »

RPiletti

Esteves, na minha turma entraram 120. Contando comigo, 12 pegaram o diploma. Com apenas 2 universidades formando os nucleares, essa conta não vai fechar tão cedo…

Esteves

Pois é. Contar história é pra historiador. Quem toca o sino é o padre.

Precisamos de mais cursos? Entram 120 e saem 12 não é por culpa do curso. 10% concluíram porque o mercado de trabalho, a carreira, a própria formação incluindo os custos dessa graduação, mostram-se como obstáculos.

Vamos Amazul. Vamos mostrar praticidade. Soluções?

Allan Lemos

O maior obstáculo na verdade é a educação de base. Uma porcentagem significativa dos alunos são semianalfabetos, muitos passam pelo Ensino Médio sem saber fazer uma regra de três e quando chegam no Superior tomam um choque de realidade.

Esteves

Eu…eu…tu tá querido dizer que tem…que o problema está no professor?

Tem esse debate na internet.

Carvalho2008

O professor é um problema, mas é o menor dos problemas….o problema está na gestão escolar e coordenação pedagógica. Não dão infraestrutura ao professor, no seu mais elementar da profissão, que é sua autoridade de sala de aula.

Esteves

Olha Mestre Carvalho,

Teve um debate na câmara para contratarem psicólogos para as escolas elementares. Passou um psicólogo por rede de ensino.

Penso que cada escola deveria ter um núcleo terapêutico com apoio de psicólogos. Um por escola seria ideal.

Camargoer.

Olá Carvalho. A questão da educação é complicada, sem que isso signifique que seja impossível buscar soluções. Até 1950, o país tinha 50% de analfabetos. Além disso, as vagas no ensino fundamental eram insuficientes para todas as crianças em idade escolar e o grande gargalo era o ensino médio. Os jovens precisavam sair de suas cidades para cursar o ensino médio nas grandes cidades. A universalização do ensino fundamental só aconteceu no fim do Sec.XX, ainda sob FHC. Desde então, o analfabetismo atingiu um patamar de 6% da população que tem sido bem difícil de reduzir. Houve uma ampliação do… Read more »

Esteves

Duas escolas formam engenheiros nucleares. Poli/USP e UFRJ. Essas instituições devem e mais outras que se juntarem, alargar (caso possível) a formação juntamente com o MEC? Ou seja…precisamos de mais cursos? Ou de mais alunos?

Nilo

Comandante Olsen – 04/05/23
“É pouco responsável entender o Brasil como um país livre de ameaça. Essas ameaças estão presentes. O pacifismo unilateral que permeia a nossa sociedade e algumas instâncias decisórias parece ignorar essas questões”.
http://noticias.r7.com/brasilia/comandante-da-marinha-diz-que-recursos-para-combater-ameacas-no-brasil-sao-insuficientes-04052023

Last edited 11 meses atrás by Nilo
gari

UFMG tem mestrado e Doutorado em Nuclear, além do reator. “Converter” um engenheiro químico ou mecânico em Nuclear não é algo muito demorado. A verdade é que o mercado pra engenharia está péssimo desde 2013-14. Dos que conheci na faculdade diria que menos de 20% trabalham com engenharia.

Last edited 11 meses atrás by gari
Esteves

Sim.

Palpiteiro

Precisa de mais investimento no setor. Sem demanda aumentar a oferta é equivoco. E também não é difícil qualificar engenheiros mecânicos e químicos para atuar nesta área.

Camargoer.

Olá P. Engenheiro é engenheiro. Concordo com você, mas qualificar um engenheiro é sempre um trabalho caro e de longo prazo. Gosto muito quando os engenheiros transitam de áreas. Por exemplo, um engenheirio quimica fazendo doutorado em materiais, ou um mecânico fazendo doutorado em quimica, um engenheiro civil com doutorado em energia nuclear. etc. O ponto é que mesmo para qualificar um engenheiro nuclear em um doutorado em energia nuclear é caro e demanda tempo. Mas é ó único caminho. Felizmente, hoje, estes engenheiros podem ser qualificar no Brasil. Talvez 30 anos atrás tinha que ir para fora, o que… Read more »

Palpiteiro

Entendo que é mais fácil do que se imagina muitas das competências demandadas já são de engenharia mecânica, como ciências térmicas e controle de processos.

Camargoer.

Não. Pelo contrário. É mais difícil do que se imagina. Qualificar um engenheiro para o setor nuclear é tão difícil quanto qualificar um físico ou químico. Cada um tem facilidades e dificuldades. Precisa de muito trabalho e dedicação.

Esteves

Nilo, Muita história pra esse submarino nuclear. Agora contam rodada de engenharias, engenheiros e pescadores. Todos reunidos. Nilo, A turma quer ver esse reator acender uma lâmpada. E começarem a construir o submarino nuclear movido a reator nuclear pacificador que não levará armas nucleares…então sei pra que presta um submarino nuclear se não pra fazer guerra. “A AMAZUL tem como diretor-presidente e sua diretoria gente com mestra e doutorado, engenheiros com diversas especializações.” Tem notícia na internet sobre criarem curso de engenharia nuclear em Iperó ou dentro do IPEN bastante antigas. BID/ BDL também significa que instituições e indústrias podem… Read more »

Nilo

Apenas alguns acréscimos no seu comentário: A MB não é um primor em divulgação de informações, ou pelo conteúdo, ou perda de “time”. Quanto a segurança do pequeno reator lembremos que a tecnologia foi cria para uso em submarino o que deve elevar a um patamar de segurança bem maior, além da necessidade de aprovação por organização internacional. Os pequenos reatores prometem resolver o problema de inflexibilidade da quantidade de energia das grandes usinas nucleares, já que eles permitem aumentar e reduzir carga mais rapidamente do que grandes reatores. Um submarino nuclear sem arma nuclear tem maior valor estratégico na… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Nilo
Esteves

Sim.

.inflexibilidade da quantidade de energia das grandes usinas nucleares.”

É o plano francês. Eles, os franceses, botaram mini reatores nucleares até em carros da Citröen.

Camargoer.

Olá Nilo. A vantagem das pequenas usinas é que são mais baratas de serem construídas. Antes, se pensava em instalar usinas nucleares no NE, mas com o advento dos geradores eólicos, este cenário mudou. O NE está no limite de ser autossuficiente em energia elétrica gerada obtida por geração eólica. Com a expansão destas parques eólicos, logo logo a região estará exportando. Isso já tem acontecido fora dos horários de pico. Contudo, se a economia passar a crescer algo em torno de 2,2~3,5% ao ano, talvez isso neutralize esta capacidade de excedente energia elétrica. Neste caso, pode ser necessário a… Read more »

Palpiteiro

É muito mais fácil e rápido escalonar um parque eólico do que construir uma planta nuclear

Camargoer.

Isso depende do tamanho do parque eólico e da existência ou não de linhas de transmissão que integrem o parque eólico á malha de distribuição. O custo das infraestrutura de transporte e distribuição de energia pode ser equivalente ao custo de implantação do sistema de geração de energia.

Nilo

Mestre boa tarde. “Só faz sentido ampliar a geração de energia nuclear se o país se tornar autossuficiente em combustível nuclear” A necessidade de criar um parque industrial nuclear nacional e isso passa pela construção de pequenas usinas nucleares por ser uma tecnologia já conhecida e em andamento. Essas pequenas usinas podem ser utilizadas inclusive em indústrias de grande consumo de energia elétrica. Os preços de carros elétricos estão ficando com os custo cada vez menor, com opções de modelos de carros pequeno. Se faz necessário para que possamos ter centros de pesquisa nucleares, para que possamos alavancar o projeto… Read more »

Last edited 11 meses atrás by Nilo
Alexcg

3 mil Eng para 10 reatores
Nós EUA tem 15 mil e quantos reatores tem nos EUA acho que passa de 50 reatores essas contas de quantos profissionais precisa não intendo como é feita

fewoz

Ué, onde estão os colegas neoliberais que pregam o tal (e folclórico) “Estado mínimo” nesta hora?