Nova Délhi, 12 de maio de 2025 — A Marinha Indiana mobilizou seu grupo de batalha de porta-aviões, submarinos e unidades aéreas para o norte do Mar Arábico, com plena prontidão de combate, em resposta ao ataque terrorista ocorrido em Pahalgam, na Caxemira, em 22 de abril de 2025, que resultou na morte de 26 civis. A operação naval faz parte da ofensiva denominada “Operação Sindoor”, conduzida de forma conjunta pelas três forças armadas indianas.

O vice-almirante AN Pramod, em coletiva de imprensa ao lado de representantes do Exército e da Força Aérea Indiana (IAF), afirmou que a Marinha foi posicionada de maneira dissuasiva e estratégica, com capacidade de realizar ataques de precisão contra alvos no mar e em terra, incluindo a cidade portuária de Karachi, caso necessário.

De acordo com o Diretor Geral de Operações Navais (DGNO), a Marinha testou táticas e procedimentos em exercícios reais com armamento no Mar Arábico. “Nosso objetivo foi revalidar a prontidão da tripulação, armamentos, equipamentos e plataformas para atacar alvos com precisão”, declarou.

A presença da frota indiana no mar obrigou unidades navais e aéreas do Paquistão a permanecerem em postura defensiva, principalmente em portos ou operando muito próximo da costa. Segundo o vice-almirante, a Marinha manteve “total consciência situacional do domínio marítimo”, monitorando constantemente os movimentos paquistaneses.

Dentro da estratégia calibrada da Índia, todas as opções foram consideradas, inclusive ações ofensivas a partir do mar. O planejamento da força naval foi conduzido em total coordenação com o Exército e a IAF, demonstrando a atuação integrada das três forças, segundo destacou o DGNO.

As ações cinéticas terrestres e aéreas, combinadas com a presença naval no Mar Arábico, teriam contribuído decisivamente para que o Paquistão solicitasse um cessar-fogo no sábado, 10 de maio, segundo o comando militar indiano.

Apesar do acordo de cessar-fogo anunciado pelo secretário de Relações Exteriores Vikram Misri, a Marinha Indiana permanece posicionada no mar em postura de dissuasão ativa, pronta para responder a qualquer nova provocação por parte do Paquistão ou de grupos terroristas baseados em seu território.

Antes do cessar-fogo, a Índia realizou ataques cirúrgicos contra infraestruturas terroristas no dia 7 de maio, seguidos por tentativas paquistanesas de atacar bases militares indianas nos dias 8, 9 e 10. A resposta indiana causou grandes danos a alvos estratégicos paquistaneses, incluindo bases aéreas, sistemas de defesa antiaérea, centros de comando e radares.

As capacidades A2/AD do Paquistão

Nos gráficos abaixo, as capacidades Antiacesso e Negação de Área (A2/AD) do Paquistão.

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Aéreo

Depois da IIGM só teve três eventos de submarinos afundando navios de combate. O primeiro deles foi há mais de 50 anos atrás com um submarino paquistanês afundando uma fragata indiana. Os outros dois eventos foram o ARA Belgrano em 82 e uma corveta sul coreana afundava por um submarino de pequeno porte norte coreano. A mobilização da marinha indiana no mar arábico seguramente gerou alguma reação de alerta na marinha do Paquistão, cujas forças submarinas atuais são compostas por 5 submarinos classe Agosta, dois deles recentemente modernizados. É possível que um ou dois deles estejam em patrulha nesse momento… Read more »

Emmanuel

Rapaz…a Índia perde um porta-aviões desse aí… Não vai ter onde botar a cara depois.

Wagner Figueiredo

Hehehe 😅😅

GuiBeck

Nos tempos em que o J10C tá na mídia, é igualmente impressionante a capacidade do JF-17, com 2 tipos de mísseis anti-navio, sendo um, até onde parece, hipersônico.

Emmanuel

Caça barato, versátil e capaz de levar mísseis que outros caças maiores levam também.

Dom Lazier

Tipo gripen levando meteor

Alex Barreto Cypriano

Ouvi dizer que um J-10C custa uns 35-40 milhões de dólares ao passo que um Rafale, uns 300 milhões de dólares. Mesmo um F-16 ou F-18 estão etiquetados em mais do que o dobro do preço de um J-10C. Todo mundo sabe que as armas sofrem sobrepreço exorbitante semelhante aquele em ítens de luxo, conforme a denúncia debochada dos fabricantes chineses de ítens de grife ocidental. Agora se vê claramente que o que importa é produzir e não apenas cobrar.

Dalton

Alex esse valor de “300 milhões” para o “Rafale” inclui todo o necessário durante a vida do avião pois a maioria das fontes cita um valor de cerca de 100 milhões já incluído o treinamento.

naval762

Tentativa de compensar pelo vexame da força aérea.

Askindian

Indian airforce destroyed 10 pakistani military bases including nuclear war head depots. The claim that 5 fighter jet are destroyed including 3 Rafale are claim without any telementary and radar signal . Even in images that shown rafale is downed, only one rafale engine
images are shown

José Joaquim da Silva Santos

Se ogivas nucleares tivessem sido atingidas provavelmente vazaria o material radioativo do núcleo e certamente saberíamos.

José Joaquim da Silva Santos

Como jogada geopolítica foi exatamente isso, tentar mostrar força.

Dom Lazier

Imagina o cheirão que deve ter ficado essa água.

Macgaren

kkkkkkkkk
Bem lembrado, deves descarregar tudo ali

Alex Barreto Cypriano

Proxy War. Mais uma delas. Nesta, a aviação e mísseis fornecidos pela China levaram a melhor, inclusive varrendo de vez qualquer veleidade de habilidade em WVR (o combate se deu sem incursão em espaço aéreo inimigo) e apontando pra necessidade stealth de quinta geração.

Carlos Eduardo k.h

Seria show um porta aviões desse indo a pique

Camargoer.

Tem que aproveitar antes que o Trump mude o nome para Mar-a-lago

Nativo

O Paquistão vem modernizando sua marinha com 16 novos combatentes de superfície até 2035 se não me engano, acho que vão adiantar esse plano.

PS pelo menos serão 12 com mais de 2000 toneladas e amplas capacidade de com um orçamento na metade do nosso.

José Joaquim da Silva Santos

Índia doidinha pra tomar um sapecão…já foi o tempo que essas banheiras navegavam impunes.

Burgos

Só uma Nilgiri bota a MB toda a pique 💪⚓️😰

adriano Madureira

“Índia mobiliza Marinha no Mar Arábico para dissuadir o Paquistão”.
Fossem os indianos tomariam cuidado com seus belos navios,pois quem sabe possa ocorrer o efeito contrário, caso seu belo NAe seja “dissuadido”…

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Semelhante ao Brasil!