Estados Unidos transferem três navios-patrulha classe ‘Island’ para a Armada da Colômbia

Em 19 de maio de 2025, os Estados Unidos formalizaram a transferência de três navios-patrulha da classe Island — USCGC Liberty (WPB-1334), USCGC Mustang (WPB-1310) e USCGC Naushon (WPB-1311) — para a Armada da Colômbia. A operação foi realizada em San Diego, Califórnia, como parte do programa Excess Defense Articles (EDA), que permite a doação de equipamentos militares excedentes a nações aliadas.
Essas embarcações, com quase quatro décadas de serviço na Guarda Costeira dos EUA, foram descomissionadas recentemente: a Liberty em 29 de abril, a Mustang em 16 de abril e a Naushon em 21 de março de 2025 . Após deixarem o Alasca em 14 de maio, os navios navegaram pela costa do Pacífico, passando por Seymour Narrows, na Colúmbia Britânica, antes de chegarem a San Diego.
A classe Island foi projetada para missões de patrulha costeira, busca e salvamento, fiscalização pesqueira e combate ao narcotráfico. Com 110 pés (33,5 metros) de comprimento, essas embarcações atingem velocidades superiores a 29 nós e têm autonomia de até cinco dias no mar. Construídas entre 1985 e 1992, várias delas foram transferidas para marinhas de países aliados, como Grécia, Ucrânia, Costa Rica e Paquistão.
A incorporação desses navios reforçará a capacidade da Armada da Colombiana em operações de vigilância marítima, combate ao tráfico de drogas e proteção de suas águas territoriais. A transferência também fortalece os laços estratégicos entre Colômbia e Estados Unidos, promovendo maior cooperação em segurança regional.
Antes de entrarem em serviço na Colômbia, os navios passarão por atualizações técnicas para atender aos requisitos operacionais locais. A expectativa é que sejam integrados às operações de patrulha costeira nas próximas semanas, ampliando a presença naval colombiana em áreas de interesse estratégico.
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Não vou “falar” ,mais eu pensei, você pensou, nós pensamos, eu faria esse acordo de transferência….você faria esse acordo Utivic?
Direto do reddit
Vergonhoso um país se prestar o serviço de adquirir um equipamento com 40 anos de uso. Defesa na América do Sul não é prioridade de nenhum país.
Com todo o devido respeito ao colega….Vergonhoso é não ter capacidade para fazer um barco desses em casa!
Mas a colômbia consegue fazer, mas cavado dado não se olha os dentes.
É de fato a Colômbia consegue fazer, eles andaram fazendo uma similar daquela lancha sueca para possível venda ao Brasil. Mas é o que o colega acima escreveu, “cavalo dado não se olha os dentes” o que eu concordo em gênero, número e grau.
Se o barco esta em condições de fazer sua função e esta sendo doado não vejo motivo para não receber vai reforçar o trabalho.
Verdade, não é coisa de outro mundo construir navio patrulha.
“Estados Unidos formalizaram a transferência de três navios-patrulha “
“e permite a doação de equipamentos militares excedentes a nações aliadas.”
EDITADO:
COMENTÁRIO BLOQUEADO DEVIDO AO USO DE MÚLTIPLOS NOMES DE USUÁRIO.
Com certeza a Colômbia vai pagar pela modernização e PMG do navio que será doado .
Pois é, os EUA devem dar risada quando vende um equipamento velho e ainda ganha dinheiro atualizando e vendendo peças de reposição.
O amigo aceitaria um B52 stratofirtress?
Não. Aceitaria mais gripens, de preferência seguindo o cronograma de pagamentos e entregas.
eu entendi que foram doados e não comprados.
Minha critica é no sentido das condições do navio, porque aceitar uma doação de um navio com 40 anos que pontecialmente irá precisar de modernições? Porque não produzir localmente, gerando emprego? As vezes o barato sai caro.
Não serão “modernizados” e sim eventualmente recondicionados por um preço módico para durar outros 15 anos e no caso da Colômbia, doações podem ser complementadas pelos produzidos localmente.
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Levando em conta que muita droga ilícita sai da Colômbia para os EUA estes
navios continuarão, entre outras coisas, combatendo o narcotráfico que tem como alvo final justamente os EUA.
Os países da América do Sul, estão vendendo almoço pra comprar a janta.
A colômbia não é um país ferrado, de acordo com os prestativos amigos do USGS(United States Geological Survey ) Carvão, petróleo e ouro são os principais setores da longa lista de recursos minerais A produção de ouro provém, em grande parte, de dragas que operam nos departamentos centro-oeste de Antioquia e Chocó. A exportação de ferroníquel foi iniciada em 1985 a partir de uma importante jazida de minério, Cerro Matoso, no curso superior do Rio San Jorge. O carvão é extraído na região andina para os mercados locais, mas a produção agora se concentra nas grandes jazidas de Cerrejón,em La Guajira, conectadas… Read more »
Estranho é a Colômbia fechar o negocio da Iniciativa Cinturão e Rota (ICR) com a China e logo depois esse “presente” americano.
Na minha opinião, “Tem caroço nesse angu”. Ainda mais com as medidas dos EUA contra essa iniciativa chinesa na America do Sul. ” EUA anunciam medidas contra projetos chineses da Rota da Seda na América Latina após adesão da Colômbia”
https://www.forte.jor.br/2025/05/16/eua-anunciam-medidas-contra-projetos-chineses-da-rota-da-seda-na-america-latina-apos-adesao-da-colombia/
É provável que esse acordo com os americanos pelas embarcações já estivesse em costura há bastante tempo.
Esse governo está com popularidade muito baixa, mercado acredita que vai sair na próxima eleição, assim como o chileno está desgastado, mesma safra do professor peruano que tentou o golpe, prometerem tudo e não entregaram nada.
A doação fica para o país, mostra disposição e amizade entre nações.
A China ofereceu vender J-10.
Pode ter doações de mais materiais para impedir essa compra.
Como curiosidade a classe Cape (95 pés) que antecedeu a classe Island da matéria foi usada como base para construção no Brasil dos 6 classe Piratini dos quais 5 permanecem no inventário um deles o próprio Piratini incorporado em novembro de 1970, os demais ao longo do ano de 1971.
Monitor Parnaíba (MParnaíba), é o detentor do título de navio mais antigo da Marinha do Brasil (MB) em serviço. O batimento da quilha (primeira fase do navio) aconteceu em 11 de junho de 1935, na Ilha das Cobras (RJ), marcando o início oficial da construção do casco e, finalmente, 17 meses após intensos trabalhos, o MParnaíba flutuou pela primeira vez e abriu o caminho para novas construções na indústria naval brasileira. E sigue sendo peca fundamental do controle fluvial no Pantanal , com 90 anos de servico . Portanto plataformas como estas – e gratis – podem ser de valor… Read more »
É isso mesmo. Correto o comentário. Com a extensão da malha fluvial e a enorme faixa costeira teríamos que ter uns 50 desses para estar minimamente vigilantes.
A Cotecmar não teria condições de desenvolver navios patrulha ?
Óbvio que sim, mas o negócio veio de graça.
Sim têm,mas para que gastar se vc pode ganhar,simples assim,cavalo dado….
Por isso a Colômbia vai de F16, aguardem…
Uma queixa recorrente quanto à navios de patrulha, inclusive na marinha brasileira era sobre a baixa velocidade máxima que muitas vezes poderia impactar na interceptação de navios suspeitos.
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Os navios da classe Island mesmo se não puderem mais atingir a velocidade máxima original de 29 nós, ainda continuam velozes e apesar de “antigos” provavelmente ainda renderão outros 15 anos de bons serviços dando tempo para uma reorganização do orçamento visando navios novos ou de segunda mão menos usados.
Pode ser um projeto a antigo, navios com décadas de construção, mas ainda são e serão úteis para a função que se propõe a fazer patrulhamento litorâneo e combate ao narcotráfico.