Operação Highmast: Porta-aviões britânico HMS Prince of Wales realiza reabastecimento conjunto com navios dos EUA e Reino Unido

Em mais uma demonstração de interoperabilidade logística e cooperação entre aliados, o porta-aviões britânico HMS Prince of Wales realizou um reabastecimento no mar (RAS) com o navio-tanque da Royal Fleet Auxiliary RFA Tidespring e o navio de carga dos Estados Unidos USNS Wally Schirra. A operação permitiu o reabastecimento de combustível, munições e suprimentos enquanto os navios estavam em movimento, evidenciando a eficiência e a capacidade de coordenação entre as forças navais do Reino Unido e dos EUA.
A ação faz parte da Operação Highmast, uma missão de oito meses liderada pelo Reino Unido que envolve uma força-tarefa multinacional com participação de 12 nações. O grupo aeronaval — Carrier Strike Group — já cruzou o Mar Mediterrâneo, o Oriente Médio e o Oceano Índico, com escalas em Singapura e Austrália. Agora, a operação concentra-se na região da Ásia-Pacífico, em um esforço para reforçar o compromisso britânico com a segurança coletiva, a liberdade de navegação e a estabilidade das regiões do Mediterrâneo e Indo-Pacífico.
Ao longo da missão, mais de 4.500 militares britânicos estarão envolvidos, incluindo cerca de 600 membros da Força Aérea Real (RAF), 900 soldados do Exército e aproximadamente 2.500 marinheiros e fuzileiros navais da Royal Navy. A operação também serve como vitrine para a indústria naval e de defesa britânica, promovendo parcerias comerciais e mostrando o alcance global da Marinha Real.
A presença do HMS Prince of Wales e sua integração com navios de apoio logístico aliados destaca a importância estratégica da mobilidade marítima e da prontidão operacional em cenários distantes. Segundo o Ministério da Defesa britânico, a Operação Highmast é um pilar fundamental da estratégia de defesa global do Reino Unido, alinhada à política de projeção de poder e dissuasão em áreas de interesse estratégico.■
HMS Minas Gerais ( ops MB navy) ….ou simplesmente porta aviões Brasil..hehehe
Você será nosso..um dia..um dia!!!
Excelente piada para abrir os comentarios. 😉
Aí você gasta uma grana para ter um navio aeródromo, e o que faz?
Coloca uma rampa para poder usar um dos mais complexos e caros caças feitos até hoje.
Parabéns marinha britânica.
Parabéns de fato ! Os britânicos não tinham tecnologia da catapulta eletromagnética e recorrer a catapultas a vapor estava fora de questão e não se poderia esperar até todos os problemas das catapultas eletromagnéticas americanas terem sido resolvidos se é que foram totalmente conforme especulações. . Além do mais com a economia ganha não se instalando catapultas e maquinário de retenção de aviões, mais, operação e manutenção, foi possível adquirir 2 grandes NAes o que significa que na maior parte do tempo um estará certificado para missão atendendo ainda um requerimento britânico de que poderão se necessário operar como Navios… Read more »
A marinha britânica é quem está certa.
Erradas mesmo estão as marinhas chinesa, americana e todas as outras de quererem um porta aviões com catapulta.
“a economia ganha(…)foi possível adquirir 2 grandes NAes”
Verdade. Sacrificar o resto da frota por causa disso é só um pequeno detalhe.
Espero que a MB não leia esse comentário, vai que ela acredita nessa história.
Não se trata de quem está certo ou errado e sim o que cabe no bolso de cada marinha e o que se pretende fazer com o que foi adquirido. . Não dá para comparar outras marinhas com às da China e dos EUA. A França por exemplo irá substituir o “Charles de Gaulle” por um maior mas até lá a tecnologia de catapultas eletromagnéticas estará bastante amadurecida, mesmo assim quando este NAe estiver em manutenção, o jeito será enviar aviões para os EUA para treinar com um NAe por lá ou esperar que um passe pelo Mediterrâneo e torcer… Read more »
Tomara tu teres estes dois porta-aviões e teres o sacrificio de:
– 6 type 45,
-8 type 26
-5 type 31
-7 SSN Astute class
-4 SSBN Dreadnought class
-4 AOR’s Tidespring class
-4 AOR’s construção n Navantia
-3 LPD Bay class
-contrução nova class de navios de desembarque para fuzileiros
-9 P-8
-vários drones navais contrução
-e muito ainda falta aqui…
As matérias que saem falam de cortes orçamentários e navios sendo vendidos bem antes do previsto.
A marinha britânica não está essa maravilha toda que você está escrevendo aí.
Eu não disse que estava maravilha, mas que tem excelentes meios, isso ela tem.
Depois a marinha Britânica é parte de uma força maior, a Nato.
Ao contrário de ti, eu tenho ouvido falar de aumentos orçamentais e navios sendo vendidos bem antes do fim de vida, criticas e navios estarem operacionais, muito para lá do seu tempo de vida, é que é bom????!!!??
Certo ou errado!!!????!!!
Está certíssima, se é quem paga os seus navios, compra e constroi o que pode ou quer.
Escrevi mais ou menos igual a vc, tb acho.
Os porta-aviões Britânicos, não estão programados para actuar em operações anfíbias, podem em caso de necessidade, um deles levar menos caças e mais helicópteros, mas pensam em construir novos navios para os fuzileiros e ainda usarem em desembarques anfíbios os Bay class, que têm doca alagável.
O “Prince of Wales” foi construído com corredores mais largos para facilitar ainda mais a movimentação de tropas e o grande helicóptero “Chinook” pode ser hangarado com facilidade, então, basicamente um deles poderia operar como um “LHA” – sem doca alagável – como os dois primeiros da classe “América” da US Navy, com helicópteros de transporte, de ataque e uns poucos F-35B.
Sim, pode, mas a principal razão de terem construído os 2, foi para terem sempre um operacional.
Para operar como porta-helicopteros, os LPD Bay class seriam melhores, pois se lhes retirarem aquela grua gigante, ficam com muito espaço para helicopteros e ainda com a doca alagável.
Acho q vc está certo em suas colocações, porém, na minha opinião, os britânicos não aprenderem nada com as Malvinas, pois os dois PA que eles tinha naquela época eram pequenos e insuficientes, operaram no limite, só se saíram bem porque os argentinos não tinham subnucs e mísseis anti-navio em quantidade, ficou claro q PAs com sky jump são limitados, carregam poucas aeronaves e helicópteros, ao meu ver nada se compara aos PA com catapultas normais de vapor ou eletromagnéticas, qual a prova disso? Os chineses não copiaram os ingleses e sim os americanos.
E seria melhor para os britânicos ter apenas um hoje, com catapultas a vapor que é algo que tornou-se ultrapassado com Super Hornets ou Rafales M já que o F-35C por exemplo existe em pequenas quantidades no inventário da US Navy ?
Os Britânicos ganharam nas Malvinas, porque eram e continuam sendo, militares (a todos os níveis) altamente preparados, esquece lá isso de os Argentinos com mais mísseis anti-navio. Agora quanto ao restante, o Dalton já te respondeu e eu só acrescentaria, que os Britânicos também acham os porta-aviões com catapultas e cabos, melhores, mas são mais caros. Apesar de estes porta-aviões Britânicos, com os F-35B, terem que estar menos tempo no ar e com menos munições, mas em muitas missões isso nem é relevante, em outras pode ser atenuado, com mais caças, em outras não á como atenuar e têm que… Read more »
Esse desenho do porta-aviões britânico é estranho, com essas duas ilhas.
Fico me perguntando qual a vantagem de separar as atividades principais, indo de ambas em uma edificação única para cada uma na sua edificação?
Em um mundo que há décadas rema na direção da integração dos meios, na interoperabilidade, etc…se mostra estranho separar fisicamente o comando da atividade aérea do comando do navio.
Sei que deve haver uma boa razão, até a China está rumando para esse design, mas…não sei a resposta disso.
Aliás, não sei muita coisa.
A resposta Abymael é fruto do brilhantismo britânico nesse caso, aliás, como a própria “rampa” onde foram pioneiros. . De forma resumida, deve-se à propulsão, já que as turbinas à gás, exigem tubulação muito extensa quando colocadas mais fundo no navio, ocupando muito espaço, então foram colocadas abaixo das “ilhas” cada uma com sua própria chaminé e como bônus a “ilha” dianteira serva para navegação do navio enquanto a traseira para operações aéreas. . Diferente dos NAes anteriores da classe Invincible onde a “ilha” era continua, foi possível colocar um grande elevador para aeronaves entre as “ilhas” e o espaço… Read more »
Esclarecido, obrigado pela resposta.
Perfeito!
Não me convenceu.
Não fosse pelos poucos amigos que fiz aqui já teria deixado de comentar faz tempo, poucos leem o que escrevo de qualquer forma e me dedicaria mais a outra de minhas obsessões, George Custer e a Sétima Cavalaria, aliás, o pai de George chamava-se Emmanuel.
Também não sabia, obrigado pela informação.
Penso o mesmo q vc, acho 2 ilhas uma aberração, com a automação constante e poder computacional aumentando em saltos faz-se necessário cada vez menos pessoal, o que se fazia antigamente com 30 homens hoje se faz com 2, mas os britânicos foram na contramão, perderam espaço de convés, precisam de mais pessoal para operar nas duas ilhas, pra mim não faz sentido, somente desperdício de pessoal, como eu disse, optaram pela contramão da evolução tecnológica, como se eles tivessem gente suficiente, parece que não tem, o tempo vai provar q eles estavam errados.
Os chineses estão construindo um grande Navio de Assalto Anfíbio que será até maior que os similares americanos, com uma catapulta eletromagnética e terá duas “ilhas” assim como o Navio de Assalto Anfíbio italiano o “Trieste” então dependendo do que se queira fazer ou atingir, há benefícios e não houve aumento da tripulação por causa de duas “ilhas”, há os responsáveis pela navegação, os responsáveis pelas operações aéreas e o Almirante e seu “staff” cada um no seu “quadrado”. . No caso dos grandes NAes da US Navy o grande tamanho permite que muita coisa seja arranjada abaixo do convés… Read more »