Houthis afundam dois navios mercantes no Mar Vermelho em uma semana

Cargas explosivas detonam ao redor do Magic Seas
Rebeldes Houthis, do Iêmen, afundaram dois navios mercantes no Mar Vermelho em menos de uma semana, intensificando a campanha contra embarcações comerciais sem escolta militar na região.
O primeiro ataque atingiu o cargueiro Magic Seas, de bandeira liberiana e operação grega, no dia 6 de julho, aproximadamente 51 milhas náuticas a sudoeste de Al Hudaydah. As forças houthis usaram mísseis, embarcações não tripuladas e foguetes antitanque (RPGs). Vídeos divulgados mostram as explosões a bordo antes do naufrágio.
No dia 7 de julho, o navio Eternity C, também liberiano e de bandeira grega, foi atacado com drones marítimos e RPGs por embarcações rápidas. Cerca de 22 tripulantes, incluindo filipinos, gregos e um russo, estavam a bordo. O navio afundou no dia seguinte, após explosões e abandono da tripulação.
Pelo menos quatro tripulantes morreram — três do Eternity C e um do Magic Seas — e dezenas ficaram desaparecidos ou foram feitos reféns pelos Houthis. Dez tripulantes do Eternity C foram resgatados, mas seis permanecem detidos pelos rebeldes .

Os ataques reavivaram temores globais sobre a segurança no tráfego marítimo, afetando o seguro de embarcações na rota: os prêmios de risco de guerra mais que dobraram, chegando a até 1% do valor da carga.
Essa nova série de ataques acontece após um breve cessar-fogo firmado em maio com os EUA, que prometia suspender os ataques a navios americanos. No entanto, os Houthis continuaram mirando navios com supostos vínculos com Israel.
A intensificação da ofensiva fortalece a narrativa iraniana na região e evidencia a fragilidade da proteção naval internacional no canal estratégico do Mar Vermelho. Há crescente pressão para expandir operações como a Operation Prosperity Guardian, liderada pelos EUA, e a ação defensiva da União Europeia via Operation Aspides, mas especialistas apontam que, por ora, a presença naval não foi suficiente para deter os ataques.
Sei bem onde as bombas que Israel comprou recentemente, vão parar
Talvez superioridade aérea muito larga ali (que não vai ser difícil, vide o Irã), ao invés de ataques pontuais seja o que o a Arábia Saudita precise pra dar um empurrãozinho pro lado dela finalmente ocupar uma parte maior ali. Já que eles não consegue por si só (pilotos péssimos).
Quem dá a informação de quem são os navios, é a inteligência russa, por isso o primeiro navio afundado era um que transportava fertilizantes para o Brasil, mas ficou o aviso de que a compra de fertilizantes só na Rússia. Só quando os BRICS forem forçados a intervir, só assim acabará a pirataria e bastava só os Europeus proibirem a atracagem de navios que tenham passado pelo Mar Vermelho, porque os navios europeus estão sujeitos à inteligência ou burrice da inteligência russa. Ao ter que fazer o percurso mais longo, os produtos do oriente ficam mais caros e aí deixa… Read more »