Operação BALTOPS 2025 da OTAN removeu 29 minas navais históricas no Mar Báltico

Mar Báltico – Após várias semanas de intensas operações navais, o exercício multinacional BALTOPS 2025 chegou ao fim, consolidando a prontidão operacional e a cooperação entre aliados e parceiros da OTAN na região do Mar Báltico. A edição deste ano envolveu mais de 40 navios, 25 aeronaves e cerca de 9.000 militares de 16 países, destacando o compromisso da Aliança com a segurança regional e a defesa coletiva.

Considerado o maior exercício marítimo anual do Norte da Europa, o BALTOPS 2025 foi projetado para reforçar a interoperabilidade entre as forças participantes, treinar capacidades conjuntas e demonstrar a capacidade da OTAN de atuar em ambientes complexos e contestados.

Um dos focos centrais foi o trabalho da Standing NATO Mine Countermeasures Group One (SNMCMG1), que, ao longo das manobras, conduziu operações reais e simuladas de contramedidas contra minas. Ao todo, 23 minas de exercício foram localizadas e removidas, enquanto 29 minas históricas — remanescentes de conflitos passados — foram encontradas. Em águas dinamarquesas, também foi realizada uma operação de contramedidas ao vivo, elevando o realismo e o valor operacional do treinamento.

— O BALTOPS 2025 não apenas aumentou nossa interoperabilidade e prontidão, mas também teve um impacto tangível no mar — destacou o Comandante Erik Kockx, da Marinha da Bélgica, que liderou a SNMCMG1. — Encontrar e neutralizar artefatos históricos e conduzir operações reais contra minas demonstra que nossa presença aqui não é apenas simbólica — estamos tornando o Báltico mais seguro para todos que dependem dessas águas.

Além do treinamento tático, o exercício fortaleceu a cooperação entre aliados e parceiros, aprimorou as estruturas de comando e controle e permitiu simulações de respostas a ameaças marítimas emergentes, sempre com foco na proteção de infraestrutura submarina crítica e na garantia da liberdade de navegação na região.

Com o encerramento do BALTOPS 2025, as forças da OTAN regressam aos seus portos de origem com laços mais sólidos, habilidades aprimoradas e um compromisso renovado com a estabilidade e a paz no Mar Báltico e além.

FONTE: OTAN