Marinha finaliza treinamento com norte-americanos no litoral brasileiro
Operação “Southern Seas -2024” ocorreu no litoral entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo
A Marinha do Brasil (MB) concluiu, nesta segunda-feira (20), a fase de mar da Operação “Southern Seas – 2024”, que ocorreu ao longo do litoral entre o Rio de Janeiro e o Espírito Santo, no período de 15 a 20 de maio. Após o encontro dos navios brasileiros com a Força-Tarefa dos Estados Unidos da América (EUA), foram realizadas operações navais e aeronavais entre a MB, a Guarda Costeira (USCG) e a Marinha dos EUA (USN).
A Marinha do Brasil empregou, na “Southern Seas – 2024”, as Fragatas “Independência” e “União”, e as seguintes aeronaves: UH-15/AH-15B “Super Cougar”, AH-11B “Wild Lynx” e AF-1 “Skyhawk”. Pelos EUA, participaram o Porta-Aviões USS “George Washington”, o Destroyer de Mísseis da classe “Arleigh Burke”, USS “Porter”, e o navio da Guarda Costeira, USCGC “James”, além das aeronaves F-35 “Lighting II”, F/A-18 E/F “Super Hornet”, EA-18G “Growler”, E-2C “Hawkeye” e SH-60 “Seahawk”, componentes da Ala Aérea do USS “George Washington”.
Os treinamentos foram iniciados com os navios ainda atracados, no dia 13 de maio, com a chegada do USCGC “James”, na Base Naval do Rio de Janeiro, em Niterói (RJ). Na fase marítima, que marcou oficialmente o início da comissão, foram realizados exercícios de qualificação de pilotos e das equipes operativas dos navios. Os testes de comunicações e manobras com navios e aeronaves, realizados pelas duas Fragatas brasileiras e os três navios norte-americanos, visaram testar e aprimorar a interoperabilidade das Forças envolvidas, elevando a capacidade de atuação conjunta, o entendimento mútuo e a pronta resposta em operações multilaterais.
A “Southern Seas -2024” também contribuiu para a cooperação e a diplomacia naval entre os países, promovendo o intercâmbio entre “shipriders”, com o embarque de militares da USN nos navios brasileiros e de militares da MB nos navios estadunidenses, a fim de possibilitar a troca de conhecimentos entre as Marinhas.
O Comandante do Grupo-Tarefa (GT) responsável pela operação, Capitão de Mar e Guerra Caetano Quinaia Silveira, considerou que o objetivo do treinamento foi alcançado, provendo a capacitação das equipes dos navios e o teste dos respectivos sistemas e equipamentos. “A possibilidade de operar com os norte-americanos foi uma oportunidade de treinamento imprescindível, uma vez que esses militares estão envolvidos em guerras reais ao redor do mundo”, acrescentou o Comandante, ao falar sobre a importância para a Marinha do Brasil em realizar um exercício com os EUA.
A partir desta segunda-feira (20), será realizada a fase de porto da Operação, no Rio de Janeiro (RJ). A Força-Tarefa norte-americana cumprirá os compromissos planejados para a sua estadia na cidade, onde permanecerá até o dia 24 de maio. Após essa data, dará continuidade à “Southern Seas – 2024”, navegando por outros países do continente sul-americano: Argentina, Chile, Colômbia, Equador, Peru e Uruguai.
Interoperabilidade das Forças e qualificação das tripulações
A interação com a torre de controle do navio estadunidense USS “Porter” foi uma das experiências vivenciadas pelos militares durante as operações aéreas, dentre essas, o cross deck, com o pouso da aeronave de asa rotativa, AH-11B “Wild Lynx”, no destróier USS “Porter”, pertencente à USN. Além dos voos de Qualificação e Requalificação de Pouso a Bordo (QRPB), a AH-11B realizou pick-up, que consiste na transferência de carga leve, por meio de um guincho, entre o navio e a aeronave.
A fim de manterem o preparo de suas tripulações e a autonomia no mar, as Fragatas “Independência” e “União” conduziram testes de comunicações, adestramentos internos e com os navios norte-americanos, entre os quais, manobras de aproximação (Leap Frog) e de manutenção da posição e distância entre navios (Light Line), com o USS “Porter”. Tais ações visam aprimorar o treinamento para a transferência de carga e óleo no mar. Os navios brasileiros também realizaram exercícios de tiro diurno e noturno, dentre esses, o de tiro Antiaéreo sobre granada iluminativa com calibre 40 milímetros.
A participação da Força Aérea Brasileira
A Força Aérea Brasileira (FAB), por meio do Departamento de Controle do Espaço Aéreo (DECEA), realizou as coordenações necessárias com os órgãos de controle de tráfego aéreo e demais setores que envolvem a divulgação das informações aeronáuticas e o gerenciamento do fluxo da navegação aérea, para que os voos militares não gerassem impactos aos voos civis da região.“Nossa missão foi cumprida e o resultado alcançado foi o esperado, com base no planejamento prévio e estratégico e, sobretudo, na segurança operacional. Nesse exercício simulado, as coordenações entre os elos foram fundamentais para o êxito das operações conjuntas”, afirmou o Capitão Eduardo Silva do DECEA, que acompanhou o exercício, intermediando o contato entre a FAB e a Marinha do Brasil.
FONTE: Agência Marinha de Notícias
Dá até vergonha de botar um f-35 pra voar com um A4 skyhawk, podiam ter mandado um griphen pra não ficar tão feio kkkkkkk
É, mas não foi o A4 com 50 anos de idade, que fez pouso forçado por que “soltou pecinha”. parabéns a nosso pessoal da manutenção…
1 F-35C paga todos os A4 e os seus armamentos , se tiver ne!
E nem F-35. Alternou São Pedro por questões de segurança, como qualquer outra aeronave alternaria por questões de combustível. Simples.
Estão dizendo que foi uma desculpa para uma demostração, seria bem burocrático planejarem a vinda do F35 para demostração… Os Almirantes tem olhos para o F35 kkkkkk.. pode ser.. sonhar e delirar faz parte da vida dos brasileiros
Aquele site tem uma tara pelo f-35 kkkk
Eu achei um pouco estranha essa desculpa de falta de combustível.. Seria um erro digno de 5a série!
Talvez quisessem aparecer (1a vez que um caça de 5a geração voa no Brasil)… Ou estavam testando nossos radares…
Mas evidentemente…. São so especulações !
Chris, pelo que eu li à respeito do ocorrido, foi algo que acontece sim. Quem se embananou foi o controle no navio que não soube elencar direito a ordem de pouso. Isso acontece. Não é a primeira vez e com certeza não será a última vez em que uma aeronave chega em bingo fuel e precisa ir para local de pouso alternativo.
É bom lembrar que nesses trânsitos não apenas se testam pilotos e máquinas, mas toda a tripulação do navio. Deve entrar aí na conta o fato de que o F-35C ainda é uma aeronave nova na USN.
Qual radar ? A base se São Pedro não o possui.
Voce perdeu a parte de nosso porta-avioes ate se incendar e não sabe qtos A4 já deixaram de voar ? Heheh
Em tempo…A disponibilidade do F-35C é superior ate ao do F-18 !
Morro de vergonha. A zoera entre a tripulação do Nae Norte Americano e de suas escoltas só não é maior pois de certo modo já estão acostumados a serem obrigados a fazer este tipo de exercício. E como vc estar jogando bola e seus pais obrigarem vc a aceitar no time criança de 5 anos e ainda por cima com déficit cognitivo para fazer uma média com os pais delas. O governo força a US Navy á fazer esses picadeiros. Se fosse um militar da Marinha não saia para fora do navio (quaisquer que seja ele ) enquanto o tal… Read more »
Então, basicamente, o trab. da FAB nesse exercício foi “em terra”, e não teve nenhuma aeronave envolvida, certo?
Que pena…
Ha uma tripulação internacional à bordo… Alguns brasileiros ingressaram nela !
Eu fiquei com vergonha de ver os A4 no treinamento, entendo que são os caças disponíveis da marinha e que devem ser usados, mas deveria ter
usado o gripen também…
O Gripen ainda está em fase de introdução no Brasil, então é natural que não o mesmo não participe de exercícios com outras nações, os testes que estão sendo feitos atualmente aparentemente estão sendo voltados para a verificação das capacidades, treinamento de pilotos e equipes de solo e coleta de dados para a Saab e Embraer para aprimorar a aeronave para nossas condições.
Se eu não me engano, já tem gripens em estado operacional.
Ah! mas foi legal para os pilotos de F35 saberem no que seus avós voavam.
Mandar Gripen pra que se o exercício é da MB? Não tem avião, não leva.
Alguns dirão, ah tem o A4.
Pra eles, repito, não tem avião, não leva.
A MB não dispõe de Gripens, a aeronave de caça da MB são os Skyhawks, é o que temos para hoje.
Eu tenho registros dos navios norte americanos na BNRJ,só não deu para registrar o porta aviões.
Uma pergunta, os A4 chegaram a pousar no PA deles?
Sinceramente não acredito nessa possibilidade. Não é uma aeronave certificada para operar nos porta aviões americanos.
Os helicópteros com certeza chegaram pousar, agora os A4 é muito mais complexo.
Fora que nossos pilotos não fazem um pouso em PA à muito tempo, apenas simulacoes.
Não acredito que a marinha Americana iria correr esse risco.
Caros Salomon e Wellington, já conversei com colegas aqui a respeito. Pousar consegue, mas não pode decolar. Só no guindaste. Aeronaves modernas engatam na catapulta pelo trem dianteiro. Já o A-4 é lançado usando o sistema de Bridle (cabos presos ao dorso), cujo uso foi descontinuado.
Perfeito, obrigado pelo esclarecimento.
Quando o avião deixa o convés o que acontece com esses elementos que o prendiam a catapulta? Caem no mar?
Dizem que “recordar é viver”, dá uma olhada no que o então mais jovem 14 anos Dalton escreveu.
.https://www.naval.com.br/blog/2010/03/24/o-ara-25-de-mayo-operando-apos-a-guerra-das-malvinas/
Caro Dalton, uma ótima explicação, atemporal!
Muito. E de quebra ainda vi naquela matéria um profeta chamado Parthenon.
Obrigado Dalton.
Com F-35 no convoo, vendo um A-4 Skyhawk chegando…
Acho que a tripulação pensou que estava estrelando “The Final Countdown 2: Vietnam” rsrsrsrs
Chega a dar uma tristeza!
hahahahah
… inclusive a MB não passaria vergonha se tivesse aeronaves F/A 18 Super Hornet ou Gripen NG ou nada.
Acho que até o F/A-18C estaria ok, muitos países ainda operam, mesmo que defasado. Agora o A-4…
Só a Espanha, acho que a Finlândia já encostou
Foi só um comentário de brincadeira, já passou o “time” para MB. Mas o F/A-18 legacy ainda é operado por alguns países com previsão de aposentadoria em Breve. Espanha, Canadá, Suiça, Kuwait, Finlândia, Malásia… A Malásia ainda tem planos de continuar operando por um tempo, inclusive se interessou em adquirir os do Kuwait. Se um dia a MB sonhar com um caça que seja algo mais moderno, pq o Sea Gripen não deve sair do papel msm rs…
Enquanto não tiver navio, que sentido faz ter aviões. É como se o EB quisesse ter aviões sem ter MBTs modernos… pera, eles não tem.
A-4… F-18… F-35…. No mesmo convés !
Só ficaria faltando o F-14 pra festa nostálgica ficar completa ! Heheh
Caro Chris, F-18 e F-35 no convoo contemplando um belo sobrevoo vintage de A-4 e F-5. Chama os hermanos com os Sea King e S-2T Turbo Tracker também. Faltou os Turbo Trader da MB nessa brincadeira (credo) rsrsrsrs
Ou então, olha, o avião em que meu tataravo voava!
Era melhor o A4 nem ter participado
… com certeza, mas quiseram humilhar o F35C…kkk
risos, risos, ah, só vocês para alegrarem minha vida.
hahahah
Discussão sem sentido.
Mas, depois do que passei hoje, estou adorando.
A4 skyhawk
F18
F35
Eita nóis.
A impressão que tenho é que a Marinha “hoje”, se adestrando com os EUA, está na mesma situação da Força Aérea “ontem”, quando só tinha F-5 e Miragem III, com recheio eletrônico dos anos 70, se adestrando com a França.
Um fez o dever de casa, o outro não.
Os senhores saberiam informar se o Bahia ainda se encontra em manutenção? Se ele não estivesse seria uma boa opção para ter integrado os exercícios.
Ainda em manutenção, se estivesse disponível talvez teria ido pro RS e o atlântico estaria no exercício…
Ainda em manutenção.
Dalton. A tempos tinha ouvido falar de uma deformação no eixo de transmissão da embarcação.
Será que se confirmou?
Essa manutenção está se alongando.
Também li sobre isso e outras coisas inclusive instalação de novos equipamentos aproveitando-se esse período de manutenção.
.
Retornou ao Dique Almirante Regis em janeiro último, depois de 5 anos então
4 meses, não é tanto tempo assim.
Esse é um “exercício de humildade” para todos os participantes kkk
Tio Sam ensinando seus filhos que devem deixar os mais pobres brincarem um pouco com seus brinquedos.
Parabéns pela educação rsrrr..
O “Porter” é um dos 9 “Arleigh Burkes” armados com um “SeaRAM” com 11 mísseis prontos para lançamento mais recargas no lugar onde anteriormente ficava o “Phalanx 20 mm” a ré da segunda chaminé, mas, manteve o “Phalanx” dianteiro e mais unidades serão armadas assim enquanto outras mais novas/atualizadas terão o “RAM” para 21 mísseis. . Sendo um dos primeiros 28 Arleigh Burkes o “Porter” não tem hangares para helicópteros mas, pode reabastecer e armar um não sendo incomum um MH-60R operar a partir dele durante uns poucos dias principalmente quando fazendo parte da escolta de um NAe com o… Read more »
No vídeo é possível ver o “Almirante Gastão Motta” atracado, em vias ou já na fase de preparação para o “PMG” que deverá estender a vida dele em pelo menos 10 anos após
o término das obras.
.
O equivalente americano “John Lenthal” – muito maior – é 4 anos mais antigo e ganhou uma sobrevida já que incialmente seria retirado ano passado, mas, não durará muito mais.
Dalton,
Falando nisso, finalmente desencralacou a licitação para as obras no Gastão Motta.
Assim que possível vamos publicar matéria a respeito.
No aguardo Nunão, grato !
Passei rapidamente pelo Gragoatá hoje e sim, realmente eu queria ter podido parar para tirar uma foto do GW silhuetado pelo sol contra a ponte Rio-Niterói, e há um navio de abastecimento, que não identifiquei, ancorado mais ou menos na altura da Escola Naval.
Caro Leandro, o Marine Traffic confirma que o USNS John Lenthall, mencionado pelo Dalton, está ancorado nas proximidades da Escola Naval.
https://www.marinetraffic.com/en/ais/home/shipid:453834/zoom:13
Obrigado BK! Não sabia se era ele mesmo 🙂
Melhor esquecer f18 e porta aviões, a marinha deve focar em mais subs e Tamandarés, aproveitar a infra atual .
Acreditem:
A4 abateu um F-35 durante o exercício de dogfight.
Não posso dar mais detalhes.
Excelente! Dependendo do tipo de exercício é bem possível sim. Agradeço se puder nos dar mais detalhes!
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Quem estava pilotando o A4? O Viper ou o Jester?
Foi o que você pediu de Natal, Fernando, ou isso é informação confidencial? 😀
Acho que nem teve exercício de combate aéreo… Tem muita gente fumando bosta de cavalo seca aqui.
Parece que foi só toque e arremetida mesmo.
Sim, foi toque e arremetida. Daqui a pouco terá matéria a respeito.
O que leva uma pessoa a postar uma coisa dessas? Alucinação?
Ao invés de ficarem com a teoria da conspiração, por gentileza senhores, parem de dizer asneiras, sejam patriotas de verdade e tenham orgulho do nosso País! E não venham querer colocar a culpa na política, pois quem elege esses senhores são vocês mesmos. E outra muitos idolatram outros países, mal sabem os Senhores como eles admiram nosso país em vários aspectos. Agora se querem ser respeitados se deem o respeito! Muitos comentários aqui, e nenhuma discussão salutar! Triste
👏👏👏👏 é isso!
Até que não postaram tanta bobagem… Já li coisas piores aqui. Bem vindo ao blog. E vai acostumando! A MB é quem mais apanha aqui.
Papai dizia…quanto mais abaixa, mais aparece.
Bronca não contribui.
Até que contribui. Graças a morte do Bronca, o Chumbinho conseguiu escrever uma mensagem, colocar no curativo que tinha no dedo e por esse curativo no corpo do Bronca. Quando o corpo foi encontrado pela polícia, a mensagem do curativo tinha a localização do laboratório do Dr. QI. Ou seja, o Bronca contribuiu para a resolução do caso.