O orçamento de defesa da França para o próximo ano inclui a encomenda de um porta-aviões de nova geração para substituir o Charles de Gaulle, além de uma nova fragata, conforme informou o ministro das Forças Armadas, Sébastien Lecornu, em uma audiência parlamentar na segunda-feira, delineando os planos do ministério para 2025.

O ministério da defesa planeja aumentar os gastos com munições, especialmente com “munições complexas”, além de elevar o orçamento espacial e os recursos para coleta de inteligência e ciberdefesa, disse Lecornu ao comitê de defesa da câmara baixa. Outras áreas de investimento incluem pesquisa em armas de energia dirigida, inteligência artificial e capacidades em águas profundas.

O governo francês propôs elevar o orçamento de defesa de 2025 para €50,54 bilhões (US$55 bilhões), em comparação com os €47,23 bilhões deste ano, sendo um dos poucos departamentos a ver aumento de financiamento, enquanto o primeiro-ministro Michel Barnier tenta controlar o déficit orçamentário do país.

A encomenda do porta-aviões marcará o início de “um programa de grande impacto”, disse Lecornu aos parlamentares. No ano passado, o ministro estimou o custo do navio, que substituirá o porta-aviões nuclear Charles de Gaulle, na faixa dos €10 bilhões. O país também planeja encomendar outra fragata de defesa e intervenção, após a Naval Group iniciar os testes no mar da primeira unidade deste programa no início deste mês.

A França planeja aumentar em 27% a compra de munições, para €1,9 bilhão, com aquisições que incluem mísseis Meteor da MBDA, interceptadores Mistral e Aster para defesa aérea, mísseis de cruzeiro Scalp e mísseis antinavio Exocet, além de torpedos pesados, segundo Lecornu. O orçamento para o sistema de defesa aérea SAMP/T NG, desenvolvido em conjunto com a Itália, dobrará para €500 milhões.

O ministro criticou os países europeus que compram o sistema de defesa aérea Patriot, dizendo que a nova geração do SAMP/T, com sua cobertura de radar de 360 graus, supera seu concorrente americano. Lecornu destacou que os primeiros testes com o míssil Aster B1 NT, projetados para distinguir alvos em um espaço aéreo saturado, foram “muito conclusivos”.

Lecornu disse que conta com a Thales e a MBDA para tornar o sistema SAMP/T NG um sucesso de exportação, onde a geração anterior teve poucas vendas fora da França e Itália.

A França planeja alocar um terço de seu orçamento de defesa para aquisição e manutenção de equipamentos, com o orçamento para grandes programas de armamento que não sejam nucleares aumentando 16% para € 10,6 bilhões. Os salários representarão 27% do orçamento de defesa de 2025, com a dissuasão nuclear totalizando 14% dos gastos.

O orçamento de dissuasão nuclear aumentará 8% no próximo ano, financiando o desenvolvimento contínuo do míssil nuclear balístico lançado por submarino M51 e do míssil hipersônico ASN4G, previsto para entrar em serviço na década de 2030.

FONTE: Defense News

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Rodolfo

27% com folha de pagamento, isso porque o salario de um soldado deve ser maior lá. Da pra ver que a estrutura do financiamento das FA brasileiras é incompatível com uma FA moderna de um país que quer ser lider regional e que sonha com vaga permanente no CS da ONU.

Quanto ao PA, espero que ninguém da MB pense daqui 10 anos em comprar o CDG de segunda mao pois pior que afundar um PA com amianto na costa brasileira seria lidar com um reator em fim de vida.

Matheus

Aqui a folha de pagamento pega 80% do orçamento da Defesa. Enquanto não solucionar isso…

bruno

Enquanto não solucionar isso não adianta pedir aumento do orçamento. Qualquer aumento inclusive aquele reivindicado em percentual do PIB se reverterá apenas para aumento de gasto com pessoal. essa é a mentalidade daqui.

Luís Henrique

Tem que ver como é feito o pagamento de militares “aposentados” e pensionistas na França. Em muitos países estas despesas ficam atreladas à um sistema de seguridade social, como o INSS, e assim não “entram” no orçamento militar. Então os 27% podem se referir somente aos militares da Ativa. Segundo esta matéria https://www.cnnbrasil.com.br/blogs/fernando-nakagawa/economia/macroeconomia/gasto-militar-com-pessoal-no-brasil-e-proporcionalmente-mais-que-o-triplo-dos-eua/ O Brasil gasta 78% do orçamento com pessoal, totalizando cerca de R$ 77,4 bi. O pessoal da Ativa recebe cerca de R$ 27,6 bi. Os inativos recebem cerca de R$ 26,9 bi e os Pensionistas recebem cerca de R$ 22,8 bi. São 362 mil militares na Ativa… Read more »

André Sávio Craveiro Bueno

O pessoal civil está a parsecs de distância disso: trabalham por mais tempo e recebem com base em um teto. Injusto.

André Sávio Craveiro Bueno

Um teto bem baixo, ao menos para os “mortais”.

fewoz

E todos aqueles do setor público ainda reclamam. Já têm estabilidade, privilégios e salários altos, mas ainda reclamam.

Cristiano GR

Reclamam porque são uma elite de funcionários privilegiados, uma casta, que suga a maior parte dos tributos arrecadados de toda a nação. Não têm um patrão direto, fisicamente presente, não são avaliados por sua produção e nem podem ser demitidos por sua incapacidade.
Enquanto o país ficar gastando o que gasta com serviço de má qualidade, seremos sempre um paíszinho.

Nunes Neto

Percebo que não és funcionário publico, todo ano somos avaliados, temos chefia direta, programa de gerenciamento de desempenho , e podemos ser demitidos, inclusive já vi mais de 5 concursados de alto salários serem.

fewoz

A verdade é que ninguém no Brasil quer reduzir seus privilégios. O problema é o tal “direito adquirido”, que de jeito nenhum pode ser mexido. Salários completamente irreais para o padrão brasileiro. Tudo isso cria um efeito dominó interminável. Não falo apenas dos militares, mas de todos os setores públicos. E a tendência é piorar. Sinto muito, mas não há solução e nada que possamos fazer além de culpar todos aqueles que geraram esta aberração, décadas atrás. Nenhuma pessoa que ocupa cargo público deveria ganhar mais que 20 mil reais, sem penduricalho ou extra algum (Atualmente o teto, teoricamente, está… Read more »

Atirador

Não está satisfeito ? Estude e faça concurso público ao invés de ficar de mimimi

Jadson S. Cabral

Se tivesse vaga para todo mundo ser funcionário público para ganhar bem, ter segurança e privilégios… seu argumento faria algum sentido.

fewoz

Aqui vemos mais um exemplo de alguém que defende os privilégios da casta. Eu tenho um bom salário e moro fora do Brasil há anos. E não, não sugo o erário público.

Cristiano GR

Aí que lindo!

O problema não é o alto custo dos serviços feitos com má vontade pela grande maioria dos servidores, com poucas exceções. O problema são as pessoas que sustentam esse mecanismo trabalhando em suas profissões e empresas diariamente buscando seu sustento e de suas famílias sem lhes sobrar tempo para bancar estudos e cursinhos geralmente bancados por papais.
Por favor!

Rafael

Caro, se vc der uma olhada nos portais da transparência Brasil afora vai ver que salário acima de 20 mil é exceção e não regra. Eu fiquei no serviço público por mais de 15 anos, trabalhei igual a um cavalo e meu salário não chegou a 7 mil e te contar um segredo: meu caso não é minoria não viu?

Cassini

Se você considerar todo o setor público do país – municípios, estados e federação – e de todos os órgãos públicos, civis e militares, saiba que a regra não é de gente abastada ganhando muito e sim do funcionário administrativo que ganha pouco.

Tem-se a equivocada percepção de como o setor público funciona. O senso comum é que todo mundo ganha bem e é privilegiado como militares e juízes e trabalha pouco como políticos e comissionados.

Definitivamente NÃO É assim.

Cristiano GR

As criticas que tem aqui, creio que de todos, são aos funcionários públicos federais, pois o tema em questão nas críticas é a capacidade de defesa das FAs e isso envolve os valores da União e não dos estados.

fewoz
Cassini

Matéria interessante. Esta aqui é melhor, por detalhar melhor o problema orçamentário do funcionalismo e do que eu quis dizer.

https://www.cnnbrasil.com.br/economia/macroeconomia/problema-do-funcionalismo-publico-nao-e-tamanho-e-gasto-diz-economista/

Tire suas próprias conclusões.

Neto

Importante apontar que os vasos maiores vão pros políticos e outros reizinhos do país.. o funcionalismo que trabalham, incluso os militares de baixa casta, nem todos ganham o que merecem.

Paulo Roberto

Pessoal veja a realidade da base (SG, CB e MN/SD) e não do alto comando, hoje um Cabo da MB não recebe mais que R$ 3.500,00 (bruto) isso pq na MB o CB possui especialização, no EB recebe menos. Trabalham em torno de 90 a 100 horas semanais, não utilizam PNR, precisam pagar aluguel entre muitas outras coisas. Agora vamos deixar de falar aos quatros cantos que militar tem uma excelente remuneração, repito olhem para a base que é a maioria. hoje temos grandes evasão de SG e CB voltando a serem SD nas Forças Auxiliares (PM e BM), pois… Read more »

Akhinos

É de ficar estarrecido essa conta que você fez. E aí ficam uns tontos aqui nesse blog falando que a culpa é de políticos ou de espectro ideológico A ou B. O nível de privilégios dos militares brasileiros é uma coisa inacreditável. Basta olhar a diferença com a realidade do militar francês e inglês ( com o diferencial que esses kras vão de fato pra guerra) . A gente paga uma fortuna para uns encostados que nunca são obrigados de fato a exercer sua função, e ainda tem trouxa que fica chorando as pitangas pq não compram 100 gripens para… Read more »

Carlos Dias

Acho interessante acrescer um detalhe: nesses países, poucos militares permanecem 30 anos ou mais na carreira. Nos EUA, com a política do “Up or out”, a situação é similar.

Rinaldo Nery

Impossível um militar ter 40 anos de serviço. Vai combater com 60 anos de idade? Na França existe a opção legal da demissão, ao atingir 20 anos de serviço. Creio, salvo melhor juízo, que não há aposentadoria com salário integral, tal como nos EUA.

Augusto Cesar

“contribuir com +2,5% para deixar pensão Eterna para filha”, isso e uma imoralidade sem tamanho.

Leandro Costa

Pensões vitalícias não existem mais tem anos e anos, acho que pra lá de década. Quem tem, tem. Quem não tem, não vai ter.

Dalton

O “CDG” cujo modelo comprei duas décadas atrás quando o dólar era barato não será disponibilizado para venda e diferente do “Foch” convencional com então 36 anos de uso ele precisaria ser “reabastecido” uma última vez com 40 anos quando inativado. . Independente da França não querer vender seria necessário pagar pelo “reabastecimento” e pela revitalização já que não se brinca com a situação material de unidade com reatores nucleares a bordo, então, não seria apenas 12 milhões de dólares pagos pelo “Foch” nem haverá aviões de segunda mão “baratos” como os A-4s adquiridos e não vejo a situação da… Read more »

Atirador

E os F-18 do Kuait ?

Dalton

Adquiridos em 1990, já estão com 30 anos de muito uso – ao contrário dos A-4s
que estavam bem conservados quando adquiridos – de qualquer forma não deverão mais estar voando dentro de 15 anos quando o “CDG” for inativado.

juggerbr

Vou ganhar centenas de negativos, mas pra mim, uma solução é fechar as escolas de oficiais, de cinco a dez anos, até ‘emagrecer’ a quantidade de oficiais…

José Vicente Neto

Não adianta se estressar com essa questão, pois só seria resolvida se tivesse um Congresso legítimo de representatividade – deputados e vereadores eleitos por distritos/condados, outras autoridades sujeitas a alguma aprovação local. Os servidores conseguem quase tudo para si nos bastidores dos poderes em Brasília. Um país em que o Congresso cria um orçamento secreto para distribuição de recursos pelos próprios parlamentares em detrimento da CF que diz tudo precisar ser às claras no serviço público. Virou uma bola de neve esse tipo de despesas, à medida que aumentam sem parar o efetivo militar. Pela proposta que se tem, salvo… Read more »

Rinaldo Nery

Não vai resolver nada. Sugestão bem____________ pra dizer o menos.

EDITADO

Groosp

O governo inteiro é assim. As FFAA são reflexo disso.

Cassini

As Forças Armadas são bem piores.

Hamom

Charles de Gaulle↓Data de encomenda 3 de fevereiro de 1986Comissionamento 18 de maio de 2001
Será 2040 o ano de comissionamento do novo NAE francês?

Last edited 1 mês atrás by Hamom
Henrique A

Não tem como falar em melhorar a defesa do Brasil sem falar em reforma estrutural. Do jeito que as FFAA brasileiras são organizadas não dá pra ter nada melhor, sempre vai faltar dinheiro.

Gabriel BR

A tendência é a França aumentar ainda mais o Orçamento de Defesa, esse aumento ainda foi tímido em função do Atual presidente ser Centrista e pró-OTAN . Os soberanistas franceses querem uma França com uma força militar bem maior e com mais soberania tecnológica.

Rui Mendes

A França tem soberania tecnológica, praticamente produz tudo que precisa, e o que não produz, são pouquíssimas coisas, que compra por ser muito mais barato do que produzir sem escala.

Willber Rodrigues

Se eu tivesse que apostar, eu apostaria que esses NaE’s terão uma disponibilidade maior que os QE’s britânicos.

Mercenário

NAEs? Um só.

E os dois britânicos neste momento estão disponíveis, inclusive um no exercício Strike Warrior.

Acho que você vai errar nessa. CdG teve muito problema no início, o que é normal para um meio novo e complexo.

Emmanuel

Os diversos governos reduziram o orçamento da Defesa em 48% nos últimos 10 anos. e o que sobrou tem 80% preso em folha de pagamento dos militares.

https://www.gazetadopovo.com.br/republica/brasil-cortou-48-da-verba-da-defesa-em-10-anos/

Vai ter submarino nuclear e segundo lote de Gripen sim.
Confia.

Willber Rodrigues

Engraçado porque, durante esse MESMO período, teve um certo aumento em outras áreas…

https://www.naval.com.br/blog/2023/09/02/orcamento-para-a-defesa-preve-aumento-de-r-26-bilhoes-com-pensoes-e-salarios-e-queda-de-investimentos-na-marinha/

Farinha pouca, meu pirão primeiro, certo?

Emmanuel

Para isso sempre tem orçamento.
kkkkkkkkkkkkk

Afonso Bebiano

Se conseguir operar os submarinos convencionais e completar o primeiro lote de Gripen, eu já acho um milagre.

Sulamericano

O que “sobrou” do orçamento são 120 BILHÕES de reais por ano.

Realmente não dá pra fazer muita coisa com uma grana dessas…
Obs: a afirmação acima contém sarcasmo.

Last edited 1 mês atrás by Sulamericano
MMerlin

Pesada foi a exposição, no site Sociedade Militar, a respeito da diferença de tratamento recebido por Oficiais e Praças, principalmente na MB. E que vai além dos salários.
Vai desde a diferença na alimentação, que vai da extravagância ao meia boca, até questões relacionadas aos horários de trabalho.
Apontando, inclusive, que oficiais transforma “navios de combate em hotéis com empregados dedicados a eles, gostam de ser bem servidos”.

Emmanuel

Teve um caso em Recife disso aí. Os praças eram tratados como empregadas domésticas na casa de um certo comandante da FAB.

Rinaldo Nery

Tenho três companheiros de turma 4 estrelas, e nenhum deles tem militar trabalhando na casa.

Machado

Fui da Marinha por 8 anos e posso confirmar o que vc diz. São os praças AR que fazem essas fainas particulares

Henrique A

O Brasil fica preso em voos de galinha então os investimentos em defesa também. Aqui tudo é em surtos, por isso sempre ficamos defasados.

Rodrigo LD

EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.

Esteves

O Brasil está sucateado e Defesa não é diferente JAC a crise fiscal afeta tudo e todos. O Congresso não aprova mexer no regime estatutário para aumentar contribuições (atualização atuarial), reduzir % de benefícios, aumentar período trabalhado, determinar tetos e encerrar de vez a história de pensionistas com mais 2,5%. Quem não trabalhou não pode receber. Mas…não é assim. Não é certo escancarar os famosos 80% dos militares e deixar as instituições federais com 90%, prefeituras com 95% e servidores dos 3 poderes recebendo dos fundos de pensão que prestam para comprar títulos do Tesouro aumentando a dívida pública e… Read more »

Last edited 1 mês atrás by Esteves
Esteves

“Os salários representarão 27% do orçamento de defesa de 2025, com a dissuasão nuclear totalizando 14% dos gastos.” Quanto gastamos no reator após o comodato (99 anos) da MB com o IPEN em SP estartado em 1979? O IPEN foi construído para construir reatores nucleares…em 1959. As melhores mentes e grandes físicos teóricos vieram para cá e…e…tal fato chamou a atenção de Oppenheimer em 1961. Até Einstein veio xeretar aqui com a desculpa de conhecer os trópicos. Por que o IPEN não construiu reatores nucleares? Ideologias? Governantes? Período Militar? Eu já determinei que algum editor do PN vá ao IPEN… Read more »

Rodrigo G C Frizoni

Ai eu pergunto, Putin ter atacado a Ucrania conseguiu oq? Perdeu bilhoes em venda de gás para europa (tirando a dependencia da russia) Ressuscitou a OTAN (adicionando mais 2 membros e dobrando a fronteira com a russia). Fez todos os países da Europa investirem nas forças armadas Esta se atolando a 3 anos na Ucrania e ainda teve parte de seu territorio invadido pela mesma. Ta vendos seus aliados no oriente medio sendo enfraquecidos Perdeu mercado de armas de varios países que eram clientes. Viu a Ucrania se tornando mais forte militarmente do que ela era antes. E tem gente… Read more »

MMerlin

E do “lado Russo”, quem se beneficia mesmo é a China, comprando gás e petróleo com 20% de desconto, fornecendo alimentos, tecnologia e serviços. Também está assumindo um maior protagonismo diplomático no bloco. A Rússia tem se enfraquecido industrialmente (outros segmentos fora da indústria bélica), comercialmente e diplomaticamente. E tem gente que acha que ter bombas atômicas trazem respeito, rs. Basta ver a situação da Coréia do Norte. Projeções apontam que podem ter até 100 ogivas. Legal enquanto a população passa fome, tem problemas de saúde e é utilizada descaradamente como bucha de canhão pela China. Literalmente, seus governantes transformar… Read more »

Last edited 1 mês atrás by MMerlin
Cassini

Se tá tudo tão ruim para Rússia, porque ela está de pé ainda?

Acha mesmo que os europeus simplesmente pararam de comprar mercadorias russas?

As sanções econômicas têm funcionado mesmo? Nem a mídia ocidental acredita nisso.

O “território inútil” que o Ocidente teima em fragmentar e conquistar.

MMerlin

“Se tá tudo tão ruim para Rússia, porque ela está de pé ainda” Porque um país não funciona como uma empresa. Principalmente um de onde tantas comodities se originam. Querendo ou não, quando um país dedica tanto do orçamento para a máquina de guerra (como é o caso atual da Russia) várias outras engrenagem param de trabalhar. A industrial (como apontado) é uma delas. Não à toa tem recebido apoio da China em diversos setores que fogem do segmento militar. Tudo a um custo, claro. “As sanções econômicas têm funcionado mesmo?” Não do modo previsto. Outros países, de certa forma,… Read more »

Last edited 1 mês atrás by MMerlin
Nemo

O mercado de armas já havia perdido antes, com o CAATSA.

Jadson S. Cabral

Vou nem ler os comentários e irei afirmar que a resposta é sim. Seria excelente para o Brasil, mas apenas se levássemos as coisas a sério e tivéssemos planejamento, tanto no âmbito político, como dentro das forças armadas.
Mal temos grana para manter a velharia (que já não é muita) que temos operando… mal temos dinheiro para com surtir 4 frangainhas e 4 submarinos que já estão rolando há… 15 anos? Imagina se meter num programa para a construção de porta-aviões…

juggerbr

A tecnologia do reator nuclear do submarino brasileiro em construção, será transferida pra nós? Porque se sim, supostamente teríamos a capacidade futura de fazer um porta aviões, desconsiderando é lógico a quantidade abismal de dinheiro envolvido nisso.

Jadson S. Cabral

Tecnologia do reator? O reator é 100% brasileiro e essa é a maior dificuldade no desenvolvimento do Álvaro Alberto. O problema não são os reatores, dado que o Brasil domina o ciclo do combustível e já se mostrou capaz de desenvolver um reator. Até onde sei, a dificuldade agora é quanto sua a certificação. Não temos é capacidade de fazer o casco de um porta-aviões, já que nossa indústria naval é insipiente. Não conseguimos nem fazer uma fragata leve sozinhos, imagina um porta-aviões… isso para não falar nas catapultas, que só EUA e China possuem e provavelmente não aceitariam nos… Read more »

Henrique A

A gente REALMENTE não precisa de um PA.

J R

A MB precisa mais de uma artilharia de costa que dispare MAN (se for Brahmos melhor ainda) em quantidade suficiente do que um PA.

Leandro Costa

Nesse momento, toca o telefone rosa no Palácio do Planalto:

“Mon amis Lulais! Divinha só! Vamos construir um novo e glorrioso porte-avions! Quer ser parrcero!? Só entrar com uns 6 bi de Euros pagos em suaves prestações de 20 anos que a gente faz um procê e otro pra gente! Com mon de obra aí! Faz aí! Que tal!?”

“Cumpanheiro Macron, tu é amigão camarada! Tamo junto! Vou avisar os caras de branco! Vai ser uma propaganda da boa! Meu legado militar eterno!”

E assim, tempos sombrios se perpetuam…

Carlos Campos

Os salários representarão 27% do orçamento de defesa de 2025, eu nem acredito nisso, temos que mandar o Múcio ir la ve como isso é possível

Fabio

O orçamento lá é R$ 300 bilhões, o do Brasil é 100 bilhões, é o mesmo gasto com salário.

Last edited 1 mês atrás by Fabio
LtRasczak

Eu queria entender, por que em toda noticia, não importa o quão distante esteja do brasil o o quão não relacionada de forma alguma, sempre surgem os comentários como: Mas as FA brasileira… A mas e se o Brasil. Em Noticias em nada relacionadas conosco

Fabio

Pessoal é meio burro para cálculo, se o orçamento é maior é lógico que a percentagem fixa de salários vai ser menor e vice versa.

A interpretação correta seria:
Os salários fixos representam x% do orçamento e não Brasil gasta 3 vezes mais que país X.

Exemplificando:

50 bilhões de euros são R$ 308.435.000 de reais,
27% disso em salários são R$ 83.000 reais de salários.

Orçamento brasileiro de 2024
R$ 77,4 bilhões em salário, representa 78% do orçamento de Defesa (Devido ao baixo orçamento, R$ 99 Bi.)

Ou seja, a França gasta mais com salários do que nós.