O porta‑aviões britânico HMS Prince of  Wales, líder do Carrier Strike Group 25 (CSG25), chegou hoje (23/6) ao Marina Bay Cruise Centre, em Singapura, marcando a primeira escala formal deste grupo naval no sudeste asiático.

A embarcação, capaz de abrigar 24 caças F‑35B e escoltada por destróieres, fragatas e submarinos de aliados como Canadá, Espanha, Noruega e Nova Zelândia, lidera a Operation Highmast, um desdobramento de oito meses na região Indo‑Pacífico.

Sua presença em Singapura inclui uma série de eventos públicos e diplomáticos: desde visitas de autoridades locais até a realização de um “defence and security industry day” na qual a tripulação receberá representantes de setores governamentais e industriais de defesa, tecnologia e comércio. Destaque também para uma competição amistosa de e‑sports entre militares britânicos e singapurenses — iniciativa que reforça o uso de “soft power” como estratégia de engajamento.

Autoridades britânicas, incluindo o Ministro das Forças Armadas Luke Pollard e o comandante do CSG25, Comodoro James Blackmore, destacaram que o navio traz uma mensagem clara de compromisso com a segurança regional no Indo‑Pacífico. “É um privilégio liderar nossas forças para demonstrar capacidade militar ao lado de aliados”, afirmou Blackmore.

Esta é a primeira de várias visitas a portos programados para a operação, que continuará com escalas previstas no Japão, Coreia do Sul, Indonésia e Austrália, além de participações relevantes em exercícios como o Talisman Sabre, liderado pela Austrália. O movimento reforça a estratégia do Reino Unido de projetar poder naval com capacidade de combate integrado — combinando navios, aeronaves de quinta geração e recursos de múltiplos países — enquanto contrabalança a crescente influência militar chinesa na região.

A visita a Singapura destaca uma abordagem híbrida: segurança, diplomacia e promoção comercial caminham juntas. “Este é um momento tão oportuno — celebramos seis décadas de relações diplomáticas com Singapura”, afirmou o alto comissário britânico Nik Mehta, ressaltando o alinhamento de interesses em defesa, comércio e inovação.

FOTOS: MOD UK

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dod

Ñ satisfeitos de ter um P.A, meteram 2 torres, e F-35s.Ostentaram de mais!!!!

Burgos

“Ñ satisfeitos de ter um P.A, meteram 2 torres, e F-35s.Ostentaram de mais!!!!”
Só por isso eles tem 2 PA nós não temos nenhum 😰
Com o convés lotado de F35 👀
Não acho ostentação, é uma necessidade vivemos momentos turbulentos na geopolítica mundial atual e ninguém escapa dessa tal chamada guerra que tentam politizar que também não vão conseguir nunca.
Hoje em dia manda quem tem mais poder e capacidade de estratégia de ataque e defesa, hediondo engano achar que a política vai vencer 😞
Triste realidade 🤷‍♂️

Claudio Moreno

Boa tarde a todos os senhores camaradas do Naval e Trilogia! Nesta tarde de Sampa chuvosa eu fico a meditar olhando a RN, a diferença de visão estratégica de uma nação para outra…enquanto eles estão se desfazendo de meios navais para se tornarem mais enchutos e eficazes, nossa outrora Gloriosa Marinha de Guerra do Brasil está abarrotada de pessoal, cheia de meios navais com operacionalidade e capacidade combativa duvidosa e pior…sem perspectiva de voltarmos a ter significância no meio naval estratégico na América do Sul. Ahhhhh temos submarinos modernos, ahhhhh teremos “CORVERGATAS” = (Corvetas com eco de Fragatas), Ahhhh estamos… Read more »

Ricardo

Príncipe de Gales em Singapura…espero que não tenha o destino do couraçado homônimo…

Hamom

HMS Prince of Wales com 24 F-35B e provavelmente 7 ou 8 helicópteros…

Li uma matéria sobre o porta‑aviões chines Fujian, que diz que lá por 2027, o mesmo terá sua ala de caças de combate completa,
com 24 J-35 e 24 J-15T.
No total entre aviões e hélis, serão 70 aeronaves embarcadas. [segundo o texto…]

rui mendes

Estes porta-aviões Britânicos. em caso de precisarem, podem levar o dobro dos descritos em cima, mas mesmo que não fosse possível, qual era o problema??
Os Britânicos não podem ter porta-aviões com menos capacidade que os Chineses???
Os porta-aviões Norte-Americanos levam mais de 80 caças, e não falta pessoal a querer comparar estes porta-aviões com o Fujian.

Hamom

”Estes porta-aviões Britânicos. em caso de precisarem, podem levar o dobro dos descritos em cima, mas mesmo que não fosse possível, qual era o problema??”

Não sei e nem pensei nisto…vc que levantou a questão.

As configurações de aeronaves embarcadas em um porta-aviões não são estáticas, podendo variar de acordo com as necessidades [dentro dos limites de capacidade], tanto em número como no tipo.

Ambos porta-aviões, HMS Prince of Wales e Fujian, tem quase o mesmo deslocamento…
Um grande diferencial operacional entre eles é a catapulta do Fujian.

Last edited 20 dias atrás by Hamom
Bacchi

A marinha britânica vive com problema de pessoal, fora que o preço pra construir e operar um porta aviões desse tamanho é astronômico, então é melhor ter um menor em funcionamento do que sonhar com um PA gigante e nunca operar ele.

albert_008

little UK navy will be humiliated in the region

rui mendes

A tua inveja, é liiiinda.

albert_008

Do I? East Asia is a monster region, Korea, Japan , China, each is much powerful than UK. Let along China. The Little UK Navy want to interfere in the region, what a joke. They should stay in where they belong to

MMerlin

Lembrando quando surgiram boatos da possibilidade de compra deste NAe por parte da MB.
Fico imaginando de se tivesse se concretizado.
Como estaria a situação da mesma financeiramente.
E como estariam os programas atuais.

O que a MB não pode deixar para última hora é o substituto do A-140.
Querendo ou não, é uma embarcação com quase 30 anos.
Está em ótimo estado e foi uma das melhores compras para a Força. Deixar para a última hora a busca por um substituto vai demonstrar falta de planejamento e risco de existir novamente outro hiato de um recurso importante.

Last edited 20 dias atrás by MMerlin
Hamom

O A-140 tem quase 30 anos, mas tendo entrado em serviço em 2018, se seguir o padrão da MB então operará ate 2038 ou talvez 2048…

MMerlin

2018 na MB. Na RN 20 anos antes.
Mas foi uma baita aquisição, ainda mais por ser de oportunidade.
O nível de disponibilidade dela é do mesmo nível da indisponibilidade do A-12, ou seja, altíssimo.

Hamom

Vc sabe quais são os helis e drones atuais equipando o A-140?

Nilson

Todos os helis e drones da MB podem ser utilizados no A-140, conforme a necessidade ou possibilidade. Não há uma alocação permanente, somente conforme a missão.

Hamom

Obrigado

Paulo A. Ferreira

Grandes Porta Aviões são máquinas de guerra formidáveis para países que planejam projetar poder mundo afora. Mas com o surgimento dos mísseis hipersonicos eles podem se dar mal.

Marcelo Andrade

Lindo demais!!!