Autoridades espanholas confirmaram que a fabricante de mísseis Kongsberg iniciará as entregas de seus mísseis Naval Strike de quinta geração, destinados a equipar as fragatas F-100 e F-110 da Marinha Espanhola, em 2027, três anos antes da aposentadoria planejada da frota de mísseis antinavio Harpoon.

“A data estimada de recebimento do primeiro NSM coincidirá com a entrada em serviço da primeira fragata F-110”, disse o capitão Alfonso Carrasco Santos, que trabalha na equipe de planejamento de capacidades navais espanholas, em um e-mail. Espera-se que o construtor naval local Navantia entregue o primeiro navio em 2027.

Carrasco Santos acrescentou que os Harpoon vão continuar ao serviço até à entrega completa dos NSM. Ele não divulgou o número exato de mísseis a serem adquiridos, dizendo apenas que a quantidade “será necessária para satisfazer nossas necessidades estratégicas”.

O novo tipo de míssil foi projetado para destruir alvos marítimos e terrestres a distâncias superiores a 110 milhas náuticas (+200 km), o que excede o alcance do Harpoon em aproximadamente um terço. Ele voa um pouco acima do nível da água para escapar das defesas e depende de inercial, GPS e navegação de referência de terreno, bem como imagens de localização por infravermelho.

Modelo da fragata F110

Há pouca ou nenhuma informação confirmada sobre o valor dos contratos e o número total de Harpoon que a Espanha comprou ao longo dos anos, tornando difícil esclarecer quantos precisarão ser substituídos.

Fontes da indústria estimaram que o país teria comprado pelo menos várias dezenas, mais ou menos 36 Harpoon, cada um avaliado em mais de US$ 1 milhão.

Os mísseis Harpoon foram instalados pela primeira vez na série F-30 de corvetas da classe “Descubierta” construídas para a Marinha Espanhola no final dos anos 1970. Eles também equipam as fragatas da classe F-100 “Álvaro de Bazán”, que possuem dois lançadores de mísseis antinavio de quatro células, e as fragatas da classe F-80 “Santa María”, que possuem um lançador de mísseis monoarmado Mk13 capaz de conter oito mísseis Harpoon no paiol.

Os mísseis Harpoon também são operados pela Força Aérea Espanhola em seus F-18 Hornets, na variante AGM-84 para aeronaves. Nas operações ar-superfície, uma vez lançada, a arma voa em direção à área do alvo onde conecta seu próprio sensor de busca, localizando e destruindo o alvo sem que a aeronave lançadora precise agir novamente.

No mês passado, o ministro da Defesa ucraniano, Oleksii Reznikov, afirmou que Madri havia fornecido a Kiev um número não revelado de mísseis Harpoon.

Uma vez entregue, Madrid se tornará o nono operador do Naval Strike Missile, que além da Noruega também está em uso na Polônia, Alemanha, Canadá, Austrália, Estados Unidos e Romênia.

Lançadores do NSM

FONTE: Defense News

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Felipe
Bosco

Não polua o ambiente, cidadão. Comporte-se como um adulto e não como um bebê mimado.

Last edited 10 meses atrás by joseboscojr
Esteves

Coitado do King’s. Tem um trabalhão, vem o Bosco e zap!

Alex Barreto Cypriano

Não é só combustível na água, tem relatório e matéria mostrando as péssimas condições de vida em alguns CVNs que inclusive estariam associadas com ‘suicidios’. Eu acho que o PN até poderia fazer matéria sobre isso que destoa da propaganda oficial…

Bosco

Alex, Mas a questão é que o Toinho acha normal o Putin empurrar milhares de seus “soldados” treinados em 2 semanas para a linha de frente para servirem de bucha de canhão e se mostrar impressionado com um navio de assalto ter misturado acidentalmente óleo diesel no reservatório de água e com isso prejudicar alguns marinheiros. Quanto a suicídios, sem dúvida a carreira militar é uma das que mais levam a ele. Há estudos que indicam que os policiais e bombeiros são as profissões mais propensas ao suicídio e militares “aprisionados” em um PA não deve ser muito diferente, por… Read more »

Esteves

Aquela ponte lá em Natal. Dizem ser 40 em média por mês.

Dizem.

Alex Barreto Cypriano

Mestre Bosco, antes de tudo quero registrar minha felicidade e nossa sorte em tê-lo por aqui e poder ler seus comentários sempre precisos e didáticos; voltando ao assunto, concordo convosco nos seus termos mas é um fato notável tanto os problemas de manutenção (o GW ficou 6 anos em midlife refueling and overhaul, e os marinheiros tinham que ficar alojados próximos ao estaleiro ou mesmo a bordo durante a manutenção, conforme esta: https://news.usni.org/2023/05/18/junior-sailors-on-uss-george-washington-endured-some-of-the-toughest-living-conditions-in-the-military-says-new-navy-investigation e o problema com combustível na água, no Nimitz e no Abraham Lincoln, conforme esta: https://news.usni.org/2023/05/17/procedural-problems-maintenance-lapses-led-to-water-contamination-aboard-carriers-uss-nimitz-uss-abraham-lincoln ao que se soma a queda na qualidade das embarcações vistoriadas,… Read more »

Marcos

Como sempre muito bom ler seus comentários. Não sei se a questão das drogas ou Suicidios é maior na USN que nas outras marinhas, sem comparar com outros dados de outras marinhas fica um número solto no ar. Mas é verdade que (os próprios relatórios Oficiais , vários sites americanos e fontes americanas) há um Desvio entre expectativa x realidade e uma sucessão de erros, seja na concepção e produção dos navios (estouro de orçamento, atraso, performance) . Mas não podemos esquecer que a sociedade americana é muito mais aberta a comunicar os seus próprios erros que outras sociedades, tais… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Concordo, Marcos.

Esteves

Suicidas e suicídios…isso é assunto apequenado propositalmente no meio civil ou militar.

Não se da publicidade correspondente à realidade. Seria chocante conhecer os números reais.

Esteves

Sem dúvida. Bosco é uma dádiva.

Pedro

Chega a salivar! Abraço kkkkkkkkkkkkk

Bosco

O Harpoon (citado no artigo) tinha nas primeiras versões um alcance de 130 km (lançados da superfície/submarino. Versões mais atuais têm alcance de 160 km. Houve uma versão no passado , mais pesada , com mais combustível, com alcance de 290 km, mas foi fabricada um pouco mais de 100 unidades. Em vista de alguns outros mísseis antinavios que se espelharam no Harpoon, com massa e dimensão semelhantes, o alcance do míssil americano deixa a desejar, mas isso se deve à manutenção da ogiva original de 500 lb no míssil americano. Alguns mísseis mais modernos, de outros países, claramente inspirados… Read more »

Esteves

“Onze fragatas Type 23 e os contratorpedeiros Type 45 serão equipados com o Naval Strike Missile (NSM), capaz de atacar grandes navios de guerra inimigos a mais de 160 quilômetros de distância.” Salve Bosco, Cabeça de 300 lb, 500 lb…fatores que limitam o alcance do míssil. Claro que sendo possível disparar o mais longe possível com a maior carga possível é ideal. Como isso está decidido? Concorrentes? Ameaças? Não sei sobre a ogiva do Mansup, mas imagino que calculem em razão de possíveis ameaças regionais. Na hipótese das ameaças se apresentarem com navios de 5 mil toneladas ou mais a… Read more »

Bosco

Esteves, Um míssil antinavio médio capaz de ser levado por um navio de porte de corveta (ou menor) foi feito para ser capaz de neutralizar um navio na faixa de 5000 t e para isso uma ogiva na faixa de 300 a 500 lb é considerado suficiente. O alcance é na faixa de 150 a 250 km, que é o alcance compatível com a designação externa de um helicóptero orgânico do navio atacante. Um míssil desses, subsônico, propulsado por um turbojato, pesa na faixa de 700 kg (com o booster de foguete sólido). Claro, há uma “receita” que pode ser… Read more »

Esteves

Grato, Isso foi debatido muito aqui. Os meninos sugeriram compensar com quantidades instalando containers nas Tamandarés. Ao mesmo tempo para alcance maior dependeria o MANSUP do helicóptero que pode levar 2. Teríamos um navio com containers ou com plataformas embarcadas aptos a lançarem mísseis com alcance curto ou um navio dependendo do helicóptero ou um navio do jeito que está e, comparando com outros mísseis mostrados aqui…a fragilidade da Tamandarés já é evidente: estaria sempre tentando estar mais próxima e consequentemente mais exposta. Na hipótese da incorporação de mísseis modernos como a família RBS 15 haveriam obstáculos sistêmicos? O gerenciamento… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

“Isso foi debatido muito aqui. Os meninos sugeriram compensar com quantidades instalando containers nas Tamandarés. Ao mesmo tempo para alcance maior dependeria o MANSUP do helicóptero que pode levar 2.” Só alguns reparos, Esteves, sem prejuízo de sua argumentação e teor das perguntas ao Bosco: Pelo histórico dos debates anteriores que você menciona, os “meninos” são eu e o Carvalho. Obrigado por me rejuvenescer, mas já tenho mais de 50 anos. Nem eu nem ele defendemos containers para duplicar a quantidade de mísseis Mansup vista nas maquetes e concepções artísticas da classe Tamandaré. Basta instalar mais rampas (estruturas externas) e… Read more »

Esteves

Sim. Não existe míssil naval e não existe míssil aéreo. O MANSUP existe na fase produtação seja lá o que significa. Sim. Os helicópteros orgânicos levam Exocet. Para olhaduras além do horizonte. O helicóptero sobe, vê, dispara o míssil (1 de 2 ou 2 de 2) e li alguma coisa que disparando 1 de 2 o helicóptero fica manco…tenderia a um lado, e foge rápido…outra dúvida é um helicóptero barulhento fugindo após disparar…vai entregar a posição da Tamandaré? É só disgrace. Míssil curto. Depende do helicóptero para aumentar o horizonte radar, leva 2 mísseis talvez 1 se o helicóptero não… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Putz Esteves…
Você continua entendendo errado todas as discussões anteriores. Já desisti faz tempo de explicar.

Esteves

Calma.

Sei que o Esteves é irritante. Como sei.

Fernando "Nunão" De Martini

Não é questão de calma. É de círculo vicioso, de voltar às mesmas questões já discutidas vinte vezes. Aprendizado deveria ser cumulativo, crescente, e não repetitivo e estacionário.

Esteves

Cada um de nós tem sua opinião. A vossa opinião pelos vossos motivos é a mesma da minha pelos motivos meus. Vocês justificam. Esteves faz críticas. Você, caro e prezado professor do Esteves, tem jeito? Com esse jeito de ser abrangente e longevo? Detalhista e pôr vezes extenso ao tempo de perder a relevância? A MB fez o que pensou ser certo com a grana da capitalização da Emgepron que se não Tivesse sido sequer navios teríamos a sonhar. O Egito nos passou a perna porque ninguém quer saber da AS. Ninguém liga para a AS. Não sabem aonde fica… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Não sabia que o Brasil estava numa disputa com o Egito. Bom saber!!!

Esteves

Nunão, Toda e cada discussão expõe a decisão sobre as Tamandarés e sobre o Mansup. Toda matéria aqui publicada serve de parâmetro. Pra que? Pra nada. Primeiro que ninguém lê. Segundo que a MB não se importa. Terceiro, decidiram. Pior…decidiram sem perguntar. Por que não temos resultados náuticos? Porque a MB não tem herança. Por que a MB vive de surtos? Porque a MB não tem aprendizado. Por que a MB não aprende? Sei não…melhor não perguntar. Uma hora é preço. Outra hora é configuração. Pior é quando chegam os contadores de história pra afirmar que na hora da guerra,… Read more »

Bosco

Esteves,
Sem dúvida o sistema de gerenciamento de combate da Tamandaré terá flexibilidade para introduzir outros tipos de mísseis SSMs que não só o MANSUP.
Os mais indicados para “complementar” ou substituir o MANSUP seriam:
NSM
Harpoon Block 2+ER
Otomat Mk-2 Block IV
Exocet Block 3
Gabriel V
RBS-15 Mk III/ IV

Fernando "Nunão" De Martini

Lembrando sempre que MM40 block 3 usa os mesmos lançadores, interfaces etc das versões anteriores do MM40, e que o Mansup foi desenvolvido para também usar esses lançadores etc.

E lembrando também que no caso do míssil sueco mencionado pelo Esteves, as fragatas Meko A200 da Argélia usam o míssil e ele está integrado ao sistema de combate Atlas das fragatas (mesmo fornecedor do sistema de combate da classe Tamandaré, o qual também é objeto de transferência de tecnologia para que a MB tenha liberdade para integrar o que bem entender a ele).

Esteves

Meko A200.

O fantasma da Meko A200 assombrará a MB por décadas.

Uhuhuuuuuuuuu!

Esteves

Grato.

Qualquer um…acontecerá o que aconteceu com os Exocet. Compra, guarda, não tem contra quem usar, fica obsoleto, chama um amigo de São José e…triar free…veja aí o que da pra usar já que não tem grana pra novas compras.

Já que.

Fernando "Nunão" De Martini

“O alcance curto do MANSUP é devido à escolha do sistema propulsor, um foguete sólido , e não devido ao tamanho da ogiva. Como disse, com a massa e dimensões do MANSUP e com a mesma ogiva um moderno míssil subsônico tem alcance pelo menos 3 vezes maior se propulsado por turbojato. Para a indústria e a tecnologia autóctone brasileira o MANSUP sem dúvida é projeto interessante mas para o usuário final, a MB, tenho dúvidas.” Bosco, É sempre bom colocar em perspectiva o desenvolvimento do Mansup, em etapas que se ajustam às possibilidades reais de orçamento para investir nesse… Read more »

Bosco

Nunão, Entendo perfeitamente. Mas o meu ponto é que poderiam ter privilegiado uma versão lançada do ar. Aí estaria de bom tamanho e inclusive, com possibilidade de vendas externas. Tirando o ataque a um CSG nucleado por um PA , um míssil antinavio lançado do ar com 70 km de alcance está muito bom tendo em vista que o atacante penetra a baixa altura permanecendo seguro, abaixo do horizonte radar do navio alvo , até estar dentro do alcance de lançamento. Mas eu entendo o contexto e o que está feito está. Agora é tirar o máximo proveito e torcer… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, de fato essa era uma opção. Mas para alcançar uma quantidade que faça a diferença, em encomendas, a lógica a meu ver é começar pela demanda interna maior, que é mar-mar. Além disso, creio ser mais fácil começar o desenvolvimento a partir dessa versão, além da realização de todos os testes com protótipos. O planejamento do Mansup inclui partir na sequência para a versão ar-mar, e imagino que seja bem mais fácil esse desenvolvimento agora que a versão mar-mar foi desenvolvida. Mas tudo isso passa pelo maior desafio atual, que outro comentarista (esqueci quem foi) indicou muito bem: o… Read more »

Esteves

“Mas tudo isso passa pelo maior desafio atual, que outro comentarista (esqueci quem foi) indicou muito bem: o Mansup ser adquirido em quantidade razoável pela MB, e então garantir os recursos para os novos desenvolvimentos do míssil. Continuidade é sempre o principal nó a resolver por aqui.” Repetirá o Exocet. Ficará obsoleto nos inventários da MB. O ideal é comprar poucos, capitalizar a empresa fornecedora (dinheiro público de qualquer forma) garantindo a continuidade do desenvolvimento. Os mísseis no inventário da MB…alguém precisa encontrar uma solução para esse inventario…talvez fazendo a logística reversa…o fornecedor precisa oferecer essa resposta também. Um aviso.… Read more »

bjj

Nunão Falando sobre mísseis antinavio, seria interessante uma matéria mais aprofundada sobre a versão antinavio do MTC-300 que a Avibras revelou na última LAAD. Lembro que a Avibras até causava uma certa confusão porque apresentava dois modelos distintos de mísseis de cruzeiro, um com asas retráteis, que aparentemente é o que será usado pelo EB, e outro com asas cruciforme, cuja existência nunca foi muito bem explicada. Pois bem, a versão antinavio, que surgiu agora na LAAD, é externamente muito parecida, com exceção do booster, ao míssil com asas cruciforme que há anos aparece nos materiais da Avibras Seriam ambos… Read more »

Esteves

1 míssil anti navio contra 1 CSG nucleado por 1 PA nuclear?

Um?

Bosco

Esteves, O que eu disse foi que um míssil antinavio lançado do ar com 70 km de alcance é uma boa opção desde que não seja para atacar um CSG nucleado por PA. Um CSG nucleado por PA (EUA, China, França, RU, etc.) em tese mantém uma área de exclusão aérea em volta de si de mais de 500 km de raio e nesse caso quanto maior o alcance de um míssil antinavio melhor, sendo 70 km de alcance pouco. O ideal é ter o maior alcance possível combinado com a maior velocidade possível ou o maior alcance possível combinado… Read more »

Last edited 10 meses atrás by joseboscojr
Esteves

500 km…

Melhor cuidar do Litoral.

Esteves

Fala de saturação não que Mestre Carvalho cola um monte de figurinha de caminhão embarcando nas Tamandarés.

E containers, claro.

Nostra

CBG defence bubble range might not matter into the future, given the long range systems under development or already developed across the world

Pic below range should be ~ 2000-3000km

comment image

Charlie-Alfa-Zebra

Ao que me lembre a cabeca de guerra do MANSUP está entre 90 e 130 kg projetada para embarcações entre 3000 e 5000 Ton claramente indicando seu uso em faixa de peso não explorada pela maioria dos mísseis AN

Esteves

A cabeça do míssil tá ok. O alcance é motivo de crítica e isso está exaustivamente compreendido. Agora surgiu o helicóptero para aumentar o alcance…horizonte radar. Mas o helicóptero leva 1 ou 2 mísseis. Uma vez o Bosco explicou o tempo que o helicóptero tem para disparar e fugir. Putz. Resumindo…decidiram comprar o navio com a configuração que cabe no bolso e agora lamentam contando adjacências. A turma da intangibilidade. Bota quiosque, dispara do helicóptero, bota rampa, compram na última hora, se precisar muda a configuração. Viu isso na guerra? Pede pro inimigo esperar que vão na loja ver se… Read more »

Bosco

Esteves, O helicóptero ajuda de duas maneiras: 1- descobrindo e indicando alvos além do horizonte para os mísseis OTH do navio (e muitas vezes, até entrando no “circuito” do míssil de modo a atualizar a posição da ameaça após o lançamento). Isso funciona inclusive para o Exocet MM-40 Block II e para o Mansup já que apesar ter terem alcance considerado hoje um pouco curto, são OTH (atingem alvos além do horizonte radar/visual do navio). *O horizonte radar situa-se mais ou menos a 30 km de distância. Tudo que estiver além dessa distância, na superfície do mar, está indetectável ao… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Bosco, só um adendo:
Como estamos falando mais de Tamandaré do que de escoltas atuais, a classe foi projetada para ter convoo capaz de operar Super Cougar e Sea Hawk, e hangar capaz de abrigar este último

Bosco

Nunão.
Blz. Não sabia.

Fernando "Nunão" De Martini

Disponha!

Era requisito da MB.

Carvalho2008

Mestre Esteves, A Tamandaré era e sempre foi o Low da MB, a sucessao das corvetas. Todos lembram que havia o projeto das fragatas Hi, da ordem de 6 mil ton. Nao ha nada errado nas Tamandares dentro de sua categoria. Pelo contrario, pelo seu custo e tecnologia, terao a capacidade de levar o piano enquanto as coisas nao mudam. Elas levarem um heli medio pesado comk H225M nao foi uma improvisacao e dim uma atualizacao que permite um pequeno casco atuar de forma mais flexivel e versatil. Dois misseis medios num heli de longo alcance como o H225M, permite… Read more »

Last edited 10 meses atrás by carvalho2008
Dalton

Salve Bosco ! Como você provavelmente sabe o “Harpoon” lá no fim dos anos “80” foi considerado um candidato para ter uma ogiva nuclear, conforme literatura da época, mas
isso não foi para frente.

Bosco

Dalton,
Naquela época tinha dinheiro sobrando e juízo faltando. rrss
Além do Harpoon houve desenvolvimento de versões nucleares do Maverick e do Standard, que claro, nunca foi levado adiante.

Bosco

Vale lembrar que recentemente cogitou-se dos israelenses terem uma versão do Harpoon dotado de ogiva nuclear, lançado de submarino, mas hoje “imagina-se” que seja uma versão do Popeye dotado de turbina.

Carlos Campos

pelo preço do Harppon melhor ir para o Tomahawk, se os EUA deixarem, afinal mais de 1000km de alcance pe formidável, o japão vai ter a versão mais niva de 2500, vai de dentro das suas águas, poder atacar navios pela costa da china quase inteira.

Segatto

Só se estiver falando da Península Ibérica, França prosperava e os estados italianos ainda mais, principalmente as repúblicas marítimas

Carlos Campos

NSM pra mim é o 2ª melhor míssil anti navio do mundo, furtivo, longo alcance, sea skimming, sensores modernos, Espanha fez uma ótima escolha.

Bosco

Carlos,
Qual o primeiro?

Carlos Campos

olá Bosco, considero o LRASM, pela sua capacidade data link, capacidade de saber que está em uma zona de radar inimigo, poder fazer engajamento colaborativo com outro LRASM, e o que citei do NSM

Bosco

Carlos,
Concordo!

M4|4v1t4

Acho que o RBS 15 sueco foi o pioneiro no uso de turbojato, ou estou errado?

Bruno Vinícius

Os soviéticos já utilizavam mísseis anti-navio propulsados por turbojatos desde a década de 50 com o KS-1. E os americanos, embora fossem demorar mais para utilizar turbojatos em seus mísseis anti-navio, já os utilizavam no Regulus (também na década de 50).

A própria Saab já utilizava esse meio de propulsão na década de 60, no RB 08.

Last edited 10 meses atrás by Bruno Vinícius
Bosco

Bruno,
Os mísseis KS-1, Matador, e Regulus foram contemporâneos, sendo difícil estabelecer qual entrou primeiro em operação.
Quanto a esses primeiros turbojatos de mísseis dos anos 50 , eles eram os mesmos instalados em caças.
Até onde eu sei o primeiro míssil a utilizar um turbojato “miniaturizado” foi o Harpoon. O seu motor pesava pelo menos 3 vezes menos que os turbojatos adotados nos mísseis até então.

Werner

36 para navios e aviões,esse número ta certo,ou entendi errado?Sem contar que ainda doaram alguns.

Jagdverband#44

Parabéns aos comentaristas e editores.
Fazia muito tempo que eu não lia, em um tópico, tantas contribuições de ordem técnica.
Graças a Deus o forista com dezenas de nicks, que atua no forte não aparece nesse tipo de matéria.

Esteves

Obrigado.