Saab lança o ORP Jerzy Różycki, primeiro navio polonês de inteligência de sinais

A empresa sueca Saab lançou oficialmente, em 1º de julho de 2025, o primeiro navio polonês de inteligência de sinais (SIGINT), batizado ORP Jerzy Różycki. A cerimônia, realizada nos estaleiros de Gdańsk, contou com a presença de representantes do Ministério da Defesa Nacional da Polônia, da Agência de Armamentos Polonesa, do Comando de Tecnologia Marinha, da Marinha Polonesa e da Diretoria de Reconhecimento e Análise de Inteligência (J2). O evento marcou um marco fundamental no programa polonês “DELFIN”, que prevê a construção de duas embarcações especializadas nesse tipo de missão.
O lançamento do ORP Jerzy Różycki ocorre pouco mais de dois anos após o corte da primeira chapa de aço em abril de 2023 e o assentamento da quilha em novembro do mesmo ano. Antes de entrar em serviço ativo, o navio ainda será equipado com sistemas avançados de reconhecimento eletrônico e passará por rigorosos testes de mar.
O nome do primeiro navio do programa presta homenagem a Jerzy Różycki, matemático, funcionário do Bureau de Cifras e criptólogo que, ao lado de Marian Rejewski e Henryk Zygalski, participou da quebra do código da máquina de criptografia Enigma durante o período entre guerras.
“Hoje é um marco significativo com o lançamento do ORP Jerzy Różycki, que simboliza o poder da cooperação e de uma visão compartilhada. Este projeto demonstra como nações em torno do Mar Báltico, com necessidades e experiências semelhantes, podem trabalhar juntas para desenvolver soluções que beneficiem a todos. Ele destaca o tipo de tecnologia avançada e capacidades que serão fundamentais para a Europa se manter forte frente às ameaças emergentes e garantir a segurança de nossos povos e sociedades”, declarou Micael Johansson, presidente e CEO da Saab.
Os navios SIGINT têm a missão de coletar dados de inteligência em todo o espectro eletrônico marítimo, desempenhando papel estratégico na vigilância e na proteção das águas territoriais e interesses nacionais.
A Saab é a contratada principal do programa DELFIN, enquanto a Remontowa Shipbuilding S.A. atua como subcontratada responsável pela construção das embarcações. A empresa polonesa MMC também apoia o projeto com atividades de engenharia, enquanto a Saab assume a integração completa dos sistemas de missão avançados. Outras empresas do setor de defesa polonês também participam do desenvolvimento do projeto.
O lançamento do ORP Jerzy Różycki representa mais um passo importante para a modernização da Marinha Polonesa e para o fortalecimento da capacidade de defesa eletrônica do país, em um contexto geopolítico cada vez mais desafiador.
Credo.. que coisa feia. Parece um F35
“…serão fundamentais para a Europa se manter forte frente às ameaças emergentes e garantir a segurança de nossos povos e sociedades” Engraçado, eles provocam o quanto podem, principalmente aquele aliado deles do outro lado do Atlântico, ai depois ficam essas narrativas de “proteger” e tals. Chega a ser uma piada de mal gosto ver americanos e europeus falando assim, sendo que há alguns séculos eles que vem sendo a principal ameaça a qualquer país livre no Mundo, principalmente para os países periféricos tentando se desenvolver. Provocam o Mundo todo, criam uma corrida armamentista fomentada por essas provocações e ameaças de… Read more »
Verdade, a Russia é uma coitada, ficou daquele tamanho mesmo sem uma história expansionista, como a história da humanidade é engraçada!
Engraçado, até ontem, Putin ia investir este mundo e o outro em defesa, mas foi só o ditadorzinho-mor, vir dizer que afinal iam cortar nos gastos da defesa e que a Europa inventava invasões, para o teu (vosso) discurso, começar a acompanhar, mas é só coincidências, claro.
Lindo.
Dois navios tão especializados assim? Isso não seria mais adequado pra uma marinha mais parruda e que pode/deve ter esse tipo de navio? Ou será que vão ser construídos já pensando na cooperação com a OTAN?
Cooperação???
Os navios são propriedade da marinha Polaca, que é uma marinha que faz parte da Nato.
A defesa é comum via Nato e UE.
Antes que digam que a MB deveria ter um navio assim, eu proponho uma discussão anterior.
Uma marinha que normalmente só navega nas latitudes entre os estados do ES e SC, e a oeste do paralelo 20 graus, teria quais fontes de emissões de Radio Frequência para monitorar.