Pascagoula, Miss., 6 de dezembro de 2024 – A divisão Ingalls Shipbuilding da HII (NYSE: HII) concluiu com sucesso a retirada do dique seco do USS Zumwalt (DDG 1000), o navio líder da classe Zumwalt de destróieres de mísseis guiados da Marinha dos EUA. Este marco aproxima o navio da fase de testes e de seu retorno à frota.

“Em parceria com a Marinha, estamos firmes no compromisso de concluir este trabalho complexo, que adiciona significativa capacidade hipersônica ao Zumwalt”, afirmou o presidente e CEO da HII, Chris Kastner. “Estamos orgulhosos de apoiar a incorporação do sistema de ataque rápido convencional para a Marinha.”

A retirada do dique marca a conclusão de uma modernização significativa realizada no estaleiro Ingalls desde a chegada do navio a Pascagoula, em agosto de 2023. Logo após sua chegada, o Zumwalt foi colocado em terra para receber atualizações tecnológicas, incluindo a integração do sistema de armas Conventional Prompt Strike (CPS). A equipe do Ingalls também substituiu os canhões avançados gêmeos de 155 mm originais por novos tubos de lançamento de mísseis.

Os destróieres da classe Zumwalt são equipados com um sistema de propulsão elétrica de última geração, um casco inovador para romper ondas, design furtivo e as mais avançadas tecnologias e armamentos de guerra. Esses navios são capazes de realizar uma ampla gama de missões, incluindo dissuasão, projeção de poder, controle marítimo e comando e controle, enquanto permitem à Marinha evoluir com novos sistemas e missões.

FONTE: HII

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Bosco

Esses novos mísseis IRCPS , hipersônicos , serão fantásticos, mas um enorme desperdício de recursos e praticamente inúteis, principalmente devido á baixa quantidade. Na verdade é só para os americanos mostrarem que também têm mísseis hipersônicos mas a utilidade prática beira a zero. Tivessem colocado no DDG-1000 uns 64 lançadores Mk-41 nos lugares dos 2 canhões , que somados aos 80 Mk-57 proveria o navio de 144 lançadores verticais para diversos mísseis, seria muito mais negócio. Há informações que dão conta que o futuro SM-6 Block IB, compatível com os lançadores verticais padrão (Mk-14 e Mk-57) não terá capacidade AA/ABM/CHW… Read more »

Burgos

Pois é Bosco , atiraram no que viram e acertaram no que não viram 🤷‍♂️
Eles tão perdidos na questão modernização 😥

Abner

Eu também fiquei na dúvida sobre a quantidade. No primeiro momento achei que séria vários IRCPS tipo uns 30/40 cada.

Olhando as opções o SM-6 ou outro tipo de mísseil seria mais interessante.

Last edited 1 mês atrás by Abner
Bosco

A USN não tem como , a partir de navios, se contrapor ao alcance de mísseis balísticos lançados do solo, em que não há limite de peso. Um míssil embarcado sempre estará em situação de inferioridade.
Um DF-21B pesa 30 t e atinge alvos a mais de 4000 km e acredita-se que tenha capacidade antinavio. A USN quer competir com um míssil embarcado com menos de 8 toneladas.
Não creio que seja a forma mais eficaz de fazê-lo.

Last edited 1 mês atrás by joseboscojr
Dalton

De fato é estranho Bosco, com 3 unidades na classe, quando muito uma estará certificada para missão e não necessariamente já no “Teatro de Operações” daí talvez fosse o caso de adaptar os silos para 7 mísseis “Tomahawk” cada adicionando 28 a outros possíveis “20” já acomodados entre os 80 silos MK-57, mas isso dificilmente irá ocorrer. . A impressão que tenho é usar a classe para testar os mísseis e coloca-los em atividade o mais rápido possível pois quando o último dos 10 “Virginias Block V ” – Block VI também deverá ser capaz – que você mencionou capacitados… Read more »

Abner

Dalton uma dúvida não faz mais sentido um “Virginia”, realizar tais missões pelo fato de estarem tecnicamente stealth.

Para num hipotético ataque ao Irã e seus “proxies”, levando em consideração alvos de alto valor ?

Last edited 1 mês atrás by Abner
Dalton

Abner um “Virginia” não é capaz de dar proteção a outros navios sejam civis ou militares contra mísseis, aviões e drones, então fatalmente combatentes de superfície por essa e outras razões, são enviados em missões independentes quando se juntarão a outros por lá ou fazendo parte de um Grupo de Ataque tendo como centro um NAe quando muitas vezes este ficará mais distante e seguro enquanto os demais navios do grupo “agem”. . Há também de se considerar que há um maior número de combatentes de superfície do que submarinos válido para todas as marinhas e um pequeno número disponível… Read more »

Bosco

Sem dúvida , Dalton.
E você lembrou bem de que os VPMs podem conter 7 Tomahawks/SM-6 Block1B

Alex Barreto Cypriano

Mestre Bosco, acho que o CPS nos Zumwalt não seriam usados contra TELs chineses mas justamente contra HVUs chineses, como os Renhai ou Liaoning ou Fujian – exatamente da mesma maneira que os chineses usariam seus mísseis antinavio hipersonicos contra os HVUs da USNavy. Penso, em concordância com seu raciocínio, que mesmo portando carga explosiva substancial, IRCPS não tem números suficientes pra sequer arranhar os centros C2 no território chinês – daí imaginar um uso mais específico contra as poucas unidades da PLAN de superfície com alto valor.

Bosco

Alex, O IRCPS não terá capacidade antinavio. Só será utilizado contra alvos fixos e relocáveis sensíveis ao tempo (TST). Basicamente será utilizado contra TELs, sistemas de comando, controle e comunicações , sistemas de defesa AA e eventualmente bases aéreas e navais. Ainda não foi divulgada a ogiva mas não deve passar muito de 100 kg e deverá ter alguma capacidade de penetração em estruturas reforçadas de concreto (não subterrâneas) com espoleta de retardo combinado com uma alta capacidade de destruição de alvos moles distribuídos no modo de explosão aérea/alta fragmentação. Sua atuação contra HUVs será devastadora desde que atracados. Também… Read more »

Last edited 1 mês atrás by joseboscojr
Alex Barreto Cypriano

Grato, mestre Bosco.

Magarem

O trambalho voltando ao mar

Bispo de Guerra

Realmente uma maravilha naval … de problemas…rs

De propulsão ao sistema de artilharia…🙃

Bosco

Engano seu!
Problemas mesmo tem o Moskva que “parece” que teve problemas na vedação. rsss
O DDG-1000 foi desenvolvido dentro de um contexto de guerra de águas marrons que já não é o foco da USN e por isso foi descontinuado. Com a interrupção do programa de aquisição a munição de alta tecnologia do canhão ficou cara e não foi adquirida para as 3 unidades. O programa inicial previa 32 unidades.
Simples assim! Todo o resto tem funcionado perfeitamente.
Como o canhão não tinha munição ele cedeu lugar aos lançadores de mísseis IRCPS.

Bispo de Guerra

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COMENTÁRIO APAGADO. MANTENHA O RESPEITO, SEM PROVOCAÇÕES INÚTEIS PARA O DEBATE.

VOCÊ JÁ RECEBEU DIVERSAS ADVERTÊNCIAS. ENQUANTO NÃO APRENDER A DEBATER COMO ADULTO, SEUS COMENTÁRIOS COM PROVOCAÇÕES INFANTIS SERÃO APAGADOS.

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https://www.naval.com.br/blog/home/regras-de-conduta-para-comentarios/

Last edited 1 mês atrás by Bispo de Guerra
No One

Esses são os mesmos que exaltam um ferro velho ( Kirov) que praticamente não navegaram 1 único dia nos últimos 30 anos… Sinonimo de projeto bem sucedido, moderno e inovador, que atende perfeitamente aos requisitos da própria marinha …

Difícil de entender

Alex Barreto Cypriano

Há muito tempo os EUA pensam em estabelecer uma capacidade de Imediato Ataque Convencional Global, CPGS (Convencional Prompt Global Strike; e Imediato porque se daria numa janela de eventos encadeados com menos de uma hora e com capacidade de atingir alvos fixos ou fugidos/móveis), acho que desde os tempos do Bush filho. Os Tomahawks em submarinos (SSGNs apareceram no início do XXI) e combatentes de superfície (lembremos que os classe Iowa já portavam Tomahawks em armoured box launchers na década de 1980, sendo portanto BBGs) fariam parte dessa capacidade. Recentemente o nome da capacidade mudou pra Imediato Ataque Convencional, CPS,… Read more »

Alex Barreto Cypriano

Não vou encher o saco de ninguém postando numerosas referências; vou apenas postar esta aqui que testemunha os primórdios do CPGS (destaque pra tabela na página 7 que compara os tempos dos diferentes sistemas, nucleares ou convencionais):
https://www.esd.whs.mil/Portals/54/Documents/FOID/Reading%20Room/Other/Promt_Global_Strike_Plan_02-2007.pdf

Bosco

Desde que o Bin Laden conseguiu escapar de uma leva de Tomahawks antes do 11/09 que os americanos estão atrás de uma capacidade de ataque global convencional de baixo tempo de reação , que seja eficaz contra alvos de tempo crítico (TSTs). Nesse caso do Bin Laden a Inteligência havia informado que ele estava numa reunião numa fábrica num dado país e aí lançaram uma boa salva de Tomahawks a partir de um submarino mas quando os mísseis subsônicos chegaram ele já havia partido havia 15 minutos e escapou. Se os americanos contassem na época com algum míssil super ou… Read more »

Diego

A trosoba inútil volta ao mar, com dinheiro gasto nesse troço dava para comprar uma esquadra.

Last edited 1 mês atrás by Diego