IPEV e EsqdHS-1 unem forças para garantir operação segura do helicóptero SH-16 Seahawk em navios da classe Tamandaré

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No período de 22 a 25 de abril, o 1° Esquadrão de Helicópteros Antissubmarino (EsqdHS-1) realizou, em parceria com o Instituto de Pesquisas e Ensaios em Voo (IPEV), da Força Aérea Brasileira, a instrumentação inicial da aeronave SH-16 Seahawk N-3035.

A primeira etapa consistiu na identificação dos principais pontos de retirada de sinais analógicos e digitais dos instrumentos da aeronave, viabilizando a coleta de dados fundamentais para futuras campanhas de ensaio em voo. O trabalho marca um avanço importante nos estudos que envolvem o emprego seguro e eficiente do SH-16 a bordo das futuras Fragatas Classe Tamandaré.

A instrumentação representa o primeiro passo de um processo técnico e meticuloso que culminará na confecção do envelope de vento para operações de pouso e decolagem do Seahawk nessas novas plataformas navais. O envelope é essencial para garantir que os limites de operação da aeronave em relação aos ventos relativos sejam conhecidos e respeitados, preservando a segurança de voo e otimizando a capacidade de emprego do vetor embarcado.
Além do aspecto técnico, o trabalho conjunto entre a Marinha do Brasil e a Força Aérea Brasileira, por meio da atuação direta dos militares do IPEV, reforça a importância da sinergia entre as Forças Armadas na busca por soluções operacionais de alta complexidade.

A integração de conhecimentos e capacidades específicas permitiu um avanço concreto em direção à plena operacionalidade das Fragatas Classe Tamandaré com as aeronaves deste Esquadrão, unindo importantes meios navais e aéreos em prol da manutenção da soberania do Brasil.

Concepção em 3D da fragata Tamandaré

FONTE: Comando da Força Aeronaval


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Bernardo santos

Ansioso para o lançamento da Tamandaré ao mar, por outro lado preocupado com a não assinatura do 2 lote, nem que seja de mais 2 unidades.

Fábio CDC

Erga as mãos para o céu e agradeça que essas 4 estão saindo. Calado e ajoelhado no milho.

Vitor Botafogo

Primeira Tamandaré estará no operativo com capacidade total provavelmente no final de 2026 (Estão querendo entregar esse ano ainda, mas haverá uma larga campanha de provas de mar, comissionamento e teste/validação de sensores e sistema de armas). Segunda Tamandaré alcançará mesmo estágio no final de 2027.

Burgos

Boa tarde Bernardo;
Tem que esperar os testes finais de aceitação e operacionalidade da embarcação pra ver a que nível esse projeto ficou, (foram feitas algumas alterações no projeto) aí as autoridades da MB devem optar por um 2º lote ou somente pela aquisição de mais 2 somente.

Tuxedo

FAAs já eram, não temos mais FAAs. Acabou! O nosso país está vulnerável, não temos mais soberania e nem defesa suficiente para garantir a mesma.

Vitor Botafogo

Quando a ultima Niterói for desativada, fica claro que será um adeus também ao Wild Lynx (Talvez esse fique operacional até a Barroso ser desativada). Também entendo que deveremos encomendar mais SH-16 para Equipar as Tamandaré e NAM Atlantico/Bahia tornando-se o principal Heli da esquadra.

Nunes Neto

Creio que não,pois a pouco tempo foram modernizados na Inglaterra, ainda serão operados tanto nas Tamandares como no Atlântico e demais navios onde eles possam pousar…

Santamariense

Não, Vitor. Os Wild Lynx também estão passando por esse processo de testes e validações para operação com as Tamandaré.

https://www.naval.com.br/blog/2025/04/10/marinha-do-brasil-realiza-instrumentalizacao-do-helicoptero-ah-11b-super-lynx/

Seriam modernizados 8 desses helicópteros, mas o total foi reduzido para 6*. Esse número, mesmo tendo sido reduzido, atende bem todas as 4 fragatas. E os Wild Lynx vão operar em conjunto com os Sea Hawk, com o tipo e finalidade da missão determinando qual dos vetores irá embarcar no navio.

*: dos 6 modernizados, 5 foram entregues, com o último (N-4012) em processo de modernização na Inglaterra.