Classe Grajaú x Classe Macaé

Quatro anos atrás o nosso editor Fernando De Martini publicou um post comparando os navios-patrulha da classe Grajaú e Macaé. Agora é hora de revisitar esta comparação com novas fotos e de diferentes ângulos.
Embora semelhantes, as duas classes não só possuem diferenças em deslocamento como são de origens distintas. A classe Grajaú é derivada de projeto britânico e a classe Macaé de projeto francês.
As fotos deste post convidam o leitor a identificar as semelhanças e as diferenças entre ambas,sendo quase uma edição naval do tradicional “jogo dos sete erros”. Você consegue identificar pelo menos sete semelhanças e sete diferenças entre elas?
Era nesse tipo de embarcação que a MB deveria ter investido pesado. Não é submarino nuclear.
São patrulhas que se precisa para policiamento da costa.
“aaaiiinnn…mas a MB precisa de um monte de coisa”. Realmente, só que uma das mais urgente é a guarda da sua costa e isso se faz com navio patrulha.
Verdade, pirataria, contrabando, tráfico e a pesca ilegal são os nossos maiores desafios no mar, se a Marinha não quer dar prioridade a esses ilícitos, deveriamos criar uma guarda costeira.
kkkkkk Ela quer mas o GF não!!! Meu caro desde que comecei a ler sobre Defesa, isso nunca foi proridade de Governo nenhum, seja qualquer ideologia!
Não fazem porque a MB não deixa.
Deixar deixa, desde que os recursos para criação de uma “GC” não saia do orçamento da “MB”.
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Se pintar os Navios Patrulha de branco e escrever Guarda Costeira no casco, não irá mudar nada.
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O ideal seria criar recursos novos para uma “GC”, transferir os meios e
pessoal para ela, mas, manter o orçamento da “MB” que aí sim com os recursos que seriam poupados com os “meios distritais” se poderia investir em itens mais pertinentes a função de uma marinha de guerra.
Esses navios são pra guarda costeira, marinha de guerra deve ter navios pra combate e não essas lanchas mal armadas.
Ahhh sim…então bom mesmo é a MB, que não tem nem “navios pra combate”, e nem “navios pra guarda-costeira”, né?
A MB ficou apavorada com o afundamento do cruzador General Belgrano em 1982, com um único sub nuclear de ataque britânico deixando toda a frota argentina nos portos. Desde então, não consegue se desvencilhar da ideia de possuir o seu sub nuclear. Pode fazer sentido em um teatro tãograndequantoo do atlântico sul.
Apenas duas observações…o programa nuclear da marinha é anterior ao conflito das Malvinas e o afundamento do Belgrano; e o Atlântico Sul é o teatro de operações da MB.
Cara… pense um pouco… Um submarino, seja ele nuclear ou não, é uma ferramenta disuasória efetiva pois é super difícil encontrar ele. Basta ele acertar um návio essencial da força invasora, que a operação vai pro vinagre. Agora sejamos realistas, com a costa do tamanho que temos, a patrulha bem efetiva é quase impossível. Só comparar com os Estados unidos, que recebem um fluxo constante de submarinos e lanchas de narcotraficantes. e olha que eles possuem de longe o melhor orçamento, a guarda costeira e todo o aparato tecnológico. A gente tem que se pautar mais pelo o que a… Read more »
O primeiro erro está no link na matéria: abre uma matéria do Galante, não do Nunão. Fuçando nos arquivos, encontrei esse aqui (que também não fez comparação sistemática e pormenorizada) que é do Nunão:
https://www.naval.com.br/blog/2013/07/03/comparando-os-navios-patrulha-de-200t-e-500t-da-marinha-do-brasil/
7 Semelhanças: flutuam, navegam, são a diesel, tem hélice propulsora, tem leme, tem passadiço, tem canhão, 🤪
7 diferenças: deslocamento, comprimento, boca, quilha de bolha, chaminé, mastro, helicóptero leve 🤪
helicóptero?
Como já disseram:
Duas classes que deveriam ter sido fabricadas as dezenas em estaleiros nacionais, que poderiam ser feitas com alto índice de nacionalização, de forma “barata”, que manteriam estaleiros nacionais ocupados por, pelo menos, uma década, e que seriam uma “mão na roda” pra MB.
Mas a MB resolveru gastar o que não tinha, nas últimas décadas, em outras coisas…
O plano inicial das Macaé’s era pra mais de 20 unidades mas…..
Se “plano inicial, organograma e planejamento” tivessem o mínimo de utilidade no Brasil, o Álvaro Alberto teria sido comissionado…
Em 2022.
27
A MB precisa de tudo, alias as FFAA, as policias, a Saude, Educação, etc, so que o dindin vem de um unico lugar e la as priridades são outras, sai Governo e entra Governo
Tenho batido nessa tecla, falta de visão, a Marinha está assim por culpa própria, projeto megalomaníaco de Sub Nuclear destruiu ela.
Faz o básico, depois o luxo, não temos o básico, não conseguimos manter nada, será que vão conseguir construir e manter um SubNucl, não adianta essa história de aumento de PIB, vai ser só para torrar dinheiro a toa de novo.
Infelizmente a Força mais antiga está depenada.
Brasil precisa de um “Super Tucano” dos Mares.
Feito em grande quantidades, barato de operar, pau para toda obra, com custo reduzido e considerando a necessidades e características da nossa Marinha e se não for pedir demais, que gerasse um interesse comercial de outros países como o nosso, que não investe nas F A.
Sub Nuclear, Porta Aviões e bla bla bla, são coisas totalmente destoantes da nossa realidade, onde mal temos dinheiro para combustível dos meios.
Bela “enrolação” essa reportagem.
Mas serve muito para os analistas “de imagens” do fórum, que conseguem saber se um equipamento presta ou não só de ver as fotos kkkkkk.
E pensar que nessa tonelagem , em outros paises se leva até missil antinavio, lançador simples de missil antiaéreo idem. Creio que a instalação de lançador duplo do Mistral já seria interessante (ou ao menos a possibilidade de ,em caso de urgencia/conflito, se instalar para usar o navio como apoio leve),idem pro ManSup.
Mas se chegando ao menos a uns 20 navios desta tonelagem e pra patrulha de nossa costa já seria pra aplaudir de pé.
Ai ai, cansei……
Prezado Tomcat, mas se o emprego é contra pirataria, pesca ilegal e afins, Mistral e MANSUP não seriam adequados… cordial abraço.
“fitted for but not with”, “fitted for but not with”, “fitted for but not with”…
Que não é o caso de ambas as classes
Nao é ou nao deveria?
Botar artilharia é rapido, construir um casco nao é rapido….
Isto se chama custo de oportunidade…
Torramos muita grana desperdicando custos de oportunidade…ficamos sem distrital…ficamos sem embarcacoes de esquadra…ficamos sem ambas…
Isto sim é desperdicio…
Esqueca os cavalos de sangue arabe….na fazenda, usa-se mulas…com muito orgulho e produtividade…
Prezado Carvalho, a resposta à sua questão é dada pelos requisitos de alto nível de sistemas (RANS), quando são definidas a missão, as características, as ameaças a se contrapor… o que vier depois, em termos de incorporar, modernizar ou trocar equipamentos e sistemas, depende da reserva de flutuabilidade, energia, espaço interno… cordial abraço.
Mestre Xo…eis a questão do desvio do debate….
Esta não é uma discussão do que é melhor, do que é necessario….
Melhor é ter uma fragata, um destroyer, uma corveta, ninguem em sã consciencia duvida disto….
O debate é sobre quando nao se tem e não é possivel ter a fragata, o destroyer ou a corveta, no momento que se precisa ter ou adiciona-la…ao que já tem…
O debate é quando não se tem….
e o não se tem, ocorre até para a US navy…..quando não se tem no numero que se tem, adiciona-se….
Está impossível ler as matérias do poder naval,aparece muita publicidade,atrapalha a leitura das matérias postadas.
Eu sei que o blog depende da publicidade $$$.
Ao largo do “jogo dos 7 erros”, esse post remete (repete) o debate: “Criação de uma Guarda Costeira” Eu já fui um grande crítico dela: Sobre uma enquete aqui no PN acerca do tema em 04/09/2008… “Ozawa em 04 Set, 2008 às 17:05 Quanto a enquete ao lado, tecnicamente, eu tenderia à uma G.C., e subordinada ao Ministério da Justiça e não à Defesa, uma espécie de Polícia Federal Naval. O problema é que certamente seria um órgão de vigoroso peso político, forte lobby junto aos congressistas, uma tendência das forças de segurança pública da União Federal, que demandaria (e… Read more »
Por mais que eu seja a favor da criação de uma GC, há de se responder duas pequenas questões sobre isso:
1- a grana pra criar / manter / operar essa GC sairia de onde?
Qual pasta / ministério teria que entrar no facão pra isso? E se os temores da MB se concretizarem, e esse facão passar neles?
2- quem garante que esse novo órgão não seja acometido pelos MESMOS problemas de qualquer outra instituição BR, inclusive as FA’s: inchada, sub-financiada, burocrática e que gasta a maior parte de sua verba com soldo / pensão?
Se os senhores tivessem noção de como a PF, RF, IBAMA, ICMBio etc etc dependem das capacidades q as FFAA tem, parariam com esse negócio de Guarda Costeira. Em diversos países fazem parte das Marinhas, por como podem ser administradas, preparadas, integradas em operações, formadas em pessoal juntos. O problema das FFAA é q ficaram décadas dependendo de 2ª linha da OTAN, pcp a MB. A Guerra Fria acabou e a 2ª linha tem sido mantida 1ª com aperfeiçoamentos e sugadas até o fim de suas vidas. A MB enfrenta o seguinte problema: 1) a 2ª Esqd prevista na PND… Read more »
“(…) tivessem noção de como a PF, RF, IBAMA, ICMBio etc etc dependem das capacidades q as FFAA tem (…)” Sim, eu sei, principalmente do IBAMA na região amazônica. “Em diversos países fazem parte das Marinhas, por como podem ser administradas, preparadas, integradas em operações, formadas em pessoal juntos.” Eu fico extremamente tentado a imaginar uma realidade paralela aonde a GC foi criada, e o pessoal da GC divide “escola” com o pessoal da MB, como seria a relação entre os dois… “O problema das FFAA é q ficaram décadas dependendo de 2ª linha da OTAN, pcp a MB.” Meu… Read more »
Besteira absurda imaginar quevoce precisa por tudodentro d embarcação para que ela tenha valor militar….nenhum..nenhum, digo e repito, nenhum deles opera sozinho ou deveria operar sozinho….então, o que els são nada mais é o mesmo conceito aéreo do Loyal Wingman traduzido para o ambiente naval.
são bagageiros de arsenal….e muito uteis….
Aqui o bombado I Macaé com 2 instalações mistral, 2 MK IV 40 mm para atuar como um CIWS popular numa escolta…tem 3 containeres de misseis antiaereos ou de superfície…

Macae Bombado II
3 MK IV 40 mm ( 1 adicionado a popa) dois deles não precisam de poço dearsenal, pois o MK IV pelo seu Tamanho, permite razoavel recarga em seu anel

os misseis so precisam de coordenadas, o que realmentemais precisria seria radar de controle de tiro para a artilharia de boca…..
E artilharia de boca é o que está faltando aos navioscom a ascensão dos drones….
Munição 3Ps…
Os mísseis também precisam de informações de giro e hodômetro, mas isso é fácil… outra questão é a influência na estabilidade com o acréscimo dos containers… algo também simples de calcular.
O ponto é armar ou não navios destinados a patrulha, inspeção naval e combate à pirataria, pesca ilegal e afins…
Isso depende do cenário de ameaças onde o navio vai operar !!!
Mestre XO, porque da persistencia em questionar em armar ou nao, se o mote é justamente ou unicamente armar somente e quando a missao for militar?
Ninguem vai colocar missilenquanto ele estiver em missao distrital, por obvio…
Somente é armadoquando e no dia que precisar e se precisar…
A previdencia em pensar numa eventualidade custa pouco…
O resto é desperdicio de oportunidade
Quem precisa, faz….ate americanos fazem
Prezado Carvalho, desculpe, as questões que trago são técnicas: existe espaço interno ? Qual é a necessidade de água gelada para resfriar o(s) equipamento(s) novo(s) ? Tem reserva de energia ?
Um livro sobre a USS Samuel B. Roberts (No Higher Honor, recomendo) conta sobre a reserva de flutuabilidade no projeto das OHP exatamente para prever modificações futuras… algo não existente em nossos NPa… então, meu receio é virar um frankstein… cordial abraço.
não obstante as cicatrizes dos remendos e retalhos…..os Frankeinsteins existem….aos montes e surgem como zumbis na guerra real….centenas de exemplos…..
devemos avisar aos taiwaneses para desistirem do objeto desta materia então…acho que tem muitos tecnicos lá então acreditando nesta tecnica fracassada….
Eu sou fã da ideia de um navio patrulha armado como uma corveta, de forma econômica para que possa ser adquirido em boa quantidade. Sou muito fã da corveta russa Karakurt, o navio desloca 860 toneladas tem 8 lançadores de mísseis antinavio para Onyx ou Kalibr e 1 sistema pantsir com 8 mísseis e 2 canhões CIWS, mais 32 mísseis são armazenados para recarga. O navio não tem helicóptero mas tem um drone para reconhecimento. Tem também mais 2 metralhadoras 12,7 mm. E o melhor de tudo esse navio custa cerca de 2 mi de rublos o que da cerca… Read more »
As Macaé claramente possuem um casco mais blindado e com tonelagem maior do as Grajaú e também os canhões são maiores e tem mais capacidade de transporte de lanchas de abordagem.
Ambos os canhões são Bofords 40 mm, mas o da Macaé é mais moderno
O que travou um pouco a aquisição desses navios é a ideia de uma versão nacional. No meu entendimento esses navios deveriam ter capacidade para receber drone de reconhecimento scaneagle ou outro e um canhão de 40mm ou aquele de 30 da Amazona na popa
Eu, leigo de tudo, só consegui identificar de semelhanças o canhão na proa e a bandeira do Brasil na popa.
A marinha deveria fabricar mas fragatas e submarinos e comprar um porta avião