A HD Hyundai Heavy Industries (HD HHI) revelou na MADEX 2025, em Busan, Coreia do Sul, seu mais recente conceito de navio porta-drones, parte da série HCX, destacando-se como uma das principais inovações da exposição internacional de defesa marítima.

O novo navio, denominado HCX-23 Plus, é projetado para operar como uma plataforma de comando para veículos não tripulados de superfície (USVs) e outras embarcações autônomas, integrando inteligência artificial para operações navais combinadas entre sistemas tripulados e não tripulados.

Além do HCX-23 Plus, a HD HHI apresentou uma fragata de 6.500 toneladas voltada para exportação, modelos de navios já vendidos para as marinhas das Filipinas e do Peru, e embarcações de patrulha desenvolvidas de forma independente.

A MADEX 2025, realizada de 28 a 31 de maio no centro de convenções BEXCO, contou com a participação de mais de 150 empresas de 12 países, incluindo delegações navais de mais de 30 nações.

Durante o evento, a HD HHI assinou memorandos de entendimento com as empresas de defesa Leonardo e Thales para o desenvolvimento conjunto de navios de exportação, além de acordos com a Korea Aerospace Industries, LIG Nex1 e POSCO para a criação de um navio-mãe de drones multifuncional e novos materiais para cascos de próxima geração.

Destacando a colaboração internacional, a HD HHI firmou um acordo com a Marinha Portuguesa para o desenvolvimento conjunto de um pequeno submarino, ampliando sua presença no mercado global de defesa naval.

Com essas iniciativas, a HD Hyundai reforça sua posição como líder em sistemas navais integrados, combinando inovação tecnológica e parcerias estratégicas para atender às demandas futuras da defesa marítima global.


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Willber Rodrigues

Transformar o Atlântico ( o navio, não o oceano ) em um porta-drone é o mais próximo que a MB teria de um “NaE” pelas próximas Deus sabe quantas décadas…

adriano Madureira

Isso é uma nave!

Sul coreanos sempre mostrando suas capacidades…

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Cezar

Uma certeza que tenho os drones ucranianos são direcionados com oculos virtuais , os chineses e americanos são direcionados pela localização do alvo com desvios de obstáculos

Hélio Mello

Não entendi esse arranjo. Se uma aeronave sofrer uma avaria no pouso ela colide com o passadiço, que fica no final da pista?

adriano Madureira

não amigo,a nave sai de um compartimento abaixo da sala de comando do navio e decola…

Dr.Mundico

Mas se algo der errado no pouso, vai se esborrachar na pista “inferior”……

Hélio Mello

Se tiver velocidade vai pra inferior, caso contrario ela vai parar no tijupa pelas imagens.

Ze das couves

Isso! Igual aquele acidente no aeroporto coreano que o aviao acertou um muro na beirada da pista.

Renato B.

Eu concordo que o risco existe. Uma inclinada na pista para o lado não vai deixar deixar o modelo tão bonito, mas mitiga o risco.

Alex Barreto Cypriano

Não tem espaço pra Angled Landing Lane, o navio tem apenas 200 metros (L.O.A.?) e 15 mil toneladas. E não é pra operações aéreas com numerosas aeronaves…

Robert Smith

hum…. me parece que a pista de cima só sera usada para o pouso… e a debaxio para a decolagem… mais também paraecec que a pista de cima tem um grau de inclinação tipo skijump… isso indicaria que tambeim pode ser usada para a decolagem… creio que os projetistas avaliam que o possivel perigo de uma acidente seja pequeno e os beneficos da conmfiguração vale a pena?! :-/

Alex Barreto Cypriano

Se o cabo de retenção romper o drone talvez possa decolar graças ao que parece ser uma ski jump ramp. Se o drone estiver muito pesado pra aerossustentacao, uma barreira no fim da pista pode para-lo. Lembremos que os primeiros NAe não tinham Angled deck; e, de toda forma, tudo indica não haver necessidade de parar dezenas de drones recém pousados antes de recolher ao hangar. Será um porta drone com operação pouco numerosa tipo lançar e recolher/hangarar (vejam o elevador perto da popa) apenas um por vez, talvez um a cada cinco-dez minutos.

Aéreo

Conceito bastante futurista! Os Sul coreanos estão surpreendendo em engenharia naval militar a cada dia.

adriano Madureira

Pena que nossos garbosos militares ainda não deram atenção a interessante BID deles…

ainda estão focados na ponte aérea estados unidos – Europa…

Gabriel BR

O problema é os coreanos quererem um cliente mal pagador igual o Brasil.

Marcelo Andrade

Quem não quer são os nossos governantes

José Joaquim da Silva Santos

Eu sou um dos maiores defensores dos Drones por aqui, mas confesso que tenho minhas desconfianças com este conceito de porta drone, pois aparenta muito custo necessita tripulação para o navio, o grande atrativo do drone é o preço e a não utilização de tripulante. Para uma força defensiva é um conceito que não me atrai.

Pecatoribus

Eles se inspiraram no HMS Glorious…

Dalton

Boa lembrança, mas, o “Furious” veio um pouco antes e no início nem mesmo uma “ilha” ele tinha que eventualmente seria instalada, mas, ainda assim bem menor que a do “Glorious”.

Jefferson Ferreira

futurista até pode ser mas a principio não parece ser funcional…

Marcelo

Melhor pegar um projeto de um petroleiro e fazer um adaptação (modificação) para porta Drone igual foi feito com o porta helicóptero atlântico.
Assim economizaria muito dinheiro e facilitaria a aquisição por marinhas que tem orçamento curto.

adriano Madureira

não seria demérito algum…

Quem não tem cão caça com gato ! Usar de paliativos desde que esses paliativos possam cumprir seu propósito,é oque importa! O resultado final…

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Os ingleses são destes que já usaram de tais artifícios e não é algo vexatório.

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Nosso grande e confiável irmão e aliado não usa de “gambiarras” para levar seu poder aonde quer?!

Mas aqui nossos almirantes de abdomem sarado ainda não tiveram tal visão de que marinhas não são feitas somente de Corvetas,fragatas ou cruzadores…

Padofull

Prefiro o porta drones iraniano, é mais moderno, bonito e poderoso. SQN!

adriano Madureira

Ao menos eles sabendo da impossibilidade de produzirem um navio 100% desenvolvido para tal meio,uma autêntica embarcação,uma plataforma militar, usam oque tem a disposição… Já aqui no Brasil, nem para nossos engenheiros navais com seus centros tecnológicos de excelência tem a astúcia de pensar em tal possibilidade. Acho que até um navio como o NDCC ‘Mattoso Maia, que recebeu baixa(2023) e “se” estivesse com o casco e mecânica em boas condições,poderia ser usado para alguma finalidade, ao invés de ser afundado ou virar clips de papel… A Baia de Guanabara é infestado de navios fantasmas,todos entulhados e deixados para apodrecer… Read more »

Last edited 19 dias atrás by adriano Madureira
Yamamoto

A dúvida que fica é como seria o arranjo de antenas de comunicação e radares nesse design de superestrutura.

Alex Barreto Cypriano

Há muito se sabe que ilhas, onde estão
presentes antenas e radares, são desnecessárias no convoo pois podem ser substituídas, com alguma perda de horizonte pela menor altura de instalação, por arranjos fixos nas laterais do navio. A rigor, o design stealth desse porta drone não diferenciou uma superestrutura.

Robert Smith

Isso ai é o FUTURO chegando! Um navio desses deve ser muito mais barato para ser adquirido e operado… agora, muitos paises que nunca sonhavam em ter um Porta Aviões poderam ter!

Vila Nova

Não sairá do papel!

BraZil

E eis que ninguém lembrará que o Irã saiu na frente, com o conceito já operacional…

Ozawa

Déjà vu …

Não bastassem as escoltas voltando com a “proa invertida”, os carries voltam com decks de vôo sobrepostos …

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Alex Barreto Cypriano

Gostei. Uma vez projetei um NAe levíssimo e stealth pra operar um esquadrão de F-35B, e ficou parecido (também tinha ski jump ramp acima do passadiço), só que sem a pista inferior (óbvio: o JSF bravo não precisa de catapulta), que neste parece ser a extensão do hangar. Assim como há dois convoos no modelo coreano, possivelmente há dois hangares sobrepostos…

Alex Barreto Cypriano

No canal YT Naval News, Xavier Vavasseur entrevista um representante da HHI que descreve o drone Carrier. Nessa entrevista o jovem cita os arranjos de radares planos nas laterais e um sistema de defesa (AAW, ASW?…) baseado em mísseis (onde estaria o VLS?…) além dos três PDWSs. As duas pistas são pra operar fixed wing drones e o pequeno recesso na popa é pra operar rotary wing drones. Ao que parece, a Landing Lane não funciona como uma ski jump ramp porque não tem perfil longitudinal curvo mas reto, talvez uma rampa ascensional pra garantir desaceleração e parada… Ainda, o… Read more »

carvalho2008

De novo…vou cobrar patente…..não lembram????

Em escala, com 212 metros, Colossos Class, Invencible Class, VSS III Zumwalt, VSS III Double deck do Carvalho2008, Nae São Paulo, CVF Quen Elizabeth

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era um ensaio de NAe leve de 212 metros baseado no VSS III, comdois decks.

O Superior apenas aterrisagem e o indefiror para decolagem…..oproblema seria resolver o blast no deck inferior….pensei em deixar aberto paraforçar oescoamento para fora ou fazer um tunel aoestilo galactica com os Viper….mas assunto ainda não resolvido….mas foi anos atras..

carvalho2008

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carvalho2008

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aquela catapulta ali na pratica não existe, havia apenas copiado o conves e deixei de apagar…era para ser um stobar…ou no máximo, uma catapulta auxiliar tipo CE2 centrifuga movidapor 2 Ge-F414…e olha lá….

carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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Notar que o casco em si, tinha não mais que 210 metros, mas havia um prolongamento da skijump…

Mesmo tão curto, este tipo de conceito permite um conves de pouso bem maior que o Classe foch e o CDG….

carvalho2008

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carvalho2008

Ou a fragata porta drone…184 metros….carregtava 08 drones

os drones eram anfibios, pousavam na agua…numa licença artistica do MQ….seriam armados para saturação com 64 foguetes guiados 70 mm com corpo alongada para 35 km alcance…

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

conceito puramente artistico….usei a base do Sentinel
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carvalho2008

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carvalho2008

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carvalho2008

são 64 foguetes guiados a laser.

o Drone possui um radar e voa baixo, FOGs guiados por fibra que possuem em sua caberça iluminadores lasers. São disparados antecipadamente na região provavel do alvo para locaçizar e iluminar onde na sequencia, a salva de foguetes é disparada.

https://www.youtube.com/watch?v=4dnYnSb8KE8
Uso potencial contra navios e alvos em terra.

Cezar

Eu acredito q nesta guerra entre Rússia e Ucrânia além dos drones e laser q está sendo utilizado muita coisa nova está sendo desenvolvida pelos países q tem grana como alemanha, usa, reino unido china etc tecnologias novas q somente em uma guerra que envolva diretamente estes países ser utilizadas novas tecnologias