Navios durante o exercício Noble Raven 24-3, uma manobra importante para fortalecer a cooperação militar entre JMASDF, U.S. Navy com parceiros internacionais.

O Exercício Noble Raven é uma importante manobra naval que ocorre no Pacífico, reunindo forças navais de diversas nações aliadas para fortalecer a cooperação, a interoperabilidade e a prontidão em operações marítimas. Este exercício é parte de um esforço contínuo para manter a estabilidade na região do Indo-Pacífico, uma área de crescente importância estratégica global, especialmente em um momento de tensões geopolíticas crescentes.

Realizado anualmente, o Noble Raven envolve uma série de atividades que incluem exercícios de guerra antissubmarino, operações de defesa aérea, manobras de combate de superfície e simulações de ataques anfíbios. Além disso, o exercício também foca na realização de operações de assistência humanitária e de resposta a desastres, refletindo a ampla gama de capacidades que as forças navais participantes devem estar prontas para desempenhar.

VÍDEO: Noble Raven 2024

FOTOS: Marinha Alemã / JMSDF

Subscribe
Notify of
guest

42 Comentários
oldest
newest most voted
Inline Feedbacks
View all comments
Ozawa

Esse Frankfurt am Main (A 1412) é um espetáculo de lindo! É um tanqueiro multipropósito alemão maduro mas ainda dá muito caldo! É a versão naval da Heidi Klum …

E o grupo aéreo embarcado dessa frota aí são seis F-35Bs do Cavour, incluindo também seus AV-8B+ Harrier (o primeiro lote de F-35Bs japoneses ainda deve chegar ao país nesse ano). Essa relação nipo-italiana já foi um problema para o mundo no passado … Hoje é só para a China …

comenteiro

Tinha tanto intercâmbio assim entre a Itália e o Japão? Sei que a aliança com os alemães, apesar de meio frouxa, tinha mais trocas de informações e materiais.

Ozawa

No auge da IIGM, em 1942, a Itália era a única das potências do Eixo a manter o vínculo efetivo entre essa tríade … Roma, de fato, era então o verdadeiro Eixo … A Regia Aeronautica, com o Trimotor Savoia Marchetti-SM 75/82, manteve uma ponte aérea entre Roma e China (Ocupada) e Tóquio desafiando o bloqueio aeroterrestre dos aliados, vez a rota submarina era inviável pela distância, tendo os Alemães até tentado esta via subaquática com seus cruzadores submarinos Tipo IX ao fim do conflito mas sem eficácia àquela altura da guerra. Os pilotos italianos – ao chegarem do seu… Read more »

Comenteiro

Muito obrigado pela resposta.

Dalton

Interessante Ozawa, sabia de um único voo de um SM-75 até Tóquio, mas
desconhecia essa “ponte aérea” até a China ocupada e como não encontrei
nada sobre o assunto sabe dizer-me se foram muitos voos deduzo que durante o ano de 1942 ?
.
Abs

No One

Complementando, sem considerar as demais unidades de cada navio, apenas no Cavour são 8 F-35B ( 6 da Marinha e dois da Aeronáutica) , mais 6 AV- 8B , 1 TAV-8B e 2 helicópteros ( 1 para o transporte tático e o outro em configuração ASW/ASuW)

Abner

No one já é uma configuração interessante 6 + 6 em relação a caças.
E 2 helicópteros.

Sabe informar se a espaço para mais caças ou helicópteros ?

No One

Difícil dizer Abner, eu pessoalmente acredito que não . Até pouco tempo se debatia sobre esses números e maioria acreditava que não seriam possíveis mais de 13 caças. Nessa campanha a MMI embarcou 15 ! Superando as espectativas . Porém os F-35 são significativamente maiores dos harrier II e provavelmente o impacto logístico também. Por isso acredito que 15 será o máximo possível, mais frequentemente veremos 10 ou 12, além das aeronaves de asas rotativas ou eventuais drones .

No One

De helicópteros talvez possa chegar a 6 a 10(considerando os 15 F-35B) mas depende muito do perfil da missão e de qual helicóptero estamos falando, os AW101 são até maiores do que os nossos Super Cougar, por exemplo .

rui mendes

8 F-35 +7 Harrier × 2 NH-90

Jagder#44

Quem tem tem.

Rafael Coimbra

Tem mais poder que toda nossa marinha…

Jagder#44

Com certeza.

Afonso Bebiano

Não dá para comparar os profissionais com a liga amadora.

Burgos

Só tem nave top no exercício 👍💪⚓️

Dalton

Nenhuma unidade da US Navy nessa terceira edição anual do “Noble Raven 2024”.
.
Na primeira em maio interagiram o “Destroyer” “Akizuki” o “ESB” USS Miguel Keith e um avião P- 8 “Poseidon” da Nova Zelândia enquanto na segunda edição em junho participaram o “Izumo” e o “Arleigh Burke IIA” USS Rafael Peralta.

Bigliazzi

Bom, sempre é bom se exercitar.

Alex Barreto Cypriano

Off Topic:
Efeméride: 02 de Setembro de 1945, Baía de Tóquio, assinatura do termo de rendição do Japão a bordo do USS Missouri (BB-63).
comment image

Ozawa

Bem lembrado … Muitos milhares morreram para que essa foto fosse possível … Sempre penso isso.

Alex Barreto Cypriano

Izumo , lindão, apesar de ainda não ter tido o convoo retificado aa proa como o Kaga. O Japão, sempre tão discreto por etiqueta, permitiu aa Itália voar seus F-35B – mas o Izumo poderia voar os seus, se quisesse.

Dalton

O Japão já tem o F-35A, mas ainda precisa receber o F-35B e outras modificações serão feitas no “Kaga” em uma segunda etapa.

No One

Exatamente, Dalton.

Alex Barreto Cypriano

Sim, mestre Dalton. Estava programado receberem os primeiros JSF bravo até o fim desse ano. Parece que, segundo matéria que compartilhei em outro comentário próximo, estão preparando as infraestruturas em terra pra receber e sediar os seis primeiros.

No One

Não , não poderia, a JMSDF planeja concluir todas as modificações necessárias para a classe Izumo no 2027 , os primeiros F-35B da força aérea ainda serão entregues até o final desse ano. … A Itália não está lá por mera casualidade, não é uma questão de discrição ou bon ton, està la para compartilhar experiências, informações e preparar o caminho para um parceiro que está trilhando um percurso similar, com os mesmos desafios. A relação entre os dois países encontra-se em uma fase muito particular, onde ambos procuram estreitar parcerias mutuamente benéficas. O GCAP/ TEMPEST abriu a porta para… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Se (o Japão) quisesse. Parece que não estão com pressa – isso é com eles. Mas que o Izumo pode operar F-35B já foi provado lá no final de 2021 com aeronaves do USMC. Possivelmente, alguma hora dessas, um F-35B italiano irá pousar nele. Aqui: https://www.navalnews.com/naval-news/2023/10/japan-prepares-for-f-35b-carrier-operations/ De onde se lê: ‘In addition, and as previously reported by Naval News, Japan will cooperate with the Italian Navy on F-35B carrier operations. The chief of the JMSDF, Admiral Ryo Sakai, said this Summer that the service will cooperate with the Italian Navy in the operation of the F-35B aircraft, with an eye… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Por quê de tanta demora? Prudente avanço, porque falta de dinheiro não é, ou houve alguma mudança de prioridade em função dos acontecimentos recentes, de um lustro pra cá? Ominosamente, nessa época de debacle do titular imperial, parcerias italo-japonesas têm triste memória e podem representar o contrário do que parece aa primeira vista… Itália e Japão definam a olhos vistos.

Dalton

Decolar e pousar é “fácil”, por exemplo, o F-35C já o fez várias vezes do USS Nimitz que não recebeu nem receberá todas as melhorias necessárias para operar com ele inclusive a nível de manutenção no hangar.
.
O Japão como qualquer outro país aproveita períodos antecipadamente planejados para revitalizar/modernizar suas unidades quando então aproveita-se para incluir melhorias.

Alex Barreto Cypriano

Mas, mestre Dalton, o Nimitz não foi projetado pra jato de 5a geração ao passo que os Izumo sim, desde o início apesar da desinformação sobre seu propósito e capacidades. Trata-se da mesma diferença que vai entre um edifício dos anos 50 e outro do fim dos 80 onde a demanda elétrica é muito maior pela proliferação de eletrodomésticos e eletroeletrônicos – o antigo edifício não está apto a suportar a novidade senão com extensa renovação de suas instalações elétricas. O thermion foi aplicado nos Izumo sem maiores dificuldades porque a estrutura subjacente já fora dimensionada pra carga dinâmica e… Read more »

Dalton

Alex, mesmo levando em conta o que você escreveu o “Kaga” teve a parte dianteira do convés de voo remodelada e precisará passar por novas modificações em uma segunda etapa e o Izumo que já passou por algumas modificações também terá a parte dianteira do convés de voo alterada ou seja modificações para operar o F-35B de forma sustentável que são necessárias inclusive a nível de software. . O “Nimitz” será aposentado em 2026 então não vale a pena modifica-lo mas outros da classe já o foram para o F-35C e as modificações foram feitas a medida que que os… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Sim, mestre Dalton, penso o mesmo sobre o uso baseado em terra dos F-35B. Lembremos que o Japão já é um imenso porta-avioes estacionado próximo ao continente. De outra parte: o F-35C demanda o que um Izumo não pode dar, arresting gear e catapulta, o F-35B demanda o que um Nimitz não pode dar, convoo resistente ao calor das ejeções do bocal direcional de sua turbina (apenas os JBDs têm cooling system interno pra suportar ejeções semelhantes nas decolagens). Acrescento que a alteração estrutural na proa do Kaga parece ter sido desnecessária pro uso do JSF-B, talvez uma tática pra… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Aparentemente o military budget nipônico vem aumentando ano a ano desde meados da década passada. O orçamento do próximo ano fiscal é o maior já aprovado e destina-se a aquisições variadas: de mísseis e sensores a combatentes e bases até satélites ISR&T. Aqui:
https://news.usni.org/2024/09/04/japan-ministry-of-defense-unveils-record-high-fy-2025-budget-request

mario

Pelo menos 22 caças F35B podem ser embarcados no navio Cavour, o que é o requisito básico da Marinha. Na realidade,mais aeronaves podem ser embarcadas (caças e helicópteros) entre o convés de vôo e o hangar. a partir das imagens e dos vários vídeos, fica claro que os 15 caças estão todos no convés de vôo, mas há um hangar sob o convés de 2500 metros quadrados.

Dalton

Transportar tantos aviões só no chamado “ferry role” aí cada espaço disponível pode ser utilizado por um F-35B, mas, operar é algo completamente diferente, ´combustível por exemplo é limitado e nem sempre há um “Tanque” por perto, maior número de aviões maior necessidade de manutenção e consequentemente pessoal extra. . Um “Queen Elizabeth” deslocando mais que o dobro pode operar com até 36 F-35B desde que o número de helicópteros seja reduzido – mas provavelmente jamais irá operar com tantos – e mais que o dobro no “ferry role”. . A França tem 44 Rafales M e normalmente cerca de… Read more »

Last edited 3 meses atrás by daltonl
No One

Improvável, Mário. Muito improvável.

Talvez em um caso excepcional e extremamente raro, é contraproducente lotar um PA das dimensões do CAVOUR com esse número aeronaves, corre o risco de funcionar como mera balsa.

O hangar estará lotado de suprimentos e sobressalentes, espaços reservados para outras atividades, além de parâmetros de segurança que precisam ser respeitados para movimentar e fazer a manutenção dessas aeronaves.

Não vou dizer que é impossível, mas é extremamente improvável .

Não pegue como dogma os dados da Wikipedia, existem uma infinidade de fatores que precisam ser considerados.

Last edited 3 meses atrás by No One
Roberto Santos

Parabéns pelas brilhantes fotos

Guilherme Lins

A foto identificando os navios ficou padrão demais!

Carvalho2008
Carvalho2008

comment image?w=1024&h=576

Carvalho2008

Tenho muita uriosidade em saber o que irão colocar nele

Leandro Costa

Drones? 😛

Alex Barreto Cypriano

Por suposto, mas Carvalho2008, como entendi, quer saber quais tipos de drones, se existentes ou algum ainda do público desconhecido mas com surpreendente proposta. Do lado de cá de Greenwich já exibiram UCAV atritavel manejado/tripulado, ainda que apenas pra fins de teste. Muitas possibilidades nesse campo florescente embora vetusto (drone já existe desde que as imaginações inventivas de Tesla/Marconi deram os fundamentos, e hoje as sofisticamos com a maturidade ameaçadora da cibernética de Wiener).

Last edited 3 meses atrás by Alex Barreto Cypriano
José Gregório

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.