Submarino nuclear USS Helena (SSN‑725) deixa o serviço ativo após 38 anos de serviço

Foi realizada no dia 25 de julho no Museu Naval Subaquático dos EUA, em Keyport (Washington), a cerimônia oficial de descomissionamento do submarino nuclear de ataque USS Helena (SSN‑725), após 38 anos de ativa.
Comissionado em 11 de julho de 1987, na base naval de Groton (Connecticut), o USS Helena foi o 37º submarino da emblemática classe Los Angeles. Ao longo de sua carreira, participou de diversas operações no Atlântico, Pacífico, Mediterrâneo e Índico, incluindo missões de projeção de poder, combate submarino e patrulhas estratégicas. Ganhou múltiplas honrarias, como cinco Meritorious Unit Commendations e dois Battle Efficiency “E” Awards.
Durante o evento de hoje, Cmdr. Kyle Jones, último comandante da unidade, destacou o legado do submarino como símbolo de “valor, resiliência e compromisso inabalável com a defesa dos ideais americanos”. Ele lembrou que a Helena foi a quarta embarcação da Marinha dos EUA a receber esse nome, em homenagem à capital de Montana, e enfatizou sua atuação silenciosa — mas decisiva — nos oceanos do mundo.
A classe Los Angeles foi considerada a espinha dorsal da frota submarina americana por mais de 40 anos, atuando em missões que vão desde o uso de mísseis Tomahawk TLAM para ataque terrestre até apoio a operações de forças especiais e guerra de minas. O USS Helena, como parte dessa classe, foi usado intensamente em inteligência, vigilância (ISR), combate naval e apoio a porta-aviões.

Com o descomissionamento da Helena, somente o USS Newport News (SSN‑750) permanece ativo como exemplar da classe original com “fairwater planes” (lemes de profundidade na vela). Essa redução reflete a progressiva modernização da frota submarina dos EUA, substituindo unidades mais antigas por modelos aprimorados ou novas classes.
Concluído o recolhimento da bandeira, a embarcação deve ser encaminhada ao Programa de Reciclagem de Submarinos e Navios (Ship‑Submarine Recycling Program) na Estaleiro Naval Puget Sound, em Bremerton, onde será desmontada e seu combustível nuclear removido, conforme protocolo ambiental e de segurança da Marinha dos EUA.
O fim de serviço do USS Helena (SSN‑725) marca o encerramento de uma era para a classe Los Angeles versão I, representando o legado de quase quatro décadas de domínio tecnológico e operacional no domínio submarino.
Não que faça muita diferença, mas, não foram 38 anos de serviço. O “Helena” foi retirado de serviço em 01 de outubro de 2024 para oficialmente começar o período de inativação porque meses antes iniciara-se uma fase preparatória. . Mas, não se trata apenas se é 37 ou 38 anos e sim que o “Helena” passou anos indisponível e a única coisa significativa que fez em 2024 foi aquela viagem a Cuba ao mesmo tempo que um submarino russo para lá encaminhou-se e que foi noticiado aqui no Poder Naval. . Aparentemente revitalizaram ele para que pudesse navegar uns meses… Read more »
37/38 anos independente do tempo, essa classe de submarino foi muito bem usada demonstrando grande robustez do projeto.
Fico imaginando quantas modernizações e atualizações ela sofreu como também períodos de manutenções para extender a vida útil dessa classe de Subs 😰
Parabens a USN pelo feito 👍⚓️
A mais importante foi efetuada entre 2009 e 2011 chamada de “Engineered Overhaul” sem a qual não teria sido possível mantê-lo mais em serviço e ele teria sido inativado com apenas 20 anos de serviço. . O último “desdobramento” de 6 meses encerrou-se em junho de 2017, ou seja foram 7 anos de manutenção para ser inativado em 2024, nunca encontrei uma explicação plausível para isso, apenas críticas pelo que foi feito e há outro submarino em condições similares, o USS Columbus, 7 anos inativo agora com um suposto retorno às atividades no início de 2026 ! É esperar para… Read more »
Dalton,
A Classe Los Angeles está sendo substituída pelos Virgínia ou Ohios modificados?
Abs
Negativado numa pergunta….kkkk é cada bocó
Está Sendo substituída pelos virginias. Os 4 Ohios modificados serão retirados de serviço até 2029.
Dalton sempre tive a dúvida.
A classe Los Angeles, Ohio e Seawolf.
Vão ser substituídos pela Classe Virgínia e Columbia ?
Ou terá uma 3 classe ou os Seawolf ainda vai operar por longos anos ?
A meta seria operar os 3 barcos Seawolfs por muito tempo mais o segundo (USS Connexticut) esta em reparos desde seu acidente. Eles participam de operações especiais principalmente o 3o barco USS Jimmy Carter. No fim 3 embarcações da classe apenas torna difícil e custosa manutenção. A sua substituição será pelo SSN(X) que ainda ta na prancheta.
A classe Virgina vai substituir os LA e a classe Columbia de SSBN vai substituir a classe Ohio.
https://www.twz.com/sea/submarine-uss-connecticut-severely-damaged-in-pacific-crash-to-return-to-service-in-2026
ainda bem que a gente tem o luxo de aposentar submarinos com 20 anos de idade não é mesmo?
A US Navy “aposentou” vários com 20 anos ou menos no fim da década de 1990, não havia recursos para “reabastecer” o reator e nem necessidade de tantos submarinos para
combater os inimigos de então, Coreia do Norte, Irã, Terrorismo Islâmico.
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Algo de muito errado aconteceu com o “Helena” porque ao contrário de muitos outros
serviram bem por 33/34 anos para então serem inativados e descomissionados e não
permanecer “encostado” entre 2017 e 2024 para então ser inativado.
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O “Helena” foi incorporado em 1987 então serviu até 2017, 30 anos !
A idade é apenas um dos quesitos. Como foi a operação, como foi os períodos de modernização, o atual estado de todos os elementos da embarcação, muitas coisas a serem observadas. Mas, dito isto, torço muito para que um PMG do Tikuna seja aprovado. Estaríamos com pelo menos 5 submarinos pelos próximos 15-20 anos.
Um submarino nuclear aposentado com 38 anos de serviço, já nós aqui não conseguimos até hoje terminar o tão sonhado submarino nuclear brasileiro, pelo jeito só lá por 2040. Imaginem que os americanos lançaram o deles em 21 de janeiro de 1954, quem sabe 100 anos depois vamos chegar lá.
Politicos e Sociedade que pensam em Defesa, só isso!
12 anos apenas após o Chicago Pile 1, primeiro reator experimental que sustentou fissao (projetado por Fermi) entrar em operação.