Marinha dos EUA desdobra o destróier stealth USS Michael Monsoor no Japão

A Marinha dos Estados Unidos anunciou o envio do USS Michael Monsoor (DDG‑1001), destróier stealth da classe Zumwalt, para uma visita ao porto de Yokosuka, Japão, no dia 7 de julho de 2025. A embarcação está destacada no Destroyer Squadron 15 da Frota do Pacífico (Sétima Frota).
A presença do navio — o segundo da classe — no Japão representa uma ação estratégica da Marinha dos EUA. A chegada à Baía de Tóquio ocorre num momento de forte atividade naval chinesa na região da “primeira cadeia de ilhas”, com a China posicionando dois porta-aviões. Dessa forma, o Michael Monsoor aprofunda a projeção de poder dos EUA no Indo-Pacífico.
Embora ainda não esteja armado com mísseis hipersônicos — futuros tubos de lançamento serão instalados nos 3 navios da classe até 2028 — a presença da embarcação na região serve como demonstração de capacidade tecnológica. Isso destaca o potencial de evolução da classe Zumwalt, que está sendo adaptada para receber o sistema Conventional Prompt Strike (CPS), viabilizando ataques de longo alcance com ogiva convencional
Segundo comunicado da Sétima Frota, a escala em Yokosuka inclui paradas logísticas, reabastecimento e manutenção, reafirmando o compromisso dos EUA com a prontidão operacional e a reafirmação de presença junto a aliados como Japão e Coreia do Sul.
A visita também permite à tripulação do Michael Monsoor ganhar experiência operacional em cenários complexos, servindo de preparação para futuras missões.
O USS Michael Monsoor segue os passos do predecessor USS Zumwalt. Ambos por conta da falta de prioridade já que foram projetados com outro tipo de guerra em mente, foram entregues em 2016 e 2018 (delivery) sem os “sistemas de combate” e removidos do inventário em agosto de 2018, fato inédito. . O “Zumwalt” foi readmitido em abril de 2020 e em 2022 fez uma viagem à Yokosuka antes visitando Havaí e Guam um desdobramento de apenas 3 meses e em agosto de 2023 após transitar o Canal do Panamá chegou ao estaleiro no Mississipi para entre outras coisas a… Read more »
Essa classe é o maior e mais retumbante fracasso da US Navy. Esta vem demonstrando uma incapacidade assustadora de projetar e construir combatentes de superfície. Dos três últimos projetos, o Zumwalt e os LCS foram fracassos que levaram ao cancelamento das encomendas previstas, e a classe Constellation vem tendo atrasos e estouros relevantes no orçamento. Seu último sucesso foi a Classe Arleigh Burke, projeto dos anos 80, que vêm carregando o piano na frota americana sem perspectiva de perder a relevância pelos próximos 20 anos.
O canhão “fracassou” por razões conhecidas, mas, o navio em si é extremamente avançado, na forma do casco e da proa, na distribuição dos silos de mísseis, na alta discrição ao radar, maquinário eficiente, tripulação reduzida, amplas instalações para aeronaves, etc. cujas lições poderão ser aproveitadas pelo DDG(X). . O “LCS” também foi pensado para outro cenário e a medida que percebeu-se à mudança já era tarde demais e não é fácil adaptar um navio para um cenário diferente, mas finalmente os erros foram corrigidos e o “LCS” tem desempenhado bem muitas vezes poupando um “Burke” para missões mais importantes.… Read more »
Prometeu tudo.
Entregou nada.
Provavelmente veremos o aumento de voos dos Y9LG nas proximidades…
Um alvo bem futurístico
Fato dos americanos estarem construindo fragatas ao invés de destroyer mostra o declínio da marinha deles.
Seria isso se os destroieres tivessem dado lugar às fragatas mas os dois estão sendo construídos simultaneamente e sem que haja uma redução da quantidade de destroieres.
O que se quer com as fragatas é ter “massa crítica” a um custo menor , no teatro asiático.
O primeiro “Arleigh Burke versão III” foi incorporado em 2023 – por fora quase idêntico aos
da versão IIA , por dentro significativamente diferentes – e há mais de 20 outros em construção ou já encomendados e recentemente foi publicado sobre avanços na propulsão do futuro “destroyer” que será ainda maior cuja entrega do primeiro se dará na segunda metade da próxima década.
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https://thedefensepost.com/2025/07/09/fairbanks-morse-engine-us-navy/
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Tudo pode acontecer, mas, pelas informações disponíveis hoje, o “destroyer” continua garantido na US Navy.