General Dynamics Bath Iron Works recebe contrato para construção de novo destróier da classe Arleigh Burke

A General Dynamics Bath Iron Works (BIW), divisão da General Dynamics especializada em construção naval, anunciou que a Marinha dos Estados Unidos exerceu uma opção contratual para encomendar um destróier adicional da classe Arleigh Burke (DDG 51), no âmbito do contrato plurianual firmado em 2023.
O novo navio reforça a série de destróieres de alta capacidade em construção no estaleiro de Bath, que desempenha um papel estratégico na manutenção da superioridade naval dos EUA. A inclusão da nova embarcação foi viabilizada com apoio do Congresso, por meio de emenda incluída na Lei de Apropriações de Defesa para o ano fiscal de 2025.
“Estamos orgulhosos por termos sido escolhidos para construir mais este navio para a Marinha dos EUA e dar continuidade à nossa contribuição para a defesa nacional”, afirmou Charles F. Krugh, presidente da Bath Iron Works. “Agradeço os esforços da nossa equipe para aprimorar os processos de construção e recuperar o cronograma. Estamos focados em entregar mais navios construídos em Bath à nossa Marinha.”
Destróieres em Construção
Atualmente, o estaleiro BIW está construindo os seguintes destróieres da classe Arleigh Burke:
- Flight IIA:
- Harvey C. Barnum Jr. (DDG 124)
- Patrick Gallagher (DDG 127)
- Flight III (versão mais avançada):
- Louis H. Wilson Jr. (DDG 126)
- William Charette (DDG 130)
- Quentin Walsh (DDG 132)
- John E. Kilmer (DDG 134)
- Richard G. Lugar (DDG 136)
Os destróieres Arleigh Burke são navios de guerra multiuso, equipados com o sistema de combate Aegis, mísseis de cruzeiro Tomahawk, defesas antiaéreas e sistemas de guerra antissubmarino. A variante Flight III traz melhorias significativas em radar, sensores e capacidade de combate, consolidando-se como uma das plataformas navais mais avançadas do mundo.
Sobre a General Dynamics
A General Dynamics é uma das maiores empresas globais do setor aeroespacial e de defesa, com portfólio que inclui aviação executiva, construção naval, veículos blindados, armamentos e tecnologia. Em 2024, a companhia empregava mais de 110 mil pessoas e obteve receita de US$ 47,7 bilhões.■
Tai um destroier que o Brasil poderia comprar
Gostei do seu senso de humor!!
Fraz aqui séria usado por uns 50 anos ou mais..
O problema não é esse…..o país simplesmente não tem dinheiro para coisas mais simples e baratas, não pode (infelizmente) sonhar em comprar um navio deste porte.
Caríssimo de comprar, manter e de tecnologia (Aegis) que ninguém no Brasil conhece…..não esquecendo os armamentos que também são muitos caros….isso se os EUA estiverem de acordo a nos vendê-los, o que eu acho meio difícil….
Já será muito se o Brasil comprar as quatro “Tamandaré” e encomendar um segundo lote.
Não esquecendo que a MB também precisa de navios-patrulha, navios de reabastecimento, caça-minas além de muito dinheiro para o futuro SSN….
Tirando Coreia do Sul e Japão que utilizam destroyers praticamente identicos (KDX-III, ATAGO e MAYA). Fora esses bem parecidos, desconheço alguma marinha que utilize os Arleigh Burkes.
Sendo assim, mesmo que houvesse grana (sonho) para compra-los, os americanos nao venderiam essa tecnologia.
A Espanha, Noruega e Austrália tb utilizam o sistema Aegis.
O importante dos Arleigh Burke é o sistema Aegis; que pode ser utilizado por outros tipos de destróieres ou até mesmo por sistemas em terra firme.
Mas concordo com vc; o Brasil não tem dinheiro e nem os EUA estariam dispostos a vender.
Pode ser q eu esteja delirando, mas acho q a MB ainda vai comprar umas Musarame..
Segundo lote de Tamandares??? hmmm.. sei ñ viu!!!
Só acho!
Pois só final do ano q vem teremos a real noção de quanto dinheiro ainda teremos pra investimentos!
Num país que a prioridade de verbas é para a cultura da “cumpanheirada”, tem que ter muito senso de humor, bem que seja humor negro.
Brasil já tem o PT
O futuro USS Harvey C. Barnum Jr da foto navegou pela primeira vez em 15 de julho último por dois dias para as provas iniciais de mar, pelo menos com quatro meses de atraso, com previsão de entrega para o final do ano e comissionamento no início de 2026. . A bordo seguiu o Coronel Barnum de 85 anos e em boa forma ainda que como um jovem Tenente serviu no Vietnã sendo condecorado com a Medalha de Honra. . O “DDG 124” será um dos 32 “Arleigh Burkes” homenageando condecorados com a Medalha de Honra e o penúltimo dos… Read more »
Nobre Dalton, sempre nos brindando com informações e curiosidades.
Off-topic: o Philadelphia Yard, às margens do rio Potomac e que foi vendido (no fim de 2024) pelos seus donos noruegueses por cem milhões de dólares aa (sul) coreana Hanwa (60% pra divisão militar Hanwa Systems e 40% pra divisão civil/comercial Hanwa Ocean), já está recebendo equipamentos de construção naval e expandindo empregos sob uma nova organização do trabalho (com direito a robotização em oficina de soldagem). Até aí, nada de estranho – o que surpreende é a promessa de, numa década, passar a construir 10 navios por ano (atualmente, apenas 1 a 1,5 por ano) já que na Coréia… Read more »
O Phildelphia Shipyard fica no rio Delaware….o Potomac é em Washington/DC.
Na Coréia do Sul, o Grupo Hanwa tem capacidade para construir até 40 anos por ano…..mas isso não quer dizer que eles constroem esse número.
Além é claro, a experiência e a tecnologia dos coreanos em construir navios é fantástica.
Esse estaleiro em Philadelphia (que eu conheço) vai precisar antes de tudo de uns bons upgrades antes de sonhar em construir até 10 navios por ano.
Obrigado pela correção, Franz. Encabulei por esse meu erro 😂 e por não ter compartilhado a matéria em que me baseei. Aqui:
https://news.usni.org/2025/07/31/shipbuilder-importing-south-korean-techniques-to-american-yard
Outra, o nome da companhia sul-coreana corretamente grafado é Hanwha. 😁
Pois é, esse Hanwha Grupo, é o antigo Daewoo, que era o segundo ou terceiro maior construtor de navios na Coréia do Sul.
Talvez o problema seja alguma intervenção política (dos construtores para os senadores e aí para dentro da Navy), lobby de escritórios de design e construtoras. Ao meu ver, teriam que fazer um novo design sim, mas nada extremamente inovador ou excêntrico. Dá para aproveitar essa oportunidade para fazer um navio muito moderno, com métodos construtivos consolidados, chances de ter novas gerações de equipamentos a bordo (motores, sensores, armas tradicionais e espaço para futuras incorporações de armas “disruptivas”). Talvez o navio possa ser preparado para operar com drones pequenos e médios, mísseis intercambiáveis nos mesmos lançadores, que o design do casco… Read more »
Achei que seria o DDG Val Kilmer.
Manda os antigos pra “nois” rsrsrs
Nao tem absolutamente nada de cachorro vira lata, mas….
como seria lindo ler esta notícia de termos 7 destroiers sendo construído… nao precisa nem ter em demais estaleiros só os 7 esta ótimo.
Quem sabe um dia. Sonhar é de graça
Um colega comentou sobre os americanos fazerem uma nova plataforma sim é verdade, o problema é que eles estão tão acostumados com equipamentos inovadores e poderosos que parecem que perderam a capacidade de evoluir com o que tem, reclamam do volume construtivo da marinha chinesa e eles mesmo complicam a sua a classe de fragatas constelação é uma, usando como base a plataforma espanhola se não me engano ou italo/francesa freem, o bicho evoluiu encarecendo horrores é consequentemente atrasando a entrada das novas unidades, a China, mais pragmática, vai evoluindo suas unidades no estado da arte exemplo disso seu contratorpedeiros… Read more »
A evolução do “Arleigh Burke IIA” para o “III” também pode ser visto como pragmatismo. Por fora muito parecidos, por dentro, diferenças significativas, mas, alcançou-se com ele o limite então um novo tipo de “”DDG” está sendo planejado capaz de gerar mais energia para sensores ainda mais capazes, mísseis maiores, etc, assim precisará ser maior e espera-se que muito do que já se tem poderá ser aproveitado nele. . A fragata italiana escolhida como base para a “Constellation” acabou não preenchendo a maioria dos requerimentos da US Navy como equipamentos e armas americanas e maior grau de sobrevivência em caso… Read more »
Olhei na Wikipedia e os EUA tem 73 Arleigh Burke em operação e pretendem chegar a 92.
Isso é uma enormidade, fica até difícil imaginar que uma marinha possua tantas unidades de uma só classe e que essa classe seja de belonaves desse porte.
Incrível.
Pequena correção Abymael, 74, todos comissionados, sendo 28 das versões I/II sem hangares, 45 IIA e um único III.
Dalton pelo que foi mencionado na matéria parece que 12 ou + Arleigh, estão em construção.
Levando em conta a HII também?
Exato Abner, mais de 12 levando em conta ambos estaleiros e vários outros já devidamente autorizados, serão mais de 100 desde o pioneiro USS Arleigh Burke (DDG 51) incorporado em 1991.