Rafale Marine conclui campanha de testes no porta-aviões Charles de Gaulle para validar pouso assistido do padrão F4
A Dassault Aviation realizou, em meados de outubro de 2024, uma série de testes do caça embarcado Rafale Marine a bordo do porta-aviões Charles de Gaulle, com foco na validação das novas funcionalidades de pouso assistido desenvolvidas no escopo do programa de modernização F4.
A campanha foi conduzida pelas equipes de testes em voo da própria Dassault Aviation, responsáveis por avaliar os sistemas de bordo, garantir a segurança operacional e atuar como primeiros usuários da aeronave antes da entrega final. Os voos também tiveram como objetivo oferecer suporte técnico aos futuros operadores e manter um canal de diálogo direto com os clientes da aviação militar francesa.
Os ensaios realizados em alto-mar tiveram como destaque a integração das tecnologias de pouso assistido que visam aumentar a precisão e a segurança das operações embarcadas – especialmente em condições meteorológicas adversas.
O Rafale Marine testado é a versão monoposto do caça francês multifunção e apresenta as seguintes especificações: envergadura de 10,9 metros, comprimento de 15,3 metros, altura de 5,3 metros, peso vazio aproximado de 10,5 toneladas, e capacidade máxima de decolagem de 24,5 toneladas. Sua carga útil externa pode chegar a 9,5 toneladas, distribuídas entre mísseis, bombas, tanques externos e pods de guerra eletrônica.
A campanha de ensaios representa uma etapa fundamental na consolidação do padrão F4, que traz uma série de melhorias no desempenho operacional, integração de armamentos modernos, conectividade e apoio logístico digital. As atualizações reforçam o papel do Rafale como espinha dorsal da aviação de combate da Marinha e da Força Aérea Francesa, além de destacar a capacidade da Dassault em manter a aeronave na vanguarda tecnológica do setor.
Com a validação dos sistemas em ambiente embarcado, o Rafale Marine F4 se aproxima da certificação operacional final, abrindo caminho para futuras entregas aos clientes franceses e internacionais, como a Índia, que já encomendou a versão naval do caça para operação em seus porta-aviões.
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Excelente avião, mas, não dá para “parar no tempo” daí o “F4” para o Rafale, o
“Block III” para o Super Hornet e aparentemente o “TR-3” para o F-35 agora cuja meta continua sendo atualizar para “Block IV”.