HMS Glasgow (D88)

Pesquisando sobre radares para uma série de matérias que pretendemos fazer, encontramos no fórum de discussão Quora o depoimento de um militar da Royal Navy dizendo que os destróieres Type 42 da Royal Navy detectaram os jatos stealth F-117 da USAF no Golfo Pérsico em 1991 e também no Mar Adriático, durante a Guerra do Kosovo, no final da década de 1990.

Segundo Paul Adam, os destróieres Type 42 da Marinha Real Britânica tinham um radar grande, de longo alcance e de baixa frequência (originalmente o Type 965, mais tarde o Type 1022) que podia detectar caças a mais de trezentos quilômetros de distância, mas não gerava rastreamentos precisos: era excelente para alerta antecipado e vetoração de caças, mas só era usado para direcionar o engajamento com mísseis como alternativa de emergência.

O “radar de combate” era o Radar 992, mais tarde substituído pelo 996, que tinha frequência mais alta, varredura mais rápida (um giro a cada dois segundos, em vez de a cada oito segundos) e gerava rastreio de alvos mais precisos. Os alvos aéreos eram engajados pelo radar Type 909, que era o radar de direção de tiro do míssil Sea Dart: era um radar de rastreamento de feixe estreito de banda I que procurava e travava em um contato, depois o iluminava com banda J de onda contínua que o míssil Sea Dart recebia para atingir o alvo.

De acordo com o autor, no Golfo Pérsico em 1991 e novamente no Adriático no final da década de 1990, os destróieres Type 42 podiam detectar os jatos de ataque F-117 Nighthawk voando mesmo em “modo furtivo”, embora a detecção fosse de curto alcance – mas apenas com os grandes radares de baixa frequência. Segundo ele, os navios não conseguiram rastrear com os radares 992/996 ou 909 e, portanto, não poderiam ter engajado os aviões com mísseis Sea Dart.

Por que os radares dos Type 42 conseguiam detectar os F-117?

Um radar VHF pode dizer que há uma aeronave pouco observável (stealth) lá em cima, e aproximadamente onde, mas o problema surge quando você tenta transformar isso em uma localização boa o suficiente para ser utilizável pelo buscador de um míssil.

Sem ir muito longe na física, quanto maior o comprimento de onda de um radar, mais eficaz ele pode ser contra uma aeronave pouco observável. No entanto, quanto maior for o comprimento de onda, menor será a sua resolução angular, para um determinado tamanho de antena: para obter uma boa resolução (como, ser capaz de dizer “contato rumo noroeste, dezenove milhas” em vez de “dezenove milhas de distância, norte, talvez um pouco a oeste?”.

Por essa razão, após detectar a posição geral do alvo com radares de baixa frequência e longo alcance, os navios precisam localizar os alvos com precisão usando os radares de frequências mais altas.

Os radares UHF (Ultra High Frequency) e VHF (Very High Frequency) operam em faixas de frequência mais baixas em comparação com os radares convencionais de banda X ou banda S, que operam em frequências mais altas. Essas faixas de frequência têm características que podem ser benéficas na detecção de aeronaves stealth, embora também apresentem desafios próprios. Segue um resumo dos radares UHF e VHF:

Radares UHF (Frequência Ultra Alta):

  • Faixa de frequência: 300 MHz a 3 GHz (embora a faixa UHF completa seja mais ampla).
  • Características: As ondas de rádio UHF têm comprimentos de onda mais longos em comparação com as frequências mais altas, o que lhes permite contornar obstáculos físicos, como colinas e árvores, e difratar (curvar-se) em torno de obstáculos, tornando a detecção em terrenos acidentados mais eficaz.
  • Uso contra aeronaves stealth: Os radares UHF podem detectar aeronaves stealth com maior eficácia em comparação com radares de banda X ou S, porque as características de absorção e dispersão de radar das aeronaves stealth não funcionam tão bem em frequências mais baixas. No entanto, eles geralmente têm menor resolução de imagem e precisam de antenas maiores para fornecer informações detalhadas sobre o alvo.

Radares VHF (Frequência Muito Alta):

  • Faixa de frequência: 30 MHz a 300 MHz (embora a faixa VHF completa seja mais ampla).
  • Características: As ondas de rádio VHF têm comprimentos de onda ainda mais longos em comparação com as ondas UHF. Elas têm uma capacidade significativa de difração e penetração em objetos e superfícies, tornando-as capazes de detectar alvos atrás de obstáculos naturais e até mesmo dentro de edifícios.
  • Uso contra aeronaves stealth: Os radares VHF podem ser altamente eficazes na detecção de aeronaves stealth, pois as características furtivas que absorvem ou dispersam ondas de radar em frequências mais altas são menos eficazes nas faixas de frequência VHF. No entanto, radares VHF geralmente têm baixa resolução de imagem e são mais suscetíveis a interferências eletromagnéticas.
HMS Sheffield – D80. A grande antena do radar Type 965 pode ser visto sobre a superestrutura. Dentro dos dois domos que se destacam sobre o passadiço e o hangar, os radares de direção de tiro Type 909 os mísseis Sea Dart de defesa antiaérea de área, vistos em vermelho na proa, atrás do canhão de 4,5 polegadas

O radar Type 965 usado nos destróieres Type 42 originais era um radar VHF  de banda P (termo às vezes usado para frequências UHF abaixo da banda L, mas agora está obsoleto pelo padrão IEEE Std 521) de alerta de aeronaves de longo alcance usado por navios de guerra da Marinha Real a partir da década de 1960. O Type 965M, Type 965P, Type 965Q e Type 965R foram versões melhoradas.

O Type 965, cuja antena tinha comprimento de 7,93 m, altura de 5,2 m e peso de 2,5 toneladas. usava frequências de rádio também usadas por estações de televisão e, portanto, causava interferência na televisão (e vice-versa) se ligado perto de terra na Europa. O Type 965 foi substituído pelo radar Type 1022, que não apresentava essa desvantagem.

O Type 965 original não tinha um modo de indicação de alvo móvel (MTI – Moving Target Indication) para suprimir ruídos espúrios (clutter) do ambiente. A falta do MTI provou ser um problema sério durante a Guerra das Malvinas de 1982, o que levou à perda do HMS Coventry, onde as aeronaves argentinas não podiam ser vistas devido ao perfil das ilhas ao fundo.

Da mesma forma, o Type 965 não conseguiu detectar aeronaves voando baixo, como os dois jatos Super Étendards da Armada Argentina que causaram a perda do HMS Sheffield que não foram detectados pelo radar Type 965R quando voavam a 98 pés (30 m), mas foram mostrados como contatos pelo radar Type 965R do HMS Glasgow quando surgiram a 120 pés (37 m) acima do nível do mar a 45 milhas náuticas (83 km).

Type 1022

A grande antena do radar Type 1022 se destaca sobre o passadiço do porta-aviões HMS Illustrious

A Marinha Real empregou o Type 1022 como um radar de vigilância de longo alcance da banda L. O Type 1022 foi originalmente instalado no HMS Exeter em 1978, e no HMS Invincible em 1979, após testes no HMS Grenville. Após uma aplicação bem-sucedida em navios de guerra recém-construídos, ele foi implantado em mais unidades durante as reformas, incluindo os destróieres Type 42 e o destróier Type 82.

O Type 1022 tornou mais fácil rastrear alvos que voavam baixo e próximos ao solo. Quando comparado ao radar Type 965, o Type 1022 tem “desempenho muito aprimorado, especialmente na identificação de alvos em um cenário de “clutter” e interferência criada por retornos indesejados ou interferência inimiga”.

Tira-teima no Command: Modern Operations – CMO

Resolvemos fazer o tira-teima para saber se realmente os destríores Type 42 podiam detectar os jatos stealth F-117, usando o simulador Command: Modern Operations.

O “Command: Modern Operations” – CMO (anteriormente conhecido como “Command: Modern Air/Naval Operations” – CMANO) é um simulador militar em tempo real que foca na simulação de operações navais, aéreas e terrestres modernas. Desenvolvido pela Warfare Sims e lançado pela Slitherine Ltd., é altamente aclamado por entusiastas de simulação militar e estratégia.

O CMO é conhecido por seu alto nível de realismo e precisão em termos de modelagem de sistemas de armas, sensores, táticas e cenários militares. Ele fornece uma experiência autêntica de comando e controle de operações modernas.

Para tirar a dúvida, assista ao vídeo abaixo:

NOTA DO EDITOR: O Command: Modern Operations pode ser adquirido no STEAM, clicando aqui.

SAIBA MAIS:

Command: Modern Operations: A ferramenta indispensável para militares e analistas de defesa

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Alex Barreto Cypriano

Apenas em colaboração ilustrativa:
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Lembremos que o comprimento de onda é simplesmente o espaço percorrido pela luz em um segundo dividido pela frequência da onda. Ora, um Hertz é um ciclo (a oscilação entre duas cristas ou cavados da onda) por segundo; e na WWII (na verdade, até os 1960) os americanos não usavam o Hertz como unidade de medida preferindo cycles per second (c.p.s. ou c/s). Assim, frequência e comprimento de onda são inversamente proporcionais: quanto maior um deles, menor será o outro.

Bosco

Basicamente a ação se dá com o radar de busca de volume banda VHF (giratório) detectando o F-117 a cerca de 48 mn. Após isso ele passa para o “radar de combate” banda S (giratório) para tentar achar e rastrear o caça e em isso ocorrendo o navio pode lançar o míssil já que é esse radar que “vetora” o Sea Dart até a proximidade do alvo e aí o radar banda X de controle de tiro (direcional) ilumina o alvo para o seeker semiativo do míssil “refinar a mira” e passar dentro da zona letal da espoleta que funciona… Read more »

Afonso Bebiano

A capacidade desses navios pode ser aferida pela campanha do HMS Sheffield nas Malvinas.

Leandro Costa

Você está sendo injusto.

Afonso Bebiano

Mas o que eu poderia dizer de um navio que, quando posto em combate, falha exatamente em sua função precípua, de guerra antiaérea?

Bosco

Afonso, Mas tem que dar um desconto. rsss Naquela época a maior ameaça à RN era a marinha soviética e a previsão de combate era que os navios da RN estariam protegidos dentro de uma zona coberta por PAs da USN. Nesse contexto o maior perigo vinha de mísseis supersônicos gigantes lançados de bombardeiros. O ataque a baixa altitude era novidade e ninguém estava preparado. A USN ainda contava com o Phalanx, mas as outras marinhas ainda estavam se adaptando. O Sea Wolf em 85 ainda não era capaz de atingir alvos sea-skimming no modo ACLOS (comando automático para a… Read more »

Salomon

Sem dúvida. Mas isso só eleva a honra dos hermanos. Deram um baile, que surpreendeu as nossas FFAA.

Bosco

O Sea Wolf em 82 ainda estavam se adaptando.

Carlos Crispim

O Sea Dart tb não demonstrou ser grande coisa, o fato é que os americanos sempre estiveram na frente, os ingleses perderam a mão do negócio.

Fernando "Nunão" De Martini

Carlos,

Pelo contrário, foi o míssil britânico mais bem-sucedido na Guerra das Malvinas.

Em 1982, só os jatos Sea Harrier abateram mais aviões argentinos que o míssil Sea Dart.

Dos 45 aviões derrubados pelos britânicos, 21 foram por caças Sea Harrier e 7 pelo míssil Sea Dart.

Em abates, o Sea Dart ficou na frente das armas de tubo e dos mísseis Sea Wolf, Sea Cat, além do Rapier e dos manpads.

Se excluirmos os aviões argentinos abatidos por caças, o Sea Dart responde sozinho por quase 1/3 dos abates.

Last edited 7 meses atrás by Fernando "Nunão" De Martini
Dalton

Apenas como curiosidade para quem não sabe ou lembra houve um episódio onde um “Sea Dart” pode ter feito a diferença quando na Guerra do Golfo em 1991 o então encouraçado USS Missouri foi alvo de um míssil iraquiano e o T-42 Batch III HMS Gloucester o abateu. . O “Missouri” e uma fragata lançaram “iscas” porém o míssil poderia ainda assim atingir outro alvo e os 2 “Sea Darts” lançados mesmo de um ângulo complicado – funcionaram. . Estes “Sea Darts” eram de uma versão melhorada dos utilizados em 1982 contra os argentinos, mas, o ideal teria sido um… Read more »

Fernando "Nunão" De Martini

Afonso,

Na situação em que o navio estava, a missão principal era de piquete radar, expondo-se mais do que os outros da Esquadra.

Falhou em abater o míssil, de fato (uma ameaça nova, rente às ondas para a qual não foi concebido, tanto que mais tarde foi aperfeiçoado para se contrapor) mas cumpriu o papel de proteger os navios mais importantes da Esquadra, mesmo que tenha sido com seu costado…

Afonso Bebiano

Nunão, ainda que o Exocet fosse o estado da arte em mísseis antinavio em 1982, a própria RN o empregava, em versões mar-mar.
Será que eles não consideraram o risco dos Super Étendard armados com o AM-39?
Assim, o Sheffield descobriu, da pior forma possível, que havia se tornado obsoleto.

Fernando "Nunão" De Martini

Consideraram, evidentemente. Por isso mesmo o Sheffield fazia o papel de piquete radar para ampliar o tempo de alerta para as unidades de maior valor.

Obsoleto ele não estava, e sim desatualizado para a ameaça, e sem armas instaladas para contrapor mísseis sea-skimming com a rapidez necessária. Ele foi projetado para defesa de área, não de ponto. Logo após o conflito, a classe foi atualizada recebendo dois reparos Phalanx para a própria defesa de ponto. Assim, obsoleto não é a palavra, e sim desatualizado para a ameaça específica que o afundou.

Bosco

Afonso, Mas de onde os britânicos iriam imaginar que a Argentina ia fazer o que fez? O “inimigo” dos britânicos até então era o PV e eles não tinham nada parecido com o Exocet. Os britânicos foram pegos com as calças nas mãos quando se viram obrigados a se defender do Exocet que eles mesmos tinham. Além é claro da penetração de caças argentinos a muito baixa altura para lançar bombas burras. *Pra mim inclusive, o uso de bombas burras por parte dos argentinos nos ataques a muito baixo nível foi um erro tremendo. Tivessem utilizados foguetes ar-sup , descarregando… Read more »

Leandro Costa

Só para ajudar à dar eco no que Nunão e Bosco já te falaram, eu vi uma entrevista que, se não me engano foi com o comandante da Sheffield, em que ele fala que simplesmente não faziam idéia de como iriam conter os Exocet que os Argentinos tinham. Saíram da Inglaterra pensando em como fazer isso, justamente porque treinavam contra as ameaças aéreas Soviéticas. Alguns inclusive achavam que os Argentinos não chegariam à usar os mísseis. Os Ingleses haviam comprado os Exocet justamente pelo fato de que defesas contra esse tipo de míssil ou eram inexistentes ou bem raras.

L Grande

E por isso que apesar da existência dos caça “invisível” tanto a China e Rússia continua a investir nos caças comuns SU-35 e J-16 e J-10 .E graças a Deus o Brasil foi de Gripen com baixo RCS e com custo mais barato tanto de comprar quanto de manutenção. Parabéns FAB.

Bosco

Mas os EUA também. Os caças F-15, F-16 e F-18 continuam na linha de produção.

Dalton

Complementando o Bosco, no caso do “F-18” “Super Hornets” “modelos E/F” já se começou gradativamente a implementar a nova versão “Block III” nos esquadrões de linha de frente a bordo de ‘NAes”, dos quais dezenas serão novos os últimos a serem entregues até o fim do próximo ano, mas, mais significativo será a conversão de um número ainda maior de “Block II” para “Block III”, tornando-os mais relevantes na próxima década.

Toro

É sempre bom fazer a ressalva que aeronaves tipo F-117 são mais difíceis de detectar e abater e o perfil das missões delas é disparar seus mísseis ou bombas em alvos estratégicos antes do adversário poder reagir. A sua função é chegar mais perto do alvo e sair fora antes de uma reação.

Além disso voce tem que saber o que está procurando e de onde vem o vetor. Quando voce não sabe a coisa é bem mais complicada.

_RR_

Só digo uma coisa:

Esse navio é lindo… É uma das mais belas embarcações de seu tipo nos últimos 50 anos…

Dalton

E os 4 “Batch 3” eram ainda mais lindos por conta de serem mais longos, cerca de 15 metros, com uma maior distância entre o canhão principal e o lançador de mísseis e com uma proa mais angulosa.

jose benedito

Mudando de assunto , mas na mesma categoria, quanto ao funcionamento das emissões de radar, um país tipo Grecia cujo radar alcance os céus da Turquia, ou seja saberia-se o que acontece no espaço aéreo do outro país, como isso é visto no Direito Internacional ? ou até mesmo se existe uma etiqueta informal entre países quanto a esse quesito. O mesmo vale para o Oriente Médio onde os países são bem proximos, um radar jordaniano poderia captar plotes em Israel ? Um radar que está em um pais iluminar um avião de outro país além de sua fronteira, é… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Onda eletromagnética não tem nacionalidade nem pode ser detida na aduana. Radar detecta, rastreia, identifica dentro do seu alcance. E pode ter sua informação degradada e corrompida por dispositivos de guerra eletrônica, técnicas stealth ou até coisas simples como fólios refletores (windows/chaff) de comprimento adequado (submúltiplo do comprimento de onda do feixe radar). Mas importante: quando um alvo é dito iluminado por radar, não é pelo radar de varredura 2D ou 3D mas pelo radar de procura/mira seja de um míssil em aproximação ou de alguma plataforma lançadora. Tanto em aviões de combate quanto em navios de guerra existem dispositivos… Read more »

soldado imperial

1- Os navios são lindos demais, bota beleza nisso.
Além de serem lindos vocês ainda querem que sejam mestres em derrubar aeronaves aí já é pedir demais né…….kkkkkkkk

Carlos Campos

RN: Desculpa não sabíamos que era invisível kkkkk bom, já era alguma coisa poder saber por onde ele voava, pq o Piloto do F117 não ia saber que estavam rastreando ele, do nada seu RWR ia começar a apitar tarde demais

Bosco

Carlos, O RWR do F-117 começa a sinalizar logo no início do perímetro do alcance máximo do radar VHF. Só que não há como o F-117 saber se foi ou não detectado. Ele tem que confiar. rsss Ter fé. Um sinal de que ele foi detectado é se o navio começar a procurar com um outro radar de maior frequência, para tentar rastrear o F-117, mas aí também não teria como o F-117 saber se este radar de menor frequência o detectou. Só saberia se o radar iluminador (controle de tiro) direcional de banda X tentasse focar nele. Mas novamente,… Read more »

Alex Barreto Cypriano

No que respeita à distância de detecção, a relação entre altura do emissor e do refletor (alvo) sobre a superfície (curva) do planeta são essenciais. Aqui, um nomógrafo pra determinar um dos três fatores pelo conhecimento dos outros dois:
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ADM

O único F-117 abatido foi em 27 de março de 1999. O abate ocorreu no espaço aéreo Sèrvio, perto do povoado de Budanovci, no distrito de Srem. Foi detectado por um radar métrico, do sistemas de mísseis Neva S-125M, que foram produzidos ainda nos anos 60 e que tinham sido entregues à Iugoslávia no início dos anos 80. Deve ser similar ao 965.