USS Oscar Austin

Os Estados Unidos posicionaram cinco destróieres com capacidade de defesa contra mísseis balísticos no Mar Mediterrâneo enquanto as forças iranianas lançam salvas de mísseis balísticos contra Israel, confirmou um oficial de defesa ao USNI News.

Dois destróieres com mísseis guiados, baseados em Rota, na Espanha — USS Paul Ignatius (DDG-117) e USS Oscar Austin (DDG-79) — entraram no Mediterrâneo, juntando-se a outros três destróieres com capacidade de defesa contra mísseis balísticos já na região, segundo o oficial de defesa. Observadores navais avistaram o Paul Ignatius deixando Rota na terça-feira.

USS Arleigh Burke (DDG-51), USS Thomas Hudner (DDG-116) e USS The Sullivans (DDG-68) estavam operando no Mediterrâneo Oriental na segunda-feira, conforme o Fleet and Marine Tracker do USNI News. Além disso, os EUA têm dois destróieres com mísseis guiados operando no Mar Vermelho — USS Forrest Sherman (DDG-98) e USS Truxtun (DDG-103).

Todos os cinco destróieres no Mediterrâneo podem detectar e interceptar mísseis balísticos com os mísseis Standard Missile 3 (SM-3). Paul Ignatius, Oscar Austin e Arleigh Burke fazem parte das forças navais avançadas dos EUA baseadas em Rota. Os cinco destróieres de Rota são parte da Abordagem Adaptativa por Fases Europeia (EPAA, na sigla em inglês) de defesa contra mísseis balísticos, voltada à proteção da Europa contra mísseis iranianos.

Os EUA usaram os SM-3 pela primeira vez em combate no ano passado para interceptar um ataque com mísseis balísticos do Irã, conforme noticiado pelo USNI News na época.

O reposicionamento dos destróieres ocorre enquanto as forças iranianas continuam a disparar mísseis balísticos contra alvos israelenses em retaliação aos ataques contínuos contra alvos iranianos, iniciados em 13 de junho como parte da Operação Leão em Ascensão. Na sexta-feira, o Irã atingiu alvos em Haifa e Beersheba. Mísseis balísticos iranianos também atingiram alvos em Tel Aviv, Azor e outros locais no centro de Israel.

A imprensa israelense noticiou que, na última semana, um destróier americano não especificado interceptou um míssil balístico lançado do Irã, e outro por uma bateria THAAD (Terminal High Altitude Area Defense) do Exército dos EUA baseada em Israel.

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Burgos

Nessa altura do campeonato era mais interessante haver um cessar fogo temporário por ambos os Países e todo mundo sentar e começar a “costurar” um acordo de Paz ?!✌️
Isso daí não vai acabar bem 😰

Last edited 20 dias atrás by Burgos
Nguyen Van Bay

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Macgaren

Concordo, está escalando muito rapido: primeiro ataque Israelense, revide do Irã, EUA entraram na briga e destruiram as usinas iranianas e estão escalando a briga.

E o Aiatolá de boas tomando chá em um bunker.

Burgos

Off topic : Israel acabou de atacar o Porto do Irã (Bandar Abbas), destruindo equipamentos bélicos armazenados e parece que também atingiu navios de guerra Iraniano tudo combinado entre Forças Terrestres Israelense e a Força Aérea de Israel 👀
Acredito que daqui a pouco o Naval publique com mais detalhes 👍

Jorge Gustavo

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Douglas

Interessante, apenas esses cinco navios tem mais poder de fogo do que todos navios de superfície na América do sul se falando em armas ativos no momento.

Colombelli

Proporcional ao preço que custam

Marcelo

Se Israel e estados unidos consegui fazer isso com Irã você imagina o que eles consegui fazer com o Brasil que não tem nada.

Nativo

Ué mas nós temos músicos, capelões,, pensionista que custam bilhões e todos os anos vagas para centenas oficias de concurso, que se formam em peito estufado( porque com pouco se velhos equipamentos que temos é só esse ponto que atingem)).

Last edited 19 dias atrás by Nativo
Sergio

Minha nossa, nem atreva-se ter um pesadelo deste.

Santamariense

Consegui? E tu escreveu duas vezes…
No contexto do que você escreveu, o correto é consegue…ou conseguem…ou conseguiriam…

Marcelo

Desculpa pelo erro,você tem total razão !!!

Jorge Gustavo

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Dalton

A foto do USS Oscar Austin ainda mostra o “Phalanx” de ré que foi substituído ano passado por um SeaRAM com 11 mísseis mais recargas a bordo, sendo um dos poucos da versão “IIA” que possuem o “Phalanx” dianteiro também.
.
Há muitas melhorias interessantes a caminho para vários Arleigh Burkes, algumas das quais já começaram a ser implementadas, mas, de forma muito gradual.

Abner

Dalton se não estou enganado.
As “Phalanx” vão ser retirados e substituído por “SeaRAM”.
Além se também serem instalados mais mísseis?

Dalton

No caso de Arleigh Burkes com o sistema Aegis mais recente o “Phalanx” de ré será substituído por um “RAM” com 21 mísseis mais recargas e integrado ao Aegis o que está bem próximo de acontecer só que também será gradualmente. . Há casos também em que a posição dianteira de um “Phalanx” foi ocupado por algum tipo de laser. . Os mais antigos não terão capacidade de operar por exemplo o míssil SM-6 mas o USS Fitzgerald por exemplo teve todos os 8 “Harpoon” recentemente substituídos por número igual de “NSM” e ainda esse ano começarão a ser entregues… Read more »

Thuran

Adeus Iran.

Santamariense

Tu viu que tu foi bloqueado mais acima, por uso de múltiplos nomes de usuário?

Heinz

Apenas um destroier desse tem mais poder de fogo do que todas as fragatas e corvetas da MB. Nossa situação é periclitante, não poderíamos nos defender nem de uma Espanha da Vida.