O 4º Distrito Naval divulgou nota sobre a presença do navio aeródromo multipropósito Atlântico e da fragata Defensora em Belém, assim como a programação de visitas aos navios pelo público. Aproveitamos para ilustrar esta matéria com fotos divulgadas no Twitter pelo perfil WarshipsCam.

Segue a íntegra da nota do 4ºDN. Atenção para as datas e horários distintos das visitações públicas, que destacamos no texto:

A Marinha do Brasil abrirá dois navios da Esquadra para visitação pública no Porto de Belém, na avenida Marechal Hermes, bairro do Reduto. No sábado e no domingo (dias 5 e 6), a Fragata “Defensora” (F-41) receberá os visitantes, que terão acesso pelo portão 11, das 9h às 17h.

Na quarta-feira (9), o Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” (A-140) ficará aberto à visitação, com acesso pelo portão 17, das 9h às 15h. Ambas as programações terão entrada gratuita.

A Esquadra é o conjunto de Forças (parcelas da totalidade de navios, meios aéreos e de fuzileiros navais destinados ao serviço naval, pertencente ao Estado e incorporados à Marinha do Brasil) e navios soltos, posto sob comando único. O Navio-Aeródromo “Atlântico” e a Fragata “Defensora” foram deslocados do Rio de Janeiro, sede do Comando em Chefe da Esquadra, para a composição do aparato de segurança da Cúpula da Amazônia, evento que reúne presidentes e representantes de todos os países amazônicos na capital paraense, nos dias 8 e 9 de agosto.

Fragata “Defensora”

Fragata “Defensora”, foi construída pela companhia Vosper Thornycroft, em Woolston, Inglaterra. Foi incorporada à Marinha do Brasil em 1977. O Navio tem 129,55 metros de comprimento, diversos armamentos, sensores e radares, e uma aeronave de esclarecimento e ataque “Wild Lynx”.

Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”

O Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico” é o maior navio de guerra da América Latina. Tem 208 metros de comprimento e 31,7 metros de boca (largura). Foi construído em meados dos anos 90 pelas companhias Kvaerner Govan e VSEL, na cidade portuária de Barrow-in-Furness, Inglaterra. Foi incorporado à Marinha do Brasil em 2018, adquirido da Marinha Real Britânica. É projetado para as tarefas de controle de áreas marítimas e projeção de poder sobre terra, pelo mar e ar. É apropriado para missões de caráter humanitário, auxílio a vítimas de desastres naturais, de evacuação de pessoal e operações de manutenção de paz.

Serviço:
Evento: visitação pública à Fragata “Defensora” e ao Navio-Aeródromo Multipropósito “Atlântico”
Local: Porto de Belém, na Avenida Marechal Hermes, bairro do Reduto (ao lado do complexo Ver-o-Rio)
Datas: 5 e 6 de agosto (visitação à Fragata “Defensora”) das 9h às 17h; e 9 de agosto (visitação ao Navio-Aeródromo “Atlântico”), das 9h às 15h.
Entrada: gratuita

Contato:
Assessoria de Comunicação Social do Comando do 4º Distrito Naval | (91) 3216-4017 | (91) 8266-0309
Email: acs4dn@gmail.com

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Augusto José de Souza

Depois ela poderia vir para Maceió,Aracaju,Salvador,Recife e Natal junto com as fragatas defensora e constituição.

Camargoer.

Olá Augusto. Quando o A140 esteve em Santos, consegui visita-lo. È bem legal. Vale a pena

Augusto José de Souza

Imagino,a marinha deveria levar ela para visitação no Nordeste e Sul mais vezes junto com as fragatas e corvetas.

Constituição?

Santamariense

É que a Constituição vai sair do Rio e vai até lá para acompanhar os outros dois navios…hehehe

Augusto José de Souza

Pode acontecer pois ela é usada para vigiar a costa então pode ir lá

J.Neto

Muito bom, mais visitas assim em outras cidades, a maioria dos moradores do litoral do Brasil só vêem um navio de guerra da MB quando passa na ponte Rio-Níteroi, e só aqueles que têm dinheito p viajar..

J.Neto

Fragata defensora,fila grande para visitar,famílias,muitas crianças,tenho algumas fotos.

Heinz

Bem que poderíamos comprar uns Helis de ataque pra operar no Atlântico. Mas a prioridade mesmo é comprar mais escoltas. 4 Tamandarés apenas é nada, deveria ser no mínimo umas 12.

Augusto José de Souza

Espero que sim,existe a possibilidade de mais duas adicionais no contrato,espero que venham mais adicionais e também submarinos.

Heverton Ribeiro

Desculpe o off topic, mas imagens belíssimas do Tikuna chegando a Itajaí.

Camargoer.

Olá Colegas. Após o acidente com o submarino argentino, lancei a ideia da MB transferir até dois Tupis para a Argentina. Muita gente discordou. Bem, essa janela de oportunidade se fechou, mas parece que seria uma oportunidade para a MB vender o Tikuna para a Argentina, ainda que eu discorde de novos submarinos convencionais na MB.

Dalton

O “Tikuna” é muito necessário, ainda mais com o “Tupi” aproximando-se do fim de vida útil e o quarto “Riachuelo” com previsão de entrega apenas para 2025 não ocorrendo atrasos e não contando com os ajustes necessários após a incorporação, ocorrendo hoje no próprio Riachuelo, então, não há submarinos “sobrando”. . A Argentina provavelmente não irá esperar, já iniciou conversas com os alemães para 3 submarinos novos, mais avançados que o “Tikuna” que completará 20 anos em 2025 e precisará de novo “PMG” no fim da década se a marinha brasileira quiser que ele opere durante a próxima década o… Read more »

Willber Rodrigues

Com “tranaferir” você quis dizer vender, de preferencia com o.PMG deles sendo feito aqui, gerando grana pra gente e mantendo o pessoal do Arsenal ocupado, ou “doar” mesmo?

Rinaldo Nery

Um prático com um “humilde salário”. Dez vezes o do cmt do Tikuna.

Rodrigo

Ótimo isso…ao menos estão navegando. Mas pq nosso portal helicóptero não tem helicóptero?

Dalton

A quantidade, tipo de helicópteros e de quais forças a serem embarcados varia conforme a missão. Quando ainda em serviço da Royal Navy se via helicópteros de transporte da Força Aérea, de ataque do exército e de reconhecimento armado da marinha, não muito diferente do que se viu na Operação Poseidon 2021 na costa do Rio de Janeiro.

J.Neto
Marcos Mota

Nossos meios navais só servem para isso. Visitação e mais visitação. O Alto Comando, se é que ele existe, deveria ser firme com e verdadeiramente engajado em prol da Nação. Independente da situação politica e de quem está (momentaneamente) no poder. Não sou militar e nem tampouco um especialista, mas leio artigos a pelo menos 25 anos. E a história é sempre a mesma: Contenção de gastos, baixa dos meios, compras de “oportunidade”, exercícios com nações amigas, visitações e mais visitações… A grande verdade, ao meu ver, é que as Forças Armadas do Brasil nos últimos 20 ou 30 anos,… Read more »

Marcelo Andrade

Então Marcos, será que a Sociedade tb quer FFAA fortes e preparadas? Não podemos só cobrar de um lado, que sim, deve ser cobrado, mas tb temos que cobrar a Classe Política que só pensa neles!! Não há Projeto de País, nunca teve. Defesa nunca foi prioridade, não dá voto.

Marcos Mota

Concordo com você Marcelo. Mas você há de concordar que a Sociedade daria muito mais respaldo as FFAA se eles se mantivessem retos, sem tender para qualquer lado político e se o comando fosse inflexível as pressões políticas. Quanto ao que você chama de Classe Política, eu me atrevo a chamar de tumor. E veja, não estou tendendo para nenhum dos supostos lados. No que depender “deles”, nossas Forças Armadas serão rebaixadas a seus exércitos particulares. Resumindo: Classe Política não tem cura. Comando das FFAA, talvez! Essa é minha opinião. OBS.: Lamento pela morte dos 2 guerreiros no acidente com… Read more »