No vídeo que você está prestes a assistir, vemos uma impressionante aceleração visual de como se constrói um destróier da classe KDX-III Batch-II — um dos mais avançados navios de guerra já entregues à Marinha da Coreia do Sul. Em apenas um minuto, é possível apreciar anos de engenharia, cooperação internacional e inovação tecnológica se unindo em um único e poderoso navio de superfície.

Tecnologia de ponta no coração da embarcação

O novo destróier Aegis incorpora um poderoso sistema sonar integrado, com sonar de casco de baixa frequência (HMS), sonar rebocado de profundidade variável (VDS) e arranjo de matriz de frequência tripla (MFTA), todos baseados nas mais recentes tecnologias piezoelétricas. Isso garante superioridade em guerra antissubmarino (ASW) e consciência situacional marítima sem precedentes.

Configuração ofensiva versátil e letal

A embarcação possui três configurações distintas de lançadores verticais de mísseis (VLS), incluindo o impressionante KVLS-II, projetado para disparar armamentos hipersônicos de grande porte. Essa capacidade representa um salto qualitativo na capacidade de dissuasão e ataque de longo alcance da Marinha da República da Coreia.

VÍDEO: Construindo um destróier Aegis em um minuto

Propulsão híbrida e sensores avançados

Com um sistema de propulsão HED (Hybrid Electric Drive), o destróier combina economia operacional com eficiência acústica para operações discretas. Sensores passivos e ativos adicionais também foram incorporados, elevando a capacidade de detecção global do navio — aprimorada ainda mais pela mais nova versão do sistema de combate Aegis, reconhecido como referência mundial em sistemas navais de defesa.

Último Aegis — início de uma nova era

Este navio marca o encerramento da era Aegis para a Coreia do Sul. A partir daqui, os esforços se voltam para o desenvolvimento de projetos nacionais ainda mais avançados: o destróier de nova geração KDDX e o navio de suporte conjunto JSS. A experiência adquirida com o DDG-II será fundamental para impulsionar esses próximos programas estratégicos.


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737-800RJ

Eu não sabia que era tão rápido!
Bem, se a MB fizer um novo pedido de Tamandarés, teremos 8 unidades desta classe. Para complementar a esquadra, 4 destróieres sul-coreanos seriam ótima pedida. E em apenas 4 minutos!

Acorda, MB!
Será que não conseguem fazer uma Tamandaré em 30 segundos? 🤔

GBento

kkkkkkkkkkkkkkk

Padofull

Se você tirar a parte da politicagem e da burocracia, da para reduzir para uns 10 ou 7 segundos.

Marcelo Andrade

Uma duvida que sempre me vem quando vejo construções navais: Como e possivel saber que a linha dagua sera certinho naquele encontro das pinturas no casco?

Carlos Campos

as vezes nao fica lai certinho não, acho que devem saber pelos calculos de flutuabilidade do navio.

Alex Barreto Cypriano

A altura da linha d’água varia em função da condição de carregamento do navio. Mas dentro daquela variação de alguns decímetros costuma haver o boot topping, uma faixa de pintura negra, que concede proteção a esta zona muito sensível do casco submetida a alternância de submersão e emersão. Ao projetar o navio, a geometria externa do casco e as cargas embarcadas (materiais e equipamentos) são conhecidas com precisão, daí ser fácil definir as posições possíveis da linha d’água.

Marcelo Andrade

Valeu, obrigado a todos pelas respostas!!

Santamariense

Matemática, meu caro Marcelo. No projeto, os cálculos levam em conta a forma, dimensões e deslocamento do navio e assim, chegam ao local em que se situará a linha d’água no casco da embarcação.

EduardoSP

“Como e possivel saber que a linha dagua sera certinho naquele encontro das pinturas no casco?”

De forma simples, você coloca o casco na água e vai medindo o quanto de água ele desloca à medida em que afunda. Quando o peso da água deslocada for igual ao peso do navio ele para de afundar e atinge o equilíbrio e você pode marcar a linha d´água,
Evidentemente não fazem isso de verdade com o casco, esse cálculo é feito durante o projeto.

Princípio de Arquimedes
https://brasilescola.uol.com.br/fisica/principio-arquimedes.htm

Guizmo

Eu acho absolutamente obrigatório a MB ter ao menos 2 navios desse tipo, tonelagem e capacidade de combate.

Aliado a 6 Tamandarés, estas 2 últimas melhor armadas + 6 Submarinos Riachuelo + 12 drones chineses Wing Loong X + os P3 e EMB111 da FAB + 12 Jatos F/A-18.

É pedir muito?

Caiaque Atolado no Cais

Ohhh, ohhh… Perguntem a Diretoria de Engenharia o porque da MB gostar tanto de comprar casco velho dos ingleses. Como gosta de comprar belonaves obsoletas, mané!
Mas, pra quem possui Fragatas com 50 anos na ativa, comprar navios com 20 anos de construção tá no lucro.
Esquadra de ferros velhos. Tá arriscado dá um tiro de canhão e soltar o hélice…

BVR

Sempre achei as linhas da classe KDX elegantes. O que melhor ainda é que são navios bonitos e bem armados. Qdo a MB anunciou que compraria novas fragatas torci para que houvesse uma convergência de interesses entre coreanos e brasileiros; mas os europeus levaram a melhor. Talvez houvesse alguma restrição dos EUA que pudesse restringir a operação dos navios adquiridos no futuro e a MB não quis arriscar, ou simplesmente a questão era financeira mesmo – tipo a oferta do F-35, “bom demais e caro demais”. Agora quanto aos sensores fiquei pensando se num futuro, esses sonares rebocados não poderiam… Read more »

Last edited 21 dias atrás by BVR
Oswaldo Neves

Enquanto isso , aqui no Brasil , levamos 12 anos projetando, sem construir, um NaPoc de 500 toneladas. É impressionante nosso descaso e incompetência nessa área.