Ulm/Alemanha, 19 de agosto de 2024 – A HENSOLDT, provedora de soluções sensoriais, recebeu um pedido adicional da Thales para a entrega de radares navais TRS-4D para as fragatas F126 da Marinha Alemã. Com este novo pedido, o valor total da encomenda ultrapassa 200 milhões de euros.

O pedido inicial, feito em 2022, incluía a entrega de radares navais TRS-4D para quatro fragatas da classe Niedersachsen (F126) e um segmento de radar para o centro de testes. Devido à expansão do contrato, outras duas fragatas F126 também serão equipadas com o radar TRS-4D, que será instalado em sua versão não-rotativa, com quatro matrizes de antenas fixas. A integração dos radares nos navios e nas instalações em terra será realizada pela Thales para garantir um sistema operacional e de combate que atenda às exigências alemãs. Com a extensão do contrato, o período de entrega será prorrogado.

‘Nosso TRS-4D e seus componentes de alta tecnologia serão implantados em seis navios da Marinha Alemã no futuro, oferecendo ao cliente um alto grau de uniformidade,’ afirmou Markus Rothmaier, Chefe de Radares Navais e Terrestres da HENSOLDT. ‘Já estamos trabalhando diariamente nos radares para as quatro fragatas e estamos muito satisfeitos que a opção para mais duas tenha sido exercida.’

Lançado em 2020, o programa F126 é o mais recente programa de fragatas da Marinha Alemã. Com a extensão do contrato, a classe F126 consistirá em seis navios. O programa também inclui diversos locais de teste e treinamento em terra. Radares da família de produtos TRS-4D já estão em serviço em várias versões a bordo de embarcações da Marinha Alemã, incluindo a fragata F125 e a corveta K130. A família de produtos também inclui o radar de defesa aérea terrestre, TRML-4D, que tem demonstrado desempenho excepcional na detecção na Ucrânia. O conceito de família de produtos permite melhorias contínuas e oferece vantagens em termos de fornecimento de peças de reposição e treinamento.

Sobre a HENSOLDT

A HENSOLDT é uma empresa líder na indústria de defesa europeia com alcance global. Sediada em Taufkirchen, perto de Munique, a empresa desenvolve soluções sensoriais completas para aplicações de defesa e segurança. Como integradora de sistemas, a HENSOLDT oferece soluções independentes de plataforma e em rede. Sendo uma líder em tecnologia, a empresa também impulsiona o desenvolvimento de eletrônicos de defesa e optrônica, expandindo continuamente seu portfólio com abordagens inovadoras em fusão de dados, inteligência artificial e cibersegurança. Em 2023, a HENSOLDT alcançou um faturamento de 1,85 bilhões de euros. Após a aquisição da ESG GmbH, a empresa emprega cerca de 8.000 pessoas. A HENSOLDT está listada na Bolsa de Valores de Frankfurt no índice MDAX.

FONTE: HENSOLDT


Assine a Trilogia Forças de Defesa!

Há mais de 20 anos, os sites Poder Naval, Poder Aéreo e Forças Terrestres proporcionam jornalismo especializado, acessível e independente sobre Indústria de Defesa, Tecnologia, História Militar e Geopolítica, com curadoria de notícias, análises e coberturas especiais. Se você é nosso leitor assíduo, torne-se um Assinante, apoiando os editores e colaboradores a continuarem a produzir conteúdo de qualidade, com total autonomia editorial.

Ou envie pelo WISE


Wise
Subscribe
Notify of
guest

18 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Moriah

Penso que esse TRS-4D 4P deveria estar num segundo lote de FCT, evidentemente com mais capacidade de combate por parte do lote.

Fabio

Já está, ou quase, é TRS-4D 1P (um painel) giratório.

No One

Não sei se os colegas têm a minha mesma sensação, mas parece que essas fragatas cresceram bastante. 15/ 20 anos atrás já chegavam nas 5000/6000t A Iver Huitfeldt, a Zeven Provincien, a Álvaro de Balzan, Sachsen, a Baden-Württemberg, a Fremm… Até a Rússia, cuja tradição de corvetas e unidades leves é reconhecida, surgiu eventualmente com propostas maiores para essa classe de navios como as Gorshkov… Hoje temos unidades como essa que chegam nas 10.000 t de deslocamento… É de se estranhar … O que está acontecendo? Alguém mais tem essa mesma impressão ou é só coisa da minha cabeça ?… Read more »

Padofull

A resposta é a eletrônica. No começo da segunda guerra mundial era quase tudo analógico, com cálculos a base de régua compasso, no papel escrito a lápis. Hoje temos intermináveis quilômetros de fiação elétrica e fibra ótica. Ligando dezenas de sensores, armas, contra medidas. Tudo isso também fez que a parte elétrica se tornasse muito mais robusta. É o custo da guerra eletrônica.

Alexandre Galante

Navio expedicionário tem que ser grande mesmo. Navio pequeno mói a tripulação. Para Marinhas que precisam operar longos períodos em mares distantes, quanto maior o deslocamento, melhor.

wilson

Tem toda razão. Só quem não viu isso foram os mesmos que rebatizaram uma corveta como fragata…

Fabio

É proibido por que?

Fabio

Qual dessas duas é a fragata da matéria?

No One

Meu nobre, eu tô mais perdido que cego em tiroteio, ainda não consegui desvendar qual das duas é uma fragata.

Gustavão

E coisa minha , eu não gosto de navio alemão.
Prefiro type 26, britânico.

Carlos Campos

Mas o navio é de origem Holandesa, vergonha da Thyssen que andou entregando navio bichado

Rui Mendes

Israel não concorda, aliás se á coisa que eles sabem construir é navios e submarinos de guerra.
Por a classe F-125 ter tido problemas, não quer dizer que deixaram de saber fazer, como se constata, por N navios que constroem e por terem conseguido resolver os problemas das F-125.

No One

Se Israel concorda ou não concorda eu não sei, mas certamente os subsídios milionários ajudam a concordância. Inclusive houve uma grande investigação em Israel sobre esse contrato, com alguns detidos e condenados por corrupção . Não que isso seja relevante, porque nesse meio eu desafio qualquer um achar uma empresa que atua no ramo de defesa que não tenha acusações de corrupção. O que mais importa são as relações entre a Thyssen e as autoridades alemães, cheias de tensões e chantagens por parte da empresa, ameaçando sempre se desfazer da divisão naval pela baixa lucratividade. As autoridades alemães esgotaram a… Read more »

No One

“por terem conseguido resolver os problemas das F-125.”

Mais ou menos, permanece meia boca e o excesso de peso continua prejudicando a evolução do projeto.

Rui Mendes

A própria marinha Alemã, que foi quem não aceitou as fragatas, disse que só as aceitaria quando os erros detectados, fossem corrigidos e quando as aceitou, disse que os erros tinham sido totalmente corrigidos e a fragata funcionava agora na perfeição. Qual evolução do projecto?? Sobre os Israelitas, o que eu digo é sobre se tem queixas de mau funcionamento de algum navio ou submarino da TKMS, e não têm, pelo contrário. As Corvetas Saar 5 eles adoram-nas, depois têm aquela classe de submarinos, onde Israel pediu para nos tubos de torpedo, ter um c mais diâmetro, cerca de 650mm,… Read more »

Carlos Campos

F126 é tão linda, a Demem sabe desenhar navios lindos,

Bavarian Lion

Pelo que vi, essa fragata é o projeto MKS-180 que foi renomeado para F-126 que segue a lógica de comissionamento da Marinha Alemã. Um belíssimo navio com capacidades de Destroyer. Fragata é muito eufemismo. Ademais, comparando projetos, eu fico abismado com a qualidade dos navios europeus, mas maravilhado com a capacidade industrial e de entrega das indústrias japonesas e coreanas, novos players do mercado de navios de guerra, além da chinesa, que claro, cobra um certo alinhamento. Desde 2013 a Hensoldt pavimentou o terreno para a liderança de mercado de sensores navais. Basta ver nos próximos dois anos, inclusive uma… Read more »

Rui Mendes

Acho que seria uma excelente notícia, a fusão das duas empresas, ambas são líderes na sua área.